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O começo da vida | Estela Renner | TEDxSaoPaulo

  • 0:08 - 0:14
    Se a gente pudesse construir
    um mundo totalmente novo, agora,
  • 0:15 - 0:17
    como ele seria?
  • 0:18 - 0:20
    E por onde a gente devia começar?
  • 0:21 - 0:26
    Eu passei por um processo
    na produção de um filme, foram três anos,
  • 0:26 - 0:30
    e através dele eu descobri
    que, se a gente quiser mudar alguma coisa,
  • 0:30 - 0:35
    a gente tem que começar mudando
    nosso olhar em relação às crianças.
  • 0:36 - 0:38
    A maior descoberta da neurociência
  • 0:38 - 0:43
    é que a criança se forma
    não só a partir da sua genética,
  • 0:43 - 0:47
    mas também a partir das interações
    que ela tem com o meio.
  • 0:47 - 0:49
    Eu estava entrevistando
  • 0:49 - 0:51
    o [ganhador do] Prêmio Nobel
    de Economia, James Heckman.
  • 0:51 - 0:52
    Ele estava contando
  • 0:52 - 0:55
    que o maior investimento
    pra economia, o mais rentável,
  • 0:55 - 0:59
    são investimentos
    em recursos da primeira infância.
  • 0:59 - 1:04
    Ele dizia que esse investimento
    faz com que a criança se torne
  • 1:04 - 1:09
    um adulto mais autônomo,
    mais produtivo, mais saudável,
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    e que esse investimento também faria
    com que a desigualdade social diminuísse.
  • 1:14 - 1:19
    E eu pensando: "Gente, esse investimento,
    tão revolucionário, qual será ele?"
  • 1:20 - 1:23
    E o professor Heckman continuou falando
    de formação de capital humano,
  • 1:23 - 1:25
    de relações de econometria.
  • 1:25 - 1:27
    Até que eu interrompi ele e falei:
  • 1:27 - 1:31
    "Professor Heckman, e o amor?"
  • 1:31 - 1:33
    E ele falou assim:
  • 1:33 - 1:35
    "Como assim o amor?
  • 1:37 - 1:39
    Desde o começo eu estou falando de amor".
  • 1:40 - 1:44
    E isso me deu uma luz muito grande
  • 1:44 - 1:47
    pra todas as entrevistas
    que viriam pela frente.
  • 1:47 - 1:52
    Com psicólogos, neurocientistas,
    pesquisadores, médicos, pedagogos,
  • 1:52 - 1:55
    professores, assistentes sociais.
  • 1:55 - 1:59
    Que a gente se forma
    através das nossas relações de amor.
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    As relações de amor que a gente tem
    com a nossa mãe, com o nosso pai,
  • 2:02 - 2:07
    com os nossos irmãos, com os nossos avós,
    com os nossos professores.
  • 2:07 - 2:10
    E ainda, com a natureza,
    com o nosso brincar,
  • 2:10 - 2:13
    com as histórias
    que são contadas pra gente.
  • 2:13 - 2:18
    E aí caiu a ficha: o meio somos nós.
  • 2:18 - 2:23
    E se a gente se forma
    através destas pessoas,
  • 2:23 - 2:26
    o nosso filme precisava falar disso.
  • 2:27 - 2:29
    Eu sou mãe de três filhos
  • 2:30 - 2:35
    e mesmo assim descobri
    coisas muito importantes
  • 2:35 - 2:36
    na execução desse filme.
  • 2:37 - 2:40
    Coisas que foram determinantes
    pra toda execução dele.
  • 2:41 - 2:45
    O bebê, quando ele nasce,
    tem uma capacidade de aprendizagem,
  • 2:45 - 2:50
    que é mais potente do que em qualquer
    outro momento da vida dele.
  • 2:50 - 2:55
    E, longe de ser uma tábula rasa,
    o bebê já nasce cheio de saberes.
  • 2:55 - 2:59
    Ele é capaz de construir
    seu próprio conhecimento,
  • 2:59 - 3:02
    de explorar o mundo como um cientista.
  • 3:02 - 3:06
    Na verdade, os bebês são
    os grandes inovadores do mundo.
