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Eco102

  • 0:02 - 0:04
    Durante nosso curso gastamos um bom tempo
  • 0:04 - 0:07
    falando sobre fisiologia de animais
    e plantas,
  • 0:07 - 0:09
    como células trabalham juntas
    para formar tecidos
  • 0:09 - 0:10
    órgãos e sistemas.
  • 0:10 - 0:13
    Formando um animal ou planta.
  • 0:13 - 0:15
    Para entender como funciona
    um organismo
  • 0:15 - 0:17
    é importante saber o que acontece
    em todos os níveis.
  • 0:17 - 0:20
    O mesmo é verdade para ecologia.
  • 0:20 - 0:24
    Assim, como chegamos bem perto ou longe
    de um organismo,
  • 0:24 - 0:26
    também faremos o mesmo com a terra.
  • 0:26 - 0:28
    Dependendo do tipo de lente de aumento,
  • 0:28 - 0:30
    entenderemos diferentes aspectos
    do nosso planeta.
  • 0:30 - 0:33
    Podemos olhar para uma espécie,
  • 0:33 - 0:35
    como convive na mesma área geográfica.
  • 0:35 - 0:37
    Isso é ecologia das populações.
  • 0:37 - 0:39
    Também têm ecologia comunitária,
  • 0:39 - 0:41
    onde observamos diferentes organismos
    no mesmo local,
  • 0:41 - 0:43
    e vemos como interagem.
  • 0:43 - 0:46
    Observando de longe, conseguimos estudar
    ecologia dos ecossistemas.
  • 0:46 - 0:49
    Que é o estudo da interação entre
    seres vivos e não-vivos,
  • 0:49 - 0:51
    e como interagem com o ecossistema.
  • 0:51 - 0:55
    Ecologia das populações,
  • 0:55 - 0:57
    é o estudo das espécies
    dentro de um grupo
  • 0:57 - 0:59
    que interage principalmente
    entre si.
  • 0:59 - 1:01
    Queremos entender porque populações
  • 1:01 - 1:04
    são diferentes em determinado período
    e local, e iguais em outro.
  • 1:04 - 1:07
    Mas como, e porque, essa informação
    pode ser relevante?
  • 1:07 - 1:10
    É muito importante para todo mundo.
  • 1:10 - 1:13
    Veja por exemplo, o surto da Febre
    do Nilo Ocidental,
  • 1:13 - 1:16
    que atingiu Dallas, Texas, nos
    Estados Unidos, no verão de 2012.
  • 1:16 - 1:18
    Na cidade de Dallas, 12 pessoas
  • 1:18 - 1:21
    morreram por causa desse vírus,
  • 1:21 - 1:23
    e quase 300 pessoas foram
    infectadas.
  • 1:23 - 1:25
    Porém, em 2011, em todo o estado do Texas,
  • 1:25 - 1:28
    foram reportados somente 27 casos da febre
    e somente 2 mortes.
  • 1:28 - 1:29
    Isso parece significativo.
  • 1:29 - 1:30
    O que houve?
  • 1:30 - 1:33
    Acontece que é um problema de
    ecologia de populações.
  • 1:33 - 1:34
    O transmissor da doença é um mosquito,
  • 1:34 - 1:37
    e em 2012, houve um aumento de sua
    população em Dallas
  • 1:37 - 1:41
    permitindo a propagação da doença.
  • 1:41 - 1:44
    Porque houve esse aumento em 2012?
  • 1:44 - 1:46
    E porque aconteceu somente no Texas
    e não em outro estado,
  • 1:46 - 1:47
    como Nova Jersey?
  • 1:47 - 1:49
    A resposta está na ecologia
    das populações.
  • 1:49 - 2:00
    (música animada rápida)
  • 2:00 - 2:02
    Antes de resolvermos esse mistério,
  • 2:02 - 2:05
    devemos entender os fundamentos
    da ecologia das populações.
