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O que há de errado com as palestras TED? | Benjamin Bratton | TEDxSanDiego

  • 0:19 - 0:22
    Em nossa cultura,
    falar sobre o futuro às vezes é
  • 0:22 - 0:24
    um modo educado de dizer
    coisas sobre o presente
  • 0:24 - 0:26
    que seriam, de outra forma,
    rudes ou arriscadas.
  • 0:26 - 0:28
    Mas você já se perguntou
  • 0:29 - 0:32
    por que tão pouco do futuro brilhante
    prometido no TED ocorre de fato?
  • 0:32 - 0:34
    É algo errado com as ideias?
  • 0:34 - 0:37
    Ou com a noção do que ideias podem
    fazer por si mesmas?
  • 0:38 - 0:41
    Escrevo sobre a conexão
    entre tecnologia e cultura,
  • 0:41 - 0:45
    como as tecnologias fazem certas
    composições de certos mundos possíveis,
  • 0:45 - 0:48
    como a cultura, por sua vez,
    alicerça a evolução dessas tecnologias.
  • 0:48 - 0:52
    É onde filosofia e projeto se interceptam.
  • 0:52 - 0:56
    Portanto, a conceituação de possibilidades
    é algo que eu levo muito a sério.
  • 0:57 - 0:59
    E é por essa razão que eu,
    e muitas pessoas,
  • 0:59 - 1:01
    pensamos que é tempo de recuar
  • 1:01 - 1:03
    e nos fazer algumas sérias perguntas
  • 1:03 - 1:06
    sobre a viabilidade intelectual
    de coisas como o TED.
  • 1:06 - 1:10
    Então, minha palestra não é
    sobre meu trabalho, meu novo livro
  • 1:10 - 1:12
    - a conversinha de sempre -
  • 1:12 - 1:15
    é sobre o TED - o que é,
    e porque não funciona.
  • 1:16 - 1:18
    O primeiro motivo é
    simplificação demasiada.
  • 1:18 - 1:21
    Agora, para ser claro,
    não sou contra a ideia
  • 1:21 - 1:25
    de pessoas interessantes que fazem coisas
    inteligentes explicarem seu trabalho
  • 1:25 - 1:27
    de um modo que todos possam entender.
  • 1:27 - 1:28
    Mas o TED vai além disso.
  • 1:29 - 1:31
    Deixem-me contar uma história.
  • 1:31 - 1:34
    Recentemente, estava numa apresentação
    que um astrofísico amigo meu
  • 1:34 - 1:36
    estava fazendo a um potencial doador.
  • 1:37 - 1:39
    E eu achei que sua palestra
    foi lúcida, cativante -
  • 1:40 - 1:42
    e sou professor de artes visuais
    na Uni de San Diego,
  • 1:42 - 1:45
    sendo assim, não sei nada de astrofísica.
  • 1:45 - 1:47
    O doador, no entanto, disse:
    "Desisto, não me motivou
  • 1:47 - 1:51
    Você deveria ser
    mais como Malcolm Gladwell."
  • 1:52 - 1:54
    Agora, neste ponto fiquei perdido.
  • 1:54 - 1:57
    Você consegue imaginar?
  • 1:57 - 2:00
    Quero dizer, pense o seguinte: um
    cientista que cria conhecimento verdadeiro
  • 2:00 - 2:03
    deveria agir como um jornalista
    que recicla falsas percepções!
  • 2:03 - 2:05
    Isso não é fazer algo popular.
  • 2:05 - 2:07
    Isso é pegar algo com essência e valor
  • 2:07 - 2:10
    e ir simplificando para
    que possa ser engolido sem mastigar.
  • 2:10 - 2:13
    Não é assim que se confrontam
    os problemas mais alarmantes
  • 2:13 - 2:16
    - este é um dos problemas mais alarmantes.
  • 2:16 - 2:21
    E então... o que é o TED?
  • 2:21 - 2:24
    O TED é talvez uma proposta,
  • 2:25 - 2:28
    que diz que se falarmos o suficiente
    sobre ideias que mudem o mundo,
  • 2:28 - 2:30
    logo o mundo mudará.
  • 2:30 - 2:33
    Isso também não é verdade.
    E este é o segundo problema.
  • 2:33 - 2:36
    O TED significa:
    Tecnologia, Entretenimento, Projeto.
  • 2:37 - 2:41
    Pra mim, o TED significa infodivertimento
    pseudointelectual megarreligioso.
  • 2:43 - 2:46
    O principal dispositivo retórico
    em qualquer palestra do TED
  • 2:46 - 2:49
    é uma combinação de epifania
    e depoimento pessoal.
  • 2:49 - 2:53
    O palestrante partilha uma história
    sua sobre percepções e revelações,
  • 2:53 - 2:55
    seus ensaios e aflições.
  • 2:55 - 2:58
    O que uma audiência do TED espera disso?
  • 2:58 - 3:02
    Uma percepção vicária?
    Um ligeiro momento de admiração?
  • 3:02 - 3:05
