Colin Camerer: Neurociência, teoria dos jogos, macacos
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0:01 - 0:03Vou falar sobre o cérebro que cria estratégias.
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0:03 - 0:05Vamos usar uma combinação não comum de ferramentas
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0:05 - 0:07da teoria dos jogos e da neurociência
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0:07 - 0:10para entender como as pessoas interagem socialmente quando valores estão em jogo.
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0:10 - 0:14Bem, a teoria dos jogos, originalmente, é um ramo da matemática aplicada,
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0:14 - 0:17usado principalmente na economia e na ciência política, um pouquinho na biologia,
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0:17 - 0:20que nos dá uma taxinomia matemática da vida social
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0:20 - 0:22e prevê o que as pessoas provavelmente farão
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0:22 - 0:24e aquilo que acreditam que outros farão,
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0:24 - 0:27nos caso em que as ações de cada um afetam os outros.
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0:27 - 0:30Há muitas coisas: competição, cooperação, barganha,
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0:30 - 0:34jogos como esconde-esconde e pôquer.
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0:34 - 0:36Aqui está um jogo simples para começarmos.
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0:36 - 0:38Cada um escolhe um número de zero a 100,
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0:38 - 0:41vamos calcular a média desses números,
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0:41 - 0:45e aquele que estiver mais próximo de dois terços da média ganha o prêmio determinado.
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0:45 - 0:47Assim sendo, você quer estar um pouquinho abaixo da média,
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0:47 - 0:49mas não muito abaixo, e todos os outros também querem estar
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0:49 - 0:51um pouquinho abaixo da média.
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0:51 - 0:54Pense no que você poderia escolher.
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0:54 - 0:57Enquanto pensa, isto é um modelo de brinquedo de algo como
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0:57 - 1:00vender no mercado de ações quando o mercado está em alta. Certo?
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1:00 - 1:02Você não quer vender cedo demais, porque deixa de lucrar,
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1:02 - 1:04mas não quer esperar demais
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1:04 - 1:07até quando todos vendem, disparando uma quebra.
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1:07 - 1:10Você quer ficar um pouquinho adiante da concorrência, mas não muito adiante.
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1:10 - 1:13Ok, aqui estão duas teorias sobre como as pessoas podem pensar sobre isso,
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1:13 - 1:15depois veremos alguns dados.
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1:15 - 1:17Parte disso soará familiar porque você provavelmente está pensando
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1:17 - 1:21dessa forma. Estou usando minha teoria do cérebro para ver.
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1:21 - 1:24Muitas pessoas dizem: "Realmente não sei o que as pessoas vão escolher,
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1:24 - 1:25então acho que a média será 50."
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1:25 - 1:27Elas não estão sendo nada estratégicas.
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1:27 - 1:31"Escolherei dois terços de 50. Isso dá 33." Esse é um começo.
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1:31 - 1:33Outras pessoas que são um pouco mais sofisticadas,
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1:33 - 1:34usando mais a memória de trabalho,
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1:34 - 1:38dizem: "Acho que as pessoas escolherão 33 porque vão escolher uma alternativa para 50,
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1:38 - 1:41então escolherei 22, que são dois terços de 33."
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1:41 - 1:43Elas estão dando um passo a mais na forma de pensar, dois passos.
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1:43 - 1:46Isso é melhor. E claro, em princípio,
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1:46 - 1:48você poderia ter três, quatro ou mais,
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1:48 - 1:50mas começa a ficar muito difícil.
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1:50 - 1:52Exatamente como na linguagem e em outros domínios, sabemos que é difícil para as pessoas analisar
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1:52 - 1:56sentenças muito complexas com um tipo de estrutura repetitiva.
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1:56 - 1:58A propósito, isto é chamado de teoria da hierarquia cognitiva.
