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Subsidies

  • 0:06 - 0:08
    Princípios de Economia
  • 0:09 - 0:12
    Hoje vamos começar
    a olhar para os subsídios.
  • 0:12 - 0:16
    Vamos andar bem rapidamente porque
    se você entendeu o material sobre impostos...
  • 0:16 - 0:19
    o material sobre subsídios
    deve seguir com facilidade.
  • 0:19 - 0:23
    No entanto, se você não entendeu
    o material sobre impostos...
  • 0:23 - 0:25
    esse aqui será
    ainda mais misterioso.
  • 0:25 - 0:29
    Então certifique-se de entender impostos
    antes de avançarmos para subsídios.
  • 0:30 - 0:31
    Vamos lá!
  • 0:31 - 0:33
    Subsídios
  • 0:35 - 0:39
    Bom, um subsídio é na verdade apenas
    um imposto negativo, ou imposto reverso.
  • 0:39 - 0:45
    Ao invés de tomar dinheiro, o governo dá
    dinheiro para produtores ou consumidores.
  • 0:45 - 0:47
    Agora aqui vão algumas verdades
    econômicas sobre o subsídio.
  • 0:47 - 0:53
    Quem obtém o subsídio não depende
    de quem recebe o cheque do governo.
  • 0:53 - 0:57
    Mais uma vez a incidência legal
    do subsídio, aquele que recebe o cheque...
  • 0:57 - 1:01
    não é a mesma
    da incidência econômica.
  • 1:01 - 1:06
    Isso deve sempre soar familiar
    por nossa discussão sobre impostos.
  • 1:06 - 1:09
    Similarmente, quem
    se beneficia dos subsídios...
  • 1:09 - 1:14
    depende das elasticidades relativas
    de oferta e demanda.
  • 1:14 - 1:16
    De novo, igual com os impostos.
  • 1:17 - 1:20
    Finalmente, subsídios devem ser
    pagos pelos pagadores de impostos.
  • 1:20 - 1:24
    Então ao invés de receita,
    há um custo para o subsídio.
  • 1:24 - 1:30
    E eles criam um aumento ineficiente no comércio,
    também chamado de perda de peso morto.
  • 1:30 - 1:32
    Vamos dar uma olhada
    em mais detalhes.
  • 1:32 - 1:35
    Certo, temos muito que ver nesse gráfico,
    então vistam seus chapéus de pensar!
  • 1:35 - 1:38
    Começamos como de costume no mercado,
    no equilíbrio do livre-mercado.
  • 1:38 - 1:42
    Digamos que o preço
    nessa quantidade é $2.
  • 1:43 - 1:47
    Agora, não vou demonstrar
    que a incidência legal...
  • 1:48 - 1:52
    de quem recebe o subsídio não
    influencia a incidência econômica.
  • 1:52 - 1:56
    Em vez disso, vou saltar direto para
    o ponto chave, que é que o subsídio...
  • 1:57 - 2:02
    insere uma barra entre o preço recebido pelos
    vendedores e o preço pago pelos compradores.
  • 2:02 - 2:06
    A única diferença do imposto é que
    o preço recebido pelos vendedores...
  • 2:06 - 2:12
    com o subsídio será maior do que
    o preço pago pelos compradores.
  • 2:12 - 2:16
    Então podemos usar a mesma análise
    do hiato que usamos antes...
  • 2:16 - 2:20
    exceto que vamos empurrar a barra
    no diagrama pelo lado da direita.
  • 2:20 - 2:24
    Considere então a altura dessa barra,
    vamos supor que seja $1,00.
  • 2:24 - 2:28
    E vamos empurrá-la no gráfico até
    seu topo bater na curva de oferta...
  • 2:28 - 2:30
    e seu fundo bater
    na curva de demanda.
  • 2:30 - 2:32
    Isso agora vai nos dizer
    tudo que precisamos saber.
  • 2:33 - 2:36
    Então no topo, no ponto B,
    ele nos diz o preço...
  • 2:36 - 2:39
    recebido por vendedores,
    digamos que seja $ 2,40.
  • 2:39 - 2:45
    O fundo no ponto D nos diz o preço
    pago pelos compradores: $1,40.
  • 2:45 - 2:51
    Note como o preço recebido pelos
    vendedores tem de ser $1 a mais...
  • 2:51 - 2:56
    do que o preço pago pelos compradores.
    Esse $1 vem do subsídio.
  • 2:56 - 3:04
    Também repare na ideia chave: não importa se são
    os ofertantes que recebem o cheque do governo...
  • 3:05 - 3:09
    ou os compradores que recebem
    o cheque do governo.
  • 3:09 - 3:15
    No final, depois de tudo dito e feito,
    os vendedores receberão $2,40 por unidade...
