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Reinventando o jogo da enciclopédia

  • 0:01 - 0:04
    No mês passado, a Encyclopædia Britannica anunciou
  • 0:04 - 0:06
    que ia deixar de publicar
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    depois de 244 anos, o que me fez ficar nostálgico,
  • 0:10 - 0:15
    porque me lembro de jogar a um jogo com a colossal enciclopédia que estava na biblioteca
  • 0:15 - 0:16
    da minha cidade natal, quando era miúdo,
  • 0:16 - 0:18
    talvez com 12 anos de idade.
  • 0:18 - 0:20
    E comecei a pensar se conseguiria atualizar aquele jogo,
  • 0:20 - 0:22
    não só para métodos modernos,
  • 0:22 - 0:24
    mas para o meu eu moderno.
  • 0:24 - 0:25
    Por isso tentei.
  • 0:25 - 0:27
    Fui a uma enciclopédia on-line,
  • 0:27 - 0:29
    a Wikipédia, e escrevi o termo "Terra".
  • 0:29 - 0:32
    Podem começar com qualquer um,
    desta vez escolhi "Terra".
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    E a primeira regra do jogo é muito simples.
  • 0:35 - 0:36
    Só têm de ler a descrição
  • 0:36 - 0:39
    até encontrarem alguma coisa que não sabiam,
  • 0:39 - 0:42
    e, de preferência, nem sequer o vosso pai.
  • 0:42 - 0:45
    E neste caso, depressa descobri isto:
  • 0:45 - 0:47
    o ponto mais afastado do centro da Terra
  • 0:47 - 0:49
    não é o topo do Monte Evereste, como eu poderia ter pensado,
  • 0:49 - 0:53
    mas é o topo desta montanha: o Monte Chimborazo, no Equador.
  • 0:53 - 0:56
    A Terra gira, claro, enquanto viaja em torno do Sol,
  • 0:56 - 0:58
    por isso a Terra incha um bocadinho na região do meio,
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    tal como alguns terráqueos.
  • 0:59 - 1:04
    E apesar do Monte Chimborazo não ser a montanha mais alta dos Andes,
  • 1:04 - 1:06
    está a 1º (latitude) de distância do equador,
  • 1:06 - 1:09
    por cima daquela saliência, e portanto
    o cume do Chimborazo
  • 1:09 - 1:12
    é o ponto na Terra mais afastado do centro da Terra.
  • 1:12 - 1:15
    E é mesmo engraçado de dizer.
  • 1:15 - 1:16
    Por isso decidi imediatamente,
  • 1:16 - 1:18
    isto vai ser o nome do jogo,
  • 1:18 - 1:20
    ou a minha nova exclamação.
  • 1:20 - 1:20
    Podem usá-lo nas TED.
  • 1:20 - 1:22
    "Chimborazo", certo?
  • 1:22 - 1:24
    É como se "eureka" e "bingo" tivessem tido um bebé.
  • 1:24 - 1:25
    Não sabia aquilo;
  • 1:25 - 1:27
    e é muito giro.
  • 1:27 - 1:29
    "Chimborazo"!
  • 1:29 - 1:32
    E a segunda regra do jogo também é muito simples.
  • 1:32 - 1:35
    Só têm de encontrar um novo termo e procurá-lo.
  • 1:35 - 1:37
    Ora, nos velhos tempos, isso significava
    ir buscar outro volume
  • 1:37 - 1:39
    e folheá-lo alfabeticamente,
  • 1:39 - 1:40
    talvez fazendo uns desvios,
  • 1:40 - 1:41
    era divertido.
  • 1:41 - 1:43
    Atualmente, há centenas de links que
    podemos escolher.
  • 1:43 - 1:45
    Posso ir, literalmente, a qualquer sítio do mundo,
  • 1:45 - 1:47
    e uma vez que já estava no Equador,
  • 1:47 - 1:50
    decidi simplesmente clicar na palavra "tropical".