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1:58 - 2:00É algo em que tenho trabalhado, e mais algumas outras pessoas,
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2:00 - 2:02e ela indica um tipo de hierarquia em que
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2:02 - 2:05algumas assunções sobre quantas pessoas param em diferentes etapas
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2:05 - 2:07e como as etapas do pensamento são afetadas
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2:07 - 2:10por muitas variáveis interessantes e em pessoas diferentes, como veremos a seguir.
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2:10 - 2:14Uma teoria muito diferente, muito mais popular, e mais velha,
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2:14 - 2:17devido amplamente à fama de "A Beautiful Mind", de John Nash,
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2:17 - 2:19é a chamada análise de equilíbrio.
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2:19 - 2:22Então, se você já fez um curso de teoria dos jogos em qualquer nível,
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2:22 - 2:24você já aprendeu um pouquinho sobre isso.
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2:24 - 2:26Um equilíbrio é um estado matemático no qual todos
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2:26 - 2:29imaginaram exatamente o que as outras pessoas farão.
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2:29 - 2:31É um conceito muito útil, mas, relativamente ao comportamento,
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2:31 - 2:33pode não explicar exatamente o que as pessoas fazem
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2:33 - 2:36na primeira vez em que jogam esses tipos de jogos econômicos
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2:36 - 2:38ou em situações do mundo real.
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2:38 - 2:40Neste caso, o equilíbrio faz uma previsão muito ousada,
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2:40 - 2:43que é: todo mundo quer estar abaixo de todos os outros,
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2:43 - 2:45portanto apostarão no zero.
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2:45 - 2:48Vejamos o que acontece. Este experimento foi feito muitas, muitas vezes.
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2:48 - 2:50Alguns dos primeiros foram feitos nos anos 90,
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2:50 - 2:53por mim e Rosemarie Nagel e por outros.
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2:53 - 2:56Este é um belo conjunto de dados de 9.000 pessoas que se inscreveram
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2:56 - 2:59em três jornais e revistas que tinham um concurso.
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2:59 - 3:01O concurso dizia: envie seus números
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3:01 - 3:04e quem mais se aproximar dos dois terços da média receberá um grande prêmio.
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3:04 - 3:07Como podem ver, há tantos dados aqui, vocês podem ver os picos claramente.
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3:07 - 3:10Há um pico em 33. Essas são as pessoas fazendo a etapa um.
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3:10 - 3:13Há um outro pico visível em 22.
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3:13 - 3:15E notem, a propósito, que a maioria das pessoas escolhem números exatamente ao redor deles.
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3:15 - 3:18Não necessariamente escolhem exatos 33 e 22.
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3:18 - 3:20Há uma certa concentração ao redor deles.
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3:20 - 3:21Mas você pode ver esses picos que aí estão.
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3:21 - 3:23Há um outro grupo de pessoas que parece ter
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3:23 - 3:25um entendimento forte da análise do equilíbrio,
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3:25 - 3:27porque estão escolhendo zero ou um.
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3:27 - 3:29Mas eles perdem, certo?
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3:29 - 3:33Porque escolher um número tão baixo é, na verdade, uma escolha ruim,
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3:33 - 3:35se as outras pessoas não estiverem também fazendo a análise do equilíbrio.
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3:35 - 3:38Portanto, eles são espertos, mas ruins.
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3:38 - 3:40(Risadas)
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3:40 - 3:42Onde essas coisas estão acontecendo no cérebro?
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3:42 - 3:45Um estudo, de Coricelli e Nagel, fornece uma resposta realmente interessante e perspicaz.
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3:45 - 3:47Eles fizeram com que pessoas jogassem este jogo,
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3:47 - 3:49enquanto eram escaneadas por ressonância magnética,
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3:49 - 3:51e sob duas condições: em alguns experimentos,
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3:51 - 3:53era informado que você estava jogando com outra pessoa
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3:53 - 3:55neste momento e nós vamos comparar
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3:55 - 3:57seu comportamento no final e pagar-lhe, se você vencer.
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3:57 - 3:59Em outras experiências, diziam-lhes: você está jogando com um computador.