  • 2:05 - 2:08
    Primeiro, população é um grupo
    de indivíduos
  • 2:08 - 2:11
    da mesma espécie que
    interage regularmente.
  • 2:11 - 2:14
    Essa interação entre indivíduos depende
    diretamente da geografia.
  • 2:14 - 2:17
    Você interage muito mais com pessoas
    próximas
  • 2:17 - 2:18
    do que pessoas que estão longe.
  • 2:18 - 2:20
    As pessoas que estão próximas
  • 2:20 - 2:23
    serão aqueles que irão competir por
    comida, habitat,
  • 2:23 - 2:24
    companheiros e tudo o mais.
  • 2:24 - 2:27
    Para entender o porquê das
    populações serem diferentes
  • 2:27 - 2:29
    de um período e em locais
    diferentes,
  • 2:29 - 2:31
    um ecologista deve saber algumas
    coisas sobre a população.
  • 2:31 - 2:33
    Como a densidade populacional.
  • 2:33 - 2:35
    Neste exato momento, quantos mosquitos
  • 2:35 - 2:38
    podem entrar em contato um com o outro,
    na cidade de Dallas?
  • 2:38 - 2:41
    A densidade de uma população pode
    mudar devido a diferentes fatores
  • 2:41 - 2:42
    bem intuitivos:
  • 2:42 - 2:44
    aumenta, quando novos indivíduos
  • 2:44 - 2:46
    nascem ou imigram, mudam-se para o local.
  • 2:46 - 2:49
    Ou diminui, por causa de mortes
    ou emigração,
  • 2:49 - 2:51
    quando indivíduos saem do local.
  • 2:51 - 2:53
    Um ecologista de populações
  • 2:53 - 2:56
    também precisa conhecer o
    arranjo geográfico
  • 2:56 - 2:58
    dos indivíduos em uma população,
  • 2:58 - 3:00
    qual a dispersção da população?
  • 3:00 - 3:02
    Os mosquitos ficam todos amontoados?
  • 3:02 - 3:04
    São distribuídos igualmente
    na cidade?
  • 3:04 - 3:06
    Existe algum tipo de espaço aleatório?
  • 3:06 - 3:09
    As respostas dessas perguntas, pintam um
    retrato da população
  • 3:09 - 3:10
    em determinado momento.
  • 3:10 - 3:12
    Para resolver um quebra-cabeça como
    o surto do Nilo,
  • 3:12 - 3:15
    devemos estudar como a população mudou
    ao longo do tempo,
  • 3:15 - 3:19
    investigando o princípio central da
    ecologia das populações.
  • 3:19 - 3:20
    Crescimento populacional.
  • 3:20 - 3:23
    Há muitos fatores que atuam
    no crescimento populacional,
  • 3:23 - 3:25
    e são diferentes de um organismo
    para outro.
  • 3:25 - 3:27
    Por exemplo, fecundidade.
  • 3:27 - 3:29
    Quantos filhotes podem
    gerar durante toda a vida,
  • 3:29 - 3:32
    é um dado muito importante para
    o tamanho da população.
  • 3:32 - 3:36
    Por exemplo, porque populações de
    mosquitos crescem rapidamente,
  • 3:36 - 3:38
    enquanto o rinoceronte-negro nunca
    se recupera
  • 3:38 - 3:40
    da caça predatória?
  • 3:40 - 3:42
    Primeiro, mosquitos conseguem gerar
    dois mil descendentes,
  • 3:42 - 3:44
    durante toda sua vida,
    que é 2 semanas.
  • 3:44 - 3:47
    Já um rinoceronte pode viver
    de 5 a 40 anos.
  • 3:47 - 3:50
    Normalmente uma população não cresce
  • 3:50 - 3:53
    até o máximo que pode, e não pode
    crescer indefinidamente.
  • 3:53 - 3:55
    Para entender quão rápido ou devagar,
  • 3:55 - 3:58
    qual o máximo ou mínimo, que uma população
    pode cresce,
  • 3:58 - 4:00
    devemos olhar os fatores que
    controlam o crescimento.