    Um sentimento de que talvez tudo dará
    certo no final?
  • 3:05 - 3:06
    Um burburinho espiritual?
  • 3:07 - 3:10
    Bem, me desculpem,
    mas isso não está à altura do desafio
  • 3:10 - 3:12
    que temos aparentemente de encarar.
  • 3:12 - 3:16
    Eles são complexos e difíceis
    e suas soluções não são simplórias.
  • 3:16 - 3:20
    Eles não se preocupam com
    a experiência de alguém sobre otimismo.
  • 3:20 - 3:23
    E na melhor das hipóteses
  • 3:23 - 3:26
    é desperdício de tempo do palestrante
    - e o do público -
  • 3:26 - 3:30
    dançando como apresentadores de comercial
    é um preço muito alto.
  • 3:31 - 3:33
    E isso é cínico.
  • 3:33 - 3:35
    Mais: isso simplesmente não funciona.
  • 3:35 - 3:39
    Recentemente, TEDGlobal enviou
    um memorando para os organizadores do TEDx
  • 3:39 - 3:42
    pedindo evitar chamar palestrantes cujo
    trabalho fosse ligado a paranormalidade,
  • 3:43 - 3:46
    conspirações, 'neuroenergia quântica',
    e assim por diante -
  • 3:46 - 3:49
    o que é chamado uou!
  • 3:49 - 3:53
    Deveriam chamar aqueles cujo trabalho seja
    imaginativo, porém baseado na realidade.
  • 3:53 - 3:56
    E, para ser sincero, TEDGlobal
    sofreu críticas quanto a isso,
  • 3:56 - 3:59
    logo a atitude deveria ser reconhecida.
  • 4:00 - 4:02
    'NÃO' à ciência placebo
    e à medicina placebo.
  • 4:02 - 4:06
    Mas - o corolário paras ciências
    e medicinas placebo
  • 4:06 - 4:09
    é política placebo e inovação placebo,
  • 4:09 - 4:12
    E nessa marcha, o TED
    tem um caminho pela frente.
  • 4:12 - 4:17
    Talvez o auge da política placebo foi
    mostrado no TEDxSanDiego há alguns anos.
  • 4:18 - 4:22
    Acho que esteja familiarizado
    com a campanha midiática social Kony2012?
  • 4:23 - 4:25
    OK, então, o que aconteceu?
  • 4:25 - 4:27
    O surfista evangélico vai pra África.
  • 4:27 - 4:30
    Faz vídeos amador explicando o genocídio
    para o elenco de Glee. (Risos)
  • 4:31 - 4:35
    O mundo acha que sua epifania
    é superficial a ponto de auto ilusão.
  • 4:37 - 4:40
    A complexa geopolítica da África
    central é deixada de lado.
  • 4:40 - 4:42
    Kony ainda está lá.
    Fim.
  • 4:43 - 4:48
    Você vê, quando inspiração se torna
    manipulação, ela se torna ilusão.
  • 4:48 - 4:50
    E se você não é cínico, deve ser cético.
  • 4:50 - 4:55
    Você deveria ser tão cético em relação à
    política placebo quanto à medicina placebo.
  • 4:56 - 4:57
    Então... T - E - D.
  • 4:58 - 4:59
    Primeiro, Tecnologia.
  • 5:00 - 5:02
    Nos dizem que não só as mudanças
    estão acelerando,
  • 5:02 - 5:05
    mas que sua velocidade também.
  • 5:05 - 5:08
    E, em termos do nível da capacidade
    computacional planetária, isso é verdade.
  • 5:09 - 5:11
    Mas, ao mesmo tempo - e na verdade
    ambas estão relacionadas -
  • 5:12 - 5:14
    estamos num momento
    de desaceleração cultural.
  • 5:15 - 5:19
    Investimos nossas energias
    em tecnologias de informação futurísticas,
  • 5:19 - 5:22
    incluindo nossos carros,
    mas dirigimo-los para nossa casa
  • 5:22 - 5:24
    de estilo cafona copiado do século XVIII.
  • 5:25 - 5:28
    O futuro ofertado é um no qual
    tudo pode mudar,
  • 5:28 - 5:29
    desde que tudo permaneça igual.
  • 5:30 - 5:33
    Teremos Google Glass, mas ainda teremos
    o estilo casual de negócios.
  • 5:34 - 5:36
    Esta timidez
    não é nosso caminho para o futuro.
  • 5:37 - 5:38
    Isso é incrivelmente conservador.
  • 5:39 - 5:41
    E mais gigaflops não vão nos inocular.
  • 5:41 - 5:43
    Porque, se um problema
    é endêmico a um sistema,
  • 5:44 - 5:48
    então os efeitos exponenciais da lei de
    Moore também amplificam que está quebrado.
  • 5:48 - 5:50
    É mais computação
    ao longo da curva errada,
  • 5:51 - 5:54
    e dificilmente acredito
    que é um triunfo da Razão.
  • 5:54 - 5:58
    Muitos dos meus trabalhos lidam
    com mudanças tecnoculturais profundas,
  • 5:58 - 6:00