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3:59 - 4:00Estão escolhendo aleatoriamente.
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4:00 - 4:02Então o que veem aqui é uma subtração
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4:02 - 4:05das áreas nas quais há mais atividade cerebral,
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4:05 - 4:08quando você está jogando com pessoas, comparada com jogar com o computador.
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4:08 - 4:10E você observa atividade em algumas regiões que vimos hoje,
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4:10 - 4:13córtex pré-frontal medial, dorsomedial, no entanto, aqui em cima,
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4:13 - 4:15córtex pré-frontal ventromedial,
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4:15 - 4:17cingulado anterior, uma área que está envolvida
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4:17 - 4:20em muitos tipos de conflitos de decisão, como se você estivesse jogando "Simon Says",
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4:20 - 4:24e também a junção temporo-parietal direita e esquerda.
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4:24 - 4:27E essas são áreas seguramente conhecidas
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4:27 - 4:29como parte do que é chamado de circuito da "teoria da mente"
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4:29 - 4:31ou "circuito da mentalização".
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4:31 - 4:34Isto é, trata-se de um circuito que é usado para imaginar o que outras pessoas poderiam fazer.
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4:34 - 4:36Assim, esses foram alguns dos primeiros estudos para observar isto
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4:36 - 4:38ligados à teoria dos jogos.
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4:38 - 4:41O que acontece com os tipos de uma e duas etapas?
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4:41 - 4:43Então classificamos as pessoas pelo que escolheram,
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4:43 - 4:44e, a seguir, observamos as diferenças entre
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4:44 - 4:46jogar com humanos contra jogar com computadores,
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4:46 - 4:48quais áreas cerebrais são diferencialmente ativas.
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4:48 - 4:50No topo, você vê os jogadores de uma etapa.
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4:50 - 4:52Quase não há diferença.
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4:52 - 4:54A razão é: eles estão tratando as outras pessoas como um computador, e o cérebro também está.
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4:54 - 4:59Nos jogadores abaixo, você vê toda a atividade no PFC (córtex pré-frontal) dorsomedial
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4:59 - 5:01Assim, sabemos que aqueles jogadores de duas etapas estão fazendo algo de modo diferente.
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5:01 - 5:04Agora, se você voltasse e dissesse: "O que podemos fazer com essa informação?",
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5:04 - 5:06você poderia ser capaz de olhar para a atividade cerebral e dizer:
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5:06 - 5:07"Esta pessoa vai ser um bom jogador de pôquer"
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5:07 - 5:09ou "Esta pessoa é socialmente ingênua",
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5:09 - 5:10e também poderíamos ser capazes de estudar coisas
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5:10 - 5:12como o desenvolvimento de cérebros adolescentes,
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5:12 - 5:15já que temos uma ideia de onde existe esse circuito.
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5:15 - 5:18Ok. Prepare-se.
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5:18 - 5:20Estou poupando algo da atividade cerebral para você,
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5:20 - 5:23porque você não precisar usar suas células detectoras.
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5:23 - 5:26Você deveria usar essas células para pensar cuidadosamente sobre este jogo.
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5:26 - 5:28Este é um jogo de barganhas.
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5:28 - 5:30Dois jogadores, que estão sendo escaneados usando eletrodos de EEG,
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5:30 - 5:33vão barganhar de um a seis dólares.
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5:33 - 5:36Se conseguirem fazer isso em 10 segundos, vão realmente ganhar o dinheiro.
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5:36 - 5:39Se os 10 segundos se esgotarem e eles não tiverem feito o acordo, ganham nada.
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5:39 - 5:40Este é um tipo de erro conjunto.
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5:40 - 5:43A questão é que um jogador, à esquerda,
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5:43 - 5:46é informado de quanto há em cada jogada.
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5:46 - 5:48Eles jogam muitas vezes com diferentes quantias cada vez.
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5:48 - 5:50Neste caso, sabem que há quatro dólares.
