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Sarah Haider: Islam and the Necessity of Liberal Critique (AHA Conference 2015)

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    [Sarah Haider:Islã, e a
    Necesidade da Crítica Liberal]
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    (Moderador) Olá a todos e bem-vindos
    a próxima sessão intitulada
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    "Islã e a Necesssidade de uma
    Crítica Liberal".
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    Eu gostaria de saudar a Sarah Haider,
    que é uma das co-fundadoras
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    do grupo Ex Muçulmanos
    da América do Norte.
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    Então juntem-se a mim
    na saudação a Sarah.
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    Aplausos
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    (Sarah Haider) Olá todos.
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    (Membro da audiência) Olá
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    Eu sou Sarah e nos últimos dois anos trabalho para construiruma organização
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    para ex-muçulmanos não-teístas,
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    aqueles que se identificavam com o Islã, agora são ateus, agnósticos ou deístas;
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    a organização é chamadaEx-Muçulmanos da América do Norte.
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    Somos uma organização novomas crescendo rápido
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    e temos comunidades
    de ex-Muçulmanos
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    em mais de quinze cidades.
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    Como vocês podem imaginar,

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    é difícil encontrar ex-Muçulmanos como nós.
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    Tentar construir amizades entre as pessoas
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    que estão cerceadas e em dúvida
    é incrivelmente difícil.
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    Em primeiro lugar,
    como encontrar pessoas
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    que muitas vezes deliberadamente
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    fazem o possível para ficar escondidos?
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    Como organização provemos
    aos ex muçulmanos suporte ,
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    para liberta-los das
    amarras da religião
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    para serem eles mesmos,
    para aprenderem
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    a respeito doar o sofrimento uns dos outros,
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    e acima de tudo, suportar.
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    Estamos numa situação estranha,
    meus colegas e eu,
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    estamos mais próximos
    de ex-muçulmanos ateus
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    do que qualquer outra
    pessoa no mundo.
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    Ouvi milhares de histórias
    de centenas de pessoas
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    a respeito de sua
    experiência com o Islã.
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    Alguns poucos
    foram capazes
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    de deixar a fé com
    pouca consequência,,
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    o relacionamento
    com familiares, amigos
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    e comunidade permaneceu intato.Mas para a maioria, não foi este o caso
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    Em viagens presenciamos
    tremendas lutas.
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    Para alguns o custo foi apenas social,
    perda de amigos e famílias.
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    Para outros, arriscaram sua saúde e
    bem-estar mental
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    trancados em alas psiquiátricas,
    longa violência física
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    contra todos os membros da família.
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    Ex-muçulmanos conhecem
    os problemas enraizados
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    no seio das comunidades muçulmanas e inerente as escrituras Islâmicas.
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    Como a maioria de nós
    é ao mesmo tempo pessoas de cor
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    da primeira ou segunda
    geração de imigrantes
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    somos duplamente afetados.
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    tanto pelo ódio e pela violência
    dos muçulmanos,
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    mas também pela
    intolerância e xenofobia
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    de larga parte do público americano,
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    Apesar de tudo isto, minha experiência
    ao longo dos últimos dois anos
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    me fez cautelosa ao me manifestar,
    mesmo para uma audiência como esta.
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    Eu sempre espero uma sensação indesejável
    indesejável das audiências muçulmanas,
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    mas eu não antecipei tanta hostilidade
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    dos meus aliados à esquerda.
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    Quando publiquei
    pela primeira vez um artigo,
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    revisado por Reza Aslan,
    que é um erudito muçulmano,
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    sobre sua rejeição da
    mutilação genital feminina
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    como um problema somente africano,
    não muçulmano também,
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    Recebi reações de pessoas descontentes com o que escrevi,
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    a maioria questionou meus motivos
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    em vez de abordar minhas reivindicações
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    Para minha surpresa, a maioria
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    dos meus críticos
    não eram mulçumanos.
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    Ao contrário, eles se identificaram como liberais e às vezes até mesmo ateus.
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    Alguns obscuramente aludiram à minha "agenda" e os outros afirmaram que como uma antiga muçulmana,
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    não havia nenhuma maneira que eu pudesse ser confiável com uma crítica justa.
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    Agora lembrem-se, publiquei um fato revisado.
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    Parece-me que seria mais fácil verificar as minhas reclamações,
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    Mas em vez disso, muçulmanos e algumas pessoas na esquerda preferiram
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    lançar suspeitas sobre o meu caráter e minhas intenções.
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    Aqueles que se opõem ao autoritarismo Cristão
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    vão achar que a ampla maioria
    dos liberais, religiosos ou não-religiosos,
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    estão do seu lado e oferecerão seu apoio
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    na luta para empurrar a moral religiosa
    fora da nossa vida política e pública.
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    Até mesmo os liberais religiosos
    às vezes consideram
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    a direita religiosa politicamente engajada
    com desgosto
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    e tem algum trabalho com secularistas
    para mantê-los fora da nossa política.
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    O diretor executivo para os Americanos Unidos
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    para a Separação da Igreja e Estado, por exemplo
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    É um ministro ordenado.
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    Os ateus e secularistas podem sentir-se seguros em saber
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    que os seus aliados de esquerda liberal
    vai ficar com eles
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    quando seu alvo é
    a extrema-direita cristã.
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    Faz sentido: os liberais não compartilham
    muito, vários valores comuns
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    com a direita religiosa.
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    Mas quando o mesmo escrutínio é aplicado ao Islã
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    você encontra, inexplicavelmente, algumas pessoas da esquerda
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    começando a alinhar-se com a direita religiosa Islâmica.
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    A exceção consistente foram as comunidades seculares e atéias.
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    Quando luminares de movimentos ceticistas
    como Harris e Dawkins falam a respeito
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    dos horrores do cristianismo e escrevem
    livros condenando-o, eles são aplaudidos,
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    seus trabalhos engrandecidos, sua presença solicitada em eventos e conferências.
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    Mas quando fixam o mesmo olhar crítico em direção à religião da minha família,
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    eles são instruídos a cessar tal conversa ofensiva,
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    a abster-se de críticar as mesmas forças opressivas que criticavam no passado.
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    Há um instinto de esconder qualquer um
