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Energia nuclear faz a diferença | Alice Cunha | TEDxLaçador

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    Energia nuclear faz a diferença.
  • 0:11 - 0:15
    E eu estou aqui pra contar um pouco
    sobre como eu descobri isso.
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    Eu sou engenheira nuclear, formada pela
    Universidade Federal do Rio de Janeiro.
  • 0:20 - 0:24
    Quando eu era criança, não me imaginava
    fazendo engenharia nuclear.
  • 0:24 - 0:28
    Na verdade, esse curso nem existia,
    na época, aqui no Brasil.
  • 0:29 - 0:32
    No ensino médio, eu fiz
    técnico em informática.
  • 0:32 - 0:35
    Eu fazia o técnico de manhã,
    o ensino médio regular à tarde
  • 0:35 - 0:37
    e um cursinho de inglês à noite.
  • 0:37 - 0:40
    E, pra conseguir o diploma
    do ensino técnico, eu precisei estagiar.
  • 0:40 - 0:43
    E eu acabei fazendo estágio
    numa empresa nuclear.
  • 0:43 - 0:47
    Eu consertava os computadores
    dos funcionários,
  • 0:47 - 0:52
    e isso me levava aos escritórios,
    que ficavam ao redor das usinas.
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    E eu ia lá, olhava aquele prédio do reator
    e não tinha ideia do que tinha ali dentro.
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    Eu ficava imaginando, curiosa,
    como aquilo funcionava.
  • 1:00 - 1:03
    Nessa época, eu ainda não pensava
    em entrar nessa área,
  • 1:03 - 1:05
    mas eu já sabia que queria ser engenheira
  • 1:05 - 1:10
    porque eu tinha o desejo de usar
    cálculos e física pra resolver problemas.
  • 1:11 - 1:13
    Quando eu fui prestar vestibular,
  • 1:13 - 1:17
    a UFRJ tinha criado há pouco o curso
    de graduação em engenharia nuclear,
  • 1:17 - 1:22
    e, na hora da inscrição, eu não tinha
    muita ideia do que era aquela área,
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    mas eu ainda estava curiosa.
  • 1:25 - 1:28
    Na primeira semana de aula,
    eu me apaixonei.
  • 1:29 - 1:33
    Ao longo do curso, eu descobri
    que a radiação é utilizada
  • 1:33 - 1:35
    pra diagnóstico de doenças
  • 1:35 - 1:37
    e pra tratamento de doenças como o câncer;
  • 1:37 - 1:41
    que é utilizada para esterilização
    de equipamentos médicos, como seringas;
  • 1:41 - 1:45
    que é utilizada para esterilizar
    até mosquitos e erradicar doenças.
  • 1:46 - 1:49
    Ela é utilizada em aplicações espaciais.
  • 1:49 - 1:51
    Aquele robô, Curiosity, que está em Marte,
  • 1:51 - 1:53
    é movido a bateria nuclear.
  • 1:54 - 1:59
    Ela pode ser utilizada até mesmo
    pra trocar a cor de uma pedra preciosa
  • 1:59 - 2:02
    ou pra ajudar no processo
    de restauração de uma pintura.
  • 2:02 - 2:06
    E eu, finalmente, descobri
    o que tinha dentro daquele prédio
  • 2:06 - 2:09
    e como aquilo tudo funcionava.
  • 2:09 - 2:11
    E eu vou falar um pouco disso pra vocês.
  • 2:11 - 2:17
    Parece muito, mas é bem simples.
  • 2:17 - 2:19
    (Risos)
  • 2:19 - 2:25
    O processo de produção de energia,
    dentro de um reator, vem da fissão:
  • 2:25 - 2:29
    um nêutron atinge
    um átomo de urânio que se divide
  • 2:29 - 2:31
    e, nessa divisão, nessa fissão,
  • 2:31 - 2:36
    ele produz outras duas partes,
    de dois a três nêutrons, e energia;
  • 2:36 - 2:40
    e esses dois a três nêutrons
    vão fissionando outros átomos de urânio,
  • 2:40 - 2:42
    e assim é a reação em cadeia.
  • 2:42 - 2:48
    Essa energia serve pra aquecer a água
    que fica lá dentro do reator,
  • 2:48 - 2:50
    aquele sistema vermelho.
