Return to Video

Danças de salão que acabam com os papéis sexistas

  • 0:07 - 0:10
    (Música)
  • 1:34 - 1:37
    (Aplausos)
  • 1:44 - 1:48
    Trevor Copp: Quando "Dança com as Estrelas"
    foi para o ar pela primeira vez.
  • 1:48 - 1:50
    não era este o aspeto que tinha.
  • 1:50 - 1:51
    (Risos)
  • 1:51 - 1:54
    Jeff e eu éramos professores
    de danças de salão a tempo inteiro
  • 1:54 - 1:58
    quando se deu a grande explosão
    do salão de baile na TV.
  • 1:58 - 2:01
    Foi uma coisa incrível!
  • 2:01 - 2:04
    Ou seja, um dia dizíamos "foxtrot",
  • 2:04 - 2:07
    e as pessoas andavam
    tipo "raposas"... "a trotar?"
  • 2:07 - 2:09
    (Risos)
  • 2:09 - 2:11
    No dia seguinte, vinham descrever-nos
  • 2:11 - 2:13
    as subtilezas
    de um bom "feather step".
  • 2:13 - 2:15
    Isso fez-nos imensa impressão.
  • 2:16 - 2:21
    Todas aquelas explicações de dança,
    de entusiasta exagerado, que déramos
  • 2:21 - 2:24
    sobre porque é que a salsa
    era diferente da rumba de competição
  • 2:24 - 2:28
    e porque é que o tango se dançava
    de modo diferente da valsa,
  • 2:28 - 2:31
    tudo isso, tinha atingido
    a consciência do público
  • 2:31 - 2:33
    e isso mudou tudo.
  • 2:34 - 2:36
    Mas, em paralelo com este entusiasmo,
  • 2:36 - 2:41
    o entusiasmo de que, subitamente,
    nós éramos o máximo...
  • 2:41 - 2:43
    (Risos)
  • 2:43 - 2:45
    ... também havia algumas reservas.
  • 2:46 - 2:48
    Porquê isto e porquê agora?
  • 2:49 - 2:52
    Jeff Fox: Quando o Trevor e eu
    dançávamos juntos
  • 2:52 - 2:54
    em seminários de formação
    ou só para nos divertirmos,
  • 2:54 - 2:56
    trocávamos de papel, misturávamos,
  • 2:56 - 2:59
    para descansar de ter que estar
    sempre a guiar a dança.
  • 2:59 - 3:01
    Até arranjámos um sistema
    de trocar quem guiava
  • 3:01 - 3:04
    enquanto dançávamos,
    revezando-nos e partilhando.
  • 3:04 - 3:07
    Foi quando usámos esse sistema
    integrado numa exibição
  • 3:07 - 3:08
    num pequeno festival
  • 3:08 - 3:11
    que sentimos uma importante
    palmada no ombro.
  • 3:11 - 3:14
    Lisa O'Connell, dramaturga e diretora
    de um centro recreativo,
  • 3:14 - 3:16
    puxou-nos de lado,
    depois do espetáculo, e disse:
  • 3:16 - 3:19
    "Fazem ideia de quanto
    aquilo foi político?"
  • 3:19 - 3:21
    (Risos)
  • 3:21 - 3:24
    Então, começou uma colaboração
    de oito anos para criar uma peça
  • 3:24 - 3:27
    que não só desenvolvia ainda mais
    o nosso sistema de trocas
  • 3:27 - 3:30
    como também explorava o impacto
    de estar preso a um único papel
  • 3:30 - 3:31
    e, o que é pior,
  • 3:31 - 3:34
    de ser definido por esse único papel.
  • 3:34 - 3:36
    TC: Porque, evidentemente,
  • 3:36 - 3:40
    a dança de salão, a latina clássica,
    não é apenas um sistema de dança,
  • 3:41 - 3:44
    é uma forma de pensar, de ser,
  • 3:44 - 3:46
    de nos relacionarmos uns com os outros
  • 3:46 - 3:48
    que captam os valores
    de todo um período.