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5:50 - 5:52O jogador não informado não sabe,
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5:52 - 5:54mas eles sabem que o jogador informado sabe.
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5:54 - 5:56Então o desafio do jogador não informado é:
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5:56 - 5:58"Este cara está realmente sendo honesto
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5:58 - 6:00ou está me dando um oferta muito baixa
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6:00 - 6:03para me fazer pensar que há somente um ou dois dólares para dividir?".
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6:03 - 6:06caso em que deve rejeitá-la e não fazer acordo.
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6:06 - 6:09Portanto, há alguma tensão aqui entre tentar obter o máximo de dinheiro
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6:09 - 6:11e tentar induzir o outro jogador a dar-lhe mais.
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6:11 - 6:14E a forma como barganham é indicando em uma linha de números
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6:14 - 6:16que vão de zero a seis dólares,
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6:16 - 6:19e estão barganhando quanto o jogador não informado ganha
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6:19 - 6:20e o jogador informado fica com o restante.
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6:20 - 6:23Assim, isto é como uma negociação salarial
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6:23 - 6:25na qual os trabalhadores não sabem quanto lucro
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6:25 - 6:28a empresa tem, certo,
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6:28 - 6:30e eles querem resistir por mais dinheiro,
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6:30 - 6:32mas a empresa poderia querer criar a impressão
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6:32 - 6:35de que há muito pouco para dividir: "Estou dando a vocês o máximo que posso."
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6:35 - 6:39Primeiro alguma encenação. Então um grupo de indivíduos forma pares, jogam cara a cara.
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6:39 - 6:41Temos outros dados em que eles jogam através de computadores.
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6:41 - 6:43Essa é uma diferença interessante, como podem imaginar.
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6:43 - 6:45E um grupo de pares cara a cara
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6:45 - 6:49concorda em dividir o dinheiro igualmente toda vez.
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6:49 - 6:52Chato. Não é interessante com os neurônios.
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6:52 - 6:54É bom para eles. Conseguem muito dinheiro.
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6:54 - 6:57Mas estamos interessados em, digamos,
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6:57 - 7:00quando desacordos ocorrem contra não ocorrem?
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7:00 - 7:02Este é o outro grupo de indivíduos que discorda frequentemente.
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7:02 - 7:05Eles têm uma chance de -- eles disputam, discordam
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7:05 - 7:06e acabam com menos dinheiro.
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7:06 - 7:10Eles podem ser qualificados para estar no show de TV "Real Housewives".
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7:10 - 7:12Você vê, à esquerda,
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7:12 - 7:15quando a quantia a dividir é um, dois ou três dólares,
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7:15 - 7:16eles discordam cerca de metade do tempo,
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7:16 - 7:18e quando a quantia é quatro, cinco, seis, eles concordam muito frequentemente.
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7:18 - 7:20Isto se transforma em algo que é previsível
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7:20 - 7:22por um tipo de teoria dos jogos muito complicado,
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7:22 - 7:25você deveria se formar na CalTech para aprender.
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7:25 - 7:27É meio complicado demais para explicar agora,
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7:27 - 7:31mas a teoria diz que essa configuração meio que deveria ocorrer.
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7:31 - 7:33Sua intuição pode lhe dizer isso também.
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7:33 - 7:35Agora vou mostrar-lhes o resuldado do registro de EEG.
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7:35 - 7:38Muito complicado. O esquema do cérebro à direita
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7:38 - 7:41é da pessoa não informada, e o da esquerda é do informado.
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7:41 - 7:43Lembre-se de que escaneamos ambos os cérebros ao mesmo tempo,
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7:43 - 7:46portanto podemos questionar a atividade sincronizada
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7:46 - 7:49em áreas similares ou diferentes simultaneamente,
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7:49 - 7:51como se você quisesse estudar uma conversa
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7:51 - 7:53e estivesse escaneando duas pessoas conversando uma com a outra
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7:53 - 7:55e esperasse atividade comum em regiões da linguagem,
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7:55 - 7:58quando, na verdade, eles estão meio que ouvindo e comunicando.
