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O futuro da deteção precoce do cancro?

  • 0:01 - 0:03
    Há quase um ano,
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    a minha tia começou
    a ter dores nas costas.
  • 0:05 - 0:07
    Foi ao médico
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    e ele disse-lhe que era um problema normal
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    para uma pessoa que tinha jogado ténis
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    durante quase 30 anos.
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    Recomendou-lhe que fizesse terapia
  • 0:15 - 0:18
    mas, passado um tempo,
    ela não se sentia melhor.
  • 0:18 - 0:21
    Então, os médicos decidiram
    fazer mais exames.
  • 0:21 - 0:22
    Fizeram um raio X
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    e descobriram uma lesão num pulmão.
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    Então, julgaram que a lesão
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    era uma tensão nos músculos
    e tendões entre as costelas
  • 0:28 - 0:31
    mas, depois dumas semanas de tratamento,
  • 0:31 - 0:34
    a saúde dela continuava a não melhorar.
  • 0:34 - 0:38
    Por fim, decidiram fazer uma biópsia.
  • 0:38 - 0:39
    Duas semanas depois,
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    chegaram os resultados da biópsia.
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    Era um cancro do pulmão na fase 3.
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    A vida dela tinha sido uma vida
    quase isenta de riscos.
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    Nunca fumara um cigarro.
  • 0:51 - 0:53
    Nunca bebia álcool.
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    Praticara desporto praticamente
    durante metade da vida.
  • 0:56 - 0:59
    Talvez por isso mesmo,
    tenham demorado seis meses,
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    a fazer-lhe um diagnóstico correto.
  • 1:02 - 1:05
    Infelizmente, a minha história deve ser
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    familiar para muita gente.
  • 1:07 - 1:09
    Uma em cada três pessoas,
    presentes nesta audiência
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    virá a ser diagnosticadas
    com qualquer tipo de cancro
  • 1:12 - 1:14
    e uma em cada quatro
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    morrerá por causa disso.
  • 1:17 - 1:19
    Aquele diagnóstico de cancro
  • 1:19 - 1:21
    mudou a vida da nossa família.
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    Ainda por cima, aquele processo
  • 1:23 - 1:26
    de andar dum lado para o outro
    com novos exames,
  • 1:26 - 1:28
    vários médicos a descrever sintomas,
  • 1:28 - 1:31
    afastar doenças umas atrás das outras,
  • 1:31 - 1:33
    foi desgastante e frustrante,
  • 1:33 - 1:35
    especialmente para a minha tia.
  • 1:35 - 1:38
    É assim que o diagnóstico
    do cancro tem sido feito
  • 1:38 - 1:39
    desde o início da história.
  • 1:40 - 1:43
    Temos tratamentos médicos
    e drogas do século XXI
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    para tratar o cancro.
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    Mas continuamos a ter procedimentos
    e processos para diagnóstico
  • 1:47 - 1:51
    do século XX , se é que os há.
  • 1:51 - 1:54
    Atualmente, temos
    que esperar pelos sintomas
  • 1:54 - 1:56
    que nos indicam
    que há qualquer coisa de errado.
  • 1:56 - 1:59
    Hoje, a maioria das pessoas
    continua a não ter acesso
  • 1:59 - 2:01
    a métodos de deteção precoce do cancro,
  • 2:01 - 2:04
    apesar de sabermos
    que detetar o cancro precocemente
  • 2:04 - 2:08
    é a coisa mais favorável
    que temos para a sua cura.
  • 2:09 - 2:12
    Sabemos que é possível
    alterar isto na nossa geração.
  • 2:12 - 2:15
    Por isso, a minha equipa e eu
    decidimos começar esta jornada,
  • 2:15 - 2:20
    esta jornada para tentar
    detetar o cancro na sua fase inicial
  • 2:20 - 2:23
    e monitorizar a resposta adequada,
    a nível molecular,
  • 2:23 - 2:27
    dum modo mais fácil,
    mais barato, mais inteligente
  • 2:27 - 2:30
    e mais acessível do que nunca.