  • 3:49 - 3:51
    Mas há uma coisa
    que se manteve consistente:
  • 3:51 - 3:52
    é o homem quem guia
  • 3:52 - 3:54
    e a mulher deixa-se conduzir.
  • 3:54 - 3:57
    Da salsa de rua ao tango de competição,
    é sempre o mesmo:
  • 3:57 - 3:59
    ele guia, ela segue-o.
  • 3:59 - 4:01
    Então, isto era formação de sexos.
  • 4:02 - 4:03
    Não estão apenas a aprender a dançar,
  • 4:03 - 4:07
    estão a aprender a serem
    "homem" e "mulher".
  • 4:08 - 4:09
    É uma relíquia.
  • 4:10 - 4:12
    E, quando se trata de relíquias,
    não as deitamos fora,
  • 4:12 - 4:14
    mas temos que saber
    que pertencem ao passado.
  • 4:14 - 4:16
    Não são o presente.
  • 4:17 - 4:20
    É como Shakespeare:
    respeitem-no, revivam-no — ótimo!
  • 4:20 - 4:22
    Mas não se esqueçam de que é história.
  • 4:22 - 4:24
    Não representa o que pensamos hoje.
  • 4:25 - 4:27
    Então, pensámos:
  • 4:27 - 4:29
    Se formos ao âmago da questão,
  • 4:29 - 4:32
    o que está no cerne da dança de pares?
  • 4:32 - 4:34
    JF: O princípio central da dança de pares
  • 4:34 - 4:37
    é que uma pessoa guia
    e a outra deixa-se conduzir.
  • 4:37 - 4:41
    Não importa quem desempenha
    qual destes dois papéis.
  • 4:41 - 4:44
    A física do movimento não quer saber
    qual é o nosso sexo.
  • 4:44 - 4:45
    (Risos)
  • 4:45 - 4:47
    Se queremos modernizar
    a forma existente,
  • 4:47 - 4:49
    precisamos de torná-la mais representativa
  • 4:49 - 4:52
    de como interagimos aqui,
    hoje, em 2015.
  • 4:52 - 4:55
    Quando assistirem a danças de salão,
    não vejam apenas o que lá se passa.
  • 4:56 - 4:57
    Vejam também o que falta.
  • 4:57 - 5:00
    Os pares são sempre
    um homem e uma mulher.
  • 5:00 - 5:01
    Juntos.
  • 5:01 - 5:03
    Apenas.
  • 5:03 - 5:04
    Sempre.
  • 5:04 - 5:07
    Portanto, os pares não conformistas,
    do mesmo sexo, desaparecem.
  • 5:07 - 5:11
    Na maior parte das competições
    internacionais de danças de salão,
  • 5:11 - 5:13
    raramente se encontram na pista
    pares do mesmo sexo
  • 5:13 - 5:17
    e, em muitos casos,
    as regras proíbem-nos expressamente.
  • 5:16 - 5:21
    TC: Experimentem nas imagens do Google:
    "dançarino latino profissional",
  • 5:22 - 5:24
    depois observem um verdadeiro latino.
  • 5:24 - 5:25
    (Risos)
  • 5:25 - 5:27
    Ficarão ali dias seguidos.
  • 5:27 - 5:31
    O que encontrarão são páginas e páginas
    de pares russos, brancos, heterossexuais,
  • 5:31 - 5:33
    bronzeados a spray, até ficarem
    da cor do mogno.
  • 5:33 - 5:35
    (Risos)
  • 5:35 - 5:39
    Não há negros, não há asiáticos,
    não há pares mistos.
  • 5:39 - 5:42
    Basicamente, as pessoas não brancas
    desapareceram.
  • 5:43 - 5:47
    Mesmo dentro do paradigma
    "só-brancos-heterossexuais",
  • 5:48 - 5:49
    ela não pode ser mais alta,
  • 5:49 - 5:51
    ele não pode ser mais baixo.
