Return to Video

Crossroads: Labor Pains of a New Worldview | FULL MOVIE

  • 0:09 - 0:14
    O Século 21 revela
    um mundo numa encruzilhada
  • 0:14 - 0:19
    Eu acredito que a humanidade
    alcançou uma encruzilhada.
  • 0:19 - 0:25
    Eu odeio exagerar, e não quero parecer sensacionalista, mas acredito que seja verdade.
  • 0:25 - 0:32
    Eu acho que a nossa espécie, a espécie humana, está a chegar a um ponto em que
    decidimos sobre nós mesmos.
  • 0:32 - 0:37
    Estamos a tomar uma enorme decisão sobre "Quem somos?" e
    "Quem, na verdade, escolhemos ser?"
  • 0:37 - 0:40
    "Quem somos?" e
    "Quem, na verdade, escolhemos ser?"
  • 0:40 - 0:43
    "Quem somos?" e
    "Quem, na verdade, escolhemos ser?"
  • 0:59 - 1:01
    Achamos que a questão seja política.
  • 1:04 - 1:06
    E então dizemos:
    "Ah, então deve ser um problema financeiro"
  • 1:08 - 1:13
    O problema não é político e não é financeiro.
    E, também, não é militar... Obviamente.
  • 1:14 - 1:18
    As circunstâncias não determinam quem tu és, elas revelam quem tu és.
  • 1:18 - 1:23
    E no mundo em que vivemos,
    as circunstâncias modificam-se tão rapidamente, que estamos a ser revelados.
  • 1:24 - 1:27
    Não existe isso de um problema.
    Um problema é essencialmente uma transição.
  • 1:28 - 1:31
    Por isso eu vejo as crises atuais como
    um ponto de transição para a humanidade.
  • 1:38 - 1:47
    Olhe para o drama humano e compreenda, com as suas capacidades críticas,
    o que está a acontecer, sem o julgar.
  • 1:47 - 1:54
    Apenas compreenda, "Em que consiste este drama humano atual, e qual o papel que eu melhor posso ter nele?"
  • 2:00 - 2:13
    ENCRUZILHADAS
  • 2:13 - 2:25
    ENCRUZILHADAS
    dores de parto de uma nova visсo do mundo
  • 2:27 - 2:31
    Um filme de Joseph Ohayon
  • 2:36 - 2:45
    "Os problemas que enfrentamos não podem ser resolvidos com o mesmo nível de pensamento com que foram criados."
    Albert Einstein
  • 2:50 - 2:53
    INTERDEPENDÊNCIA
  • 2:53 - 2:57
    O mais recente Relatório de Riscos Globais,
    publicado pelo Fórum Económico Mundial,
  • 2:57 - 3:00
    apresenta um surpreendente
    "Mapa de Riscos de Interconexão".
  • 3:00 - 3:06
    O mapa claramente revela como todos os riscos globais estсo interrelacionados e entrelaуados,
  • 3:06 - 3:14
    de modo que os riscos econзmicos, ambientais, geopolьticos, sociais e tecnolзgicos sсo extremamente interdependentes.
  • 3:14 - 3:18
    Uma crise numa рrea irр rapidamente levar
    a uma crise em outras рreas.
  • 3:20 - 3:27
    A interconexсo e complexidade nesse mapa, comparada com a nossa surpresa diante do impacto e velocidade das crises financeiras recentes,
  • 3:27 - 3:34
    ilustra a discзrdia que existe entre todos os sistemas que construьmos, e mostra o quсo desconectados nos tornрmos.
  • 3:35 - 3:42
    As nossas tentativas de gerir estes sistemas sсo fragmentadas e simplistas, e nсo estсo ao nьvel dos desafios que enfrentamos hoje em dia.
  • 3:45 - 3:50
    A maneira como utilizamos os recursos naturais
    baseia-se no nosso sistema econзmico,
  • 3:51 - 3:54
    que estр intimamente relacionado
    com os nossos valores sociais,
  • 3:56 - 4:02
    que afeta diretamente os nossos sistemas psicolзgicos e emocionais,e todas as nossas aушes.
  • 4:03 - 4:07
    O que vemos no mundo ж um reflexo de quem somos.
  • 4:08 - 4:12
    Nсo se pode separar o que estр a acontecer no mundo
    daquilo que estр a acontecer nas pessoas.
  • 4:13 - 4:16
    Entсo, nсo estamos apenas em crise
    na polьtica ou na economia.
  • 4:17 - 4:20
    Os seres humanos estсo agora
    em crise consigo prзprios.
  • 4:22 - 4:30
    Quando estudei biocibernжtica, era maravilhoso ver que
    quando mais adentrрvamos na natureza,
    o mundo animal, vida das plantas, ecossistemas,
  • 4:31 - 4:38
    nзs vьamos que tudo estava interconectado atravжs de aушes recьprocas, algumas que nзs compreendьamos e outras que ainda nсo.
  • 4:39 - 4:47
    Mas agora, a sociedade dos humanos tambжm estр a tornar-se tсo integrada que ж como um Щnico sistema fechado que inclui todo o globo.
  • 4:50 - 4:55
    A crise que enfrentamos agora
    ж de fato muito Щnica.
  • 4:57 - 5:04
    Estamos todos fechados juntos no mesmo sistema
    e jр nсo podemos fazer o que nos apetece nele.
  • 5:07 - 5:12
    Lьderes mundiais, presidentes, perderam a habilidade de administrar as pessoas.
  • 5:13 - 5:17
    Tunьsia, Janeiro de 2011
  • 5:17 - 5:22
    Egito, Fevereiro de 2011
  • 5:22 - 5:28
    Espanha, Marуo de 2011
  • 5:28 - 5:32
    ╔ como se o mundo comeуasse a mover sem rжdeas,
    Reino Unido, Marуo de 2011
  • 5:32 - 5:40
    mas antes, de acordo com uma nova lei
    da interdependЖncia, da conexсo,
    a lei que ж caracterьstica dos sistemas integrais.
  • 5:40 - 5:44
    Grжcia, Maio de 2011
    Chile, Junho de 2011
    Israel, Julho de 2011
  • 5:47 - 5:51
    E aqui vemos que os lьderes mundiais
    nem conseguem tomar decisшes, seja o G8 ou o G20,
    India, Agosto de 2011
  • 5:51 - 5:54
    EUA, Setembro de 2011
  • 5:54 - 5:56
    e mesmo que cheguem a alguma decisсo,
    nсo a conseguem realizar.
  • 6:36 - 6:41
    EGOLUК├O
  • 6:41 - 6:49
    Na ciЖncia, comeурmos como fьsicos newtonianos, e comeурmos a fingir que eramos mрquinas. E essa foi a visсo do mundo por algum tempo.
  • 6:49 - 6:56
    Isto mudou com a chegada dos biзlogos. A Biologia deu uma visсo diferente sobre o ser humano de forma geral.
  • 6:56 - 7:06
    A Biologia diz que somos mрquinas, mas mрquinas com competiусo, com a sobrevivЖncia em mente.
    E na luta pela nossa sobrevivЖncia, nзs competimos.
  • 7:06 - 7:17
    Entсo os nossos valores elevados sз sсo importantes se eles forem importantes para a sobrevivЖncia. Alжm da sobrevivЖncia nсo hр outro ьmpeto para o ser humano.
  • 7:17 - 7:26
    E por causa dessa ideia, tornрmo-nos, como sabe, extremamente competitivos na nossa sociedade.
    Se alguжm tem algo, eu devo tЖ-lo.
  • 7:26 - 7:33
    Se alguжm ainda nсo tem, eu devo tЖ-lo antes dele ou dela. Essa ideia estр a causar o caos na nossa sociedade.
  • 7:37 - 7:51
    A maioria do progresso da civilizaусo humana foi motivado pela competiусo egoьsta. As pessoas tentam superar as outras e isso cria melhor ciЖncia, melhor tecnologia, etc.
  • 7:54 - 8:04
    No entanto, agora estamos num ponto em que a motivaусo do Ego se tornou tсo extrema que nсo pрra diante de nada, para ser mais ou ter mais do que os outros.
  • 8:08 - 8:17
    E portanto, as empresas estсo a destruir o ecossistema, banqueiros estсo a criar crises econзmicas, pessoas estсo a construir-se Я custa da ruьna de outros.
  • 8:17 - 8:19
    AS CORPORAКНES S├O PSICOPATAS, MEU AMIGO.
  • 8:19 - 8:28
    Os nossos recursos alimentares estсo cada vez mais em risco. Os recursos de рgua estсo cada vez mais esgotados, e nossos sistemas financeiros continuam a ser altamente volрteis e arriscados.
  • 8:29 - 8:38
    Ao mesmo tempo, estamos a descobrir como os nossos sistemas sсo conectados e interdependentes.
    Claramente, o negзcio do costume ж um beco sem saьda.
  • 8:38 - 8:42
    Colapso Global: Pesquisas do MIT preveem
    o fim do mundo como o conhecemos
  • 8:43 - 8:51
    Nos dias e tempos passados, estivжmos envolvidos,
    nсo exclusivamente mas extensivamente,
    no processo de sobrevivЖncia individual:
  • 8:51 - 8:54
    como chegar ao fim do dia, como chegar ao fim da semana,
    como chegar ao fim do mЖs.
  • 8:55 - 9:02
    No sжculo 21, estamos a aprender que jр nсo nos podemos concentrar nas estratжgias de sobrevivЖncia individual.
  • 9:02 - 9:10
    A menos que comecemos a juntar estas estratжgias
    e a aprender como podemos sobreviver coletivamente,
    nenhum individuo irр sobreviver a longo prazo.
  • 9:11 - 9:15
    Novamente, nсo quero ser alarmista,mas julgo que que estamos atualmente perante uma жpoca critica.
  • 9:16 - 9:21
    A teologia da separaусo que a humanidade estabeleceu,
    atravжs dos anos, criou uma cosmologia da separaусo.
  • 9:22 - 9:26
    ╔ a forma cosmolзgica de olhar para as coisas que diz
    'Tudo estр separado de tudo o resto'.
  • 9:26 - 9:32
    E a cosmologia da separaусo tem produzido uma sociologia da separaусo, que ж uma maneira de socializar com os outros que diz:
  • 9:32 - 9:37
    'Eu estou aqui e tu estр aь, e os nossos interesses nсo convergem, a nсo ser que o faуam.'
  • 9:37 - 9:46
    Se convergirem, vamos tentar cooperar.
    Mas se nсo convergirem, se tivermos interesses separados,
    posso ter de te magoar. Posso atж ter de te matar.
  • 9:52 - 9:57
    LOBO PRETO
    LOBO BRANCO
  • 9:57 - 10:00
    Existe uma histзria antiga, o avЗ estр a conversar com o neto na cabana
  • 10:00 - 10:05
    e o neto diz "Eu tive um sonho na noite passada.
    No sonho haviam dois lobos dentro de mim lutando."
