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É assim que é a vida LGBT pelo mundo inteiro

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    Jenni Chang: Quando eu disse
    aos meus pais que era "gay"
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    a primeira coisa que eles disseram foi:
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    "Vamos levar-te para Taiwan".
  • 0:08 - 0:10
    (Risos)
  • 0:10 - 0:14
    Na cabeça deles, a América era a culpada
    da minha orientação sexual.
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    O Ocidente tinha-me corrompido
    com ideias divergentes
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    e, se os meus pais
    não tivessem saído de Taiwan,
  • 0:20 - 0:23
    isso nunca teria acontecido
    com a sua única filha.
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    Na verdade, fiquei a pensar
    se eles não teriam razão.
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    Claro que há "gays" na Ásia,
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    tal como há "gays" pelo mundo inteiro.
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    Mas será que a ideia
    de viver uma vida exposta,
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    de "Sou 'gay', esta é a minha mulher,
    temos orgulho em vivermos juntas",
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    é uma ideia apenas ocidental?
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    Se eu tivesse crescido em Taiwan,
    ou em qualquer local que não o Ocidente.
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    teria encontrado modelos
    de pessoas LGBT felizes, dinâmicas?
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    Lisa Dazols: Eu também tinha essas ideias.
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    Enquanto assistente social de IHV,
    em São Francisco,
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    conheci muitos emigrantes "gays".
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    Contavam-me as histórias
    de perseguição nos seus países de origem,
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    só por serem "gays",
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    e as razões por que
    tinham fugido para os EUA.
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    Eu vi como isso os tinha deitado abaixo.
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    Ao fim de 10 anos a fazer este trabalho,
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    precisava duma história melhor
    para mim mesma.
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    Eu sabia que o mundo
    era tudo menos perfeito,
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    mas de certeza que nem todos os "gays"
    tinham uma história trágica.
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    JC: Como casal, ambas tínhamos necessidade
    de encontrar histórias de esperança.
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    Por isso, decidimos viajar pelo mundo
  • 1:24 - 1:28
    e procurar as pessoas
    a que demos o nome de "Supergays".
  • 1:28 - 1:31
    (Risos)
  • 1:32 - 1:35
    Seriam os indivíduos LGBT
  • 1:35 - 1:38
    que estivessem a fazer qualquer coisa
    extraordinária no mundo.
  • 1:38 - 1:40
    Seriam corajosos, resistentes,
  • 1:40 - 1:43
    e, sobretudo, orgulhosos de quem eram.
  • 1:43 - 1:46
    Seriam o tipo de pessoa
    que eu desejaria ser.
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    O nosso plano era partilhar essas histórias
    com o mundo, através dum filme.
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    LD: Só havia um problema.
  • 1:53 - 1:56
    Tínhamos experiência zero
    de jornalistas e de cineastas.
  • 1:56 - 1:57
    (Risos)
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    Nem sequer sabíamos onde
    encontrar os "Supergays".
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    Por isso, confiámos em que havíamos
    de o descobrir durante a viagem.
  • 2:02 - 2:06
    Escolhemos 15 países
    na Ásia, em África e na América do Sul,
  • 2:06 - 2:09
    países fora do Ocidente,
    com diversos tipos de direitos de LGTB.
  • 2:09 - 2:11
    Comprámos uma câmara de vídeo,
  • 2:11 - 2:13
    encomendámos um livro
    sobre como fazer um documentário
  • 2:13 - 2:14
    (Risos)
  • 2:14 - 2:17
    — hoje em dia podemos
    aprender muitas coisas —
  • 2:17 - 2:20
    e partimos para uma viagem
    à volta do mundo.
  • 2:21 - 2:24
    JC: Um dos primeiros países
    a que fomos, foi o Nepal.
  • 2:24 - 2:28
    Apesar da pobreza generalizada,
    duma guerra civil de décadas.
  • 2:28 - 2:31
    e da devastação do recente terramoto,
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    o Nepal tem dado passos significativos
    na luta pela igualdade.
  • 2:35 - 2:40
    Uma das figuras principais
    no movimento é Bhumika Shrestha.