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    que diz algo negativo sobre o
    Islã, para etiquetá-los largamente
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    de tal modo que quase garanta
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    que a maioria da esquerda ignore o que eles têm a dizer.
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    O primeiro método, foi o de pessoas recusando minhas reivindicações, foi que
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    sendo uma pessoa morena eu não posso facilmente ser pintada como uma fanática,
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    é que eu devo ser pró-guerra
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    ou apoio amplamente a agenda da extrema-direita de alguma forma.
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    Isto não é verdade.
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    Às vezes eu sou chamada a um
    Uncle Tom ou uma casa Árabe.
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    Outro termo lançado a volta dos ex-Mulçumanos
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    e outros morenos críticos do Islã
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    é "informantes nativos".
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    Esta foi a minha primeira vez a ouvir isso.
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    Não vou entrar nas muitas razões pelas quais isso é uma coisa impressionantemente repugnante
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    denominar alguém, com a vaga implicação
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    que sofreram lavagem cerebral de alguma forma, ou estão traindo a nossa própria classe.
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    Embora seja pouco compreensível,
    por que alguém como Myriam Francois,
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    que é uma convertida ao Islã branco, por que ela refere-se a nós como informantes nativos,
  • 6:23 - 6:28
    é além da minha compreensão como
    tal termo transparentemente racista
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    foi usada pelo jornalista Max Blumenthal
  • 6:33 - 6:35
    em seu artigo condenando Ayaan Hirsi Ali
  • 6:35 - 6:37
    para lançar uma sombra sobre
    seu papel neste debate.
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    Eu me pergunto se Blumenthal
    se sentiria confortável
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    usando termos racistas semelhante
    contra os dissidentes anti-clericais
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    de afro-americanos ou outras comunidades minoritárias.
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    Bill Maher é alguém
    que foi pintado
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    pela Esquerda e pela Direita como um fanático.
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    Uma vez em seu programa, Bill Maher
    mencionou as altas taxas de apoio
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    a pena de morte pelo crime de
    ateísmo em comunidades muçulmanas.
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    Em resposta, Dean Obeidallah,
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    que é um comediante e autor
    e liberal muçulmano,
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    tentou defender os países muçulmanos
    apontando nossos erros
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    nas estatísticas usadas por Maher.
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    Permitam-me citar seu artigo na CNN.
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    Diz - "uma pesquisa de opinião pública de 2013 de fato encontrou
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    que apenas 64% dos egípcios apoiaram isso"
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    - Por "isso" ele quer dizer a pena de morte -
    "ainda alarmante, mas não 90%"
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    e apenas treze nações muçulmanas têm
    penalidades por apostasia, enquanto 34 não o fazem ".
  • 7:31 - 7:37
    Podemos realisticamente imaginar algo
    assim sendo publicado
  • 7:39 - 7:42
    se fosse sobre qualquer outra minoria, em
    um esforço honesto para minimizar o horror?
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    E se fosse "apenas 64% dos norte-americanos
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    apoiar a pena de morte
    para os convertidos ao Islã "
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    - Os muçulmanos não acham tão ruim -
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    "apenas 64% dos cidadãos franceses apoiar
    a pena de morte para imigrantes argelinos "
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    ou "apenas 64% dos americanos apóiam
    a pena de morte para a homossexualidade?"
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    Quão ruim é a situação,
    quão terríveis os abusos contra direitos humanos
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    e quão pouco o valor
    da vida de um ser humano,
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    quando 64%, é visto como uma estatística defensável?
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    Se a situação fosse que o total de um terço das nações ocidentais
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    houvesse legalizado o assassinato de muçulmanos, quão consternado estaríamos?
  • 8:23 - 8:26
    Qual seria a reação da Esquerda?
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    Como um ex-muçulmana estou horrorizada que algo como isto seja publicado
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    no web-site de uma grande organização de notícias
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    e nem uma só voz ergueu-se em indignação.
  • 8:35 - 8:38
    Por que minha vida vale menos?
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    Se minha existência fosse simplesmente criada na tradição islâmica
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    o direito religioso islâmico concederia
    propriedade pública sobre mim e o meu corpo,
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    lhes ceoncederia a licença para assassinar-me e aos meus simpatizantes ateus ?
  • 8:49 - 8:52
    A alegação que realmente está sendo feita
    citando esta estatística foi que Maher
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    fez supostamente muito espalhafato a respeito da perseguição de ateus por muçulmanos
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    Eu não quero denegrir o autor, Dean Obeidallah,
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    mas ilustrar a profundidade do problema,
  • 9:07 - 9:10
    que, ao tentar defender o que ele percebia como uma injustiça para com os muçulmanos,
  • 9:10 - 9:13
    ele sequer percebeu a depravação do que escreveu.
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    Como consequência uma audiência de esquerda agora me assusta
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    quase tanto como um público de islamitas o faz.
  • 9:21 - 9:25
    Eu tive que pensar muito sobre
    se eu queria dar essa palestra hoje,
  • 9:25 - 9:29
    até que ponto devo medir as minhas palavras,
  • 9:29 - 9:32
    e que consequências teria no meu trabalho.
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    Não é minha intenção causar ofensa, mas firmemente creio
  • 9:35 - 9:38
    que há coisas que precisam ser ditas, verdades óbvias ignoradas
  • 9:38 - 9:41
    que ninguém, apenas alguns fanáticos na
    extrema-direita estão dispostos a reconhecer.
  • 9:41 - 9:45
    Estamos todos, espero, familiarizados com o que aconteceu
  • 9:46 - 9:48
    em 07 de janeiro na sede
    Charlie Hebdo
  • 9:48 - 9:51
    Homens mascarados mataram doze pessoas, gritando Allahu Akbar !,
  • 9:52 - 9:55
    mais tarde revelou-se serem dois irmãos,
    cidadãos franceses de origem argelina.
  • 9:55 - 10:00
    Houve revolta global e um grande
    demonstração de solidariedade para os cartunistas,
  • 10:00 - 10:05
    o que pareceu ser obviamente
    justo fazer.
  • 10:05 - 10:08
    Até, claro, a religião começar a falar
  • 10:08 - 10:10
    com alegações de "provocação"
    e sentimentos feridos.
  • 10:10 - 10:14
    Mas era de se esperar, os islâmicos
    têm dito isso durante anos,
  • 10:15 - 10:18
    e de fato, nenhuma religião realmente aceita
    qualquer forma de zombaria
  • 10:18 - 10:21
    - se tiverem uma escolha na matéria, o dizem.
  • 10:23 - 10:26
    Todavia, o mais angustiante para mim,
  • 10:26 - 10:28
    foi a resposta de de muitos
    dos meus aliados à Esquerda
  • 10:28 - 10:31
    Repetidamente ouvi a afirmação de que
    Charlie Hebdo foi de alguma forma
  • 10:31 - 10:34
    uma publicação racista, e ao mesmo tempo,
    é claro, é claro,
  • 10:34 - 10:38
    o assassinato é sempre errado
    e deve ser condenado,
  • 10:38 - 10:41
    e todavia "compreensível"
  • 10:41 - 10:43
    que os atiradores se sentiriam
    provocados pelas caricaturas.
  • 10:43 - 10:45
    Agora, eu não sei quanto a vocês, mas eu não quero conhecer o homem
  • 10:46 - 10:49
    que "entende" por que alguém o faria
    se sentir compelido a matar outro homem
  • 10:49 - 10:52
    porque ele não gostou de uma caricatura
    que o outro desenhou. (aplausos).
  • 10:52 - 11:02
    É importante perceber que a zombaria
    e a crítica não são tão diferentes
  • 11:02 - 11:06
    aos olhos das pessoas mais religiosas.
  • 11:06 - 11:09
    Não há montante justo de crítica justa e amigável.
  • 11:09 - 11:13
    que o muito religioso aceite se
    têm o poder de fechá-lo,
  • 11:13 - 11:16
    como evidenciado pela proibição
    em discurso herético
  • 11:16 - 11:20
    em estados teocráticos ao longo da história.
  • 11:20 - 11:22
    Há um curioso padrão duplo no momento em jogo.
  • 11:22 - 11:25
    Quando os clérigos muçulmanos
    e ativistas que são conhecidos,
  • 11:26 - 11:30
    anti-semitas e homófobos
    são bem-vindos
  • 11:31 - 11:33
    em recintos universitários, a dar conferências
  • 11:33 - 11:39
    enquanto feministas como Asra Nomani,
    que tem lutado
  • 11:39 - 11:42
    para a igualdade dos sexos,
    para o direito a entrada feminina
  • 11:42 - 11:45
    para a classe sacerdotal,
    é marcada como fanática
  • 11:45 - 11:48
    pelas mesmas organizações estudantis muçulmanas
  • 11:48 - 11:50
    e as autoridades
    em universidades como Duke
  • 11:50 - 11:53
    sucumbam a essa tentativa descarada
    para silenciá-la.
  • 11:53 - 11:55