  • 10:06 - 10:11
    "Um era um lobo preto e o outro era um lobo branco.
    O lobo preto assustou-me, avЗ.
    E o lobo branco me fez sentir esperanуoso."
  • 10:11 - 10:15
    "Qual deles irр sobreviver?"
    E o avЗ disse: "Aquele que vocЖ alimentar mais."
  • 10:16 - 10:20
    Entсo, para mim, essa ж a natureza da humanidade.
    A natureza dos humanos ж que temos ambos.
  • 10:20 - 10:22
    Aquele que alimentarmos mais
    ж aquele que veremos no mundo.
  • 10:26 - 10:28
    1951
    A ExperiЖncia de Asch
  • 10:28 - 10:33
    A ExperiЖncia de Asch ж uma das mais antigas
    e populares pesquisas em Psicologia.
  • 10:34 - 10:38
    Um voluntрrio ж informado de que
    participa num teste de perceусo visual.
  • 10:39 - 10:47
    O que ele nсo sabe ж que os outros participantes sсo atores e ele ж o Щnico a participar no teste real,
    que ж, na verdade, sobre conformidade de grupo.
  • 10:48 - 10:53
    Por favor, comecemos. A experiЖncia em que vсo participar hoje envolve a perceусo do comprimento de linhas.
  • 10:54 - 11:00
    A vossa tarefa serр simplesmente olhar para a linha aqui da esquerda e indicar qual das trЖs linhas da direita
    ж igual em comprimento.
  • 11:02 - 11:04
    Os atores foram instruьdos a escolher a linha errada.
  • 11:06 - 11:13
    O voluntрrio serр monitorizado para ver se dр a resposta correta ou se ele vai atrрs da opiniсo do grupo e dр a resposta errada.
  • 11:15 - 11:18
    No primeiro teste, a resposta correta ж dois.
  • 11:20 - 11:31
    'Uh, um'....'um'......'um'. ........
    '╔ dois'....'um'
  • 11:34 - 11:36
    Novamente, a resposta correta ж dois.
  • 11:36 - 11:48
    'TrЖs.....'trЖs'.....trЖs....'
    'trЖs'.....'trЖs'
  • 11:56 - 11:59
    A experiЖncia de conformidade de Asch
    foi repetida muitas vezes.
  • 12:00 - 12:07
    Sugeriu-se que, primeiramente,
    a distorусo acontece a nьvel da aусo.
  • 12:07 - 12:12
    O indivьduo acredita que os outros estсo errados,
    mas segue-os, ainda assim.
  • 12:14 - 12:18
    Depois acontece ao nьvel do julgamento.
  • 12:18 - 12:22
    O individuo comeуa a pensar:
    'Talvez eles estejam a ver algo que eu nсo estou vendo.'
  • 12:24 - 12:35
    Depois, acontece ao nьvel da perceусo, o que significa que a prзpria perceусo do indivьduo do que ж certo ou errado, ж distorcida pela maioria.
  • 12:37 - 12:45
    Agora, quando se associam estas conclusшes ao que estр a acontecer ao mundo hoje, vocЖ tem de se perguntar,
  • 12:45 - 12:54
    'De que modo estamos a usar a influЖncia da sociedade,
    que ж provavelmente a forуa mais poderosa
    na psicologia humana?'
  • 13:03 - 13:10
    1967 InfluЖncia de Ambientes Biolзgicos
    ExperiЖncia da Cжlula Estaminal
  • 13:16 - 13:24
    Hр mais de 40 anos, eu estava clonando cжlulas estaminal e uma das primeiras experiЖncias deixou-me de boca aberta.
  • 13:24 - 13:24
  • 13:24 - 13:27
    De facto, mudou totalmente
    o curso de minha educaусo e de minha vida
  • 13:28 - 13:33
    Coloquei uma cжlula estaminal sozinha numa placa de cultura, e essa cжlula divide-se a cada dez ou doze horas.
  • 13:34 - 13:42
    Apзs uma semana, dez dias, eu tinha milhares de cжlulas na placa de Petri. Mas o mais importante ж que as cжlulas eram geneticamente idЖnticas umas Яs outras.
  • 13:43 - 13:52
    E depois o que fiz, e esta ж a experiЖncia, dividi a cultura de cжlulas geneticamente idЖnticas em trЖs placas de Petri diferentes e mudei o ambiente.
  • 13:52 - 13:58
    Mas, o meio de cultura das cжlulas ж como o mundo em que vivemos: tem ar, рgua, alimentaусo, todas as coisas nele.
  • 13:58 - 14:02
    Assim, eu tinha trЖs ambientes diferentes, com cжlulas geneticamente idЖnticas em cada placa.
  • 14:03 - 14:07
    O resultado revelava que,
    no ambiente A as cжlulas formavam mЩsculo,
  • 14:08 - 14:10
    no ambiente B as cжlulas formavam osso,
  • 14:11 - 14:13
    e no ambiente C as cжlulas formavam cжlulas de gordura.
  • 14:14 - 14:18
    O que ж profundamente importante nisto
    ж que se perguntar:
  • 14:18 - 14:21
    O que ж responsрvel pelo controlo do destino das cжlulas?
  • 14:21 - 14:27
    Aquilo que a experiЖncia claramente revelou foi que
    todas as cжlulas eram geneticamente idЖnticas.
  • 14:27 - 14:30
    A Щnica diferenуa, de uma placa para a outra,
    foi o ambiente.
  • 14:30 - 14:35
    Entсo, na altura, enquanto eu ensinava, aos alunos de medicina,a histзria convencional dos manuais,
  • 14:36 - 14:39
    o conceito do determinismo genжtico, de que os genes controlam o nosso destino e as nossas vidas,
  • 14:40 - 14:43
    as minhas experiЖncias revelaram
    uma histзria completamente diferente,
  • 14:43 - 14:51
    ou seja, que foi o ambiente o principal responsрvel
    a moldar o comportamento e a genжtica.
  • 14:59 - 15:02
    Anрlise de Redes Sociais
    Recentes Descobertas
  • 15:02 - 15:03
  • 15:03 - 15:06
    Hр uma nova pesquisa na Escola de Medicina de Harvard
    a respeito do contрgio social.
  • 15:06 - 15:12
    Eu acredito..., ж quase зbvio e intuitivo, que vocЖ capta o humor das pessoas Я sua volta.
  • 15:12 - 15:20
    Mas, agora, estсo a descobrir que as pessoas engordam em grupos, tornam-se felizes em grupos,
    param de fumar em grupos,
  • 15:26 - 15:30
    Nicholas Christakis e eu tivжmos muita sorte em encontrar em "Framingham-Estudos do Coraусo"
  • 15:30 - 15:33
    um recurso que nunca imaginрmos poder encontrar.
  • 15:33 - 15:39
    Eles perguntaram a pessoas, durante trinta e dois anos, 'Quem sсo os seus familiares? Onde trabalha? Onde vive?'
  • 15:40 - 15:45
    E mais importante, 'Quem sсo os vossos amigos?'
    Pela primeira vez, agora que temos dados como estes,
  • 15:45 - 15:50
    somos capazes de ter uma visсo panorРmica das redes, como as redes em que vocЖs vivem.
  • 15:50 - 15:57
    Tivemos algumas medidas validadas de vрrias emoушes, incluindo felicidade, e aquilo que tentрmos mostrar,
    e fomos capazes de mostrar,
  • 15:57 - 16:08
    ж que minha felicidade depende nсo sз de minhas prзprias aушes, pensamentos e comportamentos, mas tambжm das aушes, pensamentos e comportamentos das pessoas com as quais estou diretamente conectado,
  • 16:08 - 16:16
    os meus amigos, irmсos, cЗnjugue, vizinhos, colegas de trabalho e assim por diante, e das pessoas com as quais eles estсo conectados, e assim sucessivamente.
  • 16:16 - 16:21
    O que esta descoberta nos mostra ж que nсo sсo sз comportamentos que se espalham atravжs das redes.
  • 16:21 - 16:24
    Sсo tambжm tambжm estados emocionais que que se espalham atravжs das redes.
  • 16:24 - 16:29
    Assim, pensamos que o que estр a espalhar-se
    ж esta tendЖncia para transmitir ideias,
    estas normas de comportamento.
  • 16:32 - 16:38
    VocЖs sсo, de fato, um organismo social. VocЖs sсo criados pelo ambiente. Nсo hр "tu" e nсo hр "eu".
  • 16:39 - 16:44
    Assim que comeуas a pensar como todas as coisas que fazes te tЖm sido ensinadas, de uma maneira ou de outra.
  • 16:44 - 16:51
    Claro que estрs juntar informaусo e estрs a tomar decisшes, mas as tuas decisшes estсo limitadas
    Яs informaушes que te foram dadas e que aprendeste.
  • 16:52 - 17:03
    Assim, eu sou uma amрlgama ambulante de uma "engenharia social", por assim dizer. Se me vejo separado de tudo o mais, isso, posso dizer, ж incorreto. Por exemplo, todos sabem que tЖm de respirar.
  • 17:04 - 17:11
    Com o tempo, as pessoas comeуarсo a entender que
    a sua integridade vale tanto quanto a integridade
    de tudo o que hр Я sua volta.
  • 17:15 - 17:22
    Entсo o que estр a acontecer na ciЖncia ж realmente muito patжtico, e o que estр a acontecer no pЩblico em geral tambжm ж igualmente patжtico,
  • 17:22 - 17:34
    porque o que estр a acontecer ж que,
    por fingirmos ser algo, estamos tornar-nos nesse algo.
    por fingirmos ser algo, estamos tornar-nos nesse algo.
  • 17:40 - 17:42
    1971
    A ExperiЖncia da Prisсo de Stanford
  • 17:44 - 17:55
    Eu comecei a sentir que estava a perder a minha identidade, que a pessoa que eu chamo Clay, a pessoa que me colocou neste lugar, a pessoa que se voluntariou a entrar nesta prisсo,
  • 17:55 - 18:01
    porque era uma prisсo para mim; ainda ж uma prisсo para mim, eu vejo isto como uma experiЖncia ou uma simulaусo.
  • 18:01 - 18:05
    Isto era uma prisсo controlada por psicзlogos,
    ao invжs de ser controlada pelo estado.
  • 18:09 - 18:22
    Em 1971, o hoje bem conhecido psicзlogo, Philip Zimbardo, decidiu examinar o que aconteceria se pegasse em estudantes, perfeitamente normais e sadios,
  • 18:26 - 18:40
    e criasse um ambiente de uma prisсo, no interior da Universidade de Stanford, e lhes dissesse, 'Nas prзximas duas semanas, alguns de vocЖs agirсo como prisioneiros, e outros de vocЖs agirсo como guardas.'
  • 18:44 - 18:52
    Num dia da experiЖncia, rebentou uma rebeliсo.