  • 2:40 - 2:44
    Uma mulher transsexual,
    belíssima, vibrante,
  • 2:44 - 2:47
    Bhumika teve que ultrapassar
    ser expulsa da escola,
  • 2:47 - 2:50
    e ser encarcerada por causa
    da sua apresentação sexual.
  • 2:51 - 2:56
    Mas em 2007, Bhumika e
    a organização dos direitos LGBT do Nepal
  • 2:56 - 3:00
    apresentaram, com êxito,
    uma petição ao Supremo Tribunal do Nepal
  • 3:00 - 3:02
    para proteção contra a discriminação LGBT.
  • 3:02 - 3:03
    Esta é Bhumika.
  • 3:03 - 3:05
    Bhumika:
    De que é que mais me orgulho?
  • 3:05 - 3:07
    Sou transsexual.
  • 3:07 - 3:08
    Orgulho-me da minha vida.
  • 3:08 - 3:12
    Em 21 de dezembro de 2007,
  • 3:12 - 3:15
    o Supremo Tribunal decretou
  • 3:15 - 3:19
    que o governo do Nepal desse bilhetes
    de identidade aos transsexuais
  • 3:19 - 3:21
    e aos casamentos unissexuais.
  • 3:21 - 3:24
    LD: Admiro a confiança de Bhumika
    no dia-a-dia.
  • 3:24 - 3:27
    Uma coisa tão simples
    como frequentar um restaurante
  • 3:27 - 3:29
    pode ser um enorme problema
    quando não nos encaixamos
  • 3:29 - 3:32
    nas expetativas das pessoas
    quanto aos sexos tradicionais.
  • 3:32 - 3:34
    Ao atravessar a Ásia,
  • 3:34 - 3:37
    eu assustava as mulheres
    nos lavabos públicos.
  • 3:37 - 3:39
    Não estavam habituadas a ver
    uma pessoa como eu.
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    Tive que inventar uma estratégia
    para poder urinar em paz.
  • 3:42 - 3:44
    (Risos)
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    Sempre que entrava numa casa de banho,
  • 3:46 - 3:48
    espetava o peito,
    para mostrar as minhas partes femininas
  • 3:48 - 3:50
    e tentava ser o menos ameaçadora possível.
  • 3:50 - 3:53
    Mostrava as mãos e dizia: "Olá"
  • 3:53 - 3:55
    só para que as pessoas ouvissem
    a minha voz feminina.
  • 3:56 - 3:59
    Tudo isto é bastante cansativo
    é é assim que eu sou.
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    Não posso ser de outro modo.
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    JC: Depois do Nepal, fomos para a Índia.
  • 4:05 - 4:08
    Por um lado,
    a Índia é uma sociedade hindu,
  • 4:08 - 4:11
    sem tradição de homofobia.
  • 4:11 - 4:15
    Por outro lado, também é uma sociedade
    com um enraizado sistema patriarcal
  • 4:15 - 4:19
    que rejeita tudo o que ameace
    a ordem masculina-feminina.
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    Quando falámos com ativistas,
  • 4:22 - 4:26
    disseram-nos que a emancipação começa
    garantindo a devida igualdade dos sexos,
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    em que o estatuto das mulheres
    seja reconhecido pela sociedade.
  • 4:30 - 4:34
    Só desse modo, poderá ser afirmado também
    o estatuto dos LGBT.
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    LD: Encontrámos lá o Príncipe Manvendra.
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    É o primeiro príncipe do mundo
    que se afirma como "gay".
  • 4:40 - 4:43
    O Príncipe Manvendra apareceu
    no programa da Oprah Winfrey,
  • 4:43 - 4:45
    muito internacional.
  • 4:45 - 4:46
    Os pais dele repudiaram-no
  • 4:46 - 4:49
    e acusaram-no de ter lançado
    a vergonha sobre a família real.
  • 4:49 - 4:51
    Reunimos com o Príncipe Manvendra
  • 4:51 - 4:55
    e perguntámos-lhe porque é que ele
    tinha decidido expor-se publicamente.