  • 2:30 - 2:33
    Claro, que o contexto
    é que vivemos numa época
  • 2:33 - 2:37
    em que a tecnologia perturba
    o nosso presente a um ritmo exponencial
  • 2:37 - 2:39
    e o domínio biológico não é exceção.
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    Diz-se que a biotécnica está a avançar
  • 2:42 - 2:44
    seis vezes mais depressa
    do que o ritmo de crescimento
  • 2:44 - 2:46
    do poder de processamento
    dos computadores.
  • 2:46 - 2:48
    Mas o progresso na biotécnica,
  • 2:48 - 2:49
    além de estar a ser acelerado,
  • 2:49 - 2:51
    também está a ser democratizado.
  • 2:51 - 2:56
    Tal como os computadores pessoais
    ou a Internet ou os Smartphones
  • 2:56 - 2:57
    nivelaram o campo de ação
  • 2:57 - 3:00
    para o empreendedorismo,
    a política ou o ensino,
  • 3:00 - 3:03
    os recentes avanços têm-no nivelado
    também para o progresso da biotécnica.
  • 3:03 - 3:05
    Isso está a permitir
  • 3:05 - 3:07
    que equipas multidisciplinares
    como a nossa
  • 3:07 - 3:09
    tentem enfrentar
    e observar esses problemas
  • 3:09 - 3:12
    com novas abordagens.
  • 3:12 - 3:14
    Somos uma equipa
    de cientistas e tecnólogos
  • 3:14 - 3:17
    do Chile, do Panamá,
  • 3:17 - 3:21
    do México, de Israel e da Grécia.
  • 3:21 - 3:23
    Com base em recentes
    descobertas científicas,
  • 3:23 - 3:27
    cremos que descobrimos
    uma forma segura e rigorosa
  • 3:27 - 3:30
    de detetar vários tipos de cancro
  • 3:30 - 3:33
    em fases muito precoces,
    através duma amostra de sangue.
  • 3:33 - 3:36
    Fazemos isso, detetando um conjunto
    de moléculas muito pequenas
  • 3:36 - 3:38
    que circulam livremente no nosso sangue,
  • 3:38 - 3:40
    chamadas microARNs .
  • 3:40 - 3:42
    Para explicar o que são os microARNs
  • 3:42 - 3:44
    e o seu papel importante no cancro,
  • 3:44 - 3:46
    preciso de começar pelas proteínas,
  • 3:46 - 3:48
    porque, quando o cancro
    está presente no corpo,
  • 3:48 - 3:50
    observa-se uma modificação da proteína
  • 3:50 - 3:52
    em todas as células cancerosas.
  • 3:52 - 3:53
    Como talvez saibam,
  • 3:53 - 3:55
    as proteínas são grandes
    moléculas biológicas
  • 3:55 - 3:58
    que executam diferentes funções
    no interior do nosso corpo,
  • 3:58 - 4:00
    como catalizar reações metabólicas
  • 4:00 - 4:01
    ou reagir a estímulos
  • 4:01 - 4:03
    ou reproduzir o ADN.
  • 4:03 - 4:06
    Mas, antes de uma proteína
    ser expressa ou produzida,
  • 4:06 - 4:08
    partes relevantes do seu código genético
  • 4:08 - 4:10
    presentes no ADN
  • 4:10 - 4:13
    são copiadas para o mensageiro ARN.
  • 4:14 - 4:16
    Assim, este mensageiro ARN
  • 4:16 - 4:19
    fica com instruções sobre como
    produzir uma proteína específica
  • 4:19 - 4:22
    e, potencialmente, pode produzir
    centenas de proteínas.
  • 4:22 - 4:27
    Mas aquelas que lhe dizem
    quando as produzir e quantas produzir
  • 4:27 - 4:29
    são os microARNs.
  • 4:29 - 4:31
    Assim, os microARNs
    são pequenas moléculas
  • 4:31 - 4:33
    que regulam a expressão dos genes.