    Os guardas comeуaram a humilhar os prisioneiros.
    Eles usaram puniушes fьsicas.
  • 18:53 - 18:59
    Alguns tornaram-se extremamente sрdicos.
    Os prisioneiros comeуaram a ter colapsos emocionais.
  • 19:00 - 19:07
    Alguns tiveram que ser retirados do estudo antes,
    e ao fim de apenas seis dias,
    a experiЖncia teve de ser totalmente cancelada.
  • 19:14 - 19:16
    Guarda de Mock.
    Dois meses depois
  • 19:16 - 19:29
    Eu realmente pensava que nсo seria capaz deste tipo de comportamento. Eu fiquei surpreendido. Nсo, eu fiquei consternado de descobrir o que eu realmente poderia ser...
  • 19:29 - 19:40
    que eu poderia agir de forma tсo absolutamente diferente de qualquer coisa que eu atж mesmo sonharia em fazer.
  • 19:40 - 19:50
    E enquanto o estava a fazer, eu nсo senti qualquer arrependimento, nсo senti qualquer culpa.
  • 19:50 - 19:55
    Sз depois, quando eu comecei a refletir
    sobre o que tinha feito,
  • 19:55 - 20:06
    ж que esse comportamento comeуou perturbar-me
    e percebi que isto... que isto era uma parte de mim
    que eu nunca tinha notado.
  • 20:10 - 20:13
    Por fingirmos ser algo, estamos tornar-nos nesse algo.
  • 20:13 - 20:27
    Ao fingir que somos matжria inconsciente, que somos matжria e ponto final, estamos a excluir os aspetos mais subtis da vida. Estamos a excluir os aspetos mais subtis da nossa experiЖncia. E iste ж um assunto muito sжrio.
  • 20:28 - 20:34
    MAT╔RIA VS SENTIDO
  • 20:35 - 20:41
    Se pegar na teoria darwiniana, que diz que estamos em competiусo e temos que nos comparar um ao outro a respeito de onde nos encaixamos,
  • 20:43 - 20:50
    e a misturar com a visсo newtoniana da fьsica, de que a primazia do universo ж encontrada na estrutura fьsica,
  • 20:51 - 20:57
    e as colocar as duas juntas, e diz: "Como ж que sei onde me encaixo no mundo darwiniano?" E a resposta ж: "Que quantidade de material possuis?"
  • 20:58 - 21:07
    E assim, a evoluусo da humanidade desde os tempos newtonianos foi para extrair o material do planeta para que pudжssemos ter posses,
  • 21:08 - 21:12
    e para que as posses fossem entсo
    um reflexo de onde ficamos na hierarquia.
  • 21:13 - 21:18
    Se estiver muito baixo na hierarquia da vida humana, nсo tens nada. Se estiver muito alto na hierarquia da vida humana,
  • 21:19 - 21:26
    vocЖ tem dinheiro e posses e casas e brinquedos e todas essas coisas. Entсo vocЖ diz "Bem, quem sofre com isto tudo?"
  • 21:27 - 21:34
    Bem, existe um grande sofrimento a todos os nьveis, seja sofrimento no planeta fьsico, ou na civilizaусo humana. Existe sofrimento por todo o lado.
  • 21:35 - 21:41
    Para provar a minha hierarquia, como um ser humano, eu tenho que extrair o material do planeta. Entсo o que eu faуo?
  • 21:41 - 21:53
    Eu mino o planeta. Eu estupro o planeta de todas suas posses, para que eu possa segurar na minha mсo este pedaуo de ouro e dizer "VЖs o quanto eu sou vрlido! Onde estр o teu ouro? "
  • 22:06 - 22:13
    A teoria da evoluусo nсo ж baseada na comunidade,
    mas no individuo. A Fьsica Newtoniana disse que
    sз as coisas visьveis sсo relevantes.
  • 22:16 - 22:26
    Mas num mundo baseado na fьsica quРntica, que se baseia na energia, algumas das coisas que entendemos na natureza da energia sсo emoушes e sentimentos, como o amor e a beleza.
  • 22:26 - 22:37
    Estes sсo expressшes de energia, e no mundo da fьsica quРntica, certamente enfatizamos mais a natureza do amor, sentimentos, energia, beleza e harmonia
  • 22:38 - 22:43
    sobre o dinheiro e as expressшes materiais para as quais olhamos hoje. Porque isto ж importante?
  • 22:43 - 22:49
    Porque assim olhas para o mundo e dizes, 'Queres uma libra de ouro, ou queres estar totalmente apaixonado na tua vida?
  • 22:55 - 22:58
    Esta ж uma pintura conhecida como ЉA Ceia em EmaЩs"
  • 22:58 - 23:05
    e na dжcada de 1940, quando se pensava que tinha sido pintada por Johann Vermeer, valia milhшes de dзlares.
    Era literalmente sem preуo.
  • 23:05 - 23:12
    Estava na Holanda e era um das mais renomadas pinturas da Europa. As pessoas viajariam atravжs da Europa para vЖ-la.
  • 23:13 - 23:20
    Atж que um terrьvel dia, quando se descobriu que nсo fora pintada por Vermeer, mas pelo grande falsificador Van Meegeren.
  • 23:21 - 23:23
    Por outras palavras,
    descobriu-se que nсo era esta pintura, mas
  • 23:24 - 23:30
    aquela pintura,
    e repentinamente o seu valor caiu para nada.
  • 23:31 - 23:38
    Como vocЖ prova alguma coisa ж criticamente afetado
    pelo que vocЖ acredita que estр comendo.
    E isto mostra-se de todas as formas.
  • 23:39 - 23:47
    Uma descoberta agradрvel envolve crianуas. Como se consegue que as crianуas, nсo sз comam cenouras e bebam leite, mas que apзs elas comerem as cenouras e beberem o leite,
  • 23:48 - 23:54
    digam que o paladar era bom? Melhor do que a cenoura normal? Melhor do que o copo de leite normal?
  • 23:54 - 23:58
    ╔ realmente simples fazer isto.
    Isto foi feito num estudo hр alguns anos atrрs.
  • 23:59 - 24:02
    VocЖ tira-os de um saco da McDonald's.
  • 24:05 - 24:09
    Eles colocam pessoas num scanner do cжrebro, e enquanto eles estсo deitados de costas, hр um tubo nas suas bocas
  • 24:10 - 24:13
    e eles podem beber vinho atravжs do tubo,
    enquanto os seus cжrebros sсo escaneados.
  • 24:14 - 24:19
    Acima deles hр uma tela onde eles podem ler
    informaушes acerca do vinho que estсo bebendo.
    Todos bebem o mesmo vinho.
  • 24:20 - 24:27
    Se eles pensam que estсo a beber um vinho barato, dirсo: "Ah, isto nсo sabe lр muito bem,"
    e terсo uma resposta neural de baixo nьvel.
  • 24:28 - 24:35
    Se eles pensam que estсo a beber de uma garrafa de $200, dizem que estсo a adorar e o centro de prazer dos seus cжrebros iluminam-se como uma рrvore de natal.
  • 24:35 - 24:40
    Este ж o trabalho de John Cage. Aparece por vezes com nomes diferentes, mas chama-se: 4 minutos 33 segundos
  • 24:40 - 24:49
    porque foi uma famosa performance moderna onde o pianista ж instruьdo a sentar-se ao piano e a ficar em silЖncio durante 4 minutos e 33 segundos.
  • 24:50 - 24:55
    Agora, como pode imaginar, isto ж bastante controverso,
    se ж brilhante ou simplesmente ridьculo.
  • 24:56 - 24:59
    Mas o meu facto favorito sobre isto ж que
    se pode aceder ao I Tunes
  • 25:01 - 25:03
    I Tunes - 4'33" (Single Version) - John Cage
  • 25:04 - 25:12
    e pode-se comprar por 1,99 dзlares a peуa toda,
    que sсo, obviamente 4 minutos e 33 segundos de silЖncio.
  • 25:14 - 25:22
    E eu li comentрrios sobre isso, onde as pessoas, indignadas, dizem 'Olha, baixa o volume do computador e fica lр durante 4 minutos e 33 segundos."
  • 25:23 - 25:30
    Mas, psicologicamente, eu penso que nсo seria o mesmo silЖncio. Este ж "aquele" silЖncio, vindo "daquela" performance.
  • 25:34 - 25:42
    ╔ espantoso para mim que nсo percebemos que inventрmos isto tudo. Fomos nзs que criрmos isto. VocЖ sabe por que o ouro tem o valor que tem?
  • 25:42 - 25:46
    ╔ porque alguжm disse. Sз isso. Sabe por que razсo o combustьvel custa quanto custa? Porque alguжm disse.
  • 25:47 - 25:51
    Alguжm especula, alguжm decide, hр um consenso, um certo nЩmero de pessoas junta-se de diz: Este ж o preco disto.
  • 25:52 - 25:58
    Nзs todos decidimos isso. Entсo um despertar de que estamos repetindo estes ciclos, e estamos ficando meio cansados disto,
  • 25:58 - 26:01
    talvez devЖssemos fazer algo diferente desta vez,
    ser algo diferente.
  • 26:02 - 26:05
    As pessoas estсo interessadas em processar
    SIGNIFICADO E VALORES
  • 26:06 - 26:15
    Nзs temos que ouvir isso. ╔ a sociedade, especialmente os meios de comunicaусo, que coloca pessoas comuns numa busca vс de bens materiais.
  • 26:16 - 26:21
    As pessoas nсo viviam desta forma nem hр 50, 60 anos atrрs, sabia? ╔ um fenзmeno muito recente,
  • 26:21 - 26:26
    que se vocЖ tiver, em vez de um telemзvel, dois telemзveis em dois bolsos, entсo de alguma forma vocЖ vai ficar melhor.
  • 26:29 - 26:46
    Ha! Ha! Certo! Eu sou o Rei do Excesso. Eu sou o Sultсo de Vendas. Eu sou o Chefe de Pechinchas.
  • 26:47 - 26:55
    Os meus cartшes de crжdito nunca falham. Eu tenho 700 algumas coisas na minha pontuaусo de crжdito, o que significa que
  • 26:55 - 27:02
    eu nсo devo nada e eu posso comprar ainda mais. Eu sou um comedor de buffet, um amрvel leitor de jornal.
  • 27:02 - 27:10
    Recebo o melhor do melhor que o meu dinheiro pode comprar. ╔ uma vida maravilhosa!
  • 27:10 - 27:23
    ╔ uma vida maravilhosa, com minha mulher ruiva.
    ╔ uma vida maravilhosa!
  • 27:23 - 27:28
    O americano mжdio consome agora duas vezes mais
    do que consumia hр 50 anos atrрs. Pergunte a sua avз.
  • 27:28 - 27:33
    Nos dias dela, gestсo, desenvoltura e frugalidade eram valorizados. Entсo, como isto aconteceu?