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7:58 - 8:02As setas conectam regiões que estão ativas ao mesmo tempo,
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8:02 - 8:04e a direção em que vão as setas
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8:04 - 8:06é da região que está ativa primeiro,
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8:06 - 8:10e as setas váo para a região que está ativada depois.
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8:10 - 8:12Neste caso, se você olha atentamente,
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8:12 - 8:14a maioria das setas vai da direita para a esquerda.
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8:14 - 8:17Isto é, parece que a atividade cerebral do não informado
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8:17 - 8:19está acontecendo primeiro,
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8:19 - 8:23sendo, então, seguida pela atividade no cérebro informado.
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8:23 - 8:26A propósito, estas foram experiências nas quais os acordos foram feitos.
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8:26 - 8:28Esta é dos dois primeiros segundos.
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8:28 - 8:30Não terminamos de analisar estes dados,
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8:30 - 8:32ainda estamos examinando, mas esperamos
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8:32 - 8:35poder dizer algo nos primeiros segundos,
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8:35 - 8:36se eles farão um acordo ou não,
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8:36 - 8:38o que poderia ser muito útil quando pensamos em evitar litígios,
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8:38 - 8:40divórcios horríveis e coisas assim.
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8:40 - 8:43Esses são todos casos em que muito valor é perdido
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8:43 - 8:46por demoras e impasses.
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8:46 - 8:48Aqui está o caso em que ocorre desacordo.
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8:48 - 8:50Você pode ver que parece diferente do anterior.
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8:50 - 8:53Há muito mais setas.
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8:53 - 8:54Isso significa que os cérebros estão sincronizados
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8:54 - 8:57mais estreitamente em termos de atividade simultânea,
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8:57 - 8:59e as setas vão claramente da esquerda para a direita.
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8:59 - 9:01Isto é, o cérebro informado parece estar decidindo:
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9:01 - 9:03"Provavelmente não teremos acordo aqui."
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9:03 - 9:06E depois mais tarde há atividade no cérebro não informado.
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9:06 - 9:09A seguir, vou apresentar-lhes alguns parentes.
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9:09 - 9:11Eles são peludos, malcheirosos, rápidos e fortes.
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9:11 - 9:14Você pode estar pensando na última reunião do Dia de Ação de Graças.
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9:14 - 9:17Talvez, se você tivesse um chimpanzé com você.
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9:17 - 9:21Charles Darwin, eu e você surgimos da mesma árvore genealógica
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9:21 - 9:23dos chimpanzés, aproximadamente cinco milhões de anos atrás.
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9:23 - 9:25Eles ainda são nossos parentes genéticos mais próximos.
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9:25 - 9:27Compartilhamos 98.8 por cento dos genes.
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9:27 - 9:29Compartilhamos mais genes com eles do que zebras compartilham com cavalos.
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9:29 - 9:31E somos também seus primos mais próximos.
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9:31 - 9:34Eles têm mais relação genética conosco que com gorilas.
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9:34 - 9:37Assim, humanos e chimpanzés comportarem-se diferentemente
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9:37 - 9:39pode nos dizer muito sobre a evolução do cérebro.
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9:39 - 9:42Este é um teste de memória surpreendente,
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9:42 - 9:44do Primate Research Institute, em Nagoya, Japão.
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9:44 - 9:46onde fizeram muitas dessas pesquisas.
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9:46 - 9:49Isso ocorre há longo tempo. Eles estão interessados na memória de trabalho.
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9:49 - 9:50O chimpanzé vai ver, observem com cuidado,
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9:50 - 9:53eles vão ver 200 milissegundos de exposição
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9:53 - 9:55-- isso é rápido, são oito quadros de filme --
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9:55 - 9:57dos números um, dois, três, quatro, cinco.