  • 4:33 - 4:35
    Ao contrário do ADN, que está fixo,
  • 4:35 - 4:38
    os microARNs podem variar,
    consoante as condições
  • 4:38 - 4:40
    internas e ambientais, em qualquer altura,
  • 4:40 - 4:42
    informando-nos quais os genes
  • 4:42 - 4:44
    que são expressos ativamente
    num dado momento.
  • 4:44 - 4:46
    É isso que torna os microARNs
  • 4:46 - 4:48
    um promissor marcador para o cancro,
  • 4:48 - 4:50
    porque, como sabem,
  • 4:50 - 4:54
    o cancro é uma doença
    de expressão de genes alterados.
  • 4:54 - 4:56
    É a regulação descontrolada de genes.
  • 4:57 - 4:59
    Outra coisa importante a considerar
  • 4:59 - 5:01
    é que não há dois cancros iguais,
  • 5:01 - 5:04
    mas a nível do microARN, há padrões.
  • 5:04 - 5:06
    Vários estudos científicos demonstraram
  • 5:06 - 5:10
    que os níveis anormais
    de expressão do microARN
  • 5:10 - 5:13
    variam e criam
    um padrão único e específico
  • 5:13 - 5:14
    para cada tipo de cancro,
  • 5:14 - 5:16
    mesmo nas fases precoces,
  • 5:16 - 5:18
    refletindo a progressão da doença,
  • 5:18 - 5:20
    se esta está a reagir à medicação
  • 5:20 - 5:21
    ou está em remissão,
  • 5:21 - 5:24
    tornando os microARNs
    um marcador biológico perfeito,
  • 5:24 - 5:27
    altamente sensível.
  • 5:27 - 5:30
    No entanto, o problema com os microARNs
  • 5:30 - 5:32
    é que não podemos usar
    a atual tecnologia com base no ADN
  • 5:32 - 5:35
    para os detetar de forma fiável,
  • 5:35 - 5:37
    porque são sequências
    muito curtas de nucleótidos,
  • 5:37 - 5:40
    muito mais pequenas do que o ADN.
  • 5:40 - 5:43
    Também, todos os microARNs
    são muito parecidos uns com os outros,
  • 5:43 - 5:45
    com diferenças mínimas.
  • 5:45 - 5:47
    Imaginem tentar distinguir duas moléculas,
  • 5:47 - 5:50
    extremamente semelhantes,
    extremamente pequenas.
  • 5:51 - 5:53
    Cremos que encontrámos
    uma forma de o fazer.
  • 5:53 - 5:56
    É a primeira vez que
    mostramos isto em público.
  • 5:56 - 5:58
    Vou fazer uma demonstração.
  • 5:59 - 6:01
    Imaginem que, na próxima vez
    que forem ao médico
  • 6:01 - 6:03
    e fizerem as análises de rotina ao sangue,
  • 6:03 - 6:05
    um técnico do laboratório
    extrai um ARN total,
  • 6:05 - 6:07
    que hoje é uma coisa muito simples,
  • 6:07 - 6:10
    e o coloca numa microplaca
    vulgar de 96, como esta.
  • 6:10 - 6:12
    Cada um dos "poços" destas placas
  • 6:12 - 6:14
    tem a bioquímica específica que definimos,
  • 6:14 - 6:17
    e que pesquisa um microARN específico,
  • 6:17 - 6:19
    agindo como uma ratoeira que se fecha
  • 6:19 - 6:21
    apenas quando o microARN
    está presente na amostra.
  • 6:21 - 6:24
    Quando o faz, fica a brilhar
    com uma cor verde.
  • 6:24 - 6:25
    Para provocar a reação,
  • 6:25 - 6:28
    colocamos a placa dentro
    de um aparelho como este,
  • 6:28 - 6:31
    e depois podemos pôr
    o Smartphone por cima.