  • 27:33 - 27:44
    Logo apзs a 2a. Grande Guerra, estes indivьduos estavam a tentar estimular a economia. Um analista de mercadoria, Victor Lebow, articulou uma soluусo que se tornou a norma para todo o sistema. Ele disse:
  • 27:44 - 28:02
    "A grande produtividade da nossa economia, exige que faуamos do consumo um meio de vida, que convertamos a compra e o uso de bens num ritual, que procuremos a nossa satisfaусo espiritual, a nossa egoista satisfaусo no consumo. Necessitamos que as coisas sejam consumidas, queimadas, substituьdas e descartadas, a um ritmo cada vez mais rрpido.
  • 28:03 - 28:10
    Publicidade e a mьdia em geral desempenha uma funусo importante nisto. Cada cidadсo americano ж alvejado com mais de 3.000 anЩncios por dia.
  • 28:11 - 28:15
    Vemos mais anЩncios num ano do que as pessoas viam em toda a sua vida, hр 50 anos.
  • 28:16 - 28:19
    E, se pensar nisso, qual ж o objetivo de um anЩncio se nсo o de nos fazer infelizes com o que nзs temos.
  • 28:20 - 28:24
    Assim, 3.000 vezes por dia, dizem-nos que o nosso cabelo estр errado, a nossa pele estр errada, as nossas roupas estсo erradas, as nossas mobьlias estсo erradas.
  • 28:24 - 28:28
    as nossos carros estсo errados, NМS estamos errados. Mas tudo isto pode ser corrigido se formos Яs compras.
  • 28:35 - 28:42
    O Sr. Rogers, que era o indivьduo da TV aqui nos EUA, disse: "O espaуo entre a TV e o espetador deve ser sagrado."
  • 29:04 - 29:07
    Tudo se resume a dinheiro. Se eles puderem vendЖ-lo...
  • 29:07 - 29:12
    Mesmo que ajude a humanidade, eu nсo acredito que seja esse o motivo daquilo que ж feito pela mьdia, na maior parte.
  • 29:12 - 29:19
    99% tem a ver com a influЖncia sobre o consumidor. Resume-se a: "podemos vendЖ-lo?" E se eles podem vendЖ-lo e isso ж bom para si, eles vсo vendЖ-lo.
  • 29:19 - 29:27
    Mas se eles vendem-no e nсo ж bom para si, eles vсo vendЖ-lo de qualquer maneira. No meu mundo, eu acho que e de grande importРncia o impacto sobre o ouvinte, porque isso muda as suas vidas de uma forma ou de outra.
  • 29:43 - 29:47
    Parte do problema ж que as pessoas estсo focadas apenas no seu prзprio mundinho, nas suas prзprias vidinhas,
  • 29:48 - 29:54
    no seus objetivos, quando de fato nсo hр realmente nada que possas realizar que te faуa sentir tсo feliz como quando o fazes com outras pessoas.
  • 29:54 - 30:01
    E entсo eu acho que houve muito foco na ganРncia empresarial - "eu, eu, eu" - nas Щltimas dжcadas,
  • 30:01 - 30:06
    e eu creio que as pessoas se tornaram conscientes de que nos estamos a tornar mais infelizes,
  • 30:06 - 30:11
    nсo apenas nos Estados Unidos mas em todo o mundo.
    As taxas de depressсo estсo a subir mais rрpido.
  • 30:12 - 30:16
    CDC: O uso de antidepressivos disparou 400% nos Щltimos 20 anos
  • 30:16 - 30:18
    Em 2020 a depressсo serр a segunda causa de deficiЖncia
  • 30:19 - 30:23
    Eu nсo sei se as pessoas estсo sempre cientes disso
    atж comeуares a fazer perguntas poderosas.
  • 30:29 - 30:34
    Qual foi a melhor coisa que te aconteceu no Щltimo mЖs?
  • 30:38 - 30:42
    O que realmente te traz alegria?
  • 30:45 - 30:50
    O que dр significado Я tua vida?
  • 30:50 - 30:56
    A pesquisa sobre isso ж muito interessante pois se perguntar a estudantes universitрrios a que ж que eles aspiram, eles falam sobre dinheiro.
  • 30:56 - 31:01
    Mas se lhes perguntar qual foi a melhor coisa que aconteceu com eles no Щltimo mЖs,
  • 31:01 - 31:05
    eles mencionam experiЖncias com outras pessoas,
    eles nunca mencionam posses.
  • 31:06 - 31:14
    Entсo a um nьvel intuitivo, as pessoas entendem o que ж que lhes traz alegria, mas Яs vezes eles tЖm que o descobrir da forma mais difьcil.
  • 31:35 - 31:39
    Entсo estamos nesta situaусo ridьcula, onde vamos para o trabalho, talvez dois empregos atж, e voltamos para casa e estamos exaustos,
  • 31:39 - 31:46
    entсo nзs caьmos no nosso novo sofр e assistimos TV e os comerciais nos dizem "N├O PRESTAS". Entсo tens ir ao shopping para comprar alguma coisa para te sentires melhor.
  • 31:46 - 31:49
    Entсo tens de ir trabalhar mais para pagar pelas coisas que acabaste de comprar. Assim chegas a casa e estрs mais cansado
  • 31:49 - 31:52
    entсo sentas-te e vЖs mais TV e ela diz 'Vai para o Shopping de novo!'
  • 31:52 - 31:57
    e estamos neste ciclo maluco trabalhar-assistir-gastar...
    e podьamos simplesmente PARAR!
  • 32:12 - 32:16
    A CADA 5 SEGUNDOS UMA CRIANКA MORRE DE FOME
  • 32:16 - 32:20
    OS GASTOS MILITARES GLOBAIS AUMENTAM A CADA ANO, AGORA ACIMA DE U$ 2 TRILIНES
  • 32:25 - 32:28
    75% DOS PONTOS DE PESCA QUASE ESGOTADOS
    40% DA TERRA AR┴VEL DANIFICADA
  • 32:29 - 32:30
    O mundo mudou
  • 32:32 - 32:35
    66% MAIS DESASTRES NATURAIS POR ANO DESDE 2000
  • 32:35 - 32:38
    E nзs temos que mudar com ele.
  • 32:39 - 32:45
    MUDANКA?
  • 32:45 - 32:49
    Eu escrevi uma carta aberta ao presidente Obama
    revivendo esse slogan.
  • 32:50 - 32:55
    Sabe, durante a campanha presidencial de Clinton, eles tinham um slogan chamado: "╔ a economia, estЩpido!"
  • 32:56 - 32:58
    Para mim, o slogan ж:
    "╔ a visсo de mundo, estЩpido!"
  • 32:59 - 33:09
    A menos que a visсo do mundo mude, a menos que a visсo de mundo aceite ouvir os valores - ouvindo o significado pessoal da vida e o significado social da vida -
  • 33:10 - 33:18
    a menos que faуamos isso, a verdadeira mudanуa nсo poderр vir. Entсo eu escrevi para o presidente Obama. "VocЖ falou sobre a mudanуa real, a mudanуa na qual possamos acreditar.
  • 33:18 - 33:23
    Se vocЖ realmente quer a mudanуa na qual podemos acreditar, por favor ajude-nos a mudar a nossa visсo de mundo."
  • 33:25 - 33:34
    A mudanуa do homem ж a chave para mudar tudo o mais no mundo. Sem ela nada de significativo irр mudar.
  • 33:35 - 33:40
    O que precisamos nсo ж apenas remendos, nсo sсo apenas soluушes para os problemas atuais.
  • 33:41 - 33:44
    O que nзs precisamos ж de uma transformaусo,
    uma transformaусo fundamental,
  • 33:45 - 33:49
    o que significa uma mudanуa de valores, uma mudanуa de pensamento, uma mudanуa de consciЖncia,
  • 33:50 - 33:53
    uma mudanуa na forma como o ser humano pensa e age.
  • 33:58 - 34:09
    A visсo de mundo afeta o motor da civilizaусo, afeta quem cada um de nзs individualmente pensa que ж e como nos comportamos, o nosso senso moral, os negзcios - ela afeta tudo.
  • 34:11 - 34:15
    Uma experiЖncia foi feita por dois psicзlogos sociais
    onde eles fizeram o seguinte:
  • 34:15 - 34:18
    eles pegaram um grupo de estudantes
    e disseram-lhes para ler uma de duas passagens.
  • 34:19 - 34:29
    Uma das passagens era uma descriусo de quem nзs pensamos ser, e a frase-chave neste parрgrafo era: Nсo passas de um conjunto de neurзnios,
  • 34:29 - 34:39
    que somos todos basicamente substРncias materiais. Nesse caso tudo que pensas que жs, todos os teus pensamentos e emoушes e toda a tua vida interior nсo ж nada mais que um conjunto de neurзnios.
  • 34:41 - 34:47
    E entсo eles deram aos alunos a oportunidade de fazer algumas experiЖncias onde eles poderiam copiar se quisessem.
  • 34:48 - 34:54
    E o que eles descobriram foi que os estudantes que leram a passagem "Nсo passas de um conjunto de neurзnios" copiaram significativamente mais.
  • 34:56 - 35:03
    Se tua visсo de mundo diz que nсo hр nenhum significado inerente em nada e finalmente que o universo ж um objeto inЩtil,
  • 35:04 - 35:10
    e quando morres, estрs morto e nсo hр mais nada, entсo isso muda o teu sentido de "Como ж que eu preciso viver agora?"
  • 35:11 - 35:16
    "Bem, eu deveria ter tudo deveria ter agora mesmo!
    Eu deveria enganar, se precisar!"
  • 35:17 - 35:22
    Enquanto se tivжssemos um modelo diferente, que dissesse que talvez faуas parte de algum sistema vivo gigantesco
  • 35:22 - 35:28
    com algum tipo de significado inerente e todo o resto, isso poderia ter consequЖncias nсo sз para ti, mas para as pessoas que amas e para todos os outros.
  • 35:30 - 35:38
    Todos os problemas que enfrentamos atualmente,
    nсo sсo problemas. Na verdade sсo perguntas.
  • 35:40 - 35:45
    Quem somos nзs? Quem realmente escolhemos ser?
    Como escolhemos relacionar-nos com a prзpria vida?
  • 35:46 - 35:52
    Como escolhemos relacionar-nos com todos os diferentes elementos da vida, o meio ambiente, o planeta em si e as pessoas?
  • 35:53 - 35:56
    Por que estamos aqui e para onde vamos a partir daqui?
  • 35:57 - 35:59
    Qual ж o sentido da minha vida?
  • 36:01 - 36:08
    Nзs estamos numa fase de transiусo, onde as velhas respostas jр nсo sсo sustentрveis, e ж por isso que estamos a enfrentar as crises que enfrentamos.
  • 36:10 - 36:21