  • 2:50 - 2:55
    Essa água vai aquecer uma outra água,
    num outro sistema, que vira vapor,
  • 2:55 - 3:01
    roda a turbina, e o gerador transforma
    essa rotação da turbina em energia
  • 3:01 - 3:05
    que vai ser distribuída pras casas.
  • 3:05 - 3:10
    E o mais importante que eu descobri
    é que essa é uma energia limpa.
  • 3:10 - 3:15
    E ela é parte da solução
    pra mudança climática.
  • 3:16 - 3:19
    Eu sei que essa, provavelmente,
    não é a primeira associação
  • 3:19 - 3:22
    que vem na cabeça de vocês
    quando pensam em energia nuclear.
  • 3:23 - 3:28
    Mas deveria ser, porque esse processo
    não produz nenhum gás de efeito estufa.
  • 3:29 - 3:30
    Nada.
  • 3:30 - 3:35
    Todos nós temos sentido
    as mudanças climáticas.
  • 3:36 - 3:42
    Ondas de calor: no Rio de Janeiro, já
    houve dias com sensação térmica de 50ºC.
  • 3:44 - 3:47
    Agências e institutos pesquisaram
  • 3:47 - 3:52
    o que nós fazemos que causa tanta
    liberação de gases de efeito estufa.
  • 3:52 - 3:58
    E uma das principais razões é a utilização
    de combustíveis fósseis, como o carvão.
  • 3:59 - 4:04
    No mundo, o carvão ainda é
    a fonte de energia mais utilizada
  • 4:04 - 4:06
    pra produção de energia.
  • 4:06 - 4:09
    O mundo ainda queima
    muito carvão pra produzir energia.
  • 4:09 - 4:11
    Na nossa fase de crise hídrica,
  • 4:11 - 4:15
    quando os níveis dos nossos
    reservatórios de água estavam críticos,
  • 4:16 - 4:21
    o Brasil colocou suas termoelétricas
    a combustíveis fósseis a todo vapor
  • 4:21 - 4:23
    pra suprir a demanda de energia.
  • 4:24 - 4:28
    Além disso, o consumo de energia
    só tende a aumentar.
  • 4:29 - 4:33
    Ele é [indicador] de disponibilidade
    de serviços básicos das sociedades,
  • 4:33 - 4:37
    como tratamento de resíduos
    e de esgoto, e hospitais.
  • 4:37 - 4:39
    Ou seja, o consumo de energia
  • 4:39 - 4:43
    está diretamente ligado ao índice
    de desenvolvimento de um país.
  • 4:43 - 4:47
    E nós dificilmente vamos ficar
    sem carregar um celular,
  • 4:47 - 4:50
    sem usar o microondas,
    geladeira, televisão,
  • 4:50 - 4:53
    aquecedor ou ar-condicionado,
    no caso do Rio de Janeiro.
  • 4:55 - 4:58
    Então, o que o mundo vai fazer,
    precisando de mais energia?
  • 4:59 - 5:01
    Queimar mais carvão?
  • 5:01 - 5:04
    A solução ideal é optar
    por energias limpas,
  • 5:04 - 5:08
    o que inclui as renováveis e a nuclear.
  • 5:08 - 5:12
    Sei que muitos podem pensar
    que, por o Brasil ser um país tropical,
  • 5:12 - 5:14
    nós podemos ficar só
    com a energia solar e eólica.
  • 5:15 - 5:18
    E eu acredito que elas são
    parte da solução, também.
  • 5:19 - 5:23
    Mas essas duas energias são intermitentes.
  • 5:23 - 5:26
    Elas dependem do [clima] pra produzir.
  • 5:26 - 5:30
    Num dia nublado, chuvoso, a solar
    não vai produzir tanta energia.
  • 5:31 - 5:34
    Com muito vento, ou com pouco vento,
  • 5:34 - 5:39
    como a eólica funciona
    numa variação específica de vento,
  • 5:39 - 5:43
    se tiver muito, ou muito pouco, a eólica
    também não vai produzir tanta energia.
  • 5:44 - 5:49
    Já a nuclear vai produzir
    24 horas por dia, 7 dias por semana.