  • 6:32 - 6:35
    — se puderem virar uma câmara para aqui,
  • 6:35 - 6:37
    poderão ver o meu ecrã —
  • 6:38 - 6:40
    Um Smartphone é um computador ligado
  • 6:40 - 6:42
    e é também uma câmara,
  • 6:42 - 6:44
    muito boa para este efeito.
  • 6:47 - 6:50
    O Smartphone está a captar imagens.
  • 6:50 - 6:51
    Quando a reação terminar,
  • 6:51 - 6:54
    vai enviar as imagens
    para a nossa base de dados "online"
  • 6:54 - 6:56

    para processamento e interpretação.
  • 6:56 - 6:59
    Todo este processo dura
    cerca de 60 minutos.
  • 6:59 - 7:00
    Quando o processo termina,
  • 7:00 - 7:04
    os "poços" que brilham são comparados
    com os microARNs específicos
  • 7:04 - 7:07
    e analisados em termos da intensidade
    e da velocidade a que brilham.
  • 7:08 - 7:12
    Depois, quando todo este processo termina,
  • 7:12 - 7:14
    o que acontece é isto.
  • 7:14 - 7:17
    Este gráfico está a mostrar
    os microARNs específicos
  • 7:17 - 7:18
    presentes nesta amostra
  • 7:18 - 7:21
    e como é que eles reagiram com o tempo.
  • 7:21 - 7:23
    Se agarrarmos neste padrão
    específico de microARN
  • 7:23 - 7:25
    das amostras desta pessoa
  • 7:25 - 7:27
    e o compararmos com
    a documentação científica existente
  • 7:27 - 7:29
    que correlaciona padrões de microARN
  • 7:29 - 7:33
    com a presença específica duma doença,
  • 7:35 - 7:38
    é este o aspeto dum cancro do pâncreas.
  • 7:38 - 7:41
    O que está aqui dentro é uma amostra real
  • 7:41 - 7:44
    em que detetámos um cancro do pâncreas.
  • 7:45 - 7:48
    (Aplausos)
  • 7:52 - 7:55
    Outro aspeto importante desta abordagem
  • 7:55 - 7:57
    é a reunião e a obtenção
    de dados na nuvem,
  • 7:57 - 7:59
    para obtermos resultados em tempo real
  • 7:59 - 8:01
    e analisá-los com as nossas
    informações contextuais.
  • 8:02 - 8:04
    Se queremos compreender melhor
  • 8:04 - 8:06
    e descodificar doenças como o cancro,
  • 8:06 - 8:07
    precisamos de deixar de as tratar
  • 8:07 - 8:09
    como episódios agudos, isolados
  • 8:09 - 8:11
    e considerar e medir
  • 8:11 - 8:14
    tudo o que afeta a nossa saúde
    numa base permanente.
  • 8:15 - 8:19
    Toda esta plataforma
    é um protótipo funcional.
  • 8:20 - 8:23
    Utiliza biologia molecular
    do mais alto nível,
  • 8:23 - 8:26
    uma impressora 3D, de baixo custo
  • 8:26 - 8:28
    e ciência de dados,
  • 8:28 - 8:31
    para tentar enfrentar um dos desafios
    mais difíceis da humanidade.
  • 8:32 - 8:34
    Como entendemos que
    a deteção precoce do cancro
  • 8:34 - 8:36
    deve ser democratizada,
  • 8:36 - 8:38
    toda esta solução custa, no mínimo,
    50 vezes menos
  • 8:38 - 8:40
    do que os atuais métodos disponíveis.
  • 8:40 - 8:42
    Sabemos que a comunidade pode ajudar-nos
  • 8:42 - 8:43
    a acelerar ainda mais.
  • 8:43 - 8:46
    Por isso, estamos a fazer
    o projeto do aparelho em sinal aberto.
  • 8:47 - 8:51
    (Aplausos)
  • 8:56 - 8:58
    Digo muito claramente
  • 8:58 - 9:00
    que estamos numa fase muito inicial
  • 9:00 - 9:02
    mas, até agora, já conseguimos
  • 9:02 - 9:04
    identificar com êxito o padrão do microARN
  • 9:04 - 9:07
    do cancro do pâncreas,
    do cancro do pulmão,
  • 9:07 - 9:10
    do cancro da mama e do cancro do fígado.