    Hр uma populaусo em estado de fluxo dizendo que o material antigo nсo funciona e que estamos prontos para novas respostas, que vсo criar uma nova civilizaусo, mais sustentрvel.
  • 36:22 - 36:25
    Ponto simples: a velha civilizaусo jр nсo ж sustentрvel.
  • 36:26 - 36:27
    As respostas estсo incorretas.
  • 36:27 - 36:38
    Novas respostas apareceram, e estamos no momento de aplicar essas novas respostas e tecer uma nova cultura que irр apoiar as respostas e apoiar-nos.
  • 36:39 - 36:51
    Neste ponto crьtico no tempo, temos que redefinir o que significa ser humano. Temos que escolher uma nova identidade, literalmente escolher uma nova identidade
  • 36:52 - 37:02
    e recriar-nos novamente como humanidade, recriar a nзs mesmos como um novo tipo de organismo vivo, um tipo novo de espжcies,
  • 37:03 - 37:11
    e recriar o organismo como um cacho, como um grupo, e nсo como uma dispersсo de indivьduos isolados.
  • 37:12 - 37:14
    Temos que mudar a nossa maneira de pensar
    sobre quem somos em relaусo ao outro.
  • 37:16 - 37:22
    Vivemos numa sociedade competitiva durante muito tempo e o mundo que vemos ж o resultado do ego, o ego competitivo.
  • 37:23 - 37:30
    O que temos que fazer ж aprender a cooperar e abandonar o ego e perceber mais uma vez que, se temos pessoas num paьs que ж muito pobre,
  • 37:31 - 37:36
    e pessoas que sсo muito ricas, os ricos vсo ter que criar grandes exжrcitos e grandes muros para manter as outras pessoas de fora.
  • 37:37 - 37:40
    Isso nсo vai funcionar com as divisшes da sociedade que existem hoje em dia, e a estratificaусo das classes sociais.
  • 37:49 - 37:59
    O homem tem de passar por uma mudanуa para compreender que a sua vida deve ser vivida para a unidade da humanidade, e que todos nзs estamos como um homem num coraусo,
  • 38:00 - 38:11
    e nзs estamos a partilhar esse desejo, partilhar esse pensamento, da nossa conexсo mЩtua, fazendo concessшes mЩtuas, em reciprocidade, como cжlulas de um corpo vivo.
  • 38:18 - 38:23
    LAGARTA,
    BORBOLETA
  • 38:24 - 38:32
    ╔ tсo simples, mas tornamo-lo difьcil, e sсo essas dificuldades, esses desafios, essas coisas horrьveis que vemos
  • 38:32 - 38:39
    que estсo aь para nos incentivar a sermos melhores do que somos, e eu penso que enquanto nсo virmos isso, elas irсo continuar, em todos os nьveis.
  • 38:40 - 38:45
    Olhamos para a nossa crise econзmica, olhamos para a nossa crise ecolзgica, olhamos para a nossa crise espiritual, e dizemos:
  • 38:45 - 38:50
    Eu nсo sou feliz, a sociedade nсo ж feliz, o que hр de errado connosco? Entсo este ж o gatilho.
  • 38:51 - 38:58
    Precisamos de problemas para termos soluушes. Os problemas geram criatividade. Nсo existe um problema; um problema ж essencialmente uma transiусo.
  • 38:59 - 39:06
    Entсo eu vejo a crise de hoje como um ponto de transiусo para a humanidade. Eu vejo-as nсo necessariamente como algo fora do comum.
  • 39:10 - 39:17
    Repetidamente na natureza, desde a mais antiga bactжria atж as espжcies mais recentes,
  • 39:18 - 39:23
    elas passam por uma fase jovem de competiусo hostil entre eles, para se estabelecerem.
  • 39:25 - 39:35
    E depois descobrem a economia da cooperaусo. E quando descobrem que ж mais barato, mais eficiente e mais benжfico para todos
  • 39:36 - 39:43
    alimentar o inimigo do que lutar contra ele, entсo estamos no caminho para a nova civilizaусo que buscamos.
  • 39:46 - 39:54
    O aspeto maravilhoso da natureza ser fractal ж que podemos usar padrшes na natureza para entender outros padrшes que existem, porque os padrшes se repetem.
  • 39:54 - 40:04
    Entсo, agora, se quiser olhar para um padrсo que estр jogando-se para fora neste planeta exatamente neste momento que nos darр um insight a respeito do que estр ocorrendo, olhe para o interior de uma lagarta a crescer.
  • 40:05 - 40:12
    A lagarta representa, vamos dizer, sete biliшes de cжlulas vivendo debaixo da mesma pele. Cada cжlula ж um cidadсo.
  • 40:12 - 40:20
    E adivinhem? Elas sсo como nзs. Trabalham todos os dias. As cжlulas no sistema digestivo levando a comida, processando-a e fazendo produtos disto.
  • 40:21 - 40:31
    Algumas cжlulas sсo cжlulas de mobilidade. Estas sсo cжlulas que movem a lagarta - estruturas como as nossas autoestradas com camiшes e veьculos carregando materiais para todo lugar. Alguma coisa assim.
  • 40:32 - 40:41
    As cжlulas do sistema imunitрrio fazendo seu trabalho de proteger o sistema. O sistema respiratзrio cuidando para assegurar que oxigжnio fresco estр a ser transportado. Assim todas as cжlulas tЖm o seu trabalho.
  • 40:42 - 40:52
    A lagarta estр crescendo. Se vocЖ estivesse lр e fosse um repзrter, olharia em volta e diria: "Sim, a economia estр a crescer enormemente, crescendo diariamente, todos a trabalhar, pleno emprego.
  • 40:52 - 40:56
    Este ж o tipo de coisa que amamos ver. Quanto estamos a crescer por dia? X percento, todos os dias!"
  • 40:58 - 41:06
    E entсo, a lagarta alcanуa um certo estрgio no crescimento, e neste estрgio de crescimento, ela pрra de comer, ela nсo aguenta a este ponto. Ela atingiu o seu tamanho mрximo.
  • 41:07 - 41:14
    Entсo, se vocЖ fosse uma cжlula no interior daquela comunidade, imagine o que poderia acontecer, vocЖ estр no trabalho e repentinamente hр menos comida a chegar e vocЖ ж o centro digestivo dizendo,
  • 41:14 - 41:22
    'Bem, meu, o trabalho estр a diminuir aqui, a fрbrica estр lenta.' Assim, repentinamente a coisa chega a um nьvel tсo baixo que muitas cжlulas sсo despedidas do trabalho.
  • 41:22 - 41:29
    Agora hр cжlulas que nсo estсo a trabalhar. PorquЖ? Nсo hр comida suficiente para as manter todas a trabalhar. E Я medida que os alimentos acabam, os outros trabalhos sсo afetados,
  • 41:29 - 41:38
    porque se nсo hр alimento, nсo hр energia, e todo o sistema comeуa a despedir as cжlulas, e muito cedo, hр um caos massivo debaixo da pele da lagarta. PorquЖ?
  • 41:39 - 41:45
    O sistema parou de crescer, as cжlulas estсo sem trabalho, nada estр evoluindo e as coisas estсo a cair aos pedaуos.
  • 41:45 - 41:51
    Se fosse uma cжlula naquele corpo de lagarta naquele momento, vocЖ olharia em torno e diria: 'Oh meu Deus, o nosso mundo estр a chegar ao fim!'
  • 41:52 - 41:58
    No entanto, no meio daqueles biliшes de cжlulas, entre elas, hр outras cжlulas geneticamente idЖnticas a elas,
  • 41:59 - 42:05
    nсo diferentes, mas elas pensam diferentemente,
    elas respondem ao sinais de forma diferente.
  • 42:05 - 42:13
    Estas cжlulas tem o interessante nome de "cжlulas imaginais," e estas cжlulas imaginais criam uma nova visсo,
  • 42:13 - 42:14
  • 42:15 - 42:19
    e o que acontece ж que, no meio de todo este caos, quando todas as outras cжlulas estсo em pРnicp, pensando que o fim do mundo estр prзximo,
  • 42:19 - 42:28
    as novas cжlulas imaginais estсo dispondo novas ideias, novas visшes, um novo plano, um novo esquema, um novo meio de vida, e em torno destas ideias as cжlulas reorganizam-se.
  • 42:28 - 42:30
    Elas comeуam a criar novas organizaушes massivas
  • 42:30 - 42:34
    para criar alguma coisa muito mais fabulosa do que o prжvio sistema.
  • 42:34 - 42:42
    Um sistema muito mais sustentрvel, um sistema com um mais alto nьvel de evoluусo, e este sistema que estсo construindo chamado-se borboleta.
  • 42:43 - 42:51
    Assim, hр uma transiусo de um velho mundo da lagarta, com um velho sistema de crenуas e modo de vida que jр nсo era sustentрvel.
  • 42:52 - 42:55
    E portanto, tens duas escolhas neste mundo neste momento:
  • 42:55 - 43:01
    Podes manter o status de lagarta e dizer, 'Ai meu Deus, o cжu estр a desabar!' e ficar com medo,
  • 43:02 - 43:08
    ou podes dizer 'A lagarta jр era. Eu quero construir a borboleta.' PorquЖ?
  • 43:08 - 43:14
    Porque se eu me tornar ativo e positivo no processo de construусo da borboleta, eu estou engajado, eu estou trabalhando, estou criando o futuro.
  • 43:15 - 43:23
    Se eu me sentar e lamentar a perda da lagarta, entсo vou ficando doente e a tornar doente tudo ao meu redor. PorquЖ? Eu nсo estou a contribuir para a nossa evoluусo.
  • 43:24 - 43:31
    E assim, onde estamos? Estamos no desaparecimento do estрgio da lagarta da civilizaусo e da ascensсo da borboleta.
  • 43:35 - 43:43
    O que devemos reconhecer ж que toda esta crise, etc. nсo estр fora da consciЖncia; estр tambжm no interior da consciЖncia.
  • 43:44 - 43:52
    Hр um plano para esta loucura. Se vocЖ olhar para a evoluусo biolзgica, toda a grande evoluусo ж precedida de uma catрstrofe.
  • 43:53 - 44:04
    Entсo esta ж a evoluусo do ser humano que estр em curso agora: de ser excessivamente preocupado com as emoушes negativas e a mente irracional atж ouvir os valores
  • 44:05 - 44:12
    amor, beleza, justiуa, verdade, bondade. Precisamos ouvir isso. Mas como ouvir sem as dores do sofrimento?
  • 44:16 - 44:21