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9:57 - 9:59Então desaparecem e são substituídos por quadrados,
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9:59 - 10:00e eles têm que pressionar os quadrados
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10:00 - 10:03que correspondem aos números do mais baixo para o mais alto,
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10:03 - 10:04para ganhar a recompensa de maçã.
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10:04 - 10:09Vejamos como conseguem fazer isso.
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10:16 - 10:18Este é um chimpanzé jovem. Os jovens
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10:18 - 10:21são melhores que os velhos, exatamente como humanos.
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10:21 - 10:22Eles têm bastante experiência, porque fizeram isso
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10:22 - 10:24centenas e centenas de vezes.
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10:24 - 10:27Claro que há um grande efeito do treino, como podem imaginar.
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10:28 - 10:29(Risadas)
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10:29 - 10:31Podem notar que eles estão bastante indiferentes e meio que não se esforçam.
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10:31 - 10:35Eles não apenas conseguem fazer isso muito bem como ainda o fazem de uma forma meio indolente.
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10:35 - 10:39Certo? Quem pensa que poderia bater os chimpanzés?
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10:39 - 10:40Errado. (Risadas)
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10:40 - 10:43Podemos tentar. Talvez tentemos.
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10:43 - 10:45Ok, a parte seguinte deste estudo,
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10:45 - 10:47vou passar rapidamente,
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10:47 - 10:49é baseada em uma ideia de Tetsuro Matsuzawa.
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10:49 - 10:53Ele teve uma ideia ousada de que - ele a chamou de hipótese da troca cognitiva.
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10:53 - 10:54Sabemos que os chimpanzés são mais rápidos e mais fortes.
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10:54 - 10:55Também são obcecados com status.
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10:55 - 10:58Sua ideia foi: talvez eles preservem atividades cerebrais
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10:58 - 11:01e as ponham em prática nos desenvolvimentos
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11:01 - 11:02que são muito, muito importantes para eles
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11:02 - 11:05negociarem status e vencer,
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11:05 - 11:08o que é algo como o pensamento estratégico durante uma competição.
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11:08 - 11:09Vamos verificar isso
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11:09 - 11:12fazendo com que os chimpanzés joguem um jogo
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11:12 - 11:14tocando duas telas sensíveis.
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11:14 - 11:17Na verdade, os chimpanzés estão interagindo um com outro através de computadores.
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11:17 - 11:18Eles vão pressionar à direita ou à esquerda.
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11:18 - 11:20Um chimpanzé é chamado de combinador.
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11:20 - 11:22Eles vencem se pressionam à esquerda, à esquerda,
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11:22 - 11:26como alguém encontrando o outro no jogo de esconde-esconde, ou à direita, à direita.
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11:26 - 11:27O opositor quer a incompatibilidade.
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11:27 - 11:30Eles querem pressionar a tela oposta do chimpanzé.
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11:30 - 11:32E a recompensa são cubos de maçã.
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11:32 - 11:35Aqui está como os teóricos dos jogos veem estes dados.
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11:35 - 11:37Este é um gráfico do percentual de vezes
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11:37 - 11:39que o combinador escolheu certo no eixo X,
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11:39 - 11:41e o percentual de vezes que previram corretamente
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11:41 - 11:44pelo opositor no eixo Y.
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11:44 - 11:47Uma questão aqui é o comportamento da dupla de jogadores,
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11:47 - 11:49um tentando combinar, um tentando não fazê-lo.
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11:49 - 11:52O quadrado NE no centro -- na verdade NE, CH e QRE ---
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11:52 - 11:55esses são três teorias diferentes do equilíbrio Nash, e outros,
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11:55 - 11:57informa o que a teoria prevê,
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11:57 - 11:59que é eles devem combinar meio a meio,
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11:59 - 12:02porque, se você joga demais à esquerda, por exemplo,
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12:02 - 12:04posso tirar vantagem de, se sou o opositor, jogar à direita.