  • 5:49 - 5:51
    Ela é uma energia confiável, de base,
  • 5:51 - 5:55
    você sabe exatamente quanto ela
    vai produzir, em quanto tempo.
  • 5:55 - 5:58
    Além de tudo isso, ela tem...
  • 6:01 - 6:05
    Esse é um gráfico sobre emissões
    de gases de efeito estufa
  • 6:05 - 6:08
    na [geração] dos diferentes
    tipos de energia.
  • 6:08 - 6:12
    Se você considerar o ciclo todo,
  • 6:12 - 6:17
    a criação do combustível,
    o transporte por caminhões,
  • 6:17 - 6:20
    a manutenção de geradores
    a diesel, na nuclear,
  • 6:20 - 6:26
    então você vê, sim, uma pequena produção
    desses gases de efeito estufa.
  • 6:26 - 6:30
    Mas comparada às outras fontes,
    segundo pesquisas,
  • 6:30 - 6:33
    a nuclear produz até menos que a solar.
  • 6:34 - 6:37
    E ela tem uma grande densidade energética.
  • 6:37 - 6:43
    Uma pastilha de urânio de 7g
    produz a mesma quantidade de energia
  • 6:43 - 6:45
    que cerca de 800 kg de carvão.
  • 6:46 - 6:49
    E uma usina nuclear ocupa um espaço,
  • 6:49 - 6:54
    em média, 100 vezes [menor]
    do que uma central energética solar
  • 6:58 - 7:02
    precisa pra produzir a mesma
    quantidade de energia.
  • 7:03 - 7:07
    Atualmente a energia nuclear é responsável
  • 7:07 - 7:11
    por 10% da produção de energia no mundo.
  • 7:11 - 7:15
    E esse número vai aumentar, porque existem
    dezenas de usinas em construção.
  • 7:15 - 7:18
    Só na China são mais de 20.
  • 7:18 - 7:24
    A França tem mais de 70% da sua energia
    baseada em nuclear, são mais de 50 usinas.
  • 7:24 - 7:27
    Nos Estados Unidos são "apenas" 99.
  • 7:28 - 7:31
    No Brasil nós temos duas,
    atualmente, em operação.
  • 7:33 - 7:37
    Anualmente, a energia
    nuclear evita a emissão
  • 7:37 - 7:42
    de cerca de 2 bilhões de toneladas
    de dióxido de carbono na atmosfera.
  • 7:42 - 7:45
    Imagina se nós trocássemos
  • 7:46 - 7:50
    as fontes energéticas
    a combustível fóssil por nuclear.
  • 7:51 - 7:54
    Uma pesquisa feita pela NASA
    e pela Universidade de Columbia,
  • 7:54 - 7:58
    em Nova York, em 2013, chegou à conclusão
  • 7:58 - 8:04
    de que cerca de 1,8 milhão de pessoas
    deixaram de morrer por poluição do ar,
  • 8:04 - 8:07
    porque nós utilizamos a energia nuclear.
  • 8:08 - 8:10
    Nuclear salva vidas.
  • 8:11 - 8:14
    O que, aliás, foi o título do meu vídeo
  • 8:14 - 8:18
    quando eu apliquei, ano passado,
    pra Olimpíada Mundial Nuclear.
  • 8:19 - 8:23
    Eu escolhi, no vídeo, falar
    sobre aplicações médicas,
  • 8:23 - 8:27
    porque minha avó passava
    por um tratamento de câncer
  • 8:27 - 8:30
    e ela passava por esses
    tratamentos de radioterapia.
  • 8:30 - 8:32
    Mas antes de falar sobre a Olimpíada
  • 8:32 - 8:35
    eu queria contar pra vocês
    como eu cheguei até lá.
  • 8:35 - 8:38
    Eu comecei minha graduação em 2011,
  • 8:38 - 8:43
    e na minha turma entraram
    cerca de 25, 24 alunos, 3 meninas.
  • 8:44 - 8:49
    Desde o início da graduação, eu me envolvi
    em todas as coisas possíveis.
  • 8:49 - 8:50
    Na primeira semana de aula,
  • 8:50 - 8:54
    eu fui conversar com o professor,
    pra entender mais sobre a área,
  • 8:54 - 8:57
    e ele me ofereceu uma vaga
    no laboratório dele.