  • 4:00 - 4:02
    Os fatores são chamados de
  • 4:02 - 4:03
    fatores limitantes.
  • 4:03 - 4:06
    Digamos que você é um mosquito
    de Dallas em 2011,
  • 4:06 - 4:07
    antes do surto.
  • 4:07 - 4:10
    A taxa de crescimento era bem menor
    do que 2012,
  • 4:10 - 4:12
    algo estava impedindo esse crescimento.
  • 4:12 - 4:15
    Quais eram os fatores limitantes?
  • 4:15 - 4:17
    Temos que saber do que
    o mosquito precisa
  • 4:17 - 4:19
    para viver e se reproduzir com sucesso.
  • 4:19 - 4:21
    Primeiro, precisa de comida.
  • 4:21 - 4:23
    Mosquitos se alimentam de muitas
    coisas.
  • 4:23 - 4:25
    Mas para você reproduzir, e se for
    uma fêmea,
  • 4:25 - 4:27
    você precisa de sangue.
  • 4:27 - 4:30
    Você precisa achar um vertebrado
    e sugar seu sangue.
  • 4:30 - 4:32
    Não acho que tenha falta de vertebrados
  • 4:32 - 4:34
    andando por ai em Dallas.
  • 4:34 - 4:36
    Tenho bons amigos de Dallas
    que são vertebrados.
  • 4:36 - 4:39
    Você até poderia se alimentar deles.
  • 4:39 - 4:40
    Depois, temperatura.
  • 4:40 - 4:42
    Mosquitos são ectotérmicos, para que você
  • 4:42 - 4:44
    fique ativo, deve estar quente.
  • 4:44 - 4:48
    O estado do Texas é bem quente,
    2011 e 2012 não foi exceção.
  • 4:48 - 4:51
    De fato, 2012 foi exceptionalmente quente
  • 4:51 - 4:54
    o que acelera o ciclo de vida do mosquito.
  • 4:54 - 4:56
    Outro fator limitante para
    desconsiderar,
  • 4:56 - 4:57
    para os mosquitos de Dallas.
  • 4:57 - 4:58
    Vamos continuar.
  • 4:58 - 5:02
    Se você é um mosquito fêmea, deve achar
    um bom mosquito macho para acasalar,
  • 5:02 - 5:03
    com emprego e carro próprio,
  • 5:03 - 5:06
    pois Dallas é uma cidade bem grande.
  • 5:06 - 5:07
    Isso não é difícil de encontrar!
  • 5:07 - 5:10
    Os machos formam uma nuvem de mosquitos,
  • 5:10 - 5:12
    ao anoitecer, na época de acasalamento,
  • 5:12 - 5:15
    a fêmea têm que achar uma nuvem
    de machos mais próxima,
  • 5:15 - 5:17
    e voar nela para poder acasalar.
  • 5:17 - 5:18
    Muito fácil.
  • 5:18 - 5:20
    Próximo fator, espaço.
  • 5:20 - 5:20
    Certo!
  • 5:20 - 5:23
    Temos uma pista importante aqui.
  • 5:23 - 5:25
    Mosquitos têm que colocar seus
    ovos em água parada,
  • 5:25 - 5:27
    as larvas de mosquito odeiam
  • 5:27 - 5:29
    água da chuva caindo na sua poça da água,
  • 5:29 - 5:30
    onde moram.
  • 5:30 - 5:33
    O verão de 2012 em Dallas teve uma
    seca bem grave,
  • 5:33 - 5:36
    havia muita água parada,
  • 5:36 - 5:38
    onde as larvas dos mosquitos
    se deram muito bem,
  • 5:38 - 5:41
    muitos estavam infectados com
    o vírus do Nilo.
  • 5:41 - 5:42
    Quando vemos esta evidência,
  • 5:42 - 5:44
    podemos ver 2 fatores limitantes,
  • 5:44 - 5:46
    para o crescimento populacional
    dos mosquitos,
  • 5:46 - 5:48
    que foram removidos em 2011.
