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Durante nosso curso gastamos um bom tempo
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falando sobre fisiologia de animais
e plantas,
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como células trabalham juntas
para formar tecidos
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órgãos e sistemas.
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Formando um animal ou planta.
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Para entender como funciona
um organismo
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é importante saber o que acontece
em todos os níveis.
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O mesmo é verdade para ecologia.
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Assim, como chegamos bem perto ou longe
de um organismo,
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também faremos o mesmo com a terra.
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Dependendo do tipo de lente de aumento,
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entenderemos diferentes aspectos
do nosso planeta.
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Podemos olhar para uma espécie,
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como convive na mesma área geográfica.
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Isso é ecologia das populações.
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Também têm ecologia comunitária,
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onde observamos diferentes organismos
no mesmo local,
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e vemos como interagem.
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Observando de longe, conseguimos estudar
ecologia dos ecossistemas.
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Que é o estudo da interação entre
seres vivos e não-vivos,
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e como interagem com o ecossistema.
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Ecologia das populações,
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é o estudo das espécies
dentro de um grupo
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que interage principalmente
entre si.
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Queremos entender porque populações
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são diferentes em determinado período
e local, e iguais em outro.
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Mas como, e porque, essa informação
pode ser relevante?
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É muito importante para todo mundo.
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Veja por exemplo, o surto da Febre
do Nilo Ocidental,
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que atingiu Dallas, Texas, nos
Estados Unidos, no verão de 2012.
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Na cidade de Dallas, 12 pessoas
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morreram por causa desse vírus,
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e quase 300 pessoas foram
infectadas.
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Porém, em 2011, em todo o estado do Texas,
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foram reportados somente 27 casos da febre
e somente 2 mortes.
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Isso parece significativo.
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O que houve?
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Acontece que é um problema de
ecologia de populações.
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O transmissor da doença é um mosquito,
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e em 2012, houve um aumento de sua
população em Dallas
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permitindo a propagação da doença.
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Porque houve esse aumento em 2012?
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E porque aconteceu somente no Texas
e não em outro estado,
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como Nova Jersey?
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A resposta está na ecologia
das populações.
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(música animada rápida)
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Antes de resolvermos esse mistério,
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devemos entender os fundamentos
da ecologia das populações.
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Primeiro, população é um grupo
de indivíduos
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da mesma espécie que
interage regularmente.
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Essa interação entre indivíduos depende
diretamente da geografia.
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Você interage muito mais com pessoas
próximas
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do que pessoas que estão longe.
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As pessoas que estão próximas
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serão aqueles que irão competir por
comida, habitat,
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companheiros e tudo o mais.
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Para entender o porquê das
populações serem diferentes
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de um período e em locais
diferentes,
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um ecologista deve saber algumas
coisas sobre a população.
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Como a densidade populacional.
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Neste exato momento, quantos mosquitos
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podem entrar em contato um com o outro,
na cidade de Dallas?
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A densidade de uma população pode
mudar devido a diferentes fatores
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bem intuitivos:
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aumenta, quando novos indivíduos
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nascem ou imigram, mudam-se para o local.
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Ou diminui, por causa de mortes
ou emigração,
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quando indivíduos saem do local.
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Um ecologista de populações
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também precisa conhecer o
arranjo geográfico
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dos indivíduos em uma população,
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qual a dispersção da população?
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Os mosquitos ficam todos amontoados?
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São distribuídos igualmente
na cidade?
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Existe algum tipo de espaço aleatório?
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As respostas dessas perguntas, pintam um
retrato da população
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em determinado momento.
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Para resolver um quebra-cabeça como
o surto do Nilo,
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devemos estudar como a população mudou
ao longo do tempo,
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investigando o princípio central da
ecologia das populações.
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Crescimento populacional.
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Há muitos fatores que atuam
no crescimento populacional,
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e são diferentes de um organismo
para outro.
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Por exemplo, fecundidade.
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Quantos filhotes podem
gerar durante toda a vida,
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é um dado muito importante para
o tamanho da população.
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Por exemplo, porque populações de
mosquitos crescem rapidamente,
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enquanto o rinoceronte-negro nunca
se recupera
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da caça predatória?
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Primeiro, mosquitos conseguem gerar
dois mil descendentes,
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durante toda sua vida,
que é 2 semanas.
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Já um rinoceronte pode viver
de 5 a 40 anos.
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Normalmente uma população não cresce
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até o máximo que pode, e não pode
crescer indefinidamente.