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12:04 - 12:07E como podem ver, os chimpanzés, cada chimpanzé é um triângulo,
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12:07 - 12:11estão ao redor, pairando ao redor dessa previsão.
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12:11 - 12:13Agora alteramos a recompensa.
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12:13 - 12:16Na verdade, vamos fazer a esquerda, a recompensa à esquerda para o combinador, um pouco maior.
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12:16 - 12:18Agora conseguem três cubos de maçã.
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12:18 - 12:20Teoricamente nos jogos, isso deveria fazer o comportamento do opositor mudar,
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12:20 - 12:22porque o que acontece é que, o opositor pensará:
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12:22 - 12:24oh, esse cara vai para a recompensa maior,
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12:24 - 12:27então vou para a direita, para ter certeza de que ele não a consiga.
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12:27 - 12:29E como podem ver, o comportamento deles se altera
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12:29 - 12:32na direção dessa mudança no equilíbrio Nash.
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12:32 - 12:34No final, mudamos a recompensa mais uma vez.
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12:34 - 12:36Agora são quatro cubos de maçã,
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12:36 - 12:38e o comportamento deles novamente se altera em direção ao equilíbrio Nash.
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12:38 - 12:40Está espalhado, mas se você faz a média dos chimpanzés,
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12:40 - 12:42eles estão muito, muito perto, dentro de .01.
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12:42 - 12:45De fato, estão mais próximos do que qualquer outra espécie que observamos.
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12:45 - 12:48E os humanos? Vocês pensam que são mais espertos que um chimpanzé?
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12:48 - 12:52Aqui estão dois grupos humanos em verde e azul.
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12:52 - 12:56Eles estão mais próximos ao meio a meio. Não estão respondendo às recompensas tão prontamente.
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12:56 - 12:57e também, se você estuda o aprendizado deles no jogo,
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12:57 - 12:59eles não são tão sensíveis a recompensas prévias.
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12:59 - 13:00Os chimpanzés estão jogando melhor que os humanos,
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13:00 - 13:03melhor no sentido de adesão à teoria dos jogos.
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13:03 - 13:04Estes são dois grupos de humanos diferentes
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13:04 - 13:08do Japão e da África. Eles se repetem bastante bem.
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13:08 - 13:11Nenhum deles está perto de onde estão os chimpanzés.
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13:11 - 13:13Então, aqui estão algumas coisas que aprendemos hoje.
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13:13 - 13:14As pessoas parecem usar uma quantia limitada de pensamento estratégico
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13:14 - 13:16usando a teoria da mente.
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13:16 - 13:18Temos algumas evidências preliminares da barganha
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13:18 - 13:21que sinais de alerta antecipados no cérebro podem ser usados para prever
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13:21 - 13:23se haverá um desacordo ruim que custará dinheiro,
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13:23 - 13:25e chimpanzés são competidores melhores que humanos,
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13:25 - 13:27se julgados pela teoria dos jogos.
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13:27 - 13:29Obrigado.
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13:29 - 13:33(Aplausos)
- Title:
- Colin Camerer: Neurociência, teoria dos jogos, macacos
- Speaker:
- Colin Camerer
- Description:
-
Quando duas pessoas estão tentando fazer um acordo -- seja competindo ou cooperando -- o que realmente acontece no interior do cérebro delas? O economista comportamental Colin Camerer mostra uma pesquisa que revela quão pouco somos capazes de prever o que outros estão pensando. E ele apresenta um estudo inesperado que demonstra que os chimpanzés podem ser melhores nisso do que somos. (Filmado em TEDxCalTech.)
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 13:49
Dimitra Papageorgiou approved Portuguese, Brazilian subtitles for When you're making a deal, what's going on in your brain? | ||
Gislene Kucker Arantes accepted Portuguese, Brazilian subtitles for When you're making a deal, what's going on in your brain? | ||
Isabel Villan edited Portuguese, Brazilian subtitles for When you're making a deal, what's going on in your brain? | ||
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