  • 3:06 - 3:11
    E a primeira coisa que ele inova
    quando nasce, é a pessoa que cuida dele.
  • 3:11 - 3:15
    No caso da mãe, por exemplo,
    ela se transforma e se inova.
  • 3:15 - 3:18
    Uma , duas, três, quatro, mil vezes,
  • 3:18 - 3:21
    a partir da relação
    que ela tem com seu filho.
  • 3:21 - 3:25
    Eu senti que eu já tinha informação
    suficiente para desenhar um roteiro.
  • 3:25 - 3:30
    Então, com uma equipe fixa de poucas
    pessoas, muito mergulhada no assunto
  • 3:30 - 3:34
    e determinada a ouvir o outro,
    com todo o entusiasmo,
  • 3:34 - 3:36
    a gente seguiu viagem.
  • 3:36 - 3:39
    A gente foi pra nove países
    e quatro continentes.
  • 3:39 - 3:43
    E a cada casa, a cada família
    que a gente visitava,
  • 3:43 - 3:46
    a gente era recebido com muito afeto.
  • 3:47 - 3:49
    Essas pessoas não conheciam a gente,
  • 3:49 - 3:52
    e, mesmo assim, elas abriam pra gente
  • 3:52 - 3:57
    o que era pra elas o mais
    precioso, o mais íntimo.
  • 3:58 - 4:01
    Na Argentina, a gente conheceu a Natalia.
  • 4:01 - 4:04
    Quando a gente entrou
    no apartamento dela, era muito escuro,
  • 4:04 - 4:07
    e a gente perguntou
    se podia abrir as cortinas.
  • 4:07 - 4:09
    Ela falou que sim,
    a gente foi abrindo as cortinas
  • 4:09 - 4:11
    e, a cada cortina que a gente abria,
  • 4:11 - 4:13
    tinha um muro,
  • 4:13 - 4:16
    que não deixava luz nenhuma entrar.
  • 4:16 - 4:21
    A gente começou as filmagens e a Natalia
    contou que ela passou a trabalhar à noite
  • 4:21 - 4:23
    pra poder ficar durante o dia
    com seus filhos,
  • 4:23 - 4:27
    porque seus filhos estavam muito
    angustiados de ficar tanto tempo sem ela.
  • 4:27 - 4:29
    Enquanto eu tentava entender
  • 4:30 - 4:34
    se ela trabalha de noite e fica com eles
    durante o dia, quando ela dorme,
  • 4:34 - 4:38
    eu vi ali, na brincadeira dela
    com seu filho, no chão,
  • 4:39 - 4:42
    toda a luz que aquele
    apartamento precisava.
  • 4:43 - 4:46
    No Canadá, a gente conheceu o Bruke.
  • 4:46 - 4:49
    Quando ele abriu a porta,
    ele estava segurando uma vassoura,
  • 4:49 - 4:52
    e atrás dele, tinha uma pilha
    de roupas pra ele dobrar.
  • 4:52 - 4:56
    Ele é um cara que largou
    o emprego de seus sonhos,
  • 4:56 - 4:58
    pra cuidar dos seus filhos.
  • 4:58 - 5:02
    E as mães do parquinho
    deixavam ele isolado.
  • 5:03 - 5:06
    Eu vi ele conversando
    calmamente, respeitosamente,
  • 5:06 - 5:08
    com o filho que tinha feito
    uma malcriação;
  • 5:08 - 5:13
    e depois trocando a fralda,
    naturalmente, do seu outro filho.
  • 5:13 - 5:14
    Daí eu perguntei pra ele:
  • 5:14 - 5:17
    "O que te levou a fazer essa escolha?"
  • 5:18 - 5:19
    Ele olhou pra mim:
  • 5:19 - 5:24
    "Ué. Pra cada criança que nasce,
    alguém tem que fazer isso.
  • 5:25 - 5:26
    Por que não eu?"
  • 5:26 - 5:29
    E eu pensei: "É verdade, por que não ele?"
  • 5:29 - 5:34
    No Quênia, na maior favela da África,
    a gente conheceu a Beatriz.
  • 5:34 - 5:39
    A Beatriz perdeu os pais muito cedo
    e foi criada por pais voluntários.