  • 4:55 - 4:56
    Vamos ver:
  • 4:56 - 4:58
    Príncipe Manvendra:
    Senti que era muito necessário
  • 4:58 - 5:03
    quebrar este estigma e esta discriminação
    que existe na nossa sociedade.
  • 5:03 - 5:08
    Isso impeliu-me a assumir-me abertamente
    e a falar de mim mesmo.
  • 5:08 - 5:11
    Quer sejamos "gays", lésbicas,
    transsexuais, bissexuais,
  • 5:11 - 5:14
    qualquer que seja a minoria sexual
    a que pertencemos,
  • 5:14 - 5:18
    temos que nos unir
    e lutar pelos nossos direitos.
  • 5:18 - 5:21
    Os direitos dos "gays" não podem
    ser conquistados nos tribunais.
  • 5:21 - 5:23
    mas nos corações
    e nas cabeças das pessoas.
  • 5:24 - 5:26
    JC: Quando fui cortar o cabelo,
  • 5:26 - 5:28
    a mulher que me cortou
    o cabelo perguntou-me:
  • 5:28 - 5:30
    "Tem marido?"
  • 5:30 - 5:32
    Esta pergunta era uma pergunta temível
  • 5:32 - 5:35
    que os locais me faziam com frequência
    quando viajámos.
  • 5:35 - 5:39
    Quando lhe expliquei que vivia
    com uma mulher em vez de um homem,
  • 5:39 - 5:41
    ela olhou para mim incrédula,
  • 5:41 - 5:44
    e fez-me imensas perguntas
    sobre as reações dos meus pais
  • 5:44 - 5:47
    e se eu não tinha pena
    de não poder vir a ter filhos.
  • 5:48 - 5:51
    Disse-lhe que não há limites na minha vida
  • 5:51 - 5:54
    e que a Lisa e eu temos planos
    para um dia ter uma família.
  • 5:55 - 5:58
    Aquela mulher estava prestes
    a classificar-me
  • 5:58 - 6:00
    como mais uma ocidental maluca.
  • 6:00 - 6:02
    Não podia imaginar que um tal fenómeno
  • 6:02 - 6:04
    pudesse ocorrer no seu país.
  • 6:04 - 6:07
    Ou seja, até eu lhe mostrar
    as fotos das "Supergays"
  • 6:07 - 6:09
    que entrevistámos na Índia.
  • 6:10 - 6:12
    Reconheceu o Príncipe Manvendra
    da televisão
  • 6:12 - 6:14
    e, em breve, eu tinha um público
    de outras cabeleireiras
  • 6:14 - 6:16
    interessadas em conhecer-me.
  • 6:16 - 6:18
    (Risos)
  • 6:18 - 6:20
    Naquela tarde extraordinária,
  • 6:20 - 6:23
    tive a possibilidade de apresentar
    a todo um salão de beleza,
  • 6:23 - 6:27
    as mudanças sociais que estavam
    a acontecer no país delas.
  • 6:28 - 6:30
    LD: Da Índia, viajámos
    para a África Oriental,
  • 6:30 - 6:34
    uma região conhecida pela intolerância
    para com as pessoas LGBT.
  • 6:34 - 6:38
    No Quénia, 89% das pessoas
    que se assumem
  • 6:38 - 6:39
    são repudiadas pelas famílias.
  • 6:39 - 6:43
    Os atos homossexuais são um crime
    e podem levar à cadeia.
  • 6:43 - 6:47
    No Quénia, conhecemos
    o insinuante David Kuria.
  • 6:46 - 6:49
    David tinha uma enorme missão
    de querer trabalhar para os pobres
  • 6:49 - 6:51
    e melhorar o seu governo.
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    Portanto, decidiu candidatar-se ao Senado.
  • 6:53 - 6:58
    Foi o primeiro candidato político
    do Quénia abertamente "gay".
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    David quis fazer a sua campanha
    sem negar a realidade de quem era.
  • 7:03 - 7:05
    Mas ficámos preocupadas
    com a sua segurança
  • 7:05 - 7:07
    porque ele começou a receber
    ameaças de morte.
  • 7:07 - 7:09
    David Kuria:
    Nessa altura, fiquei assustado
  • 7:09 - 7:13
    porque estavam a pedir
    para eu ser assassinado.