  • 3:15 - 3:18
    e os compradores
    pagarão $1,40 por unidade.
  • 3:18 - 3:21
    Ao comparar com o preço
    do livre-mercado...
  • 3:21 - 3:25
    podemos ver quem está recebendo
    o ganho relativo do subsídio.
  • 3:26 - 3:30
    Nesse caso, tanto os ofertantes
    como os demandantes ficam com um pouco do ganho.
  • 3:30 - 3:35
    Os ofertantes recebiam $2,00
    por unidade, agora recebem $2,40...
  • 3:35 - 3:38
    então estão ficando
    com 40% do ganho.
  • 3:38 - 3:42
    Os compradores pagavam $2,00,
    agora estão pagando $1,40...
  • 3:42 - 3:45
    então estão recebendo
    60% do ganho.
  • 3:45 - 3:51
    Quem fica com o ganho vai depender das
    elasticidades relativas de oferta e demanda...
  • 3:51 - 3:55
    e você vai querer se convencer disso
    desenhando mais alguns gráficos como esse.
  • 3:55 - 3:59
    Mas desenhe eles com uma curva de oferta
    bem inelástica. Veja o que acontece.
  • 3:59 - 4:02
    Então desenhe de novo
    com uma curva de oferta mais elástica...
  • 4:02 - 4:05
    uma curva de oferta que seja mais
    elástica do que a curva de demanda.
  • 4:05 - 4:09
    Veja o que acontece,
    teste coisas diferentes.
  • 4:09 - 4:13
    Seguindo em frente, um imposto
    cria arrecadação para o governo...
  • 4:13 - 4:17
    um subsídio cria custo para
    o governo. Qual é o custo?
  • 4:17 - 4:25
    Bom, note que o subsídio por unidade é $1,
    ele é dado pela altura da barra.
  • 4:25 - 4:29
    Qual é a quantidade subsidiada?
    Bom, é essa quantidade bem aqui.
  • 4:29 - 4:35
    Então o custo total do subsídio
    é $1 vezes a quantidade...
  • 4:35 - 4:42
    ou o montante do subsídio vezes a quantidade,
    e é dado por essa área azul bem aqui.
  • 4:43 - 4:48
    Finalmente, há muito que se dizer,
    mas tudo deve estar bem claro agora.
  • 4:48 - 4:50
    Note o que o subsídio faz.
  • 4:50 - 4:55
    Outro efeito do subsídio, sem surpresa,
    é que ele aumenta a quantidade negociada.
  • 4:55 - 5:00
    Então ele então aumenta da quantidade sem
    o subsídio para a quantidade com o subsídio.
  • 5:00 - 5:04
    Agora, nessas unidades
    adicionais negociadas...
  • 5:04 - 5:08
    note o que nos diz as curvas
    de oferta e demanda.
  • 5:08 - 5:15
    Nos diz que nessas unidades adicionais, o custo
    para os ofertantes em ofertar essas unidades...
  • 5:15 - 5:19
    excede o valor para
    os demandantes dessas unidades.
  • 5:20 - 5:24
    Logo, essa quantidade adicional
    está criando desperdício.
  • 5:25 - 5:31
    O custo para os ofertantes excede o valor
    dessas unidades para os demandantes.
  • 5:31 - 5:34
    Então o subsídio cria
    uma perda de peso morto.
  • 5:34 - 5:37
    Está ocorrendo comércio demais.
  • 5:37 - 5:41
    Ao contrário do imposto
    que reduz trocas benéficas...
  • 5:42 - 5:45
    o subsídio aumenta
    trocas dispendiosas.
  • 5:46 - 5:49
    Certo, vamos dar uma boa
    olhada nesse gráfico.
  • 5:49 - 5:53
    Certifique-se de entender
    cada parte do gráfico;
  • 5:53 - 5:57
    E vamos dar algumas aplicações, e mostrar mais
    algumas maneiras de olhar para esse gráfico.
  • 5:57 - 6:01
    Mas essa é mesmo a ideia chave,
    tudo nesse gráfico bem aqui.
  • 6:02 - 6:06
    Você se lembra da nossa dica
    de quem recebe o ônus do imposto?
  • 6:06 - 6:09
    A dica é que elasticidade
    é como uma fuga.
  • 6:09 - 6:11
    Então quanto mais elástica
    a curva de demanda...
  • 6:11 - 6:14
    mais os demandantes
    conseguem fugir do imposto.
  • 6:14 - 6:18
    Quanto mais elástica a curva de oferta
    em relação à curva de demanda...
  • 6:18 - 6:22
    mais os ofertantes
    conseguem fugir do imposto.
  • 6:22 - 6:25
    Aqui quero dar uma dica
    parecida e uma maneira...
  • 6:25 - 6:28
    de se lembrar sobre o que
    acontece com o subsídio.
