Return to Video

O maior mestre da minha vida | Doron Almog | TedxTelAviv

  • 0:19 - 0:21
    Qual o sonho de todo pai?
  • 0:21 - 0:26
    Se eu lhes pedisse para descrever
    em duas palavras o sonho dos pais,
  • 0:27 - 0:31
    acredito que a maioria iria dizer:
    "filhos saudáveis".
  • 0:31 - 0:37
    Quando pegamos o celular e exibimos
    fotos de um filho bem-sucedido,
  • 0:38 - 0:39
    na verdade,
  • 0:39 - 0:42
    estamos falando de nós mesmos,
  • 0:42 - 0:43
    pois quem fez esse filho?
  • 0:43 - 0:45
    (Risos)
  • 0:45 - 0:48
    É a extensão do nosso ego.
  • 0:50 - 0:53
    Nosso segundo filho nasceu em 1984.
  • 0:54 - 0:58
    Demos a ele o nome do meu irmão,
    morto na guerra,
  • 0:58 - 1:03
    e esperamos que ele fosse melhor que nós;
    mais bem-sucedido, mais talentoso.
  • 1:03 - 1:05
    Motivo de orgulho.
  • 1:06 - 1:09
    Aos oito meses de idade,
  • 1:09 - 1:11
    ele foi diagnosticado;
  • 1:11 - 1:16
    Didi, minha esposa, e eu
    ouvimos do psicólogo:
  • 1:16 - 1:22
    "Seu filho tem uma combinação
    de autismo e retardo.
  • 1:23 - 1:26
    Provavelmente, jamais irá falar.
  • 1:26 - 1:32
    Provavelmente, ficará para sempre
    com a idade mental de uma criança".
  • 1:34 - 1:36
    Aquilo foi um choque.
  • 1:36 - 1:39
    Nosso mundo caiu.
  • 1:40 - 1:44
    O sonho de todos os pais estava destruído.
  • 1:44 - 1:50
    Como seguir a nossa vida
    se nosso filho não tem nenhum futuro?
  • 1:52 - 1:56
    Esse filho, por toda a sua vida,
    jamais disse uma palavra.
  • 1:56 - 2:02
    Jamais disse: (hebraico) "Abba", papai;
    jamais disse: (hebraico): "Eema", mamãe;
  • 2:02 - 2:05
    jamais olhou nos olhos de alguém.
  • 2:05 - 2:09
    E ele foi o maior mestre da minha vida.
  • 2:09 - 2:10
    Ele me disse...
  • 2:10 - 2:13
    (Aplausos)
  • 2:18 - 2:22
    Ele me disse mais do que
    qualquer outro ser humano
  • 2:22 - 2:28
    sobre mim mesmo, a nossa sociedade,
    ou crianças como ele.
  • 2:28 - 2:30
    Essas crianças,
  • 2:31 - 2:36
    incapazes de comer e se vestir sozinhas,
  • 2:36 - 2:40
    até mesmo de falar:
    "Troque minha fralda, por favor".
  • 2:40 - 2:46
    Essas crianças são punidas
    com duas penas perpétuas.
  • 2:46 - 2:50
    Primeira: um corpo machucado
    para a vida toda.
  • 2:51 - 2:56
    Segunda: um dia, ser levado
    para uma instituição,
  • 2:57 - 3:00
    que é uma prisão perpétua.
  • 3:02 - 3:04
    Quando ele nasceu,
  • 3:06 - 3:08
    naquela época,
  • 3:08 - 3:14
    eu era um tenente-coronel, de 33 anos,
    comandante das forças especiais,
  • 3:14 - 3:17
    liderando operações no Sudão
  • 3:17 - 3:24
    para trazer judeus em risco de morte,
    da Etiópia para o Estado de Israel,
  • 3:24 - 3:27
    o único estado judeu no mundo.