    Padrões semelhantes são repetidos
    em todo o mundo ocidental.
  • 11:56 - 11:58
    Maryam Namazie, que é uma ativista ex-muçulmana,
  • 11:59 - 12:02
    foi desconvidada para falar em Trindade,
    Ayaan Hirsi Ali em Brandeis.
  • 12:02 - 12:07
    A união de estudantes britânica
    agora largamente aliados
  • 12:07 - 12:10
    com organizações islâmicas,
    tais como CAGE.
  • 12:10 - 12:13
    Para citar Nick Cohen em
    seu artigo no Guardian
  • 12:14 - 12:15
    "Gestores universitários
    não são melhores
  • 12:15 - 12:18
    que seus caçadores
    de heresia adolescentes.
  • 12:18 - 12:21
    Eles dizem que querem se opor ao
    Islã radical na argumentação.
  • 12:21 - 12:25
    A Secular Society dos Advogados
    pegou-o pela palavra.
  • 12:25 - 12:28
    Ele tentou apresentar uma investigação
    na Universidade de West London
  • 12:29 - 12:33
    em grupos islâmicos que estavam
    todo campi,
  • 12:33 - 12:34
    apesar de seu recorde
    em advogar contra
  • 12:34 - 12:36
    o ódio aos Judeu , homofobia e misoginia.
  • 12:36 - 12:41
    As autoridades universitárias
    baniram os secularistas. "
  • 12:41 - 12:45
    Deixe-me ser clara. Eu não acho que qualquer um,
  • 12:46 - 12:49
    até mesmo fanáticos emergentes de comunidades muçulmanas
  • 12:49 - 12:52
    ou de qualquer outro lugar,devam ser silenciados.
  • 12:52 - 12:54
    O que eu peço é que nos levantemos
    pelo o direito de falar de tudo,
  • 12:54 - 12:57
    incluindo tanto aqueles quanto estes
    que estão conosco.
  • 12:57 - 13:00
    e aqueles que clamam pela morte
    de nossos colegas descrentes.
  • 13:00 - 13:03
    Nossa sociedade funciona porque acreditamos que sentimentos feridos
  • 13:04 - 13:07
    significam essencialmente nada aos olhos do nosso sistema de justiça.
  • 13:07 - 13:10
    Mas é claro que se alega que este é um caso especial,
  • 13:10 - 13:14
    porque estes não são apenas sentimentos pessoais feridos,
  • 13:14 - 13:17
    estes são sentimentos religiosos feridos e não apenas somente qualquer religião
  • 13:17 - 13:20
    mas da religião do vencido, do homem moreno.
  • 13:20 - 13:23
    E a Esquerda decidiu há muito tempo
    que os sentimentos feridos
  • 13:24 - 13:27
    da religião cristã importava pouco,
    e era imperativo
  • 13:27 - 13:30
    que nos desiludissemos da noção
    que o cristianismo
  • 13:30 - 13:33