  • 6:28 - 6:31
    Lá vai: quando você
    não tem elasticidade alguma...
  • 6:31 - 6:36
    ou quando tem uma curva
    inelástica, não há entrada.
  • 6:36 - 6:39
    Sem elasticidade
    equivale a sem entrada.
  • 6:39 - 6:45
    E quando não há entrada, é aí que
    você recebe os benefícios do subsídio.
  • 6:45 - 6:50
    Quando ninguém pode chegar e tomar
    o subsídio, você recebe o benefício.
  • 6:50 - 6:55
    Então quando não há elasticidade, não há
    entrada, e você recebe o benefício do subsídio.
  • 6:55 - 6:57
    Vamos dar uma olhada.
  • 6:57 - 6:59
    Vamos refazer nossa
    análise do imposto.
  • 6:59 - 7:01
    Então suponha que tenhamos
    uma curva de demanda mais elástica...
  • 7:02 - 7:06
    e uma curva de oferta mais inelástica,
    e aqui está nosso hiato do imposto.
  • 7:06 - 7:07
    Introduzimos a barra no gráfico...
  • 7:07 - 7:13
    e o que vemos é que os ofertantes
    carregam mais do ônus do imposto.
  • 7:13 - 7:15
    Ou seja, o preço para eles cai.
  • 7:15 - 7:21
    Eles estão recebendo o ônus do imposto
    porque não têm mais para onde ir.
  • 7:21 - 7:25
    Eles não conseguem pegar os recursos
    usados para produzir esse bem e usá-los...
  • 7:25 - 7:27
    para produzir outros
    bens na economia.
  • 7:27 - 7:34
    A oferta é relativamente fixa, os recursos são
    mais úteis na produção desse bem específico...
  • 7:34 - 7:37
    então os ofertantes
    não conseguem fugir.
  • 7:37 - 7:43
    Pelas mesmíssimas razões, os ofertantes
    receberão os ganhos de um subsídio.
  • 7:43 - 7:46
    Então aqui está nossa barra
    do subsídio, inserimos ela no gráfico.
  • 7:46 - 7:54
    Podemos ler deste gráfico que o preço
    aos ofertantes vai aumentar muito mais...
  • 7:54 - 7:58
    do que o preço para o comprador vai cair,
    ambos em relação ao preço de mercado.
  • 7:58 - 7:59
    Então o que está acontecendo?
  • 7:59 - 8:05
    Bom, o que está acontecendo é que temos
    esse subsídio, mas porque a curva de oferta...
  • 8:05 - 8:12
    é inelástica, não vemos muitos recursos
    vindos de outras partes da economia...
  • 8:12 - 8:15
    capturar esse subsídio,
    tomar esse subsídio.
  • 8:15 - 8:21
    Os recursos do resto da economia
    não são bons em produzir esse tipo de bem.
  • 8:21 - 8:30
    Então são apenas os recursos que já estão presos
    nesse mercado que irão capturar o subsídio.
  • 8:30 - 8:34
    O preço vai subir porque
    não temos muitos recursos vindos...
  • 8:35 - 8:38
    de outras áreas da economia
    para produzir esse bem.
  • 8:39 - 8:42
    Ou podemos pensar do ponto de vista
    dos demandantes.
  • 8:42 - 8:47
    Quando a demanda é relativamente elástica,
    eles podem fugir do imposto.
  • 8:47 - 8:52
    Mas de modo parecido, quando a demanda é elástica,
    os demandantes dos bens substitutos...
  • 8:52 - 8:57
    em outras partes da economia
    irão entrar e capturar esse subsídio.
  • 8:57 - 9:03
    Eles irão manter o preço elevado
    porque demandantes irão parar de consumir...
  • 9:03 - 9:08
    o bem substituto e irão, ao invés disso,
    entrar nesse mercado e consumir esse bem.
  • 9:08 - 9:14
    E porque você tem todos esses demandantes
    de outras partes da economia chegando...
  • 9:14 - 9:17
    para comprar esse bem,
    o preço não cai tanto.
  • 9:18 - 9:22
    Bom, mais uma vez,
    brinque um pouquinho com isso.
  • 9:22 - 9:25
    Desenhe algumas curvas de oferta e
    demanda, coloque uma barra de imposto...
  • 9:25 - 9:29
    coloque uma barra de subsídio
    até tudo isso ficar intuitivo.
  • 9:29 - 9:34
    E lembre-se de que, no caso dos subsídios,
    não elástico ou menos elástico significa...
  • 9:34 - 9:40
    menos entrada, menos entrada
    significa menos ganhos do subsídio.
  • 9:40 - 9:42
    Eles ganham mais
    dos benefícios do subsídio.
  • 9:42 - 9:44
    Vamos fazer uma aplicação.