  • 3:27 - 3:30
    Atrás de mim, havia centenas de batalhas:
  • 3:30 - 3:36
    por todo o Oriente Médio, no Líbano,
    Síria, Jordânia, Egito, entre outros.
  • 3:37 - 3:39
    Atrás de mim,
  • 3:39 - 3:42
    havia a famosa operação de resgate
  • 3:42 - 3:45
    em Entebbe, em 1976,
  • 3:45 - 3:51
    que resgatou 105 israelenses,
    mantidos reféns por uma semana,
  • 3:51 - 3:55
    uma semana de suas vidas como reféns.
  • 3:55 - 3:57
    Eu fui o primeiro a pousar no solo.
  • 3:57 - 4:00
    (Aplausos)
  • 4:02 - 4:07
    Fui o primeiro a pousar no solo
    e o último a deixar a pista em Entebbe.
  • 4:07 - 4:14
    Atrás de mim, estavam as lembranças
    da Guerra do Yom Kippur, em 1973.
  • 4:15 - 4:19
    Nessa guerra, perdi muitos amigos.
  • 4:20 - 4:25
    Muitas vezes, pensei que não veria
    a manhã seguinte.
  • 4:26 - 4:31
    Mas, acima de tudo, as lembranças
    da conversa telefônica
  • 4:32 - 4:36
    com a minha mãe ao final da guerra.
  • 4:36 - 4:40
    Meu irmão lutou nas Colinas de Golã.
  • 4:40 - 4:43
    Eu lutei no sul,
    e estava com receio de perguntar,
  • 4:43 - 4:47
    então tomei coragem e ela respondeu:
  • 4:47 - 4:52
    "Nós perdemos Eran,
    não o teremos mais conosco".
  • 4:52 - 4:54
    Meu irmão foi morto.
  • 4:54 - 4:55
    Voltei para casa,
  • 4:55 - 5:00
    e segui para as Colinas de Golã
    para investigar a última batalha dele.
  • 5:00 - 5:02
    Encontrei um tanque incendiado.
  • 5:02 - 5:07
    E fiquei chocado ao saber que ele
    havia sido atingido por um tanque sírio,
  • 5:07 - 5:13
    e largado lá, sangrando sem parar,
    e gritando por ajuda por sete dias.
  • 5:15 - 5:18
    Ele foi retirado do local já sem vida.
  • 5:19 - 5:24
    Fiquei enfurecido, frustrado, com raiva,
  • 5:24 - 5:26
    e jurei...
  • 5:26 - 5:31
    jurei que nunca, jamais iria deixar
    um soldado ferido para trás.
  • 5:31 - 5:34
    (Aplausos)
  • 5:39 - 5:42
    Onze anos depois,
  • 5:42 - 5:46
    Didi, minha esposa, e eu
    estávamos criando um filho,
  • 5:46 - 5:50
    que era como a extensão
    do meu irmão ferido.
  • 5:51 - 5:55
    E era como se meu filho dissesse:
  • 5:55 - 6:00
    "Meu querido pai, você sabe muita coisa
    sobre forças especiais,
  • 6:00 - 6:03
    sobre soldados altamente motivados.
  • 6:03 - 6:08
    Mas, meu querido pai, você nada sabe
    sobre crianças como eu.
  • 6:08 - 6:11
    Sobre vergonha, estigma, estereótipo.
  • 6:11 - 6:14
    Venha aqui, querido pai, e me dê a mão.
  • 6:14 - 6:21
    Vamos conhecer lugares para onde crianças
    como eu são são arrastadas".
  • 6:22 - 6:26
    Passamos por várias instituições.
  • 6:26 - 6:30
    Vimos lugares sujos, fétidos e escuros.
  • 6:31 - 6:36
    Crianças como ele eram
    ignoradas, abusadas, presas.
  • 6:36 - 6:38
    Voltávamos para casa chorando.
  • 6:39 - 6:43
    E depois começamos a perceber a vergonha.