    nunca iria sentir-se a salvo de críticas
    ou mesmo de zombaria sem rodeios.
  • 13:33 - 13:36
    Na verdade muitos dos nossos maiores pensadores tiveram prazer em exercer esse diireito.
  • 13:36 - 13:40
    Quero citar Thomas Paine, do sua
    livro, "The Age of Reason":
  • 13:41 - 13:46
    "Sempre que nós lemos as histórias obscenas, os deboches voluptuosos,
  • 13:47 - 13:50
    as execuções cruéis e torturantes,
    a vingança implacável,
  • 13:50 - 13:55
    com os quais mais da metade
    da Bíblia está cheia,
  • 13:55 - 13:57
    seria mais consistente que a chamássemos
    a palavra do demônio,
  • 13:57 - 14:00
    do que a palavra de Deus.
  • 14:00 - 14:01
    É uma história de maldade, que tem
    servido para corromper e brutalizar a humanidade;
  • 14:01 - 14:06
    e, de minha parte, eu sinceramente detesto isso, como detesto tudo que é cruel".
  • 14:06 - 14:11
    Eu me pergunto se Paine tivesse sido assassinado por seu completo desprezo pelo cristianismo,
  • 14:13 - 14:17
    quão diferente seria o Ocidente hoje?
  • 14:17 - 14:20
    Que mensagem um ato tão horrível
    teria enviado?
  • 14:21 - 14:24
    quantas pessoas ele teria silenciado
  • 14:24 - 14:26
    com sua promessa de
    mais derramamento de sangue por vir
  • 14:26 - 14:28
    se eles tivessem a audácia
    para repetir o seu crime?
  • 14:28 - 14:31
    Teria o medo silenciado aqueles que
    insistiam na liberdade de expressão?
  • 14:32 - 14:37
    Como isso teria afetado a cara de nossa nação?
  • 14:38 - 14:40
    Agora eu espero que reflitam comigo, no fato de que
  • 14:40 - 14:44
    não apenas ele não foi assassinado,
  • 14:44 - 14:46
    tampouco seus conteporâneos que zombavam da religião
  • 14:46 - 14:49
    também, apesar de há três séculos atrás, eu não acredito que ele contemplava a ideia
  • 14:49 - 14:54
    de que escrever poderia realmente leva-lo a sua morte.
  • 14:54 - 14:56
    e ainda assim, no século vinte e um
  • 14:57 - 14:59
    esta é a realidade dos que falam contra o Islã em países muçulmanos
  • 14:59 - 15:03
    e cada vez mais nos ocidentais.
  • 15:03 - 15:05
    Não é incomum ouvir de
    comentaristas em vários meios de comunicação
  • 15:06 - 15:09
    que as vítimas do Charlie Hebdo de alguma forma provocaram outros,
  • 15:09 - 15:13
    com sua caricaturas ofensivas, a ceifar suas vidas.
  • 15:13 - 15:16
    O sentimento parece ser que
    os cartunistas deveriam de alguma forma
  • 15:17 - 15:22
    ser responsabilizados pelos seus próprios assassinatos,
  • 15:22 - 15:25
    até dezenas de cartunistas
    do Oriente desenharam painéis
  • 15:25 - 15:28
    em apoio dos seus colegas
    no Oeste
  • 15:28 - 15:31
    arriscando suas próprias vidas pela liberdade de expressão
  • 15:31 - 15:33
    Dois meses atrás, PEN, organização
    que é sinónimo de liberdade de expressão
  • 15:35 - 15:38
    por quase um século, anunciou a sua
    decisão de honrar
  • 15:38 - 15:43
    a revista Charlie Hebdo
  • 15:43 - 15:44
    com o PEN:
    Liberdade de Expressão Courage Award.
  • 15:44 - 15:46
    No entanto, entre aqueles que eram
    membros do PEN,
  • 15:47 - 15:50
    havia alguns que se recusaram a ficar com
    Charlie Hebdo,
  • 15:50 - 15:52
    inicialmente seis editores, e a partir de agora, 204 escritores.
  • 15:52 - 15:56

    Gostaria de lembrar a todos
    que nós estivemos aqui antes.
  • 15:58 - 16:00
    Quando Salman Rushdie teve uma fatwa
    pedindo a sua morte,
  • 16:01 - 16:04
    PEN América sob a gerência Susan Sontag
    deu-lhe suporte,
  • 16:04 - 16:09
    mesmo enquanto uma percentagem significativa da intelectualidade deixou-o de lado.
  • 16:09 - 16:13
    Figuras tão diversas como
    o Arcebispo de Canterbury
  • 16:13 - 16:17
    a múltiplos membros
    do Parlamento britânico,
  • 16:17 - 16:19
    um dos quais condenou Rushdie como,
    (citação) "um vilão excelente",
  • 16:19 - 16:25
    cujo, citações, vida pública tem sido
    um registro de atos desprezíveis de traição
  • 16:25 - 16:30
    de sua educação, religião,
    lar adotivo e nacionalidade.
  • 16:30 - 16:34
    Como havia cartunistas orientais de pé
    Charlie Hebdo,
  • 16:35 - 16:37
    havia escritores Iranianos do mundo muçulmano que permaneceram em desafio
  • 16:37 - 16:40
    e defenderam Rushdie, alguns dos quais
    foram subsequentemente atacados.
  • 16:40 - 16:44
    A luz dos recentes ataques em Garland, Texas,
  • 16:45 - 16:48
    Eu gostaria de compartilhar as palavras proféticas de Norman Mailer,
  • 16:48 - 16:51
    há mais de duas décadas atrás:
  • 16:51 - 16:54
    "Nesta semana de turbulência podemos agora vislumbrar um tempo terrível no futuro
  • 16:54 - 16:57
    quando grupos fundamentalistas na América,
  • 16:57 - 16:59
    roubando sua página
    desse episódio internacional
  • 16:59 - 17:03
    vão saber como aplicar os mesmos métodos
  • 17:03 - 17:05