  • 7:13 - 7:16
    E, claro,
  • 7:16 - 7:18
    há pessoas por aí, que fazem isso
  • 7:18 - 7:21
    e sentem que estão a cumprir
    uma obrigação religiosa.
  • 7:22 - 7:24
    JC: David não tinha vergonha de quem era.
  • 7:24 - 7:26
    Mesmo perante as ameaças,
  • 7:26 - 7:28
    manteve-se autêntico.
  • 7:29 - 7:32
    LD: Na ponta oposta
    do espetro, fica a Argentina.
  • 7:32 - 7:37
    A Argentina é um país em que 92%
    da população se identifica como católica.
  • 7:37 - 7:40
    Mas a Argentina tem leis LGBT
    que ainda são mais progressistas
  • 7:40 - 7:43
    do que aqui nos EUA.
  • 7:43 - 7:47
    Em 2010, a Argentina
    foi o primeiro país da América Latina
  • 7:47 - 7:51
    e o 10.º pais do mundo
    a adotar a igualdade de casamento.
  • 7:50 - 7:53
    Ali, conhecemos Maria Rachid.
  • 7:53 - 7:55
    Maria era uma força motora
    por detrás do movimento.
  • 7:55 - 7:57
    Maria Rachid (em espanhol):
  • 7:57 - 7:59
    Sempre disse que os efeitos
    da igualdade de casamento
  • 7:59 - 8:01
    não são apenas
    para os casais que se casam.
  • 8:01 - 8:04
    São para muita gente que,
    apesar de nunca se virem a casar,
  • 8:04 - 8:08
    serão encaradas de modo diferente
    pelos seus colegas de trabalho,
  • 8:08 - 8:11
    pela família e pelos vizinhos,
  • 8:11 - 8:15
    perante a mensagem de igualdade
    dos estados nacionais.
  • 8:15 - 8:17
    Tenho muito orgulho na Argentina
  • 8:17 - 8:21
    porque a Argentina hoje
    é um modelo de igualdade.
  • 8:21 - 8:23
    Esperemos que, em breve,
  • 8:23 - 8:28
    o mundo inteiro venha a ter
    os mesmos direitos.
  • 8:28 - 8:31
    JC: Quando visitámos
    a minha terra ancestral,
  • 8:31 - 8:33
    gostava de ter mostrado aos meus pais
    o que ali encontrámos.
  • 8:33 - 8:36
    Porque foi isto que encontrámos:
  • 8:36 - 8:41
    Um, dois, três.
    "Gays! Bem-vindos a Xangai!
  • 8:41 - 8:43
    (Risos)
  • 8:47 - 8:52
    Toda uma comunidade
    de jovens chineses, lindos, LGBT.
  • 8:52 - 8:54
    Claro que tiveram as suas lutas.
  • 8:54 - 8:56
    Mas lutaram de peito aberto.
  • 8:56 - 9:00
    Em Xangai, tive a possibilidade de falar
    com um grupo local de lésbicas
  • 9:00 - 9:04
    e de lhes contar a nossa história
    no meu chinês mandarim desajeitado.
  • 9:04 - 9:07
    Em Taipei, sempre que andávamos de metro,
  • 9:07 - 9:10
    víamos outro casal de lésbicas
    de mãos dadas.
  • 9:10 - 9:14
    E disseram-nos que o evento
    de maior orgulho para os LGBT da Ásia,
  • 9:14 - 9:18
    ocorre a poucos quarteirões de distância
    de onde vivem os meus avós.
  • 9:18 - 9:20
    Se os meus pais soubessem...
  • 9:21 - 9:25
    LD: Quando acabámos a nossa viagem
    pouco formal à volta do mundo...
  • 9:25 - 9:26
    (Risos)
  • 9:26 - 9:29
    ... tínhamos viajado 80 000 km
  • 9:29 - 9:30
    e gravado 120 horas de vídeo.
  • 9:30 - 9:32
    Visitámos 15 países
  • 9:32 - 9:34
    e entrevistámos 50 "Supergays".