  • 5:51 - 5:53
    Ela não pode ser mais atrevida,
  • 5:53 - 5:55
    ele não pode ser mais gentil.
  • 5:55 - 5:57
    Se pegassem numa dança de salão,
  • 5:58 - 6:00
    e a traduzissem num diálogo,
  • 6:00 - 6:01
    e o colocassem num filme,
  • 6:01 - 6:05
    nós, enquanto cultura,
    nunca aceitaríamos.
  • 6:05 - 6:08
    Ele dita, ela responde.
  • 6:09 - 6:12
    Não há relação — homo,
    heterossexual ou outra —
  • 6:12 - 6:16
    que consideramos minimamente
    saudável ou funcional, que seja assim.
  • 6:16 - 6:18
    No entanto, de certa forma,
  • 6:18 - 6:20
    pomos isso no horário nobre,
    fazemos uma certa maquilhagem,
  • 6:20 - 6:22
    enfeitamos com brilhos,
  • 6:22 - 6:25
    apresentamo-lo como movimentos,
    não como texto,
  • 6:25 - 6:27
    e nós, enquanto cultura,
  • 6:27 - 6:29
    sintonizamos e batemos palmas.
  • 6:30 - 6:33
    Estamos a aplaudir a nossa ausência.
  • 6:34 - 6:37
    Já desapareceu demasiada gente
    da dança de pares.
  • 6:40 - 6:43
    (Música)
  • 7:22 - 7:25
    (Aplausos)
  • 7:29 - 7:31
    JF: Acabaram de ver
    dois homens a dançarem juntos.
  • 7:32 - 7:33
    (Risos)
  • 7:33 - 7:34
    E acharam que tinha um ar...
  • 7:34 - 7:36
    um pouco estranho.
  • 7:36 - 7:38
    Curioso — até mesmo, aliciante —
  • 7:38 - 7:40
    mas um tanto esquisito.
  • 7:40 - 7:43
    Até seguidores ávidos do circuito
    de dança entre o mesmo sexo
  • 7:43 - 7:46
    podem atestar que, embora a dança
    entre pares do mesmo sexo
  • 7:46 - 7:49
    possa ser dinâmica, forte e excitante,
  • 7:49 - 7:50
    parece que não é muito adequada.
  • 7:50 - 7:52
    Do ponto de vista da estética,
  • 7:52 - 7:56
    se Alida e eu assumirmos
    a pose clássica do salão de baile,
  • 7:58 - 8:00
    isto é considerado belo.
  • 8:02 - 8:04
    (Risos)
  • 8:05 - 8:06
    Então, porque é que isto não é?
  • 8:06 - 8:08
    (Risos)
  • 8:08 - 8:11
    Vejam, a imagem padrão que o líder
    tem que ser maior e masculino
  • 8:11 - 8:14
    e o seguidor mais pequeno e feminino
  • 8:14 - 8:16
    — é um obstáculo.
  • 8:16 - 8:21
    TC: Por isso, quisemos olhar para isto
    de um ângulo completamente diferente.
  • 8:21 - 8:25
    E se pudéssemos manter
    a ideia de guiar e ser guiado
  • 8:25 - 8:28
    mas deitássemos fora a ideia
    de que isso é uma coisa sexista?
  • 8:29 - 8:34
    Mais ainda, e se um par
    pudesse guiar e ser guiado, à vez,
  • 8:34 - 8:35
    e depois trocassem?
  • 8:36 - 8:37
    E voltassem a trocar?
  • 8:38 - 8:40
    E se fosse como uma conversa,
  • 8:41 - 8:44
    por turnos, a ouvir e a falar,
    tal como fazemos na vida?
  • 8:44 - 8:47
    E se pudéssemos dançar desse modo?
  • 8:48 - 8:51
    Chamamos-lhe dançar com "Guia Líquido".
  • 8:53 - 8:55
    JF: Vamos experimentar
    com uma dança latina,
  • 8:55 - 8:56
    a salsa.