    para escritores e livrarias americanas.
  • 17:05 - 17:08
    Se eles tiverem sucesso, será devido
    ao fato que nós nunca encontramos
  • 17:08 - 17:11
    resistência honesta ao terrorismo imposto a Salman Rushdie."
  • 17:11 - 17:15
    Quando, em 1989 e 2005 autores
    e cartunistas considerado
  • 17:16 - 17:21
    uma vaga possibilidade de retaliação,
  • 17:21 - 17:23
    agora diversificou-se numa ameaça sempre presente;
  • 17:23 - 17:26
    como um relógio a violência
    se intensifica e se repete.
  • 17:26 - 17:30
    A resposta covarde na década interveniente.
  • 17:31 - 17:33
    tem também o tempo, e o tempo também foi repetido novamente, cada vez fortalecendo as vozes
  • 17:33 - 17:38
    pedindo a redução da liberdade de expressão.
  • 17:38 - 17:40
    A fatwa de Rushdie fonos i a primeira batalha ,uma batalha na qual nos rendemos,
  • 17:41 - 17:44
    e continuamos a pagar o preço
    para o apaziguamento hoje.
  • 17:44 - 17:48
    Então, por que é tão difícil para muitos
    na esquerda criticar o Islã?
  • 17:49 - 17:54
    Por que eles evitam isso?
  • 17:54 - 17:56
    Eu acredito que a principal razão é que
    muitos estão simplesmente incapazes de separar
  • 17:56 - 18:01
    a crítica de uma idéia com o ódio
    dirigido para um povo,
  • 18:01 - 18:04
    e chame imediatamente o primeiro "racismo".
  • 18:04 - 18:06
    essa ideia ão deve ser entretida por muito tempo.
  • 18:07 - 18:10
    como se não pudesse haver razões válidas
    para criticar uma ideologia
  • 18:10 - 18:13
    enraizadas no sétimo século de normas patriarcais
  • 18:13 - 18:15
    com exceção de ódio contra as mesmas pessoas presas por essas ideologias.
  • 18:15 - 18:20
    Há pessoas que usam a frase "islamofobia"
  • 18:22 - 18:25
    tanto no sentido de crítica do povo
    e da religião.
  • 18:25 - 18:28
    Eu sei que muitos muçulmanos fazer isso,
  • 18:29 - 18:31
    é uma maneira fácil de parar os outros
    de criticar a sua religião,
  • 18:31 - 18:33
    mas eu acredito que muitos no Ocidente
    usam esta palavra
  • 18:33 - 18:37
    porque eles não têm pensado muito
    do por que ele pode ser prejudicial.
  • 18:37 - 18:39
    Islamofobia é um termo sem sentido.
  • 18:39 - 18:42
    Ele serve para confundir e atrapalhar duas
    formas muito diferentes de intolerância,
  • 18:42 - 18:47
    baseadas em duas diferentes razões,
  • 18:47 - 18:49
    no sentido de que deve haver
    duas recções muito diferentes.
  • 18:49 - 18:52
    Às vezes é alegado
    que a crítica da religião
  • 18:53 - 18:55
    é a crítica da identidade
    do crente,
  • 18:55 - 18:58
    e por isso é fanatismo.
  • 18:58 - 18:59
    Identidade dessa pessoa
    baseia-se em ideologia,
  • 18:59 - 19:03

    por isso, se você criticar sua ideologia,
  • 19:03 - 19:05
    você está necessariamente gerando
    odio contra essa pessoa.
  • 19:05 - 19:08

    Mas eu me pergunto o que aconteceria
  • 19:08 - 19:10
    se nós aplicarmos esse tipo de pensamento
    para tudo?
  • 19:10 - 19:12
    E se adeptos da Nova Era decidissem que a crítica a cura espiritual da New Age
  • 19:13 - 19:17
    fosse uma forma de ódio contra pessoas
    que escolheram se identificar dessa maneira?
  • 19:17 - 19:20
    O que aconteceria se hindus decidissem
    que a crítica ao sistema de castas
  • 19:20 - 19:23
    fosse uma profunda forma de racismo contra os hindus?
  • 19:23 - 19:27
    Quanto disso iria retardar a reforma?
  • 19:27 - 19:30
    Há uma outra versão para este argumento
  • 19:31 - 19:33
    que afirma que criticar ou ridicularizar o Islã
  • 19:33 - 19:35
    alimenta o fanatismo
    pela extrema-direita
  • 19:35 - 19:39
    e, portanto, causa danos,
  • 19:39 - 19:40
    e eu quero que todos saibam que
    o argumento é quase nunca
  • 19:41 - 19:44
    que o Islã não merece a crítica
    ou ridicularização como uma religião,
  • 19:44 - 19:47
    mas que é prejudicial exprimir isto
    pelos danos que ele faria.
  • 19:47 - 19:52
    Agora, um dos escritores que se opunham à
    prêmio para Charlie Hebdo alegou que
  • 19:53 - 19:57
    (Citação), a narrativa
    dos assassinatos Charlie Hebdo
  • 19:57 - 20:01
    -a narrativa dos assassinatos Charlie Hebdo-
  • 20:01 - 20:04
    brancos europeus mortos em seus escritórios por extremistas muçulmanos
  • 20:04 - 20:07
    é aquele que alimenta ordenadamente
    os preconceitos culturais
  • 20:07 - 20:11

    que permitiram que os nossos governos
  • 20:11 - 20:12
    fizessem tantos erros desastrosos no Oriente Médio
  • 20:12 - 20:15
    - A narrativa dos assassinatos Charlie Hebdo!
  • 20:16 - 20:19
    Eu li essa declaração e percebi que
    para alguns escritores
  • 20:19 - 20:22
    o problema não era apenas
    que as caricaturas eram ofensivas,
  • 20:22 - 20:26
    foi que a reação dos muçulmanos
    às charges alimentados em
  • 20:26 - 20:30
    estereotipada imagem muçulmana reação muito inconveniente ao grupo
  • 20:32 - 20:35
    que tentava pintar uma imagem
    pacífica do Islã.
  • 20:38 - 20:41
    apesar do aumento evidente contrário.
  • 20:42 - 20:45
    É bastante claro que as alianças aqui não são a verdade,

  • 20:45 - 20:50
    em vez disso, o objetivo é esconder
    seletivamente verdades inconvenientes,
  • 20:50 - 20:53
    verdades prejudiciais não devem ser reconhecidas.
  • 20:54 - 20:59
    Quem assiste Fox sabe que
    usam táticas de imposição do medo
  • 20:59 - 21:02
    Mas a liberdade de um bilhão e meio
    de muçulmanos no mundo,
  • 21:02 - 21:04
    Muçulmanos que sofrem sob o jugo
    de uma
  • 21:05 - 21:09
    Autoridade teológica sempre presente,
  • 21:09 - 21:11
    deve estar na vanguarda das nossas mentes.
  • 21:11 - 21:14
    Como tem sido repetidas centenas
    de vezes por críticos como eu,
  • 21:14 - 21:16
    as principais vítimas do Islamismo
    são os muçulmanos
  • 21:16 - 21:20
    seja em termos de terrorismo, violência,
    misoginia,
  • 21:20 - 21:23
    liberdade de expressão e religião,
    e declínio econômico.
  • 21:23 - 21:27
    No entanto, curiosamente, para alguns, estas preocupações
  • 21:27 - 21:31
    são secundárias ainda e não apresentam ofensa.
  • 21:31 - 21:33
    Ainda há outros que acreditam que
    que as pessoas no Ocidente não têm
  • 21:33 - 21:36