  • 5:48 - 5:50
    Os fatores limitantes de temperatura
    e espaço.
  • 5:50 - 5:51
    Estava muito quente,
  • 5:51 - 5:55
    e haviam muitos locais para que pudessem
    procriar.
  • 5:55 - 5:58
    Ecologistas populacionais agrupam estes
    fatores limitantes,
  • 5:58 - 6:00
    em duas categorias diferentes.
  • 6:00 - 6:02
    Dependente e independente de densidade,
  • 6:02 - 6:03
    Para poder saber
  • 6:03 - 6:06
    se o crescimento populacional
    é controlado
  • 6:06 - 6:07
    pelo número de indivíduos,
  • 6:07 - 6:09
    ou se é controlado por outra coisa.
  • 6:09 - 6:10
    Isso é importante
  • 6:10 - 6:13
    pois influencia a capacidade
    de carga
  • 6:13 - 6:14
    do habitat dos mosquitos.
  • 6:14 - 6:17
    Que é o número dos indivíduos que
    um habitat pode sustentar,
  • 6:17 - 6:19
    com os recursos que possui.
  • 6:19 - 6:22
    Limitações dependentes de densidade são
    fatores que inibem o crescimento,
  • 6:22 - 6:26
    devido ao estresse ambiental resultante
    do tamanho populacional.
  • 6:26 - 6:28
    Por exemplo, pode não haver
  • 6:28 - 6:30
    comida, água e espaço suficiente
    para todos.
  • 6:30 - 6:32
    Ou, como existem muitos indivíduos,
  • 6:32 - 6:34
    a população de um predador aumenta,
  • 6:34 - 6:37
    ajudando a diminuir a população
    de mosquitos.
  • 6:37 - 6:39
    Doenças podem ser limitantes
    dependente de densidade.
  • 6:39 - 6:41
    Indivíduos morando no mesmo local,
  • 6:41 - 6:43
    podem espalhar rapidamente
    a infecção.
  • 6:43 - 6:44
    Os mosquitos em Dallas,
  • 6:44 - 6:46
    não ficaram sem vertabrados para
    se alimentarem,
  • 6:46 - 6:51
    mas digamos que o aumento da população
    local de mosquitos,
  • 6:51 - 6:52
    resultou no aumento
  • 6:52 - 6:54
    de morcegos Tadarida brasiliensis,
  • 6:54 - 6:57
    que é o mamífero voador oficial do Texas,
  • 6:57 - 6:59
    Eles se alimentam de insetos.
  • 6:59 - 7:01
    Seriam um fator limitante dependente
    de densidade.
  • 7:01 - 7:03
    Aumento de mosquitos, gera o aumento
    de morcegos,
  • 7:03 - 7:05
    que diminui os mosquitos.
  • 7:05 - 7:06
    É bem simples.
  • 7:06 - 7:08
    Quando limitações dependentes
    atuam,
  • 7:08 - 7:10
    ocorre a limitação do crescimento
  • 7:10 - 7:12
    ou seja, a capacidade máxima de
    carga do habitat foi atingida.
  • 7:12 - 7:15
    Fatores limitantes independentes
    de densidade,
  • 7:15 - 7:17
    não dependem do número de indivíduos,
  • 7:17 - 7:19
    ou da densidade da população.
  • 7:19 - 7:21
    Muitas vezes essas limitações
  • 7:21 - 7:23
    estão associadas com catástrofes.
  • 7:23 - 7:25
    Erupção vulcânica, monções, um
    acidente como Chernobil.
  • 7:25 - 7:29
    Ou seja, algo drástico altera o estilo de
    vida da população,
  • 7:29 - 7:31
    fazendo com que fique difícil sobreviver.
  • 7:31 - 7:33
    Os eventos podem não ser
    tão dramáticos.
  • 7:33 - 7:37
    Voltando aos mosquitos, digamos que
    em 2013 houve uma tempestade enorme.