  • 6:44 - 6:47
    Por exemplo, Golda Meir,
  • 6:47 - 6:52
    nossa comandante-chefe durante
    a Guerra do Yom Kippur, nos anos 70,
  • 6:52 - 6:57
    que me enviou e os meus amigos
    para lutar contra os terroristas
  • 6:57 - 7:03
    por trás do massacre de 11 esportistas
    israelenses em Munique em 1972,
  • 7:03 - 7:07
    Golda Meir era também a avó de Meira,
  • 7:08 - 7:11
    uma neta com síndrome de Down.
  • 7:12 - 7:16
    E Meira contou ao público israelense,
    após a morte de Golda:
  • 7:17 - 7:20
    "Golda nunca me visitou;
    Golda não me amava;
  • 7:20 - 7:24
    Golda tinha vergonha de mim.
  • 7:24 - 7:28
    Golda disse para minha mãe nunca mencionar
  • 7:28 - 7:32
    que a primeira-ministra de Israel
    tinha uma neta retardada".
  • 7:33 - 7:40
    Depois, ficamos sabendo de mais histórias
    de pessoas famosas e comuns
  • 7:40 - 7:46
    que escondiam seus filhos no exterior
    e em instituições em Israel.
  • 7:49 - 7:55
    Dentro de mim, eu continuava
    ouvindo a voz do meu filho:
  • 7:55 - 7:58
    "Querido papai, acorde!
  • 7:58 - 8:03
    Eu sou o refém de nossa sociedade,
    incapaz de fazer qualquer coisa sozinho.
  • 8:03 - 8:06
    Você pode lutar por mim?
  • 8:06 - 8:08
    Pode mudar nossa sociedade?
  • 8:08 - 8:11
    Pode me dar esperança?"
  • 8:14 - 8:17
    Nós decidimos lutar por ele.
  • 8:17 - 8:20
    Decidimos amá-lo,
    e jamais sentir vergonha.
  • 8:22 - 8:26
    Para ele e para outras pessoas
    como ele, construímos uma vila.
  • 8:26 - 8:30
    Um lugar maravilhoso, um paraíso.
  • 8:31 - 8:35
    Nada de isolamento em uma instituição,
  • 8:35 - 8:38
    cercada de muros de silêncio,
  • 8:38 - 8:40
    mas, sim, um centro comunitário social.
  • 8:40 - 8:43
    (Aplausos)
  • 8:48 - 8:52
    Um paraíso, uma sociedade utópica;
  • 8:52 - 8:56
    cristãos, muçulmanos e judeus,
    trabalhando em total harmonia
  • 8:56 - 8:59
    para atender crianças
    como nosso amado filho,
  • 8:59 - 9:00
    (Aplausos)
  • 9:02 - 9:03
    para amá-las.
  • 9:05 - 9:07
    Nessa vila,
  • 9:07 - 9:12
    damos a essas pessoas o melhor alojamento,
    a melhor educação e a melhor saúde,
  • 9:12 - 9:15
    a melhor alimentação, as melhores roupas,
    a melhor vida social,
  • 9:15 - 9:20
    cultura, música, jardins,
    todas as necessidades.
  • 9:20 - 9:22
    E, nessa vila,
  • 9:23 - 9:28
    criamos um novo modelo
    de aceitação e de integração.
  • 9:28 - 9:31
    Como? Com base em quatro elementos.
  • 9:31 - 9:33
    Primeiro: reabilitação.
  • 9:33 - 9:35
    Segundo: educação.
  • 9:35 - 9:37
    Terceiro: visitas.
  • 9:37 - 9:39
    Quarto: voluntários.
  • 9:40 - 9:43
    O modelo de reabilitação
    se baseia em que, diariamente,
  • 9:44 - 9:48
    cerca de 200 pacientes não internos
  • 9:49 - 9:53
    vêm receber tratamento juntamente
    com crianças com graves deficiências,
  • 9:53 - 9:59
    como nosso querido filho,
    metaforica e fisicamente.