    o direito de falar sobre problemas de "cultura morena"
  • 21:36 - 21:37
    devido ao legado do colonialismo
    e outras formas de violência
  • 21:39 - 21:42
    que Ocidente tem lançado sobre o Oriente.
  • 21:42 - 21:44
    Este é um argumento estranho, porque
    ignora a história do mundo,
  • 21:44 - 21:46
    história na qual várias nações,
    Muçulmanas e não
  • 21:46 - 21:49
    sucumbiram no vai-e-vem
    das conquistas, repetidamente
  • 21:49 - 21:51
    em todo a história registrada.
  • 21:52 - 21:56
    Muitos países islamicos tinham
    leis terríveis antes do colonialismo
  • 21:56 - 22:00
    Dois dos epicentros do pensamento islâmico, Irã pelo islamismo xiita,
  • 22:00 - 22:04
  • 22:04 - 22:05
    e Arábia Saudita pelo islamismo sunita,
    resistiram ao colonialismo.
  • 22:06 - 22:10
    -Desculpem-me-
  • 22:11 - 22:14
    De fato, Arabia Saudita
    foi fundada em 1744
  • 22:14 - 22:19
    como um estado extremista.
  • 22:21 - 22:22
    A primeira reiteração foi destruida pelos Otomanos
  • 22:22 - 22:26
    devido ao seu fanatismo religioso.
  • 22:26 - 22:27
    Os primeiros sauditas na verdade
    atacaram e profanaram
  • 22:27 - 22:30
    alguns dos siteslugares islâmicos
    mais sagrados e foram parados,
  • 22:30 - 22:32
    Não pela intervenção do Ocidente
    mas por outros muçulmanos
  • 22:33 - 22:36
    que os viram como fanáticos perigosos.
  • 22:36 - 22:39
    Não havia então Imperialismo Americano,
  • 22:39 - 22:41
    Não havia guerra contra
    outros muçulmanos,
  • 22:41 - 22:43
    E ainda assim , fundamentalistas
    Wahabbis existiam,
  • 22:44 - 22:46
    e atacavam outros muçulmanos,
  • 22:46 - 22:48
    de modo bem parecido com como
    o ISIS os ataca hoje.
  • 22:48 - 22:51

    A reforma é impossível
  • 22:51 - 22:53
    quando você constantemente
    muda a conversa
  • 22:53 - 22:56
    do fundamentalismo Islâmico e volta para violência e imperialismo ocidental.
  • 22:57 - 22:59
    Mas não me interpretem mal.
    É importante discutir esta questão,
  • 22:59 - 23:02
    É importante discutir o imperialismo
    e mal que ele causa
  • 23:02 - 23:06
    Ma viol~encia em nome do Islã tem aterrorizado o Oeriente Médio
  • 23:07 - 23:10
    desde a sua criação,
    e é importante
  • 23:10 - 23:13
    que nós não inviabilizemos essa conversa.
  • 23:13 - 23:16
    A paralisia moral por medo do
    direito,
  • 23:16 - 23:19
    por medo de promover a intolerância,
  • 23:19 - 23:20
    por vergonha dos crimes anteriores
    cometidos por outras pessoas brancas
  • 23:21 - 23:27
    não de triunfar sobre todas as considerações
  • 23:27 - 23:31
    Quando leio artigos de
    por que os muçulmanos
  • 23:31 - 23:34
    não devem ser ridicularizados
  • 23:35 - 23:37
    Eu tenho uma noção de
    condescendência, um sentido
  • 23:37 - 23:43
    que existem aqueles que acreditam
  • 23:43 - 23:46
    que a característica mais essencial das
    pessoas morenasé a sua religião,
  • 23:46 - 23:49
    uma característica definidora de fato,
    e devido a isso
  • 23:49 - 23:52
    eles presumem que não vamos mudar
    ou não podemos,
  • 23:52 - 23:55
    que a religião é algo inerente
    a quem nós somos
  • 23:55 - 23:58
    e que isso não reagirá a pressões para mudança
  • 23:58 - 24:01
    do modo como os cristãos reagiram aos secularistas.
  • 24:01 - 24:05
    Enquanto eles acreditam
    apoiar tolerância,
  • 24:05 - 24:08
    o que eles estão realmente apoiando é
    a direita religiosa do Oriente,
  • 24:09 - 24:12
    e não apenas qualquer direita religioso,
    e não a direita religiosa que temos aqui
  • 24:12 - 24:15
    é uma direita religiosa que Ocidente
    não vê há séculos.
  • 24:15 - 24:21
    Para mim, qualquer que se oponha ao direito fundamental
  • 24:21 - 24:22
    a liberdade de expressão
  • 24:22 - 24:26
    a fim de proteger a sensibilidade
    do direito religioso islâmico
  • 24:26 - 24:28
    é um liberal apenas no nome.
  • 24:29 - 24:33
    Na verdade, que tipo de pessoa admite
    dois grupos diferentes responsáveis
  • 24:33 - 24:36
    por dois padrões diferentes de
    comportamento aceitável,
  • 24:37 - 24:39
    senão um fanático?
  • 24:39 - 24:43
    Islã, como toda religião patriarcal,
    é uma ferramenta
  • 24:44 - 24:47
    usada para justificar o abuso de
    mulheres e minorias
  • 24:47 - 24:50
    Nosso conceito de tolerância
    se extende de subjugação sistemática
  • 24:50 - 24:54
    de mulheres e minorias?
  • 24:54 - 24:57
    O que mais pode desculpar o abuso feito
    em nome da tolerância ser chamado
  • 24:59 - 25:02
    senão de um benevolente,
    forma de fanatismo?
  • 25:02 - 25:04
    Não importa o quão aparentemente
    compassivas as motivações,
  • 25:04 - 25:08
    não devemos hesitar em ser honestos.
  • 25:10 - 25:14
    em mostrar aos nossos aliados sua
    hipocrisia e seus costumes liberais.
  • 25:14 - 25:18
    Às vezes eu sinto como se as pessoas
    vissem o secularismo e o livre-pensamento
  • 25:18 - 25:21
    de serem conceitos de propriedade do Ocidente,algo intrinsecamente ocidental.
  • 25:21 - 25:24