  • 1:50 - 1:55
    Isso levou-me até esta região quente
    e húmida dos trópicos
  • 1:55 - 1:56
    que circunda a Terra.
  • 1:56 - 1:59
    A norte temos o Trópico de Câncer
  • 1:59 - 2:00
    e o Trópico de Capricórnio no sul,
  • 2:00 - 2:01
    isto eu já sabia,
  • 2:01 - 2:03
    mas fiquei surpreendido por descobrir
    este pequeno facto:
  • 2:03 - 2:05
    estas não são linhas cartográficas,
  • 2:05 - 2:09
    como a latitude ou as fronteiras entre nações,
  • 2:09 - 2:12
    são fenómenos astronómicos resultantes
    da inclinação da Terra,
  • 2:12 - 2:13
    e alteram-se.
  • 2:13 - 2:16
    Movem-se; andam para cima, andam para baixo.
  • 2:16 - 2:19
    Na realidade, durante anos, o Trópico de Câncer
    e o Trópico de Capricórnio
  • 2:19 - 2:22
    têm-se constantemente desviado
    na direção do equador
  • 2:22 - 2:24
    a uma taxa de aproximadamente
    15 metros por ano,
  • 2:24 - 2:25
    e ninguém me disse isso.
  • 2:25 - 2:26
    Não fazia ideia.
  • 2:26 - 2:28
    "Chimborazo"!
  • 2:28 - 2:33
    Portanto, para prosseguir o jogo, só tenho de
    escolher outro termo e procurá-lo.
  • 2:33 - 2:37
    Como já estou nos trópicos, escolhi
    "floresta tropical".
  • 2:37 - 2:39
    Famosas pela sua diversidade, diversidade humana.
  • 2:39 - 2:45
    Ainda há dezenas e dezenas de tribos a viver neste planeta com que nunca contactámos.
  • 2:45 - 2:49
    Encontram-se por todo o globo, mas praticamente todas elas vivem em florestas tropicais.
  • 2:49 - 2:54
    Estes são os únicos lugares onde podemos ir hoje em dia e não receber um "pedido de amizade".
  • 2:54 - 3:03
    O link em que eu cliquei aqui era exótico no início e depois absolutamente misterioso mesmo no fim.
  • 3:03 - 3:10
    Mencionava leopardos e coatis de cauda anelada
    e rãs venenosas e jibóias e depois
  • 3:10 - 3:12
    coleópteros,
  • 3:12 - 3:15
    que vim a descobrir serem escaravelhos [beetles].
  • 3:15 - 3:17
    Bom, eu cliquei neste de propósito,
  • 3:17 - 3:19
    mas se de alguma maneira eu tivesse vindo parar aqui por acaso,
  • 3:19 - 3:21
    faz-me lembrar de uma banda, os Beatles,
  • 3:21 - 3:23
    ou de um carro, o Volkswagen Carocha [beetle],
  • 3:23 - 3:25
    mas aqui são os escaravelhos-escaravelhos.
  • 3:25 - 3:29
    Esta é, de longe, a ordem de mais
    sucesso no planeta.
  • 3:29 - 3:34
    Qualquer coisa como 20 ou 25% de
    todas as formas de vida do planeta,
  • 3:34 - 3:35
    incluindo as plantas, são escaravelhos.
  • 3:35 - 3:38
    Portanto, da próxima vez que forem à mercearia,
  • 3:38 - 3:40
    olhem para as quatro pessoas que estão
    à vossa frente na fila.
  • 3:40 - 3:43
    Estatisticamente, um de vocês é um escaravelho.
  • 3:43 - 3:48
    E se forem vocês, estão espantosamente
    bem adaptados.
  • 3:48 - 3:53
    Há escaravelhos detritívoros que comem
    a pele e a carne dos ossos nos museus.
  • 3:53 - 3:57
    Há escaravelhos predadores, que atacam
    outros insetos
  • 3:57 - 3:58
    e conseguem continuar a parecer-nos queridos.