  • 9:59 - 10:04
    Significa que, numa mesma piscina,
    pode-se ver um soldado ferido de guerra,
  • 10:05 - 10:08
    um chefe municipal após um derrame,
  • 10:08 - 10:13
    um membro do parlamento
    após um acidente de trânsito,
  • 10:13 - 10:18
    uma garota beduína com síndrome de Down,
    e alguém como nosso amado filho.
  • 10:18 - 10:22
    Damos a eles diversos tipos
    de tratamento terapêutico,
  • 10:22 - 10:27
    como hidroterapia, fisioterapia,
    musicoterapia, equitação,
  • 10:27 - 10:32
    zooterapia, terapia vocacional,
    tudo, qualquer terapia existente.
  • 10:32 - 10:34
    Temos isso lá.
  • 10:34 - 10:38
    O segundo elemento: educação.
  • 10:38 - 10:42
    No centro de reabilitação,
  • 10:42 - 10:48
    temos um jardim de infância para crianças
    comuns, a partir de um ano de idade.
  • 10:49 - 10:54
    Ensinamos as crianças desde cedo
    a aceitar os impossibilitados,
  • 10:54 - 10:58
    os desvalidos, aqueles que possuem
    deficiências graves.
  • 10:58 - 11:02
    Ensinamos a essas crianças
    o que é responsabilidade social,
  • 11:02 - 11:04
    a partir de um ano de idade.
  • 11:04 - 11:06
    (Aplausos)
  • 11:13 - 11:16
    O terceiro elemento: visitas.
  • 11:17 - 11:23
    Todos os dias, cerca de cem pessoas
    vêm visitar, para conhecer essa maravilha.
  • 11:25 - 11:27
    Eles ficam comovidos, entusiasmados.
  • 11:27 - 11:29
    Pessoas dos Estados Unidos e da Europa;
  • 11:29 - 11:34
    turistas, profissionais de tecnologia,
    soldados, veteranos, pais.
  • 11:34 - 11:37
    As pessoas chegam e falam:
  • 11:37 - 11:42
    "Nós contribuímos,
    vamos ajudá-los a mudar a sociedade.
  • 11:43 - 11:45
    Somos seus mensageiros".
  • 11:47 - 11:50
    Quarto elemento: voluntários.
  • 11:51 - 11:54
    Temos mais de 400 voluntários.
  • 11:55 - 11:59
    Alguns vêm da Alemanha.
  • 11:59 - 12:03
    Um jovem cristão de Berlim,
  • 12:03 - 12:09
    disse: "Viemos reparar o assassinato
    dos seis milhões de judeus
  • 12:09 - 12:11
    durante a Segunda Guerra Mundial;
  • 12:11 - 12:15
    viemos reparar a decisão da Itália
    de matar as pessoas com deficiência
  • 12:15 - 12:18
    no início da Segunda Guerra".
  • 12:19 - 12:20
    Eles dizem:
  • 12:20 - 12:24
    "Chega de discriminação. Chega de racismo.
  • 12:24 - 12:26
    Um ser humano é um ser humano.
  • 12:26 - 12:31
    Somos todos iguais pelos nossos direitos,
    não pelo nosso poder".
  • 12:31 - 12:37
    São todos muito bem integrados
    com os quase 100 trabalhadores muçulmanos,
  • 12:37 - 12:42
    beduínos do sul, com os quase 600 judeus,
  • 12:43 - 12:47
    atendendo as crianças
    com deficiências graves.
  • 12:48 - 12:52
    Eles dizem: "Recebemos mais do que doamos.
  • 12:54 - 12:56
    Nós os ajudaremos a mudar o mundo.
  • 12:56 - 13:00
    Ajudaremos sendo seus embaixadores".