    Empurrar o secularismo e o pensamento livre para os muçulmanos,
  • 25:25 - 25:27
    é empurrar uma identidade
    ocidental sobre eles.
  • 25:27 - 25:31
    Não é mais do que ignorância da história a sensação de que os ideais do iluminismo

    pudessem ser compartilhados apenas por esta civilização
  • 25:31 - 25:34
    a sensação de que os ideais iluministas
    só podem ser compartilhados por esta civilização,
  • 25:34 - 25:35
    ao invés de espalhar-se por toda a humanidade
  • 25:35 - 25:38
    De fato tem havido campeões desses ideais em todas as culturas,
  • 25:38 - 25:41
    tem havido inúmeros livres pensadores desafiando a fé, que tentaram mas
  • 25:41 - 25:43
    que infelizmente falharam ao interpretar as escrituras de modo menos misógeno ,
  • 25:44 - 25:46
    mesmo nas sociedades islâmicas patriarcais.
  • 25:46 - 25:52
    Um exemplo o príncipe da dinastia Mughal, dara Shikoh,
  • 25:52 - 25:54
    que comprometeu-se com os direitos de todoas as religiões, Hindu, Sikh , similares
  • 25:55 - 25:57
    aos muçulmanos, trabalhando para preencher as lacunas entre todas as fés.
  • 25:57 - 26:00
    Como podem imaginar, não durou muito. Dara foi assassinado por seu irmão.
  • 26:00 - 26:05
    irmão que agora é reverenciado nos
    círculos muçullmanos
  • 26:05 - 26:09
    como sendo um guardião da fé. Igualmente, tem havido mulheres que
  • 26:10 - 26:12
    Do mesmo modo, tem havido mulheres
    que lutaram por seus direitos.
  • 26:12 - 26:14
    Há duzentos anos, Fatima Baraghani nascida no Iran,
  • 26:14 - 26:19
    Muito inteligente, que de acordo com o costume, casou-se muito jovem,
  • 26:19 - 26:24
    sem ter acesso à educação, foi atraída por um movimento radical em seu país
  • 26:25 - 26:26
    que pregava a igualdade entre os gêneros. Juntou-se a ele e tornou-se a liderum dos
  • 26:26 - 26:28
    luminares do movimento.Para simbolizar uma ruptura da Shariah, numa reunião,
  • 26:28 - 26:32
    arrancou o próprio véu e o brandiu como uma espada
  • 26:33 - 26:37
    em frente a uma assembleia de homens.
  • 26:37 - 26:40
    Isto causou tamanho choque entre os presentes que muitos gritaram,
  • 26:41 - 26:44
    um homem, horrorizado, cortou a própria garganta
  • 26:44 - 26:47
    Fugindo como o sangue que fluiu de seu pescoço. (risadas)
  • 26:47 - 26:52
    Mas ela não aproveitou a liberdade viveu nem muito depois disso.
  • 26:53 - 26:56
    A tragédia do passado do Oriente, não criou reformadores.
  • 26:56 - 26:59
    A violência de nossos opresores continua nos eliminando.
  • 26:59 - 27:02
    Mesmo nos tempos modernos,
    um autor da Somália,
  • 27:03 - 27:06
    Abdisai Abdi Ismail, escreveu um livro
    onde ele demonstrou audaciosamente
  • 27:06 - 27:09
    que o Islã na verdade não clama pela pena de morte por apostasia.
  • 27:10 - 27:13
    Sua vida foi ameaçada e ameaçaram queimar seus livros
  • 27:13 - 27:17
    como prêmio por seus esforços. Um reformista britânico, Maajid Nawaz,
  • 27:19 - 27:22
    teve sua morte pedida por simplesmente postar um "tweet" dizendo que
  • 27:24 - 27:28
    a caricatura de Muhammad,
    não o ofendia pessoalmente
  • 27:28 - 27:32
    Os direitos religiosos tem assassinado reformadores por séculos,
  • 27:33 - 27:36
    Mas continuamos aqui
    lutando pos nosso futuro
  • 27:36 - 27:40
    a mesma luta em que
    Ocidente teve sucesso.
  • 27:40 - 27:44
    É estranho que as mesmas pessoas que desejaram conter o direito Cristão de usar
  • 27:44 - 27:48
    os avanços do Ocidente, insistam
    que devamos ser definidos
  • 27:48 - 27:49
    por nosso direito religioso.
  • 27:49 - 27:51
    Vamos supor, para bem do argumento,
    que o Islã, como religião,
  • 27:51 - 27:51
    precise de reforma. Ou, no mínimo,
    as comunidades muçulmanas
  • 27:51 - 27:52
    tanto no Ocidente como no exterior pratiquem sua fé como quiserem.
  • 27:52 - 27:53
    Eu acredito nisto. Todos os
    dados que temos corroboram isto.
  • 27:53 - 27:56
    Há uma grande quantidade de evidências, que claramente manifestam
  • 27:56 - 27:59
    misoginia excessiva. Atitudes ruins em relação aos homossexuais
  • 27:59 - 28:01
    e apostasia dentro do mundo muçulmano,
  • 28:02 - 28:05
    apoiadas pela lei e largamente
    aceito pela população.
  • 28:05 - 28:08
    Em um esforço para desviar a atenção
    do papel da religião em tudo isso,
  • 28:08 - 28:11
    alguns optaram por usar
    desculpas variadas,
  • 28:12 - 28:16
    nenhuma das quais faz sentido,
    porquê países muçulmanos
  • 28:16 - 28:21
    não compartilham nada, exceto a religião.
  • 28:21 - 28:24
    não compartilham posição
    socioeconômica, educação
  • 28:25 - 28:26
    ou níveis de alfabetização, nem PIB
  • 28:26 - 28:30
    nem contexto cultural ou histórico,
    racial, etnico, linguístico,
  • 28:30 - 28:34
    Nem sistema político, ou a história
    da colonização ocidental.
  • 28:34 - 28:37
    O que compartilham é teologia.
  • 28:37 - 28:41
    Obviamente, o Islã não é a raiz de
    todo o mal, mas é um fator importante.
  • 28:42 - 28:43
    Temos uma direita no
    Ocidente, acreditando
  • 28:43 - 28:46
    que o Islã
    personifica o mal,
  • 28:46 - 28:50
    a esquerda recusa-se
    olhar-lo como danoso.
  • 28:50 - 28:53
    A questão, é como
    vamos reforma-lo
  • 28:54 - 28:55
    Sem realmente falar
    de problemas no Islã
  • 28:55 - 28:58
    Como progrediremos
    nos afastando
  • 28:58 - 28:59