  • 9:10 - 9:14
    Atualmente, estamos
    a fazer um teste clínico
  • 9:14 - 9:17
    em colaboração com o
    Centro de Investigação Alemão do Cancro
  • 9:17 - 9:19
    com 200 mulheres, para o cancro da mama.
  • 9:20 - 9:23
    (Aplausos)
  • 9:24 - 9:29
    Este é um teste não invasivo,
    rigoroso e acessível
  • 9:29 - 9:31
    que tem o potencial
    de alterar drasticamente
  • 9:31 - 9:35
    a forma como os procedimentos
    e diagnóstico do cancro têm sido feitos.
  • 9:35 - 9:37
    Como andamos à procura
    de padrões do microARN
  • 9:37 - 9:39
    no vosso sangue, em qualquer altura,
  • 9:39 - 9:41
    não é preciso saber
    que cancro procuramos.
  • 9:41 - 9:43
    Não é preciso ter quaisquer sintomas.
  • 9:43 - 9:46
    Só é preciso um mililitro de sangue
  • 9:46 - 9:49
    e um conjunto relativamente
    simples de utensílios.
  • 9:49 - 9:53
    Atualmente, a deteção do cancro
    surge principalmente
  • 9:53 - 9:54
    quando aparecem sintomas.
  • 9:54 - 9:57
    Ou seja, na fase 3 ou 4.
  • 9:57 - 9:59
    Considero que isso é tarde demais.
  • 9:59 - 10:01
    É demasiado caro para as nossas famílias.
  • 10:01 - 10:04
    É demasiado caro para a humanidade.
  • 10:04 - 10:06
    Não podemos perder
    a guerra contra o cancro.
  • 10:06 - 10:09
    Custa-nos milhares de milhões de dólares,
  • 10:09 - 10:11
    mas também nos custa
    as pessoas que amamos.
  • 10:11 - 10:15
    Hoje, a minha tia está a lutar
    corajosamente
  • 10:15 - 10:18
    e a passar por este processo
    com uma atitude muito positiva.
  • 10:18 - 10:20
    No entanto, eu quero que lutas destas
  • 10:20 - 10:22
    sejam cada vez mais raras.
  • 10:22 - 10:25
    Quero ver o dia em que o cancro
    seja tratado facilmente
  • 10:25 - 10:27
    por poder ser diagnosticado
    rotineiramente
  • 10:27 - 10:29
    em fases muito precoces.
  • 10:29 - 10:31
    Tenho a certeza
  • 10:31 - 10:32
    de que, num futuro muito próximo,
  • 10:32 - 10:35
    por causa disto e de outras
    descobertas que observamos
  • 10:35 - 10:37
    todos os dias nas ciências da vida,
  • 10:37 - 10:39
    a forma como vemos o cancro
  • 10:39 - 10:41
    vai-se alterar radicalmente.
  • 10:41 - 10:43
    Vai dar-nos a hipótese
    de detetá-lo precocemente,
  • 10:43 - 10:45
    de compreendê-lo melhor
  • 10:45 - 10:47
    e de encontrar uma cura.
  • 10:47 - 10:48
    Muito obrigado.
  • 10:49 - 10:52
    (Aplausos)
Title:
O futuro da deteção precoce do cancro?
Speaker:
Jorge Soto
Description:

Em conjunto com uma equipa de tecnólogos e cientistas, Jorge Soto está a desenvolver um teste simples, não invasivo, em sinal aberto, que procura sinais precoces de múltiplas formas de cancro. No palco em TEDGlobal 2014, demonstra, pela primeira vez, um protótipo funtional da plataforma móvel.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
11:17
  • Revisão feita por Lucas Roberto Rodrigues, sem qualquer alteração.

Portuguese subtitles

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