  • 8:57 - 9:00
    Na salsa, há um passo importante
    de transição, chamado "cross-body lead".
  • 9:00 - 9:03
    Usamo-lo como pontuação,
    para interromper a improvisação.
  • 9:03 - 9:06
    Pode ser difícil de detetar,
    se não estiverem habituados a reparar,
  • 9:06 - 9:08
    por isso, é assim.
  • 9:13 - 9:15
    Mais uma vez,
    para os lugares mais baratos.
  • 9:15 - 9:17
    (Risos)
  • 9:20 - 9:22
    Cá vai mais uma vez a ação,
  • 9:22 - 9:24
    limpa e lenta.
  • 9:29 - 9:33
    Se aplicarmos o pensamento Guia Líquido
    a este passo de transição,
  • 9:33 - 9:37
    o "cross-body lead" passa a ser uma altura
    em que o líder e o seguidor podem trocar.
  • 9:37 - 9:39
    A pessoa que segue pode escolher
    assumir a condução,
  • 9:39 - 9:42
    ou a pessoa que guia pode escolher
    entregá-la,
  • 9:42 - 9:44
    tornando-a um contra-"cross-body lead".
  • 9:44 - 9:46
    Eis como se processa, em movimento lento.
  • 9:54 - 9:57
    E eis como ficou, quando a dançámos
    na dança da abertura.
  • 10:03 - 10:06
    Com este ajustamento,
    a dança deixa de ser um ditame
  • 10:06 - 10:08
    e passa a ser uma negociação.
  • 10:08 - 10:10
    Qualquer um pode guiar.
    Qualquer um pode seguir.
  • 10:10 - 10:13
    Mais importante ainda,
    podemos mudar de ideias.
  • 10:14 - 10:16
    Isto é apenas um exemplo
    de como se aplica,
  • 10:16 - 10:19
    mas, depois de tirar as vendas,
    tudo pode acontecer.
  • 10:19 - 10:22
    TC: Vejamos como o pensamento
    de Guia Líquido
  • 10:22 - 10:24
    se pode aplicar a uma valsa clássica.
  • 10:24 - 10:26
    Porque, obviamente,
  • 10:26 - 10:28
    isto não é apenas um sistema
    de trocar os guias,
  • 10:28 - 10:33
    é uma forma de pensar
    que pode tornar a dança mais eficaz.
  • 10:33 - 10:35
    Portanto: a valsa.
  • 10:35 - 10:37
    A valsa é uma dança de andar à roda.
  • 10:37 - 10:39
    Significa que quem guia,
  • 10:39 - 10:42
    passa metade da dança
    a andar para trás,
  • 10:42 - 10:44
    totalmente às cegas.
  • 10:44 - 10:46
    Dada a posição do seguidor,
  • 10:46 - 10:49
    ninguém consegue ver
    para onde vai.
  • 10:49 - 10:50
    (Risos)
  • 10:50 - 10:52
    Portanto, vocês estão na pista
  • 10:52 - 10:55
    e agora imaginem
    que esta coisa vem direita a vocês.
  • 10:55 - 10:57
    JF: Aaaaah...
  • 10:57 - 10:58
    (Risos)
  • 10:58 - 11:01
    TC: Na verdade, há muitos acidentes
  • 11:01 - 11:04
    que acontecem em resultado
    desta situação cega.
  • 11:04 - 11:07
    E se os parceiros permitissem
  • 11:07 - 11:09
    uma troca de postura momentânea?
  • 11:10 - 11:12
    Podiam-se evitar muitos acidentes.
  • 11:12 - 11:15
    Mesmo que fosse uma só pessoa
    a guiar toda a dança
  • 11:15 - 11:17
    mas permitisse esta troca,
  • 11:17 - 11:19
    seria muito mais seguro,
  • 11:19 - 11:22
    enquanto, ao mesmo tempo,
    proporcionaria uma nova estética à valsa.
  • 11:22 - 11:26
    Porque a física está-se nas tintas
    quanto ao vosso sexo.