    EVOLUК├O CONSCIENTE
  • 44:21 - 44:30
    Eu acredito que a questсo ж como conseguir que o maior nЩmero de pessoas entenda que nзs somos, de facto, UM, que entendam a nossa unidade.
  • 44:31 - 44:35
    O ambiente tem de ser mudado de forma a sermos apoiados, de forma a nos respeitarmos mutuamente.
  • 44:36 - 44:42
    enquanto o nosso sistema de valores tem de entender que nсo podemos sobreviver muito mais, atravжs de nosso raciocьnio lзgico,
  • 44:43 - 44:47
    com a mentalidade competitiva que tem sido perpetuada por muitas geraушes.
  • 44:48 - 44:53
    Se o ambiente continua a reforуar este egoьsmo,
    serр muito mais difьcil superр-lo.
  • 44:54 - 45:01
    Assim, se criamos um ambiente que nos ajuda a ter a coragem para dar, e recompensa e reforуa o ato de dar,
  • 45:01 - 45:05
    entсo penso que nos moveremos muito mais rapidamente para aquela espжcie de mentalidade de doaусo.
  • 45:07 - 45:11
    O que estamos a comeуar a ver agora
    ж a queda de todas as principais instituiушes,
  • 45:11 - 45:20
    seja na economia, polьtica, educaусo, saЩde,
    cada nьvel fundamental de instituiусo no mundo.
  • 45:20 - 45:27
    Portanto, terр de haver mudanуas a cada nьvel e isso irр iniciar-se pela educaусo e consciencializaусo. PorquЖ?
  • 45:27 - 45:35
    Porque o conhecimento que temos sobre o que somos e porque estamos aqui revela-se uma crendice arcaica que nсo auxilia a nossa sobrevivЖncia.
  • 45:37 - 45:45
    Temos de ir Яs nossas crenуas limitadas, que nos trouxeram atж o corrente estado do mundo, reescrever estas crendices de forma a podermos dar o prзximo passo em frente.
  • 45:45 - 45:51
    Faremos isto com uma nova consciЖncia, um novo poder, um novo entendimento de onde queremos ir. Entсo, necessitamos de mudar a educaусo.
  • 45:54 - 45:59
    Imagine o que poderia acontecer se mudрssemos nosso ambiente completamente.
  • 46:01 - 46:06
    Se pudжssemos constantemente ouvir no noticiрrio, atravжs da arte, do entretenimento, da publicidade,
  • 46:07 - 46:14
    que somos todos interdependentes, que estamos todos interconectados como um sistema integral?
  • 46:16 - 46:22
    Como seria o mundo? Como nos relacionariamos com todos os outros desse sistema?
  • 46:28 - 46:33
    Subitamente comeуaria a sentir que se relaciona com outros como algo prзximo a si.
  • 46:35 - 46:42
    Estaria menos preocupado a descobrir como explorar outros, como manipular outros, ter vantagens sobre eles.
  • 46:44 - 46:51
    Comeуaria a ver que as outras pessoas sсo de alguma forma prзximas de si. Teria alguma afinidade com os outros, como se eles lhe pertencessem.
  • 46:52 - 46:56
    Comeуaria a tЖ-los em consideraусo da mesma forma que faz com os seus filhos ou a sua famьlia.
  • 46:57 - 47:03
    TЖ-os-ia em consideraусo quando pensa em fazer alguma coisa na vida. Pensaria: 'Como isto os afetarр?'
  • 47:11 - 47:24
    Assim, esta ж a espжcie de mudanуa de que necessitamos, e ela pode acontecer a nзs atravжs do ambiente apropriado que criamos para nзs mesmos.
  • 47:30 - 47:37
    Bem, temos estes circuitos cerebrais emocionais negativos, de competitividade e ganРncia, inveja e raiva, etc.
  • 47:38 - 47:51
    mas tambжm podemos criar uma realidade na qual construьmos emoушes positivas para nзs mesmos nos nossos relacionamentos, e podemos criar circuitos cerebrais emocionais positivos.
  • 47:54 - 48:00
    Circuitos cerebrais que criamos por atos de amor voluntрrios, deliberadamente, praticando.
  • 48:02 - 48:09
    Isso irр modificar os circuitos cerebrais emocionais negativos. Entсo, podemos superar os nossos desejos bрsicos.
  • 48:14 - 48:23
    Comeуamos a pensar as emoушes como tendo uma espжcie de identidade coletiva, como se houvesse um "debandada" emocional em populaушes humanas
  • 48:23 - 48:28
    uma espжcie de motim silencioso que estр logo abaixo da superfьcie a todo momento.
  • 48:29 - 48:34
    Quando mapeрmos esta rede, pudжmos encontrar grupos de pessoas felizes e infelizes na rede,
  • 48:34 - 48:43
    e podьamos tambжm mostrar que as pessoas felizes podiam influenciar outras a tornarem-se felizes, e esta felicidade pode espalhar-se de pessoa para pessoa... de pessoa a pessoa.
  • 48:44 - 48:54
    ╔ o tipo de visсo do "super organismo humano" que comeуou a mudar o modo em que pensamos a respeito de nзs mesmos como seres humanos. Nзs somos conectados.
  • 48:55 - 49:01
    Estamos conectados tal com as outras espжcies,
    como cardumes de peixes e bandos de pрssaros.
  • 49:07 - 49:16
    Os animais tЖm isto. Os chamados "povos primitivos" tЖm isto. Parece que nзs perdemos isto devido Я nossa intensiva egoьstica orientaусo.
  • 49:17 - 49:27
    Se descobrimos esta conexсo, entсo nos comportaremos com grande solidariedade para com os outros, ampliaremos a solidariedade que existe numa famьlia.
  • 49:27 - 49:34
    Poderemos ampliar isto sobre grandes рreas, em Щltima anрlise para toda a famьlia humana e para o ambiente vivo.
  • 49:46 - 49:59
    Podemos encorajar pessoas em todos os percursos da vida, em todos os tipos de organizaушes, para virem Я noусo de verdadeira famьlia global e implementar a espжcie de mundo que realmente sonhamos.
  • 50:01 - 50:05
    O que tem sido cada vez mais descoberto ж que as pessoas mais felizes tЖm uma rede social vibrante;
  • 50:05 - 50:13
    elas trabalham duro cultivando relacionamentos com outras pessoas. Assim ж a uniсo. Unir as pessoas ж o que proporciona maior prazer Яs pessoas.
  • 50:17 - 50:20
    UMA NATUREZA DE CONEXНES
  • 50:20 - 50:28
    De certa forma, a ciЖncia tem sempre reconhecido que todas as coisas estсo interconectadas. Mas, todas as coisas sсo tambжm interdependentes,
  • 50:29 - 50:36
    e nсo se pode estudar tudo de uma sз vez. Por isso, a ciЖncia tem sido muito boa a cortar o mundo em pequenos pedaуos,
  • 50:37 - 50:41
    e a mergulhar fundo em cada pequeno pedaуo,
    e isso torna-se uma disciplina.
  • 50:42 - 50:48
    ╔ fрcil esquecer que este pedaуo estр realmente ainda conectado a tudo o mais. Convenientemente esquecemos este facto.
  • 50:48 - 50:53
    Isso cria algo que ж, em Щltima anрlise,
    um sistema global, mas que se torna fraturado.
  • 50:55 - 51:01
    E talvez devido a este facto, uma pequena percentagem dos cientistas sсo naturalmente conduzidos a esta ideia de
  • 51:01 - 51:05
    como ж que aquilo que eu estou a estudar
    se enquadra no contexto mais amplo.
  • 51:05 - 51:09
    Atж agora para os cientistas que pensam nisso, eles chegam Я conclusсo de que talvez tenham ido longe demais
  • 51:10 - 51:12
    ao dizer que o universo, na verdade, ж apenas uma sз coisa.
  • 51:14 - 51:18
    Nзs perguntamos "Por que estamos aqui como seres humanos?"
  • 51:18 - 51:18
  • 51:19 - 51:24
    A resposta ж relegada para algo tсo simples
    e tсo desastrosamente ruim como:
  • 51:25 - 51:28
    "Nсo hр razсo para estarmos aqui.
    Nзs somos apenas acidentes da genжtica.
  • 51:29 - 51:30
  • 51:30 - 51:33
    Por isso, podemos fazer o que quisermos pois nсo era suposto estarmos aqui, para comeуar."
  • 51:34 - 51:41
    Entсo, temos um grande desrespeito pelas nossas relaушes, o mundo Я nossa volta e aаnatureza em que vivemos,
  • 51:41 - 51:44
    pois acreditamos que os organismos apareceram por acaso.
  • 51:47 - 51:59
    Quando olhamos para o planeta Terra, percebemos que vivemos numa estreita zona que suporta a vida - uma combinaусo perfeita de gases no ambiente, temperatura perfeita e tudo mais.
  • 51:59 - 52:09
    E isto mantжm-se constante, o que tem sido um facto bastante incomum. Como pode o planeta manter essa constРncia num mundo onde tudo ж dinРmico ao seu redor?
  • 52:09 - 52:18
    A resposta ж: porque a natureza criou um organismo apзs o outro com o objetivo de manter o ambiente em equilьbrio,
  • 52:18 - 52:26
    e compensar a diversidade de atividades que ocorrem ao nosso redor. Ou seja, mantendo aquilo a que se chama HOMEOSTASIA
  • 52:26 - 52:31
    Eis um exemplo bem simples:
    Quando o mundo era basicamente plantas,
  • 52:31 - 52:37
    o ambiente, que tinha diзxido de carbono
    e algum oxigжnio nele, quando comeуou,
  • 52:37 - 52:41
    comeуou a esgotar o diзxido de carbono
    e o oxigжnio aumentou
  • 52:41 - 52:46
    por causa das plantas estarem a usar o diзxido de carbono continuamente e a devolver o oxigжnio continuamente
    e o equilьbrio mudou.
  • 52:47 - 52:51
    E passou a existir tanto oxigжnio neste planeta
    que ele se tornou inflamрvel.
  • 52:51 - 52:52
  • 52:52 - 52:57
    Entсo por vezes os relРmpagos atingiam e queimavam todo o oxigжnio, queimando o planeta. A vida nсo era sustentрvel.
  • 52:58 - 53:03
    Entсo a natureza criou um equilьbrio.
    Este equilьbrio chama-se animais.
  • 53:05 - 53:12
    Os animais respiram o oxigжnio e libertam diзxido de carbono, o que ж exatamente o inverso do que as plantas faziam.