  • 3:58 - 4:02
    Há escaravelhos que empurram pequenas
    bolas de excrementos
  • 4:02 - 4:05
    pelo chão do deserto, fazendo grandes distâncias para alimentar os seus filhotes.
  • 4:05 - 4:09
    Isto lembrava os antigos egípcios do seu
    deus Khepri,
  • 4:09 - 4:12
    que renova a bola solar todas as manhãs,
  • 4:12 - 4:14
    e foi assim que este escaravelho-rola-excrementos
  • 4:14 - 4:20
    se tornou o escaravelho sagrado na placa
    peitoral do faraó Tutankhamon.
  • 4:20 - 4:26
    E fui relembrado de que os escaravelhos têm o namoro mais romântico do reino animal.
  • 4:26 - 4:28
    Os pirilampos não são moscas, são escaravelhos.
  • 4:28 - 4:33
    Os pirilampos são coleópteros, e os coleópteros comunicam também de outras maneiras.
  • 4:33 - 4:35
    Como no meu link seguinte:
  • 4:35 - 4:38
    a linguagem química das feromonas.
  • 4:38 - 4:44
    E a página das feromonas levou-me para um vídeo
    de um ouriço-do-mar a fazer sexo.
  • 4:44 - 4:47
    Sim!
  • 4:47 - 4:51
    (Risos)
  • 4:51 - 4:53
    E o link para "afrodisíaco".
  • 4:53 - 4:54
    Que é algo que aumenta o desejo sexual,
  • 4:54 - 4:56
    possivelmente o chocolate.
  • 4:56 - 5:00
    Há um composto no chocolate, chamado feniletilamina,
  • 5:00 - 5:01
    que pode ser afrodisíaco.
  • 5:01 - 5:04
    Mas, como o artigo refere,
  • 5:04 - 5:05
    devido à degradação enzimática
  • 5:05 - 5:09
    é improvável que a feniletilamina atinja
    o cérebro se tomada oralmente.
  • 5:09 - 5:12
    Portanto, aqueles de vocês que só comem
    chocolate, podem ter de experimentar.
  • 5:12 - 5:16
    O link em que eu cliquei aqui,
  • 5:16 - 5:21
    "magia simpática", sobretudo porque conheço o significado de ambas estas palavras.
  • 5:21 - 5:23
    Mas não destas duas palavras juntas.
  • 5:23 - 5:26
    Gosto de simpatia. Gosto de magia.
  • 5:26 - 5:28
    Quando clico então em "magia simpática",
  • 5:28 - 5:32
    obtenho magia simpática e bonecas vudu.
  • 5:32 - 5:35
    E a criança em mim teve sorte outra vez.
  • 5:35 - 5:37
    Magia simpática é imitação.
  • 5:37 - 5:39
    Se imitarem alguma coisa, talvez consigam
    ter um efeito nela.
  • 5:39 - 5:44
    É essa a ideia por trás das bonecas vudu, e possivelmente também das pinturas rupestres.
  • 5:44 - 5:49
    O link para "pinturas rupestres" leva-me até alguma da arte mais antiga conhecida pela humanidade.
  • 5:49 - 5:51
    Adoraria ver os mapas Google dentro de
    algumas destas grutas.
  • 5:51 - 5:55
    Temos obras de arte com dezenas
    de milhares de anos.
  • 5:55 - 6:00
    Temas comuns à volta do mundo incluem grandes animais selvagens e traços de mãos humanas,
  • 6:00 - 6:02
    geralmente a mão esquerda.
  • 6:02 - 6:06
    Somos uma tribo predominantemente dextra
    há milénios,
  • 6:06 - 6:12
    por isso, embora eu não saiba porque é que uma pessoa do Paleolítico haveria de deixar marcada a sua mão
  • 6:12 - 6:14
    ou de pintá-la com pigmentos soprados de um tubo,
  • 6:14 - 6:16
    consigo facilmente imaginar como é que o fez.