  • 7:37 - 7:40
    Chuvas torrenciais todos os dias
    durante 3 meses.
  • 7:40 - 7:42
    Isso irá perturbar os ovos de mosquitos,
  • 7:42 - 7:43
    que vivem em águas paradas.
  • 7:43 - 7:46
    Assim o número de mosquitos nascidos
    será muito menor.
  • 7:46 - 7:48
    Agora, se a temperatura diminuísse
    de repente,
  • 7:48 - 7:50
    e fosse um verão atípico e gelado,
  • 7:50 - 7:52
    o crescimento do inseto diminuiria.
  • 7:52 - 7:54
    Falando sério, existem um bilhão
    e meio de situações,
  • 7:54 - 7:57
    grandes ou pequenas, que poderiam alterar
  • 7:57 - 7:59
    a capacidade de carga da população,
  • 7:59 - 8:01
    ou até mesmo fatores externos.
  • 8:01 - 8:05
    O trabalho do ecologista populacional
    é descobrir quais são esses fatores.
  • 8:05 - 8:07
    É para isso que serve matemática.
  • 8:07 - 8:10
    A matemática diz que qualquer população
  • 8:10 - 8:12
    pode crescer exponencialmente,
  • 8:12 - 8:14
    a não ser que algo impeça isso.
  • 8:14 - 8:17
    Crescimento exponencial quer dizer que
    a população cresce,
  • 8:17 - 8:19
    a uma taxa proporcional ao tamanho
    da população.
  • 8:19 - 8:21
    No começo de 2012,
  • 8:21 - 8:23
    poderíamos ter mil mosquitos em Dallas,
  • 8:23 - 8:25
    mas após um mês temos 3 mil.
  • 8:25 - 8:27
    Temos 3 vezes mais mosquitos
    reproduzindo,
  • 8:27 - 8:30
    a população cresceu 3 vezes mais rápido,
  • 8:30 - 8:31
    quando era apenas mil.
  • 8:31 - 8:32
    Então ficamos com 9 mil,
  • 8:32 - 8:34
    a população cresce agora, 3 vezes
    mais rápido,
  • 8:34 - 8:36
    quando tinha 3 mil mosquitos.
  • 8:36 - 8:38
    E assim continua até o infinito.
  • 8:38 - 8:40
    Neste cenário os mosquitos
  • 8:40 - 8:42
    não estão ligando para a capacidade
    de carga.
  • 8:42 - 8:44
    Nada pode parar eles!
  • 8:44 - 8:45
    Mas isso não acontece,
  • 8:45 - 8:47
    Quero dizer, pode acontecer por um tempo.
  • 8:47 - 8:49
    Humanos estão na curva exponencial
    de crescimento,
  • 8:49 - 8:51
    desde a Revolução industrial.
  • 8:51 - 8:55
    Eventualmente, algo irá segurar
    o crescimento populacional.
  • 8:55 - 8:57
    Pode ser um fator dependente
    de densidade,
  • 8:57 - 8:59
    como falta de alimento ou uma epidemia.
  • 8:59 - 9:00
    Ou um fator independente,
  • 9:00 - 9:03
    como um asteróide que extermina
    um continente inteiro.
  • 9:03 - 9:06
    Mas, a curva de crescimento exponencial
    não pode continuar para sempre.
  • 9:06 - 9:08
    Quando os fatores começam a atuar,
  • 9:08 - 9:11
    a população cresce somente logisticamente.
  • 9:11 - 9:13
    Quer dizer que a população
    está limitada,
  • 9:13 - 9:15
    á capacidade de carga do habitat,
  • 9:15 - 9:17
    o que não quer dizer muito.
  • 9:17 - 9:19
    Veja como o gráfico se achata aqui
    no topo,
  • 9:19 - 9:22
    o fator que gera essa platô é,
    quase sempre,
  • 9:22 - 9:24
    uma limitação dependente de densidade.