  • 5:39 - 5:42
    Pra poder devolver
    o que ela teve, pra comunidade,
  • 5:42 - 5:45
    ela também, agora, cuida
    de crianças que não têm pais.
  • 5:45 - 5:49
    Ela, comovida, contou pra gente de um dia
    que uma criança virou pra ela e falou:
  • 5:49 - 5:54
    "Tia Beatriz, antigamente eu tinha fome,
    mas agora eu brinco com você
  • 5:54 - 5:56
    e eu me sinto muito bem.
  • 5:56 - 5:57
    Você é minha família?"
  • 5:57 - 5:58
    Ela falou:
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    "Eu sou sua mãe, vem pra mim".
  • 6:02 - 6:06
    E com o filme eu percebi
    que o olhar de uma mãe pra um filho,
  • 6:06 - 6:10
    o olhar de um pai pra um filho,
    o olhar de um cuidador pra uma criança,
  • 6:10 - 6:13
    tem uma potência enorme,
  • 6:13 - 6:16
    tem uma potência cósmica.
  • 6:16 - 6:21
    E é através desse olhar
    que a criança recebe a vontade de viver.
  • 6:22 - 6:23
    Grande assim.
  • 6:23 - 6:25
    E quando ela for adulta,
  • 6:26 - 6:29
    é nessa conexão profunda
    que ela encontra sua casa,
  • 6:29 - 6:32
    que ela busca a sua força.
  • 6:33 - 6:37
    E a nossa viagem continuava;
    e a gente encontrou culturas diferentes,
  • 6:37 - 6:41
    religiões diferentes,
    classes [sociais] diferentes.
  • 6:41 - 6:46
    Mas o que a gente viu, foi uma humanidade
    unida por um mesmo sonho:
  • 6:46 - 6:49
    o sonho de que a criança fosse ouvida,
  • 6:49 - 6:54
    o sonho de que a criança fosse livre
    pra encontrar seu próprio desejo.
  • 6:55 - 6:59
    Desde a Gisele Bündchen
    até a Simone, mãe de 12 filhos,
  • 6:59 - 7:01
    o que elas querem é a mesma coisa:
  • 7:01 - 7:03
    ouvir eles.
  • 7:04 - 7:07
    Mas, também, a gente foi
    pra muitos lugares,
  • 7:07 - 7:11
    onde o sonho não tem nem casa
    nem rua pra se realizar.
  • 7:12 - 7:14
    Na Índia, a gente conheceu a Sita.
  • 7:14 - 7:18
    Ela é mãe de três filhos,
    e o filho mais novo dela ficou doente.
  • 7:18 - 7:21
    Ela precisou fazer um empréstimo
    pra transfusão de sangue.
  • 7:21 - 7:25
    E agora ela trabalha subindo
    e descendo em um prédio em construção,
  • 7:26 - 7:28
    com um balde de cimento na cabeça.
  • 7:28 - 7:31
    Ela ganha US$ 4 pra fazer isso.
  • 7:31 - 7:34
    Quem cuida dos filhos dela
    enquanto ela está trabalhando?
  • 7:34 - 7:37
    A Kiran, a sua filha mais velha.
  • 7:37 - 7:39
    A Kiran tem seis anos.
  • 7:41 - 7:42
    E aí veio uma reflexão:
  • 7:43 - 7:50
    se a gente não cuida de quem cuida
    das crianças, a criança fica descuidada.
  • 7:50 - 7:54
    E se eu acho que estou
    fazendo a minha parte
  • 7:54 - 7:56
    porque estou cuidando bem do meu filho,
  • 7:56 - 7:57
    quando meu filho crescer,
  • 7:57 - 8:01
    é nesse mundo descuidado
    que ele vai ter que viver.
  • 8:02 - 8:06
    Eu percebi que a gente estava fazendo
    um filme sobre os meus filhos,
  • 8:06 - 8:10
    sobre os seus filhos,
    sobre os filhos de todos nós.
  • 8:11 - 8:16
    Quando as filmagens acabaram,
    a gente tinha 400 horas de material,
  • 8:16 - 8:20
    e um filme de uma hora e meia
    pra ser montado.
  • 8:20 - 8:23
    Foram escolhas muito difíceis.