    do pós-humanismo ao pós-antropocêntrico,
  • 6:00 - 6:04
    mas a versão TED tem
    muita fé na tecnologia,
  • 6:04 - 6:07
    mas não o engajamento necessário
    com a tecnologia.
  • 6:07 - 6:09
    É um tecnoradicalismo placebo,
  • 6:09 - 6:12
    brincando com risco,
    somente para reafirmar o confortável.
  • 6:13 - 6:17
    E assim nossas máquinas se tornam
    mais inteligentes e nós mais burros.
  • 6:17 - 6:20
    Mas não há de ser assim.
    Os dois podem ser muito mais inteligentes.
  • 6:20 - 6:22
    Um outro futurismo é possível.
  • 6:24 - 6:27
    Um melhor 'E' em TED poderia
    significar Economia,
  • 6:27 - 6:31
    e sim, imaginando e planejando
    novos sistemas de avaliação, de troca,
  • 6:32 - 6:34
    de contabilidade para externalidades
    nas transações,
  • 6:34 - 6:37
    de financiar planejamento coordenado,
    e por aí vai.
  • 6:37 - 6:39
    Porque estados e mercados,
    estados versus mercados,
  • 6:40 - 6:44
    são modelos insuficientes, o pensamento
    está emperrado na marcha da Guerra Fria.
  • 6:44 - 6:47
    E o pior é quando economia
    é debatida como metafísica,
  • 6:47 - 6:50
    como se qualquer sistema real
    fosse apenas um mal exemplo do ideal.
  • 6:51 - 6:54
    Comunismo em teoria
    é uma utopia igualitária.
  • 6:54 - 6:57
    A real existência do comunismo
    acarretaria devastação ecológica,
  • 6:58 - 7:00
    espionagem do governo,
    carros de bosta, gulags.
  • 7:01 - 7:06
    Capitalismo em teoria
    é espaçonave, nanomedicina,
  • 7:07 - 7:09
    Bono salvando a África. (Risos)
  • 7:09 - 7:13
    A real existência do capitalismo acarreta
    empregos no Walmart, McMansões,
  • 7:13 - 7:17
    pessoas vivendo em esgotos
    em Las Vegas, Ryan Seacrest (Risos)
  • 7:18 - 7:21
    Além de devastação ecológica,
    espionagem do governo,
  • 7:21 - 7:25
    transporte público decadente,
    e prisões com fins lucrativos.
  • 7:26 - 7:29
    E, ainda, as alternativas oferecidas
    vão de basicamente
  • 7:29 - 7:31
    o que já temos mais um pouco de Hayek,
  • 7:31 - 7:33
    até o que já temos mais
    um pouco de Keynes.
  • 7:33 - 7:35
    Por quê?
  • 7:35 - 7:37
    Os séculos recentes viram
    avanços tremendos
  • 7:38 - 7:39
    na melhoria da qualidade de vida
  • 7:40 - 7:42
    Mas o paradoxo é que o sistema
    que temos agora
  • 7:42 - 7:43
    - como queira chamá-lo -
  • 7:43 - 7:46
    é em curto prazo o que faz
    essas novas tecnologias possíveis,
  • 7:46 - 7:49
    mas em longo prazo é o que
    suprime o total florescimento.
  • 7:50 - 7:54
    Uma nova arquitetura econômica
    é pré-requisito.
  • 7:55 - 7:56
    'D' - Design.
  • 7:57 - 7:59
    Talvez nossos designers,
    em vez de fazer protótipos
  • 7:59 - 8:02
    do mesmo projeto mudando gente
    para melhor, de novo e de novo
  • 8:03 - 8:05
    e se perguntando porque
    não são implementados em escala,
  • 8:05 - 8:08
    deveríamos saber que aquele projeto
    não é uma resposta mágica.
  • 8:09 - 8:12
    O projeto é muito importante,
    mas por razões diferentes.
  • 8:12 - 8:16
    Ficar animado em relação à projeto é fácil
    porque, assim como falar sobre o futuro,
  • 8:16 - 8:20
    é mais educado que lidar com os elefantes
    brancos reais que estão na sala.
  • 8:21 - 8:24
    Tais como telefones, drones, e genomas.
  • 8:24 - 8:27
    É isso que fazemos aqui
    em San Diego e La Jolla.
  • 8:27 - 8:31
    E além do que todas as coisas
    maravilhosas que essas tecnologias fazem,
  • 8:32 - 8:36
    também são a base para a espionagem NSA,
    robôs voadores que matam pessoas,
  • 8:36 - 8:39
    e toda a privatização indiscriminada
    da vida biológica.
  • 8:40 - 8:42
    Isso também é algo que fazemos.
  • 8:42 - 8:44
    Então veja, o potencial
    para estas tecnologias
  • 8:45 - 8:47
    é tanto maravilhoso quanto horripilante,
  • 8:48 - 8:50
    e então guiá-las em direção
    a um futuro bom,
  • 8:50 - 8:54
    design como inovação; não é forte