  • 13:03 - 13:08
    Hoje, exatamente hoje, 6 de fevereiro,
  • 13:09 - 13:15
    completamos dez anos
    da morte de nosso filho amado.
  • 13:17 - 13:19
    Ele não está mais aqui conosco.
  • 13:19 - 13:23
    Ele viveu um ano maravilhoso na vila
  • 13:23 - 13:26
    que construímos especialmente para ele.
  • 13:26 - 13:31
    O espírito dele está
    em cada canto da vila.
  • 13:31 - 13:35
    O espírito dele está aqui no meu coração.
  • 13:35 - 13:37
    O espírito dele está na bondade
    que existe no mundo.
  • 13:37 - 13:40
    (Aplausos)
  • 13:49 - 13:51
    Catorze anos atrás,
  • 13:51 - 13:56
    deixei o exército como major-general
    para construir esta vila,
  • 13:57 - 14:01
    para ser a voz dele,
    para mudar nossa sociedade;
  • 14:01 - 14:07
    para lutar continuamente por ele,
    e outros como ele até meu último dia.
  • 14:08 - 14:10
    (Aplausos)
  • 14:14 - 14:16
    Um ano atrás,
  • 14:16 - 14:20
    fui condecorado com o título mais alto
  • 14:20 - 14:23
    que o Estado de Israel
    pode conferir a um cidadão;
  • 14:23 - 14:26
    O Prêmio Israelense
    de "Lifetime Achievement"
  • 14:27 - 14:28
    Esse prêmio...
  • 14:28 - 14:30
    (Aplausos)
  • 14:31 - 14:35
    Esse prêmio deveria ser dele, não meu.
  • 14:35 - 14:37
    Eu sou apenas o mensageiro.
  • 14:38 - 14:40
    Ele mudou a mim.
  • 14:40 - 14:46
    Ele me fez um ser humano melhor;
    mais humilde, menos egoísta ou arrogante.
  • 14:46 - 14:50
    Se o número de crianças como ele
  • 14:50 - 14:54
    é de apenas 1% da população mundial,
  • 14:54 - 14:58
    esse 1% pode mudar os outros 99%.
  • 14:59 - 15:05
    Esse 1% pode ser o mestre
    e educador, assim como ele foi para mim.
  • 15:06 - 15:10
    Esse 1% pode tornar os 99%
  • 15:11 - 15:15
    mais humilde, menos egoísta,
    menos arrogante.
  • 15:16 - 15:18
    (Aplausos)
  • 15:23 - 15:30
    A cadeia social é sempre medida
    pelo elo mais fraco.
  • 15:30 - 15:36
    Se fizermos mais para fortalecer esse elo,
    seremos uma sociedade melhor e mais forte.
  • 15:38 - 15:39
    No exército,
  • 15:39 - 15:44
    condecoramos as pessoas e os soldados
    pela bravura e coragem.
  • 15:45 - 15:46
    Na nossa vida em sociedade,
  • 15:46 - 15:50
    acredito que a condecoração mais alta
  • 15:50 - 15:53
    que alguém pode receber
    das pessoas com deficiência,
  • 15:53 - 15:58
    aquele 1% como meu filho,
    é o título: "Ser humano".
  • 15:58 - 16:00
    Obrigado.
  • 16:00 - 16:01
    (Aplausos)
Title:
O maior mestre da minha vida | Doron Almog | TedxTelAviv
Description:

Em uma palestra mobilizadora que deixa todos com os olhos marejados, o major-general israelense reformado Doron Almog descreve como seu filho Eran, um garoto que jamais falou, jamais o chamou de "papai", jamais conseguiu olhar alguém nos olhos, tornou-se o maior mestre de sua vida, o garoto por quem Almog deixou o serviço militar para liderar a batalha da sua vida - a batalha por um mundo melhor, pela construção de uma sociedade utópica.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx

more » « less
Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
16:38

Portuguese, Brazilian subtitles

Revisions