  • 11:26 - 11:28
    (Risos)
  • 11:28 - 11:32
    JF: Já dançámos Guia Líquido
    em clubes, centros de convenções
  • 11:32 - 11:34
    e em "First Dance", a peça
    que criámos com Lisa,
  • 11:34 - 11:36
    em palcos na América do Norte
    e na Europa.
  • 11:36 - 11:38
    Nunca deixa de ser envolvente.
  • 11:39 - 11:43
    Para além da visão invulgar
    de ver dois homens a dançar juntos,
  • 11:43 - 11:45
    é sempre uma evocação e um envolvimento.
  • 11:45 - 11:46
    Mas porquê?
  • 11:46 - 11:50
    O segredo reside naquilo que Lisa viu
    na nossa exibição inicial
  • 11:50 - 11:51
    como "política".
  • 11:51 - 11:54
    Não foi só estarmos
    a trocar entre guia e seguidor,
  • 11:54 - 11:57
    mas mantermos consistente
    a nossa presença e personalidade,
  • 11:57 - 12:00
    independentemente do papel
    que estávamos a desempenhar.
  • 12:00 - 12:01
    Continuávamos a ser nós.
  • 12:02 - 12:04
    É nisso que reside a verdadeira liberdade
  • 12:04 - 12:06
    — não apenas a liberdade
    de trocar de papéis,
  • 12:06 - 12:10
    mas a liberdade de não ser definidos
    pelo papel que desempenhamos,
  • 12:10 - 12:12
    a liberdade de nos mantermos
    sempre fiéis a nós mesmos.
  • 12:13 - 12:16
    Esqueçam o que é que um guia
    deve parecer, ou um seguidor.
  • 12:16 - 12:17
    Sejam um seguidor masculino
  • 12:17 - 12:19
    ou uma líder feminina.
  • 12:19 - 12:20
    Sejam apenas vós mesmos.
  • 12:21 - 12:24
    Obviamente, isto aplica-se também
    fora da pista de dança,
  • 12:24 - 12:26
    mas na pista, dá-nos
    uma perfeita oportunidade
  • 12:26 - 12:30
    para modernizar um velho paradigma,
    revigorar uma velha relíquia
  • 12:30 - 12:34
    e torná-la mais representativa
    da nossa era e atual forma de ser.
  • 12:35 - 12:38
    TC: Jeff e eu estamos sempre a dançar
    com mulheres e com homens
  • 12:38 - 12:39
    e adoramos isso.
  • 12:39 - 12:44
    Mas dançamos com a consciência
    de que é uma forma histórica
  • 12:44 - 12:48
    que pode produzir silêncio
    e produzir invisibilidade
  • 12:48 - 12:51
    através do espetro de identidade
    de que gozamos hoje.
  • 12:52 - 12:54
    Inventámos o Guia Líquido
  • 12:54 - 12:59
    como uma forma de nos despirmos
    de todas as ideias que não nos pertencem
  • 12:59 - 13:03
    e devolver à dança de pares
    aquilo que ela sempre foi:
  • 13:04 - 13:07
    a bela arte de cuidar uns dos outros.
  • 13:09 - 13:12
    (Música)
  • 15:09 - 15:12
    (Aplausos)
Title:
Danças de salão que acabam com os papéis sexistas
Speaker:
Trevor Copp e Jeff Fox
Description:

O tango, a valsa, o foxtrot... estas danças clássicas dos salões de dança perpetuam silenciosamente uma ideia obsoleta: que é sempre o homem que guia e a mulher deixa-se guiar. É uma ideia que vale a pena mudar, dizem Trevor Copp e Jeff Fox, enquanto demonstram a sua nova técnica de dança, "Guia Líquido", juntamente com a dançarina Alida Esmail. Vejam como Copp e Fox cativam e dominam o palco, enquanto desconstroem e transformam a arte da dança de salão.

more » « less
Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
15:33

Portuguese subtitles

Revisions