  • 9:24 - 9:27
    Logo, a taxa do crescimento
    populacional dos mosquitos,
  • 9:27 - 9:30
    irá diminuir pois irão ficar sem
    comida ou sem espaço.
  • 9:30 - 9:32
    Quando os números se estabelecerem
  • 9:32 - 9:34
    este será o número da capacidade de carga,
  • 9:34 - 9:36
    da população de mosquitos, de um
    habitat particular.
  • 9:36 - 9:38
    Vamos aplicar todas essas idéias,
  • 9:38 - 9:41
    usando uma equação simples, que
    irá permitir
  • 9:41 - 9:43
    calcular o crescimento populacional
    de qualquer coisa.
  • 9:43 - 9:47
    Eu sei que é matemática, mas preste
    atenção, isso é importante!
  • 9:47 - 9:49
    A cidade de Dallas está dependendo
    de você!
  • 9:49 - 9:53
    Vamos calcular o crescimento populacional
    do mosquito de Dallas,
  • 9:53 - 9:55
    durante o período de 2 semanas.
  • 9:55 - 9:57
    Precisamos da taxa de crescimento,
    isso é R, e é igual ao
  • 9:57 - 10:00
    número de nascimentos,
  • 10:01 - 10:04
    menos o número de mortes.
  • 10:05 - 10:09
    Então dividimos pelo número inicial
    da população.
  • 10:12 - 10:14
    Que podemos chamar de N.
  • 10:14 - 10:16
    Digamos que o número inicial
  • 10:16 - 10:18
    de mosquitos é cem.
  • 10:18 - 10:21
    Cada mosquito vive durante duas semanas.
  • 10:21 - 10:24
    O número de mortes é aproximadamente 100.
  • 10:24 - 10:27
    Metade dos mosquitos é fêmea, então
    cinquenta mosquitos.
  • 10:28 - 10:30
    Podem produzir 2 mil filhotes durante
    sua vida,
  • 10:30 - 10:32
    então multiplicamos por 2 mil.
  • 10:32 - 10:33
    Nossa.
  • 10:33 - 10:36
    50 mosquitos mamães multiplicado por
    2 mil bebês por mamãe.
  • 10:36 - 10:41
    que é igual a 100 mil bebês mosquitos.
  • 10:41 - 10:43
    Quando colocamos os números na equação,
  • 10:43 - 10:45
    lembre que isso é tudo suposição,
  • 10:45 - 10:48
    vamos resolver o problema dos
    mosquitos de Dallas.
  • 10:48 - 10:51
    Em 2 semanas, a população tinha
    cem mil bebês,
  • 10:51 - 10:53
    e somente 100 morreram.
  • 10:53 - 10:56
    Se fizer as contas, a taxa de crescimento
    populacional
  • 10:56 - 10:58
    é de 999.
  • 10:58 - 10:59
    Quer dizer que para cada mosquito
  • 10:59 - 11:00
    no começo de 2 semanas,
  • 11:00 - 11:03
    existem 999 mais mosquitos
  • 11:03 - 11:05
    no final de duas semanas.
  • 11:05 - 11:08
    Isso é um aumento de 99 800 por cento.
  • 11:08 - 11:09
    Pelo martelo de Thor!
  • 11:09 - 11:11
    Mas nossos números são hipotéticos,
  • 11:11 - 11:14
    mas dá pra ter uma idéia de quanto
    uma população,
  • 11:14 - 11:15
    pode sair do controle,
  • 11:15 - 11:18
    quando todos os fatores que falamos
    começam a agir.
  • 11:18 - 11:19
    Vocês ainda não viram a bagunça
  • 11:19 - 11:21
    que é o gráfico da população humana,
  • 11:21 - 11:23
    durante os dois últimos milênios.
  • 11:23 - 11:27
    [Traduzido por: Claudia Alves]
Title:
Eco102
Video Language:
English
Duration:
11:24
Anna Luisa Beserra Santos edited Portuguese, Brazilian subtitles for Eco102
Retired user edited Portuguese, Brazilian subtitles for Eco102
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