  • 6:16 - 6:21
    E não acho que seja assim tão diferente do pequeno e dominante "avatar" da nossa própria mão,
  • 6:21 - 6:24
    que vou agora mesmo usar para clicar
    no termo "mão",
  • 6:24 - 6:30
    ir para a página "mão", onde encontrei a mais divertida e possivelmente mais embaraçosa trivialidade
  • 6:30 - 6:32
    que encontrei nos últimos tempos.
    É simplesmente isto:
  • 6:32 - 6:37
    A parte de trás da mão é formalmente
    chamada de "opistenar".
  • 6:37 - 6:40
    Isto é embaraçoso porque, até agora,
  • 6:40 - 6:43
    de cada vez que eu dizia "conheço-o como as costas da minha mão"
  • 6:43 - 6:46
    o que eu andava mesmo a dizer era "estou completamente familiarizado com isso,
  • 6:46 - 6:48
    só não sei o raio do seu nome", certo?
  • 6:48 - 6:52
    E o link em que eu cliquei aqui,
  • 6:52 - 6:56
    bem, lémures, macacos e chimpanzés
    têm o pequeno opistenar.
  • 6:56 - 7:00
    Clico no chimpanzé, e temos o nosso parente mais próximo geneticamente.
  • 7:00 - 7:04
    Pan troglodytes o nome que lhe damos, significa "habitante de grutas".
  • 7:04 - 7:06
    Que ele não é.
  • 7:06 - 7:08
    Vive nas florestas tropicais e nas savanas.
  • 7:08 - 7:11
    É só porque pensamos sempre nele como estando para trás de nós,
  • 7:11 - 7:14
    evolutivamente ou estranhamente a seguir-nos,
  • 7:14 - 7:18
    e nalguns casos, chega a lugares antes de nós.
  • 7:18 - 7:23
    Como o meu próximo link, o link quase irresistível, "Ham, o Chimpanzé Astronauta".
  • 7:23 - 7:27
    Clico nele e pensei mesmo que me ia
    levar de volta para o mesmo sítio outra vez.
  • 7:27 - 7:28
    Ele nasceu nos Camarões,
  • 7:28 - 7:32
    que está mesmo no meio do meu mapa dos trópicos,
  • 7:32 - 7:38
    e, mais especificamente, o seu esqueleto acabou no Museu Smithsonian a ser limpo por escaravelhos.
  • 7:38 - 7:41
    Entre estes dois marcos na vida do Ham,
  • 7:41 - 7:44
    ele foi ao espaço.
  • 7:44 - 7:47
    Ele experimentou a ausência de
    gravidade e voltou a ir
  • 7:47 - 7:50
    meses antes do primeiro homem o fazer,
  • 7:50 - 7:52
    o cosmonauta soviético Yuri Gagarin.
  • 7:52 - 7:55
    Quando clico na página de Yuri Gagarin,
  • 7:55 - 7:57
    aparece-me este homem que era surpreendentemente pequeno em estatura,
  • 7:57 - 7:59
    enorme em heroísmo.
  • 7:59 - 8:03
    As mehores estimativas, estimativas soviéticas,
    davam-lhe 1,65 m de altura,
  • 8:03 - 8:06
    que é menos do que cinco pés e meio
    de altura, no máximo,
  • 8:06 - 8:09
    talvez por ter sido malnutrido em criança.
  • 8:09 - 8:12
    Os alemães ocuparam a Rússia.
  • 8:12 - 8:15
    Um oficial Nazi instalou-se na casa de Gagarin,
  • 8:15 - 8:18
    e ele e a sua família construíram e viveram
    numa casa subterrânea.
  • 8:18 - 8:21
    Anos mais tarde, o rapaz daquela
    apertada casa subterrânea
  • 8:21 - 8:25
    tornar-se-ia o homem naquela apertada cápsula
  • 8:25 - 8:26
    na ponta de um foguetão
  • 8:26 - 8:30
    que se voluntariou para ser lançado para o espaço,
  • 8:30 - 8:34
    o primeiro de todos nós que realmente deixou
    fisicamente este planeta.
  • 8:34 - 8:35
    E não o deixou apenas,
  • 8:35 - 8:38
    circundou o planeta uma vez.