  • 9:44 - 9:48
    Fazendeiros no Vale Central na Califórnia
    recebem um bom subsídio na água.
  • 9:48 - 9:52
    Eles geralmente pagam $20 a $30
    por mil metros cúbicos de água...
  • 9:52 - 9:56
    que custa $200 a $500
    para ser produzida.
  • 9:56 - 9:58
    Então quem se beneficia
    mais desse subsídio?
  • 9:59 - 10:01
    Serão os ofertantes
    de algodão californianos?
  • 10:01 - 10:04
    Ou serão os compradores
    de algodão californiano?
  • 10:04 - 10:06
    Vamos pensar assim.
  • 10:06 - 10:11
    Os compradores de algodão californiano,
    que tipo de substitutos eles têm?
  • 10:11 - 10:15
    Eles terão uma demanda elástica
    ou uma demanda inelástica?
  • 10:16 - 10:21
    Os compradores de algodão californiano
    terão uma demanda muito elástica, certo?
  • 10:21 - 10:24
    Porque eles podem trocá-lo
    por algodão plantado na Georgia...
  • 10:24 - 10:30
    podem trocá-lo por algodão plantado no Paquistão,
    na Índia, em outros lugares do mundo.
  • 10:30 - 10:34
    O fato é que o preço do algodão é
    basicamente determinado no mercado mundial.
  • 10:34 - 10:38
    Então se temos um subsídio para
    ofertantes de algodão californiano...
  • 10:38 - 10:41
    isso não vai diminuir
    em nada o preço mundial.
  • 10:41 - 10:46
    Vai simplesmente induzir alguns compradores
    a comprar mais algodão californiano...
  • 10:46 - 10:51
    e um pouquinho menos de algodão
    do Paquistão ou da Índia.
  • 10:51 - 10:54
    Por outro lado, os ofertantes
    de algodão californiano...
  • 10:54 - 10:57
    têm uma curva de oferta
    bem inelástica.
  • 10:57 - 11:03
    Não há muita terra por lá para começar, e ela
    é bem presa à plantação de bens agrícolas...
  • 11:03 - 11:06
    e provavelmente um pouco
    presa à plantação de algodão.
  • 11:06 - 11:09
    Logo, os ofertantes
    californianos de algodão...
  • 11:09 - 11:14
    receberão a maior parte
    dos benefícios desse subsídio.
  • 11:14 - 11:17
    Não vai baixar o preço
    das calças na loja Gap.
  • 11:17 - 11:23
    Em vez disso, vai para o bolso dos ofertantes
    californianos de algodão, dos fazendeiros.
  • 11:23 - 11:29
    Sem surpresa, são os fazendeiros
    da Califórnia que fazem implacável lobby...
  • 11:29 - 11:33
    por esse subsídio, não são
    os consumidores de algodão.
  • 11:33 - 11:36
    Então, como acabamos de mostrar,
    subsídios podem frequentemente ser dispendiosos.
  • 11:36 - 11:39
    Um dos motivos por que
    temos subsídios é a política...
  • 11:39 - 11:42
    o poder dos grupos de interesses
    em fazer lobby, e assim por diante.
  • 11:42 - 11:45
    Falaremos mais disso
    em outra oportunidade.
  • 11:45 - 11:49
    Contudo, subsídios podem ser úteis,
    principalmente se houver algum motivo...
  • 11:49 - 11:55
    por que a demanda por um bem
    lhe atribui um valor abaixo do real.
  • 11:56 - 12:01
    Daremos muitos exemplos desse tipo de coisa
    quando formos falar de externalidades...
  • 12:01 - 12:04
    mas antes de fazer isso
    quero dar mais um exemplo...
  • 12:04 - 12:08
    que deve ser bem intuitivo:
    o subsídio de salário.
  • 12:08 - 12:12
    Então na próxima aula,
    vamos ver subsídio de salários...
  • 12:12 - 12:16
    para trabalhadores com baixa ou nenhuma qualificação,
    e vamos compará-lo com o salário mínimo.
  • 12:16 - 12:18
    Obrigado!
  • 12:19 - 12:23
    Se você quiser testar seus
    conhecimentos, clique em "Practice Questions".
  • 12:23 - 12:27
    Ou, se já está pronto para seguir
    em frente, clique em "Next Video".
  • 12:28 - 12:31
    Tradução e legendas:
    Academia Liberalismo Econômico
Title:
Subsidies
Description:

What is a subsidy? A subsidy is really just a negative or reverse tax. Instead of collecting money in the form of a tax, the government gives money to consumer or producers. In this video, we look at the subsidy wedge and who benefits the most from different subsidies.

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Video Language:
English
Team:
Marginal Revolution University
Project:
Micro
Duration:
12:32

Portuguese, Brazilian subtitles

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