  • 8:23 - 8:27
    E em cada escolha que a gente fez,
    mesmo em cenas de dois segundos,
  • 8:27 - 8:31
    elas estavam refletindo
    esse mundo totalmente novo
  • 8:31 - 8:33
    que a gente queria construir.
  • 8:34 - 8:38
    Em 62% das cenas
    em que as crianças estão brincando,
  • 8:38 - 8:41
    elas estão brincando com brinquedos
    que não foram comprados.
  • 8:41 - 8:46
    Elas estão brincando com seus amigos,
    com seus pais, com seus familiares,
  • 8:46 - 8:49
    com os objetos da casa, com a natureza.
  • 8:49 - 8:52
    E nas outras cenas em que elas
    estão brincando com brinquedo comprado,
  • 8:52 - 8:57
    a média de preço desse brinquedo
    é de 80 centavos de dólar.
  • 8:58 - 9:02
    Pra buscar uma igualdade de gênero
    nas relações de cuidado com a criança,
  • 9:02 - 9:05
    trocar fralda, dar banho,
    colocar pra dormir,
  • 9:05 - 9:08
    a gente colocou 50% das cenas
    da mãe com filhos
  • 9:08 - 9:12
    e 50% das cenas do pai com filhos.
  • 9:12 - 9:17
    Porque tanto o menino quanto a menina
    entendem se a relação do adulto
  • 9:17 - 9:21
    que convive com ela é
    de dominação e submissão
  • 9:21 - 9:23
    ou se é uma relação de parceria.
  • 9:25 - 9:31
    Em 92% das cenas, a gente colocou
    cenas do dia a dia comum das crianças.
  • 9:32 - 9:35
    Porque é no cotidiano
    que mora o extraordinário.
  • 9:36 - 9:38
    Tem uma fala indígena que diz:
  • 9:38 - 9:43
    "Os velhos são os donos da história;
    os adultos são os donos da aldeia;
  • 9:43 - 9:46
    e a criança é a dona do mundo".
  • 9:49 - 9:53
    Não tem nenhum momento mais eficiente
  • 9:53 - 9:58
    pra se lançar novos traços culturais
    de empatia, colaboração,
  • 9:59 - 10:02
    parceria, liberdade, criatividade
  • 10:02 - 10:04
    do que na infância.
  • 10:04 - 10:09
    Se esse momento é tão importante pra
    toda uma humanidade que vem pela frente,
  • 10:09 - 10:14
    a infância não deveria ser
    responsabilidade só dos pais.
  • 10:15 - 10:17
    A gente precisa de uma vila
    pra cuidar de uma criança.
  • 10:17 - 10:19
    Dez anos atrás,
  • 10:19 - 10:23
    quando eu, Ana Lúcia Villela
    e Marcos Nisti fundamos a Maria Farinha,
  • 10:23 - 10:27
    querendo fazer filmes que ajudassem
    a melhorar o mundo de alguma forma,
  • 10:27 - 10:31
    a gente nunca imaginava o impacto
    que nossos filmes teriam.
  • 10:31 - 10:34
    "O começo da vida"
    está de graça na internet,
  • 10:34 - 10:37
    dublado, legendado em várias línguas.
  • 10:37 - 10:39
    Ele já foi visto
    em uma sala lotada na ONU.
  • 10:39 - 10:42
    E também foi visto
    por plantadoras de melão,
  • 10:42 - 10:45
    numa pequena cidade de Mossoró.
  • 10:45 - 10:48
    E as reações que as pessoas estão tendo
  • 10:48 - 10:53
    no Brasil, no Quênia, na Índia,
    na Albânia, nos Estados Unidos,
  • 10:54 - 10:59
    são de uma profundidade e clareza
    que vão muito além do filme.
  • 11:00 - 11:04
    E isso me dá uma sensação
    que eu tive desde o começo:
  • 11:04 - 11:07
    que esse filme sempre existiu,
  • 11:07 - 11:12
    ele estava escondido,
    pra agora todo mundo encontrar.
  • 11:13 - 11:20
    Todas as crianças são impregnadas
    de riqueza no seu corpo e na sua alma.