  • 8:57 - 9:02
    E assim que ele pôde, me deu uma bolsa
    de iniciação científica, e eu, finalmente,
  • 9:02 - 9:07
    comecei a utilizar os cálculos
    pra pesquisar sobre reatores nucleares.
  • 9:07 - 9:12
    Também no primeiro ano, ouvindo
    uma palestra de um pesquisador
  • 9:12 - 9:17
    de um laboratório nos Estados Unidos,
    em Oak Ridge, no Tennessee,
  • 9:17 - 9:21
    ele ofereceu pra conversar melhor
    com os alunos de doutorado,
  • 9:21 - 9:25
    pra fazer um convênio
    e compartilhar pesquisas,
  • 9:25 - 9:28
    e eu, no auge do meu primeiro
    período de graduação,
  • 9:28 - 9:30
    fui falar com ele que eu queria.
  • 9:30 - 9:33
    Depois de muito esforço
    meu e, principalmente, dele
  • 9:33 - 9:39
    pra convencer o pessoal do laboratório,
    eu consegui um estágio de dois meses,
  • 9:39 - 9:42
    e foi minha primeira viagem ao exterior.
  • 9:42 - 9:45
    Nesses dois meses,
    eu desenvolvi um software,
  • 9:45 - 9:47
    utilizei os conhecimentos do meu técnico,
  • 9:47 - 9:50
    uma interface gráfica
    num banco de dados nuclear,
  • 9:50 - 9:53
    que foi submetido e adicionado
    ao banco de dados
  • 9:53 - 9:57
    do Centro Computacional de Informação
    de Segurança Radiológica,
  • 9:57 - 9:58
    dos Estados Unidos.
  • 9:58 - 10:01
    (Aplausos)
  • 10:02 - 10:04
    Eu participei e organizei
    visitas técnicas,
  • 10:04 - 10:07
    nas quais eu, finalmente,
    entrei naquele prédio
  • 10:07 - 10:11
    misterioso, no início, pra mim, do reator.
  • 10:11 - 10:15
    E, em 2014, eu participei do programa
    Ciências sem Fronteiras
  • 10:15 - 10:18
    e fiquei um ano estudando
    nos Estados Unidos,
  • 10:18 - 10:20
    o que, aliás, era um sonho de criança.
  • 10:20 - 10:24
    Eu tinha até considerado ser babá
    nos Estados Unidos, um tempo,
  • 10:24 - 10:28
    pra tentar realizar [esse sonho],
    mas Deus é muito perfeito,
  • 10:28 - 10:31
    e quando eu consegui realizar esse sonho,
    ele veio da melhor maneira possível.
  • 10:32 - 10:38
    Durante esse um ano, eu e mais dois amigos
    da universidade conseguimos estagiar
  • 10:38 - 10:43
    numa das maiores empresas nucleares
    do mundo, que tem sede nos Estados Unidos,
  • 10:43 - 10:46
    e eu atualmente estagio nessa empresa,
    no escritório do Brasil,
  • 10:46 - 10:49
    e essa semana eles assinaram
    a minha contratação.
  • 10:49 - 10:52
    (Aplausos)
  • 10:54 - 10:57
    A Olimpíada aconteceu em 2015.
  • 10:59 - 11:03
    Eu apliquei esse vídeo,
    sobre aplicações médicas,
  • 11:03 - 11:09
    e uma das etapas da Olimpíada
    era divulgar esse vídeo informativo.
  • 11:09 - 11:14
    E era incrível notar como a percepção
    das pessoas mudava ao descobrir
  • 11:14 - 11:16
    os benefícios dessa aplicação.
  • 11:16 - 11:21
    Em todas as minhas experiências
    dentro do meu curso, na faculdade,
  • 11:21 - 11:26
    eu fui aprendendo cada vez mais e notando
    a importância de divulgar para o público
  • 11:26 - 11:31
    os benefícios dessa tecnologia
    e incentivar a expansão do seu uso.
  • 11:32 - 11:37
    Eu tomei pra mim, como responsabilidade,
  • 11:37 - 11:38
    falar sobre isso.
  • 11:38 - 11:42
    A etapa final da Olimpíada
    aconteceu em Viena, na Áustria.
