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Measuring Serum Antibody with an Agglutination Assay

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    (Portuguese/Português translation by Ana Julia Perrotti-Garcia, FFLCH USP SP, Freelance Translator & Interpreter)
    Um ensaio de aglutinação é um modo simples de detectar e medir anticorpos
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    em uma amostra clínica, contra um antígeno específico.
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    Nesta animação serão demonstrados os princípios e as armadilhas potenciais do ensaio.
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    O principal reagente utilizado no ensaio é uma solução de pequenas pérolas insolúveis
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    geralmente compostas de látex.
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    Alternativamente, para medir anticorpos contra um agente patogênico microbiano pode-se usar
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    bactérias mortas ou células de levedura como partículas aglutinantes.
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    Mas, neste exemplo, usamos pérolas de látex, preparadas de modo a
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    serem revestidas pelo antígeno pesquisado e tenham uma concentração suficiente
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    para produzir uma suspensão leitosa visível.
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    Para medir anticorpos contra o antígeno, as partículas são adicionadas aos orifícios
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    de uma placa de microtitulação com 96 orifícios. Adiciona-se soro de diferentes pacientes
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    aos orifícios da primeira coluna.
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    Duas diluições dos soros são preparadas nas fileiras.
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    Então, adiciona-se soro de controle positivo e negativo nas últimas duas colunas.
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    Quando a placa é incubada à temperatura ambiente,
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    os orifícios com controle negativo ficam inalterados.
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    Os orifícios com controle positivo formam um botão visível no fundo
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    e a solução nesses orifícios passa de leitosa para translúcida.
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    Então, o que explica o aparecimento de orifícios positivos
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    e o que explica a falta de alteração nos orifícios negativos?
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    Para entender o que acontece, vamos analisar a aparência microscópica
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    dos orifícios positivos e negativos, para ver o que acontece em cada caso.
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    Quando não existem anticorpos no orifícios, as pérolas permanecem em suspensão
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    conferindo-lhe um aspecto leitoso.
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    Mas, quando está presente um anticorpo específico. há união das pérolas e forma-se um reticulado.
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    Isto faz com que as pérolas se aglutinem e formam-se grandes agregados que precipitam
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    para o fundo arredondado dos orifícios.
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    A suspensão, que era leitosa, fica translúcida pela precipitação dos complexos,
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    e os agregados formam uma pastilha ou um botão no fundo do orifício.
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    Então, há a formação de um botão no fundo dos orifícios
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    com anticorpos específicos suficientes para precipitar as pérolas.
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    Mas quando o anticorpo está muito diluído, não há precipitação.
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    Os títulos de anticorpos de um paciente são a última diluição de soro capaz de produzir precipitação.
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    Mas, como se explica a ausência de precipitação nos orifícios mais concentrados,
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    com soro com títulos mais altos, mostrados pela seta laranja?
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    Imagine um orifício que tem muito mais moléculas de anticorpo do que pérolas.
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    As pérolas vão ser totalmente revestidas por anticorpos
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    e não haverá possibilidade de reticulação e precipitação.
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    Este fenômeno, chamado de pró-zona, às vezes ocorre em casos de sífilis.
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    O teste de triagem padrão para sífilis é um ensaio de aglutinação
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    Adiciona-se soro não diluído às pérolas revestidas com o antígeno cardiolipina.
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    Na sífilis secundária, os títulos de anticorpos às vezes são tão altos
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    que o teste exibe uma pró-zona e o resultado é falso negativo.
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    Então, como podemos superar este problema potencial
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    e fazer um diagnóstico laboratorial correto?
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    Que tal diluir o soro e depois testar novamente?
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    Diluindo o anticorpo, neste caso, as quantidades de anticorpos e antígenos
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    tornam-se praticamente equivalentes.
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    Assim, existem condições para reticulação.
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    Quando ocorre a reticulação, forma-se um precipitado e desenvolve-se um botão
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    no fundo do tubo, que indica um teste positivo.
Title:
Measuring Serum Antibody with an Agglutination Assay
Description:

This short animation demonstrates measuring serum antibody with an agglutination assay. This resource was developed by Cary Engleberg of the University of Michigan. It is part of a larger learning module about laboratory methods for clinical microbiology. The full learning module, editable animation, and video transcript are available at http://open.umich.edu/education/med/oernetwork/med/microbiology/clinical-microbio-lab/2009. Copyright 2009-2010, Cary Engleberg. This is licensed under a Creative Commons Attribution Noncommercial 3.0 License http://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/.

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Video Language:
English
Duration:
04:08

Portuguese, Brazilian subtitles

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