    partindo de aspectos
    fundamentais de que
  • 28:59 - 29:01
    as práticas prejudiciais
    são justificadas?
  • 29:01 - 29:02
    A maioria das
    culturas é sensível
  • 29:02 - 29:04
    a pressões seletivas,
  • 29:04 - 29:06
    E insistindo em
    não pressionar
  • 29:06 - 29:09
    agimos como um freio
    no progresso
  • 29:09 - 29:10
    Temos abundância
    de provas que
  • 29:10 - 29:10
    um impulso para
    o secularismo
  • 29:10 - 29:11
    ou a presença dentro
    de culturas seculares
  • 29:11 - 29:16
    pode mudar a conduta,
    e as crenças dos
  • 29:16 - 29:20
    Muçulmanos. Opondo os
    que vivem nos USA
  • 29:20 - 29:24
    aos que vivem no
    Oriente Médio
  • 29:24 - 29:26
    encontra-se em todas
    as medidas, que suas
  • 29:27 - 29:31
    opiniões são menos
    extremas e alinhadas
  • 29:32 - 29:34
    com valores liberais
  • 29:34 - 29:36
    do que a população
    em países de origem.
  • 29:36 - 29:40
    Muitos Muçulmanos
    creem ser sua religião
  • 29:41 - 29:44
    imutável, que cada
    palavra é verdade,
  • 29:44 - 29:47
    que reformistas
    os insultam quando
  • 29:48 - 29:50
    exigem mudanças.
  • 29:56 - 29:59
    Ainda assim mudanças
    profundas ocorreram
  • 29:59 - 30:01
    em como Muçulmanos
    praticam sua religião
  • 30:01 - 30:04
    Muitos países
    muçulmanos eram
  • 30:04 - 30:07
    escravagistas até
    o século vinte,
  • 30:07 - 30:11
    alguns aboliram
    a escravidão em 1981,
  • 30:11 - 30:13
    citando sanção
    religiosa da prática
  • 30:14 - 30:17
    como justificativa
  • 30:17 - 30:21
    A população escrava
    da Arábia Saudita era
  • 30:21 - 30:25
    estimada em 300.000
    há 50 anos atrás.
  • 30:29 - 30:32
    E foi a pressão
    internacional
  • 30:32 - 30:36
    que forçou a
    abolição.
  • 30:36 - 30:38
    Sob pressão do
    Império Britânico
  • 30:38 - 30:41
    pela abolição
    um século passado
  • 30:44 - 30:47
    O Sultão do Marrocos
    citou a eficácia do
  • 30:48 - 30:52
    Alcorão em sancionar
    a escravidão.
  • 30:52 - 30:55
    Mais tarde o
    Ministro do marrocos,
  • 30:56 - 31:01
    Muhammad Idris,
    respondeu ao esforço
  • 31:01 - 31:04
    abolicionista,"nós não
    interferimos
  • 31:04 - 31:07
    em seus princípios
    religiosos, vocês
  • 31:08 - 31:11
    não deveriam intervir
    em nossa religião".
  • 31:11 - 31:13
    Diante da falta de
    vontade Otomana
  • 31:13 - 31:16
    para condenar
    o status de escravos
  • 31:16 - 31:19
    tal como consagrado
    na Shariah,
  • 31:19 - 31:22
    um político britânico
    disse sarcasticamente
  • 31:25 - 31:29
    que o Sultão deveria
    tornar-se cristão.
    .
  • 31:29 - 31:32
    Hoje,a maioria senão
    todos os Muçulmanos
  • 31:32 - 31:36
    repudiam a escravidão.
  • 31:36 - 31:42
    Será que abandonaram
    o Alcorão que

  • 31:42 - 31:45
    claramente tolerava
    a escravidão há um
  • 31:46 - 31:51
    século, ou mudamos
    o consenso geral
  • 31:52 - 31:53
    defendendo os nossos
    princípios morais?
  • 31:56 - 31:57
    Penso no que houve,
    se fanáticos bondosos
  • 31:57 - 32:00
    no Ocidente,
    a esquerda de hoje,
  • 32:00 - 32:02
    que considera mais
    importante
  • 32:02 - 32:04
    respeitar a cultura,
    quantos acorrentados
  • 32:04 - 32:07
    existiriam hoje?
  • 32:07 - 32:10
    Um fato comum, do
    Ocidente como opressor
  • 32:10 - 32:14
    é como o racismo
    aqui alimenta
  • 32:14 - 32:16
    a opressão das
    minorias
  • 32:18 - 32:22
    O Islã usa
    isso como porrete
  • 32:22 - 32:25
    para bater no progresso.
  • 32:25 - 32:28
    temos ficar atentos
    para dinamica entre
  • 32:28 - 32:32
    vítima e opressor. Não
    está explícito como
  • 32:32 - 32:36
    alguns querem
    fazer crer.
  • 32:36 - 32:39
    Pode-se ser vítima
    em um contexto
  • 32:44 - 32:47
    Um muçulmano pode
    ser vítima de racismo
  • 32:47 - 32:51
    no trabalho, pode ter
    problemas na carreira
  • 32:51 - 32:54
    chega em casa e
    bate na esposa
  • 32:54 - 32:57
    porque foi criado
    na tradição misógina,
  • 33:00 - 33:02
    não deve ser criticado
    por ter sido vítima?
  • 33:08 - 33:11
    Um imã pode ser um
    anti-semita,
  • 33:12 - 33:15
    homofóbico, pode
    doutrinar uma geração
  • 33:15 - 33:17
    de mentes com suas
    ideias perigosas
  • 33:17 - 33:21
    ainda assim ele pode
    ser vítima de beatice
  • 33:24 - 33:28
    torna-se alvo de
    xenofobia.
  • 33:29 - 33:31
    Vendo seu sofromento
    devemos esquecer
  • 33:31 - 33:34
    seus despreziveis
    atos, esquece-los?
  • 33:34 - 33:38
    Devemos sacrificar
    um pelo outro,
  • 33:43 - 33:45
    em vez lutar por
    igualdade e todode fanatismo
  • 33:45 - 33:50
    tipo de fanatismo?
  • 33:51 - 33:55
  • 33:55 - 33:59
  • 34:00 - 34:06
  • 34:06 - 34:10
  • 34:11 - 34:14
  • 34:14 - 34:17
  • 34:17 - 34:22
  • 34:22 - 34:25
  • 34:26 - 34:29
  • 34:29 - 34:33
  • 34:34 - 34:37
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  • 34:42 - 34:45
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  • 37:45 - 37:47
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  • 37:55 - 37:57
  • 37:57 - 38:04
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  • 38:36 - 38:39
  • Not Synced
  • Not Synced
Title:
Sarah Haider: Islam and the Necessity of Liberal Critique (AHA Conference 2015)
Description:

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English
Team:
Captions Requested
Duration:
38:42

Portuguese, Brazilian subtitles

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