  • 9:34 - 9:37
    Acontece que não foi difícil
    encontrá-los.
  • 9:37 - 9:40
    JC: Sim, ainda há tragédias
  • 9:40 - 9:42
    que acontecem na estrada
    acidentada para a igualdade.
  • 9:42 - 9:47
    Não nos esqueçamos de que 75 países
    ainda hoje criminalizam a homossexualidade.
  • 9:48 - 9:52
    Mas também há histórias
    de esperança e coragem
  • 9:52 - 9:54
    em qualquer canto do mundo.
  • 9:55 - 9:58
    O que concluímos, por fim,
    da nossa viagem,
  • 9:58 - 10:02
    é que a igualdade não é
    uma invenção do Ocidente.
  • 10:03 - 10:06
    LD: Um dos fatores principais
    neste movimento pela igualdade,
  • 10:06 - 10:09
    é a dinâmica, uma dinâmica à medida
    que há cada vez mais pessoas
  • 10:09 - 10:11
    que reconhecem quem são
  • 10:11 - 10:13
    e que usam todas as oportunidades que têm
  • 10:13 - 10:15
    para mudar a sua parte do mundo.
  • 10:15 - 10:17
    Uma dinâmica em que cada vez mais países
  • 10:17 - 10:20
    encontram modelos
    de igualdade uns nos outros.
  • 10:20 - 10:24
    Quando o Nepal legislou contra
    a descriminação dos LGTN,
  • 10:24 - 10:26
    a Índia fez mais força.
  • 10:26 - 10:29
    Quando a Argentina adotou
    a igualdade de casamento,
  • 10:29 - 10:31
    o Uruguai e o Brasil seguiram-na.
  • 10:31 - 10:34
    Quando a Irlanda disse sim à igualdade...
  • 10:35 - 10:37
    (Aplausos)
  • 10:38 - 10:40
    ... o mundo deixou de reparar.
  • 10:40 - 10:43
    Quando o Supremo Tribunal dos EUA
    fez uma declaração ao mundo
  • 10:43 - 10:44
    de que todos nos podemos orgulhar.
  • 10:44 - 10:46
    (Aplausos)
  • 10:51 - 10:53
    JC: Quando passámos em revista
    as nossas gravações
  • 10:53 - 10:56
    percebemos que estávamos a ver
    uma história de amor.
  • 10:56 - 10:59
    Não era uma história de amor
    como a que eu esperava,
  • 10:59 - 11:03
    mas é uma história cheia de mais liberdade,
    mais aventura e amor
  • 11:03 - 11:06
    do que eu poderia ter imaginado.
  • 11:06 - 11:09
    Um ano depois de voltarmos da nossa viagem,
  • 11:09 - 11:12
    a igualdade de casamento
    chegou à Califórnia.
  • 11:12 - 11:16
    E, por fim, acreditámos
    que o amor ganha sempre.
  • 11:19 - 11:22
    "Pelo poder de que fui investida
  • 11:22 - 11:24
    "pelo estado da Califórnia,
  • 11:24 - 11:27
    "e por Deus Todo Poderoso
  • 11:27 - 11:30
    "pronuncio-vos esposas para toda a vida.
  • 11:30 - 11:32
    Podem beijar-se.
  • 11:32 - 11:34
    (Aplausos)
Title:
É assim que é a vida LGBT pelo mundo inteiro
Speaker:
Jenni Chang e Lisa Dazols
Description:

Enquanto casal "gay" em São Francisco, Jenni Chang e Lisa Dazols tinham uma vida relativamente fácil. Mas, fora da bolha de Bay Area, como seria a vida para as pessoas que ainda não tinham os direitos básicos? Partiram para uma volta ao mundo à procura de "Supergays", pessoas LGBT que estavam a fazer qualquer coisa de extraordinário no mundo. Em 15 países pela África, Ásia e América do Sul — desde a Índia, país do primeiro príncipe "gay" do mundo, à Argentina, o primeiro país na América Latina a consagrar a igualdade do casamento — encontraram histórias inspiradoras e os "Supergays" corajosos, resistentes e orgulhosos de que andavam à procura.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
11:50

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