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Para entender quão rápido ou devagar,
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qual o máximo ou mínimo, que uma população
pode cresce,
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devemos olhar os fatores que
controlam o crescimento.
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Os fatores são chamados de
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fatores limitantes.
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Digamos que você é um mosquito
de Dallas em 2011,
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antes do surto.
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A taxa de crescimento era bem menor
do que 2012,
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algo estava impedindo esse crescimento.
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Quais eram os fatores limitantes?
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Temos que saber do que
o mosquito precisa
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para viver e se reproduzir com sucesso.
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Primeiro, precisa de comida.
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Mosquitos se alimentam de muitas
coisas.
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Mas para você reproduzir, e se for
uma fêmea,
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você precisa de sangue.
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Você precisa achar um vertebrado
e sugar seu sangue.
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Não acho que tenha falta de vertebrados
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andando por ai em Dallas.
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Tenho bons amigos de Dallas
que são vertebrados.
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Você até poderia se alimentar deles.
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Depois, temperatura.
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Mosquitos são ectotérmicos, para que você
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fique ativo, deve estar quente.
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O estado do Texas é bem quente,
2011 e 2012 não foi exceção.
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De fato, 2012 foi exceptionalmente quente
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o que acelera o ciclo de vida do mosquito.
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Outro fator limitante para
desconsiderar,
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para os mosquitos de Dallas.
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Vamos continuar.
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Se você é um mosquito fêmea, deve achar
um bom mosquito macho para acasalar,
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com emprego e carro próprio,
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pois Dallas é uma cidade bem grande.
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Isso não é difícil de encontrar!
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Os machos formam uma nuvem de mosquitos,
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ao anoitecer, na época de acasalamento,
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a fêmea têm que achar uma nuvem
de machos mais próxima,
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e voar nela para poder acasalar.
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Muito fácil.
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Próximo fator, espaço.
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Certo!
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Temos uma pista importante aqui.
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Mosquitos têm que colocar seus
ovos em água parada,
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as larvas de mosquito odeiam
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água da chuva caindo na sua poça da água,
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onde moram.
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O verão de 2012 em Dallas teve uma
seca bem grave,
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havia muita água parada,
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onde as larvas dos mosquitos
se deram muito bem,
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muitos estavam infectados com
o vírus do Nilo.
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Quando vemos esta evidência,
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podemos ver 2 fatores limitantes,
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para o crescimento populacional
dos mosquitos,
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que foram removidos em 2011.
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Os fatores limitantes de temperatura
e espaço.
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Estava muito quente,
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e haviam muitos locais para que pudessem
procriar.
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Ecologistas populacionais agrupam estes
fatores limitantes,
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em duas categorias diferentes.
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Dependente e independente de densidade,
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Para poder saber
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se o crescimento populacional
é controlado
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pelo número de indivíduos,
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ou se é controlado por outra coisa.
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Isso é importante
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pois influencia a capacidade
de carga
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do habitat dos mosquitos.
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Que é o número dos indivíduos que
um habitat pode sustentar,
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com os recursos que possui.
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Limitações dependentes de densidade são
fatores que inibem o crescimento,
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devido ao estresse ambiental resultante
do tamanho populacional.
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Por exemplo, pode não haver
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comida, água e espaço suficiente
para todos.
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Ou, como existem muitos indivíduos,
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a população de um predador aumenta,
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ajudando a diminuir a população
de mosquitos.
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Doenças podem ser limitantes
dependente de densidade.
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Indivíduos morando no mesmo local,
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podem espalhar rapidamente
a infecção.
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Os mosquitos em Dallas,
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não ficaram sem vertabrados para
se alimentarem,
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mas digamos que o aumento da população
local de mosquitos,
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resultou no aumento
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de morcegos Tadarida brasiliensis,
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que é o mamífero voador oficial do Texas,
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Eles se alimentam de insetos.
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Seriam um fator limitante dependente
de densidade.
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Aumento de mosquitos, gera o aumento
de morcegos,
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que diminui os mosquitos.
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É bem simples.
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Quando limitações dependentes
atuam,
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ocorre a limitação do crescimento
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ou seja, a capacidade máxima de
carga do habitat foi atingida.
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Fatores limitantes independentes
de densidade,
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não dependem do número de indivíduos,
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ou da densidade da população.
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Muitas vezes essas limitações
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estão associadas com catástrofes.
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Erupção vulcânica, monções, um
acidente como Chernobil.
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Ou seja, algo drástico altera o estilo de
vida da população,
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fazendo com que fique difícil sobreviver.
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Os eventos podem não ser
tão dramáticos.