  • 11:43 - 11:47
    Eu era a única finalista
    representante das Américas
  • 11:47 - 11:49
    e a única finalista mulher.
  • 11:49 - 11:51
    (Aplausos)
  • 11:51 - 11:52
    E ganhei.
  • 11:52 - 11:55
    (Aplausos) (Vivas)
  • 11:57 - 12:00
    Minha maior satisfação, ao ganhar,
  • 12:00 - 12:05
    foi ver os benefícios dessa aplicação
    sendo amplamente divulgados
  • 12:05 - 12:10
    e poder provar que mulher tem lugar,
    sim, na engenharia e na ciência.
  • 12:10 - 12:13
    (Aplausos)
  • 12:15 - 12:18
    Eu tomei pra mim essa
    responsabilidade de divulgar
  • 12:18 - 12:22
    e mostrar que nós precisamos
    tomar atitudes urgentemente,
  • 12:22 - 12:26
    porque as mudanças climáticas
    que estamos sentindo são drásticas.
  • 12:26 - 12:30
    É preciso trocar os combustíveis fósseis,
    que estão sendo utilizados,
  • 12:30 - 12:32
    por energias limpas,
  • 12:32 - 12:34
    e a energia nuclear é uma energia limpa,
  • 12:34 - 12:38
    é uma energia de alta densidade
  • 12:39 - 12:41
    e é segura, sim.
  • 12:43 - 12:47
    E, além disso, eu quis contar pra vocês
    um pouco da minha trajetória
  • 12:47 - 12:51
    porque eu acredito
    que cada um de nós tem capacidade
  • 12:51 - 12:54
    de trazer mudanças positivas
    pra nossa sociedade.
  • 12:54 - 12:57
    Eu desejo e quero muito
    que cada um de vocês
  • 12:57 - 13:03
    tenha se encontrado ou se encontre
    na sua área, como eu me encontrei.
  • 13:03 - 13:09
    E que assim vocês possam ajudar
    a resolver questões e problemas,
  • 13:09 - 13:11
    que vocês possam aproveitar
    as oportunidades,
  • 13:11 - 13:14
    não somente aproveitar
    todas as que se apresentam,
  • 13:14 - 13:18
    mas criar as suas próprias
    oportunidades de crescer e aprender.
  • 13:18 - 13:24
    E que, com isso, vocês possam trazer
    mudanças positivas pra sociedade,
  • 13:24 - 13:26
    para o mundo, pra sua comunidade.
  • 13:26 - 13:31
    Porque, assim como nuclear
    faz a diferença, que eu acredito,
  • 13:31 - 13:34
    eu e você também fazemos a diferença.
  • 13:34 - 13:35
    Obrigada.
  • 13:35 - 13:38
    (Aplausos) (Vivas)
  • 13:38 - 13:40
    Ah! Eu esqueci!
  • 13:40 - 13:43
    A foto: eu recebendo o prêmio.
  • 13:43 - 13:45
    (Aplausos)
Title:
Energia nuclear faz a diferença | Alice Cunha | TEDxLaçador
Description:

Alice é apaixonada pela produção de energia nuclear, que não libera nenhum gás de efeito estufa e que impacta no número de pessoas que deixam de morrer por poluição. Ela é jovem e focada, fala de energia nuclear com a desenvoltura de quem conta as banalidades da vida. E manda um recado: “Mulher tem lugar, sim, na engenharia e na ciência”. Ela acredita que cada um de nós pode fazer mudanças positivas na nossa sociedade.

Estudante de Engenheira Nuclear, 25 anos, ganhadora da Olimpíada Mundial Nuclear, em 2015, sendo a única finalista mulher da competição. O tema da Olimpíada foi “Os benefícios da tecnologia nuclear para o desenvolvimento global” e o foco de Alice foi a Medicina Nuclear. É membro fundadora da primeira seção estudantil de Engenharia Nuclear da América Latina. Acredita no uso da Energia Nuclear como parte da solução para o aquecimento global. E acredita, também, que educação e informação são itens essenciais na prevenção e solução de qualquer problema.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx

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Video Language:
Portuguese, Brazilian
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
13:48

Portuguese, Brazilian subtitles

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