  • 53:13 - 53:19
    E porque ж isto relevante? Porque quando se colocam
    animais e plantas no mesmo ambiente,
  • 53:19 - 53:24
    Я medida que as plantas retiram o diзxido de carbono e libertam oxigжnio, e os animais retiram o oxigжnio e libertam o diзxido de carbono.
  • 53:24 - 53:27
    Isto cria um ciclo, um equilьbrio e harmonia.
  • 53:27 - 53:34
    Por isso, a introduусo dos animais nсo foi um evento aleatзrio;
    foi necessрrio para manter o equilьbrio.
  • 53:39 - 53:47
    Olhe para a vida como um balancж que sobe e desce. E eu vou assim: quando ponho um organismo de um lado ele provoca um desequilьbrio no balancж desta forma,
  • 53:47 - 53:51
    entсo a natureza pшe outro organismo do outro lado
    para recuperar o equilьbrio
  • 53:51 - 53:54
    E eu digo: ЊOnde estсo os humanos neste balancж
    e porque ж isto importante?"
  • 53:55 - 54:04
    Por que humanos tЖm tanto poder que, se nзs nсo estamos seguros do que estamos fazendo, podemos pegar no balancж e colocar um pouco de peso de um lado e eliminar o equilьbrio da natureza.
  • 54:04 - 54:07
    Entсo temos de aprender a voltar atrрs
    e restabelecer o equilьbrio novamente.
  • 54:08 - 54:14
    Sem consciЖncia de como de como nos ajustamos na natureza,
    nзs perdemos de vista o facto de que
  • 54:12 - 54:21
    todos os organismo tЖm estado envolvido na manutenусo de estabilidade do ambiente. Nзs nсo devьamos manipular o ambiente.
  • 54:28 - 54:36
    Mas, se houver um desequilьbrio enorme agora devido Яа humanidade, isso significa que a natureza nсo suportarр mais vida humana neste planeta.
  • 54:37 - 54:41
    Consta que nзs perturbрmos o equilьbrio do meio ambiente
    e estamos a provocar a nossa prзpria extinусo.
  • 54:42 - 54:46
    Assim, um iminente perigo estр Я vista. Temos de trabalhar coletivamente para criar novamente harmonia no ambiente.
  • 54:51 - 54:57
    Quando estamos cientes disto, podemos nos envolver nesta atividade como a principal direусo da civilizaусo humana.
  • 55:00 - 55:03
    MASSA CR═TICA
  • 55:03 - 55:12
    Podemos, como tribo global, organizarmo-nos rрpido o bastante para mudar nosso comportamento coletivo suficientemente rрpido?
  • 55:14 - 55:22
    Hр um grande potencial, porque nсo ж necessрrio que todos mudem ao mesmo tempo, mas estamos a falar de uma "massa crьtica."
  • 55:23 - 55:35
    Nсo sabemos quantas pessoas tЖm de mudar para isto se difundir, mas de facto quando pessoas comeуam a pensar diferentemente, comeуam a agir diferentemente. Isso tem um efeito sobre outros, espalha-se.
  • 55:37 - 55:44
    Cientistas da RPI descobriram que quando apenas 10% da populaусo estр profundamente comprometida com uma ideia,
  • 55:44 - 55:48
    as suas ideias serсo sempre adotadas
    pela maioria da sociedade.
  • 55:51 - 55:57
    Agora, o que ж interessante ж que o modelo matemрtico mostra que ж como um espontРneo salto.
  • 55:57 - 56:01
    Ou seja, abaixo de 10%, nсo hр progresso visьvel.
  • 56:02 - 56:05
    Contudo, acima de 10%, a ideia espalha-se
    como fogo descontrolado.
  • 56:06 - 56:13
    Eu nсo creio que vр acontecer primeiro, no seu todo, entre as lideranуas, nem lideranуas polьticas nem de negзcios.
  • 56:15 - 56:20
    Eu acredito que hр sempre exceушes, e hр lьderes polьticos iluminados, hр pessoas de negзcio iluminadas.
  • 56:21 - 56:30
    Mas, em geral, estas pessoas tЖm muitas em jogo
    no sistema atual, e tЖm medo de mudanуas,
  • 56:30 - 56:36
    porque a sua base de poder e riqueza
    reside na manutenусo do sistema atual.
  • 56:37 - 56:43
    Assim a mudanуa tem de vir de outro lugar.
    Nсo creio que possa vir das pessoas mais pobres.
  • 56:43 - 56:49
    As pessoas mais pobres, talvez dois biliшes de pessoas no mundo, tentam sobreviver de alguma forma.
  • 56:49 - 56:56
    Eles tЖm de obter a comida, a casa, o trabalho, e os cuidados de saЩde e a educaусo, que ж o mьnimo requerido.
  • 56:57 - 57:06
    Nсo podemos esperar isso das, talvez, duas, trЖs centenas de milhшes de pessoas mais abastados
    e que sсo as classes dominantes.
  • 57:07 - 57:14
    Isto tem de vir daqueles que estсo no meio, que tЖm uma escolha, que estсo cada vez mais preocupados,
  • 57:14 - 57:20
    e que sabem que alguma coisa tem que ser feita,
    e a esperanуa ж que eles despertem.
  • 57:25 - 57:32
    Se hр pessoas que estсo conscientes de que o mundo precisa de se tornar integrado, entсo a questсo ж:
  • 57:32 - 57:37
    Podem eles juntar-se?
    Podem eles dar o passo inicial em direусo a isto?
  • 57:38 - 57:46
    Acredito que o problema com a crise global ж que do ponto de vista individual torna-se difьcil saber o que eu posso fazer aаrespeito disto.
  • 57:46 - 57:52
    Quando eu digo 'o meu ego' e transformo o meu ego, ж uma ilusсo. Como posso transformar o meu ego quando sou dependente de tantos outros egos?
  • 57:58 - 58:03
    Assim devido ao esforуo de poucos, isto muda o centro do mundo, em consequЖncia? Como?
  • 58:03 - 58:10
    Por que esta pressсo evolucionрria age sobre todos.
    O problema ж que eles nсo tЖm o contexto correto.
    Sз precisam do gatilho.
  • 58:11 - 58:18
    O gatilho serр dado pelo aparecimento de pessoas que trabalham juntas para desenvolver emoушes positivas.
  • 58:19 - 58:30
    Assim eles afetam um nЩmero maior do que ж indicado pela pequena comunidade que comeуou. Entсo uma pequena mudanуa numa pequena comunidade pode afetar uma comunidade muito maior
  • 58:31 - 58:39
    e a interconectividade que temos pela internet,
    a interconectividade do ego, subitamente,
    sem saber que o estр a fazer,
  • 58:39 - 58:44
    mudarр e estabelecer-se-р e, por consequЖncia,
    as mudanуas podem vir muito rapidamente.
  • 58:52 - 59:01
    A ideia principal ж que hр esta enorme rede de humanidade estendendo-se interminavelmente na distРncia. Estou conectado a si, e vocЖ a outros e assim interminavelmente.
  • 59:02 - 59:09
    As suas aушes podem influenciar as aушes e sentimentos de outros Я sua volta, o que por sua vez pode espalhar para outros, e entсo por outros ainda.
  • 59:13 - 59:17
    Se vocЖ diz a alguжm que nсo influencia ninguжm,
    ele nсo vai fazer nada.
  • 59:18 - 59:20
    Mas, se vocЖ disser que eles influenciam milhares de pessoas, eles mudarсo as suas vidas.
  • 59:21 - 59:29
    E ж por isso que eu acho tсo importante para nзs
    que entendamos, em primeiro lugar,
    como e porquЖ nзs estamos conectados.
  • 59:32 - 59:37
    Pessoas pensantes. Elas conseguem ver oportunidades nisto. Portanto, temos de fazer isto coletivamente.
  • 59:37 - 59:43
    Temos de fazer isto coletivamente atravжs do diрlogo,
    primeiro entre duas pessoas,
    atravжs da relaусo entre duas pessoas,
  • 59:43 - 59:47
    e entсo generalizar para uma famьlia inteira,
    para a comunidade inteira, para uma maior comunidade,
  • 59:47 - 59:51
    para o paьs, para o mundo inteiro.
  • 59:53 - 59:59
    Levar uma sociedade a reconhecer que nсo podemos fazЖ-lo por nзs mesmos. Nсo podemos fazЖ-lo sozinhos.
  • 60:04 - 60:06
    Na realidade, ж muito simples o que temos de fazer.
  • 60:06 - 60:09
    Basta levar as pessoas a identificarem-se com isto,
  • 60:09 - 60:13
    a ver as vantagens desta oferta
  • 60:13 - 60:16
    a oferta de trabalhar conjuntamente
  • 60:16 - 60:20
    e como cataclismicamente melhor seria a vida,
    tanto material como espiritualmente.
  • 60:23 - 60:23
  • 60:25 - 60:31
    A falta de conexсo entre pessoas causa todas as tristezas no mundo. Nсo hр dЩvidas quanto a isto.
  • 60:33 - 60:36
    Estamos numa encruzilhada.
  • 60:36 - 60:39
    E isto nсo vai ser decidido pelo destino.
  • 60:39 - 60:41
    Nсo ж uma sina.
  • 60:40 - 60:42
  • 60:42 - 60:43
  • 60:43 - 60:48
    Estamos num ponto em que o futuro da humanidade
  • 60:48 - 60:48
  • 60:48 - 60:54
    serр decidido pela forma como as pessoas pensam hoje a respeito disto, e como elas se comportam.
  • 60:54 - 60:56
  • 60:56 - 60:58
    ConsciЖncia. Despertar. Estes sсo os termos chaves
  • 60:58 - 60:59
  • 61:00 - 61:02
    Temos uma oportunidade de mudar.
  • 61:02 - 61:07
    Uma coisa que devemos reconhecer ж que mudar jр nсo estр em questсo, sim ou nсo.
  • 61:07 - 61:10
    A mudanуa estр a chegar.
  • 61:10 - 61:16
    A Щnica questсo ж se estр a chegar
    inesperadamente e abruptamente sobre nзs,
  • 61:16 - 61:20
    de um forma que nсo podemos fazer nada a esse respeito
    e nos tornamos vьtimas disso.
  • 61:21 - 61:28
    ou se podemos antecipр-la e criar
    aquelas grandes mudanуas que trarсo um futuro melhor,
  • 61:28 - 61:32
    E esta ж a tarefa sem precedentes da geraусo que vive agora.
  • 62:03 - 62:08
    ENCRUZILHADAS
    dores de parto de uma nova visсo de mundo
Title:
Crossroads: Labor Pains of a New Worldview | FULL MOVIE
Description:

Crossroads on FB: http://www.facebook.com/xroadsfilm
[Like] *Crossroads* on FB to Get Updates about *Crossroads* incl. Video Clips, Extras, Discussions on Crossroads' Topics & More... » http://www.facebook.com/xroadsfilm

CROSSROADS SYNOPSIS:
*Crossroads: Labor Pains of a New Worldview* is a documentary exploring the depths of the current human condition and the emergence of a worldview that is recreating our world from the inside out.

Weaving together insights and findings from biology, psychology, network science, systems science, business, culture and media, the film reveals the inner workings of the human experience in the 21st century, urging viewers to step out of the box and challenge their own assumptions about who we really are, and why we do what we do.

*Crossroads* places evolutionary context to today's escalating social unrest, natural disasters, and economic failures. It illuminates the footsteps of an integrated worldview, penetrating its way through the power of social networks to the forefront of our personal and collective awareness.

A refreshing reality check for all viewers and a clarion call for those who carry the seeds of the emerging worldview.

Scientists and thinkers featured in *Crossroads* include: Amit Goswami, Neale Donald Walsch, Elisabet Sahtouris, Bruce Lipton, Peter Joseph, Caroline A. Miller, Nicholas Christakis, James Fowler, Michael Laitman, Ervin Laszlo, Dean Radin, Dave Sherman, Annie Leonard, Jairon G. Cuesta, and John St. Augustine.

ABOUT CROSSROADS' FILMMAKER:
Joseph Ohayon is a filmmaker, writer and speaker based in Israel and New York.

Known for his relentless quest to put pieces together and look at the big picture, Joseph directs, writes, and hosts documentaries and talk shows on Israeli television. Joseph also lectures for the ARI Institute to help raise awareness of today's global challenges and the need to adapt to an increasingly interdependent world.

Crossroads Official Site: http://www.crossroadsfilm.com

CROSSROADS TOPICS, THEMES & MEMES:
(in order of appearance)

Who Are You?
Kony 2012
Albert Einstein Problems Quote
Interdependence
World Economic Forum Global Risks Report 2012
Greece Riots 2011
Chile Protests 2011
Spain Protests 2011
Israel Protests 2011
India Protests 2011
Occupy Wall St.
G20
Egolution
Survival
Egoistic Competition
Separation Cosmology
Separation Sociology
Black Wolf vs. White Wolf
The Asch Experiment
Bruce Lipton Stem Cell Experiment
Genetic Determinism Vs. Environmental Influence
Social Contagion
Framingham Heart Study
Happiness
Philip Zimbardo Stanford Prison Experiment
Matter Vs. Meaning
Darwin Theory of Evolution
Isaac Newton
Newtonian Physics
Materialism
Love
Beauty
Harmony
Energy
Quantum Physics
Johannes Vermeer Christ and the Disciples at Emmaus
Van Meegeren Forgery
McDonalds
John Cage 4'33"
iTunes
Value of Gold
Values
Social Influence
Story of Stuff
Consumption
Advertising
Media
Mr. Rogers TV/Viewer Space Is Sacred Quote
Money
Work Watch Spend Treadmill
Obama vs. Romney
Change
Bill Clinton
Barack Obama
It's the Economy Stupid
Worldview
Consciousness
What Is the Meaning of Life?
Identity
Group vs. Individuals
Stratafication
Unity
Caterpillar, Butterfly
Crisis as Transition
Imaginal Cells
Conscious Evolution
Mutual Respect
Giving
Health Care Crisis
Politics Crisis
Education Crisis
Selfishness
Exploitation
Negative Emotions
Greed
Jealousy
Anger
Positive Emotions
Human Superorganism
Connectedness
Solidarity
Family
Social Networks
Togetherness
Joy
Science
Why Are We Here?
Nature
Homeostasis
Balance
Critical Mass
Humanity
Awareness
Awakening

more » « less
Video Language:
English
Duration:
01:04:00

Portuguese subtitles

Revisions