  • 11:20 - 11:25
    Mesmo que elas não tenham a chance
    de transformar essas riquezas em vida,
  • 11:25 - 11:28
    ainda assim, elas existem.
  • 11:32 - 11:33
    (Video)
  • 11:33 - 11:36
    (Inglês) Sabemos que os bebês
  • 11:36 - 11:39
    são as melhores máquinas
    de aprendizagem do universo.
  • 11:39 - 11:43
    (Inglês) Crianças são as inovadoras
    originais do mundo.
  • 11:44 - 11:46
    (Inglês) A cada segundo,
  • 11:46 - 11:51
    o cérebro faz de 700 a 1000
    novas conexões.
  • 11:54 - 12:00
    (Italiano) Cada criança que nasce
    é uma surpresa para a humanidade.
  • 12:01 - 12:04
    Eu vou até o céu quando eu vejo
    ele batendo palminha.
  • 12:06 - 12:08
    (Inglês) Como é ser humano?
  • 12:09 - 12:11
    Esta vida, o que é ela?
  • 12:11 - 12:15
    (Espanhol) Menino: Você se sente melhor?
    Mulher: Sim, me sinto bem melhor!
  • 12:15 - 12:18
    (Inglês) Se você não ouve às crianças,
    você perde as crianças.
  • 12:19 - 12:22
    Eu quero que eles saibam
    que eles têm uma voz
  • 12:22 - 12:23
    e que eu estou enxergando eles,
  • 12:23 - 12:25
    que eu estou escutando
    o que eles estão falando.
  • 12:25 - 12:31
    Ah, eu queria ser uma mãe mais presente,
    eu queria poder escutar eles.
  • 12:36 - 12:39
    (Inglês) Eles só se importam
    se eu estou presente.
  • 12:39 - 12:44
    (Inglês) São os pequenos detalhes
    que se somam a esse amor.
  • 12:44 - 12:47
    (Inglês) Este amor é uma parte
    importante da economia
  • 12:47 - 12:51
    que não é totalmente
    reconhecido pela sociedade.
  • 12:53 - 12:56
    (Inglês) Meus amigos não entendem
    porque parei de trabalhar
  • 12:56 - 13:00
    para cuidar dos meus filhos
    e perguntam: "Por que você fez isso?"
  • 13:00 - 13:03
    Você está formando a humanidade, cara.
  • 13:04 - 13:07
    Como a gente pode pensar
    num mundo de paz, de colaboração,
  • 13:07 - 13:08
    de bem-aventurança,
  • 13:08 - 13:11
    onde o começo da vida
    não é levado em conta?
  • 13:15 - 13:21
    (Inglês) Eles são tão cegos de amor
    por mim, que quase não veem meus defeitos.
  • 13:23 - 13:29
    (Inglês) Se mudarmos o começo da história,
    mudamos a história toda.
  • 13:37 - 13:40
    (Aplausos)
  • 13:51 - 13:56
    Eu espero que o começo da vida
    seja um lugar de encontro,
  • 13:56 - 14:02
    um lugar onde nossas
    forças vitais infinitas se reúnam,
  • 14:03 - 14:06
    pra que juntos a gente possa
    conquistar o mesmo sonho,
  • 14:07 - 14:11
    que é dar sentido,
    não à encenação da vida,
  • 14:12 - 14:14
    mas à própria vida.
  • 14:14 - 14:20
    E que a gente comece dando liberdade
    pras crianças serem elas mesmas.
  • 14:20 - 14:21
    Obrigada.
  • 14:21 - 14:23
    (Aplausos)
Title:
O começo da vida | Estela Renner | TEDxSaoPaulo
Description:

Estela Renner fala sobre o documentário "O começo da vida", que destaca a importância dos três primeiros anos da vida de uma criança para a formação do ser humano.

Estela Renner é cineasta, diretora, roteirista e sócia da produtora Maria Farinha Filmes. Formada em Comunicação Social e Artes Cênicas em São Paulo, estudou cinema na Universidade de Miami.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, usando o formato de conferência TED, mas organizado de forma independente por uma comunidade local. Saiba mais em http://ted.com/tedx

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Video Language:
Portuguese, Brazilian
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
14:28

Portuguese, Brazilian subtitles

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