  • 8:38 - 8:40
    Cinquenta anos mais tarde, como tributo,
  • 8:40 - 8:44
    a Estação Espacial Internacional, que ainda lá está em cima,
  • 8:44 - 8:48
    sincronizou a sua órbita com a de Gagarin,
  • 8:48 - 8:49
    exatamente na mesma hora do dia,
  • 8:49 - 8:51
    e filmou isto,
  • 8:51 - 8:55
    por isso podemos ir à internet e assistir
    a mais de 100 minutos
  • 8:55 - 8:58
    do que deve ter sido uma volta
    absolutamente hipnotizante,
  • 8:58 - 8:59
    possivelmente solitária,
  • 8:59 - 9:01
    da primeira pessoa que alguma vez
    viu uma coisa destas.
  • 9:01 - 9:03
    E quando já tiverem o vosso quinhão disso,
  • 9:03 - 9:06
    podem clicar em mais um link.
  • 9:06 - 9:07
    Podem regressar à "Terra".
  • 9:07 - 9:09
    Voltam aonde começaram.
  • 9:09 - 9:11
    Podem acabar o vosso jogo.
  • 9:11 - 9:15
    Só precisam de encontrar mais um facto que não conheciam.
  • 9:15 - 9:17
    E eu aterrei rapidamente neste:
  • 9:17 - 9:22
    A Terra tem uma tolerância de cerca de 0,17% relativamente ao esferóide de referência,
  • 9:22 - 9:26
    que é menos do que os 0,22% permitidos
    nas bolas de bilhar.
  • 9:26 - 9:29
    Este é o tipo de facto que eu teria adorado
    quando era criança.
  • 9:29 - 9:30
    Descobri-o por mim mesmo.
  • 9:30 - 9:32
    Tem alguma matemática que eu posso fazer.
  • 9:32 - 9:34
    Tenho a certeza de que o meu pai
    não sabe isto.
  • 9:34 - 9:40
    O que isto significa é que se encolhêssemos a Terra até ao tamanho de uma bola de bilhar,
  • 9:40 - 9:46
    se pudéssemos pegar na Terra, com todos os seus cumes e grutas,
  • 9:46 - 9:51
    e florestas tropicais e astronautas e tribos incontactadas e chimpanzés, bonecas vudu,
  • 9:51 - 9:56
    pirilampos, chocolate, criaturas marinhas a fazer amor no oceano azul profundo,
  • 9:56 - 9:59
    e simplesmente a encolhêssemos até ao tamanho de uma bola de bilhar,
  • 9:59 - 10:03
    seria tão lisa como uma bola de bilhar,
  • 10:03 - 10:08
    presumivelmente uma bola de bilhar com uma pequena saliência no meio, a toda à volta.
  • 10:08 - 10:11
    Isto é mesmo fixe.
  • 10:11 - 10:13
    Não sabia isto.
  • 10:13 - 10:15
    "Chimborazo"!
  • 10:15 - 10:16
    Obrigado.
  • 10:16 - 10:16
    (Aplausos)
Title:
Reinventando o jogo da enciclopédia
Speaker:
Rives
Description:

Motivado pelo cessar de publicações da Encyclopædia Britannica, o poeta de performance Rives ressuscita um jogo da sua infância. Numa conversa na TEDx Summit em Doha, Rives leva-nos numa viagem encantadora através de pedaços aleatórios (e menos aleatórios) do conhecimento humano: desde o Chimborazo, o ponto mais distante do centro da Terra, até a Ham, o Astrochimpanzé, o primeiro chimpanzé no espaço.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
10:46
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Reinventing the encyclopedia game
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Reinventing the encyclopedia game
Ilona Bastos approved Portuguese subtitles for Reinventing the encyclopedia game
Isabel Vaz Belchior accepted Portuguese subtitles for Reinventing the encyclopedia game
Isabel Vaz Belchior edited Portuguese subtitles for Reinventing the encyclopedia game
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