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Voltando aos mosquitos, digamos que
em 2013 houve uma tempestade enorme.
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Chuvas torrenciais todos os dias
durante 3 meses.
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Isso irá perturbar os ovos de mosquitos,
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que vivem em águas paradas.
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Assim o número de mosquitos nascidos
será muito menor.
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Agora, se a temperatura diminuísse
de repente,
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e fosse um verão atípico e gelado,
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o crescimento do inseto diminuiria.
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Falando sério, existem um bilhão
e meio de situações,
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grandes ou pequenas, que poderiam alterar
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a capacidade de carga da população,
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ou até mesmo fatores externos.
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O trabalho do ecologista populacional
é descobrir quais são esses fatores.
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É para isso que serve matemática.
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A matemática diz que qualquer população
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pode crescer exponencialmente,
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a não ser que algo impeça isso.
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Crescimento exponencial quer dizer que
a população cresce,
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a uma taxa proporcional ao tamanho
da população.
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No começo de 2012,
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poderíamos ter mil mosquitos em Dallas,
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mas após um mês temos 3 mil.
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Temos 3 vezes mais mosquitos
reproduzindo,
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a população cresceu 3 vezes mais rápido,
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quando era apenas mil.
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Então ficamos com 9 mil,
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a população cresce agora, 3 vezes
mais rápido,
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quando tinha 3 mil mosquitos.
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E assim continua até o infinito.
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Neste cenário os mosquitos
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não estão ligando para a capacidade
de carga.
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Nada pode parar eles!
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Mas isso não acontece,
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Quero dizer, pode acontecer por um tempo.
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Humanos estão na curva exponencial
de crescimento,
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desde a Revolução industrial.
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Eventualmente, algo irá segurar
o crescimento populacional.
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Pode ser um fator dependente
de densidade,
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como falta de alimento ou uma epidemia.
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Ou um fator independente,
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como um asteróide que extermina
um continente inteiro.
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Mas, a curva de crescimento exponencial
não pode continuar para sempre.
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Quando os fatores começam a atuar,
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a população cresce somente logisticamente.
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Quer dizer que a população
está limitada,
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á capacidade de carga do habitat,
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o que não quer dizer muito.
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Veja como o gráfico se achata aqui
no topo,
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o fator que gera essa platô é,
quase sempre,
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uma limitação dependente de densidade.
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Logo, a taxa do crescimento
populacional dos mosquitos,
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irá diminuir pois irão ficar sem
comida ou sem espaço.
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Quando os números se estabelecerem
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este será o número da capacidade de carga,
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da população de mosquitos, de um
habitat particular.
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Vamos aplicar todas essas idéias,
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usando uma equação simples, que
irá permitir
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calcular o crescimento populacional
de qualquer coisa.
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Eu sei que é matemática, mas preste
atenção, isso é importante!
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A cidade de Dallas está dependendo
de você!
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Vamos calcular o crescimento populacional
do mosquito de Dallas,
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durante o período de 2 semanas.
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Precisamos da taxa de crescimento,
isso é R, e é igual ao
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número de nascimentos,
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menos o número de mortes.
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Então dividimos pelo número inicial
da população.
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Que podemos chamar de N.
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Digamos que o número inicial
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de mosquitos é cem.
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Cada mosquito vive durante duas semanas.
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O número de mortes é aproximadamente 100.
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Metade dos mosquitos é fêmea, então
cinquenta mosquitos.
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Podem produzir 2 mil filhotes durante
sua vida,
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então multiplicamos por 2 mil.
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Nossa.
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50 mosquitos mamães multiplicado por
2 mil bebês por mamãe.
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que é igual a 100 mil bebês mosquitos.
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Quando colocamos os números na equação,
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lembre que isso é tudo suposição,
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vamos resolver o problema dos
mosquitos de Dallas.
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Em 2 semanas, a população tinha
cem mil bebês,
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e somente 100 morreram.
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Se fizer as contas, a taxa de crescimento
populacional
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é de 999.
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Quer dizer que para cada mosquito
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no começo de 2 semanas,
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existem 999 mais mosquitos
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no final de duas semanas.
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Isso é um aumento de 99 800 por cento.
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Pelo martelo de Thor!
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Mas nossos números são hipotéticos,
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mas dá pra ter uma idéia de quanto
uma população,
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pode sair do controle,
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quando todos os fatores que falamos
começam a agir.
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Vocês ainda não viram a bagunça
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que é o gráfico da população humana,
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durante os dois últimos milênios.
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[Traduzido por: Claudia Alves]