    o bastante como uma ideia por si só.
  • 8:54 - 8:57
    Precisamos falar muito mais
    sobre design como imunização,
  • 8:58 - 9:03
    ativamente prevenindo certas
    "inovações" que não queremos que ocorram
  • 9:05 - 9:10
    Portanto, uma ideia mágica, eu não tenho.
  • 9:10 - 9:12
    Esse é o ponto. (Risos)
  • 9:13 - 9:15
    Talvez eu possa arriscar dizendo que
  • 9:15 - 9:18
    se nossa espécie quisesse muito resolver
    seus piores problemas,
  • 9:18 - 9:23
    talvez muitos de nós nesta sala estariam
    desempregados ou talvez na cadeia.
  • 9:23 - 9:27
    Mas não é como se não tivéssemos muitas
    coisas importantes para falarmos.
  • 9:27 - 9:30
    Precisamos de uma discussão
    mais profunda da diferença entre
  • 9:30 - 9:32
    cosmopolitanismo digital
    e feudalismo nas nuvens.
  • 9:32 - 9:35
    E enquanto a isso, uma estranha
    história da ciência da computação,
  • 9:35 - 9:38
    O aniversário de Alan Turing como feriado.
  • 9:38 - 9:40
    Gostaria de novos mapas mundi,
  • 9:41 - 9:43
    uns não baseados no colonialismo,
  • 9:43 - 9:45
    legado de genomas,
    e mitos da era do bronze
  • 9:45 - 9:48
    mas algo mais... expansível.
  • 9:49 - 9:51
    Mas TED hoje não é isso.
  • 9:51 - 9:53
    Nossos problemas não são quebra-cabeças
    a para montar.
  • 9:53 - 9:56
    Essa metáfora assume que todas
    as peças necessárias
  • 9:56 - 9:58
    já estão na mesa - só devem ser
    arrumadas.
  • 9:59 - 10:00
    Não é verdade.
  • 10:00 - 10:02
    Inovação; definida pelo quebra-cabeças,
  • 10:02 - 10:06
    como o rearranjo das peças e aumentando
    o poder de processamento,
  • 10:06 - 10:09
    não é uma grande ideia que vai romper
    com o status quo doentio -
  • 10:09 - 10:12
    isso é precisamente o status quo doentio.
  • 10:13 - 10:16
    Um palestrante do TED disse recentemente
    sobre seu trabalho,
  • 10:16 - 10:20
    "Agora que a fronteira foi removida a única
    fronteira restante é nossa imaginação".
  • 10:20 - 10:21
    Errado.
  • 10:21 - 10:25
    Se realmente queremos transformação,
    temos de passar pelas partes difíceis
  • 10:25 - 10:29
    - a história, economia, filosofia,
    arte, ambiguidades e contradições.
  • 10:29 - 10:32
    Porque focar unicamente em tecnologia,
    unicamente em inovação,
  • 10:32 - 10:34
    na verdade previne a transformação.
  • 10:35 - 10:38
    Precisamos elevar o nível
    de entendimento geral
  • 10:38 - 10:40
    para o nível da complexidade dos sistemas
  • 10:41 - 10:43
    em que estamos embutidos
    e que estão embutidos em nós.
  • 10:43 - 10:46
    E isso não é sobre
    "histórias pessoais de inspiração".
  • 10:47 - 10:52
    É sobre o difícil trabalho
    de desmistificação e reconceitualização.
  • 10:52 - 10:55
    Mais Copérnico, menos Tony Robbins
  • 10:56 - 11:00
    Num nível social, o ponto de partida é que
  • 11:00 - 11:03
    se investimos em algo que nos faz
    sentir bem, mas que não funcionam, e
  • 11:04 - 11:08
    não investimos em algo que não nos fazem
    sentir bem, mas podem resolver o problema,
  • 11:08 - 11:11
    então nosso destino é que, a longo prazo,
    só vai se tornar mais difícil
  • 11:11 - 11:14
    se sentir bem por não resolver
    os problemas.
  • 11:14 - 11:17
    E neste caso, o placebo não
    é só ineficiente - é danoso.
  • 11:18 - 11:21
    Porque ele toma seu interesse,
    energia, ultraje,
  • 11:22 - 11:26
    e desvia para o buraco negro da afetação.
  • 11:28 - 11:31
    "Mantenha a calma e continue inovando" -
    é essa a real mensagem do TED?
  • 11:32 - 11:34
    Para mim isso não é inspiracional,
    é cínico.
  • 11:36 - 11:41
    Nos EUA, os grupos de direita tem canais
    de mídia que permitem isolar a realidade.
  • 11:42 - 11:44
    Outros eleitorados tem o TED.
  • 11:45 - 11:46
    Obrigado pelo seu tempo.
  • 11:46 - 11:50
    (Aplausos)
Title:
O que há de errado com as palestras TED? | Benjamin Bratton | TEDxSanDiego
Description:

Por que os futuros brilhantes prometidos nas palestras TED não se tornam realidade? Professor Bratton ataca a viabilidade intelectual do TED, chamando de política placebo, pseudointelectuais e o equivalente a canais de direita. Será que o TED falsamente apresenta problemas como simples quebra-cabeças a serem resolvidos simplesmente rearranjando suas peças?
Benjamin Bratton é professor associado de artes visuais na UCSD e diretor do Centro de Design e Geopolítica na CALIT2.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
11:51
  • Olá Pedro e Marcella,

    Peguei a tarefa para aprovação, mas vi que muitas linhas não estão respeitando a regra de 42 caracteres por linha e 21 caracteres por segundo, principalmente esta última. Estou mandando a legenda de volta para processo de tradução/revisão, pois é muito importante que essas sejam seguidas para que a o trabalho fique o melhor possível.

    Caso não conheçam a regra, esse vídeo descreve bem: https://www.youtube.com/watch?v=yvNQoD32Qqo

    Uma ótima ferramenta desenvolvida por um dos tradutores que ajuda a checar se a legenda está nos padrões está nesse link e recomendo: http://archifabrika.hu/tools/

    Lembrem-se de que como o vídeo acima diz, às vezes há uma tradução clara, mas que leva à uma legenda de mais de 21 carac/sec, portanto a frase deve ser reescrita. Ajustar o timing, mudando-o bem pouco, também pode auxiliar, sem estragar a sincronia.

    Abraço

    PS: O título também precisa ser adequado ao novo formato http://translations.ted.org/wiki/How_to_Tackle_a_Transcript#Title_format

Portuguese, Brazilian subtitles

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