Sarah Haider: Islam and the Necessity of Liberal Critique (AHA Conference 2015)

[Sarah Haider:Islã, e a
Necesidade da Crítica Liberal]

(Moderador) Olá a todos e bem-vindos
a próxima sessão intitulada

"Islã e a Necesssidade de uma
Crítica Liberal".

Eu gostaria de saudar a Sarah Haider,
que é uma das co-fundadoras

do grupo Ex Muçulmanos
da América do Norte.

Então juntem-se a mim
na saudação a Sarah.

Aplausos

(Sarah Haider) Olá todos.

(Membro da audiência) Olá

Eu sou Sarah e nos últimos dois anos trabalho para construiruma organização

para ex-muçulmanos não-teístas,

aqueles que se identificavam com o Islã, agora são ateus, agnósticos ou deístas;

a organização é chamadaEx-Muçulmanos da América do Norte.

Somos uma organização novomas crescendo rápido

e temos comunidades
de ex-Muçulmanos

em mais de quinze cidades.

Como vocês podem imaginar,

é difícil encontrar ex-Muçulmanos como nós.

Tentar construir amizades entre as pessoas

que estão cerceadas e em dúvida
é incrivelmente difícil.

Em primeiro lugar,
como encontrar pessoas

que muitas vezes deliberadamente

fazem o possível para ficar escondidos?

Como organização provemos
aos ex muçulmanos suporte ,

para liberta-los das
amarras da religião

para serem eles mesmos,
para aprenderem

a respeito doar o sofrimento uns dos outros,

e acima de tudo, suportar.

Estamos numa situação estranha,
meus colegas e eu,

estamos mais próximos
de ex-muçulmanos ateus

do que qualquer outra
pessoa no mundo.

Ouvi milhares de histórias
de centenas de pessoas

a respeito de sua
experiência com o Islã.

Alguns poucos
foram capazes

de deixar a fé com
pouca consequência,,

o relacionamento
com familiares, amigos

e comunidade permaneceu intato.Mas para a maioria, não foi este o caso

Em viagens presenciamos
tremendas lutas.

Para alguns o custo foi apenas social,
perda de amigos e famílias.

Para outros, arriscaram sua saúde e
bem-estar mental

trancados em alas psiquiátricas,
longa violência física

contra todos os membros da família.

Ex-muçulmanos conhecem
os problemas enraizados

no seio das comunidades muçulmanas e inerente as escrituras Islâmicas.

Como a maioria de nós
é ao mesmo tempo pessoas de cor

da primeira ou segunda
geração de imigrantes

somos duplamente afetados.

tanto pelo ódio e pela violência
dos muçulmanos,

mas também pela
intolerância e xenofobia

de larga parte do público americano,

Apesar de tudo isto, minha experiência
ao longo dos últimos dois anos

me fez cautelosa ao me manifestar,
mesmo para uma audiência como esta.

Eu sempre espero uma sensação indesejável
indesejável das audiências muçulmanas,

mas eu não antecipei tanta hostilidade

dos meus aliados à esquerda.

Quando publiquei
pela primeira vez um artigo,

revisado por Reza Aslan,
que é um erudito muçulmano,

sobre sua rejeição da
mutilação genital feminina

como um problema somente africano,
não muçulmano também,

Recebi reações de pessoas descontentes com o que escrevi,

a maioria questionou meus motivos

em vez de abordar minhas reivindicações

Para minha surpresa, a maioria

dos meus críticos
não eram mulçumanos.

Ao contrário, eles se identificaram como liberais e às vezes até mesmo ateus.

Alguns obscuramente aludiram à minha "agenda" e os outros afirmaram que como uma antiga muçulmana,

não havia nenhuma maneira que eu pudesse ser confiável com uma crítica justa.

Agora lembrem-se, publiquei um fato revisado.

Parece-me que seria mais fácil verificar as minhas reclamações,

Mas em vez disso, muçulmanos e algumas pessoas na esquerda preferiram

lançar suspeitas sobre o meu caráter e minhas intenções.

Aqueles que se opõem ao autoritarismo Cristão

vão achar que a ampla maioria
dos liberais, religiosos ou não-religiosos,

estão do seu lado e oferecerão seu apoio

na luta para empurrar a moral religiosa
fora da nossa vida política e pública.

Até mesmo os liberais religiosos
às vezes consideram

a direita religiosa politicamente engajada
com desgosto

e tem algum trabalho com secularistas
para mantê-los fora da nossa política.

O diretor executivo para os Americanos Unidos

para a Separação da Igreja e Estado, por exemplo

É um ministro ordenado.

Os ateus e secularistas podem sentir-se seguros em saber

que os seus aliados de esquerda liberal
vai ficar com eles

quando seu alvo é
a extrema-direita cristã.

Faz sentido: os liberais não compartilham
muito, vários valores comuns

com a direita religiosa.

Mas quando o mesmo escrutínio é aplicado ao Islã

você encontra, inexplicavelmente, algumas pessoas da esquerda

começando a alinhar-se com a direita religiosa Islâmica.

A exceção consistente foram as comunidades seculares e atéias.

Quando luminares de movimentos ceticistas
como Harris e Dawkins falam a respeito

dos horrores do cristianismo e escrevem
livros condenando-o, eles são aplaudidos,

seus trabalhos engrandecidos, sua presença solicitada em eventos e conferências.

Mas quando fixam o mesmo olhar crítico em direção à religião da minha família,

eles são instruídos a cessar tal conversa ofensiva,

a abster-se de críticar as mesmas forças opressivas que criticavam no passado.

Há um instinto de esconder qualquer um

que diz algo negativo sobre o
Islã, para etiquetá-los largamente

de tal modo que quase garanta

que a maioria da esquerda ignore o que eles têm a dizer.

O primeiro método, foi o de pessoas recusando minhas reivindicações, foi que

sendo uma pessoa morena eu não posso facilmente ser pintada como uma fanática,

é que eu devo ser pró-guerra

ou apoio amplamente a agenda da extrema-direita de alguma forma.

Isto não é verdade.

Às vezes eu sou chamada a um
Uncle Tom ou uma casa Árabe.

Outro termo lançado a volta dos ex-Mulçumanos

e outros morenos críticos do Islã

é "informantes nativos".

Esta foi a minha primeira vez a ouvir isso.

Não vou entrar nas muitas razões pelas quais isso é uma coisa impressionantemente repugnante

denominar alguém, com a vaga implicação

que sofreram lavagem cerebral de alguma forma, ou estão traindo a nossa própria classe.

Embora seja pouco compreensível,
por que alguém como Myriam Francois,

que é uma convertida ao Islã branco, por que ela refere-se a nós como informantes nativos,

é além da minha compreensão como
tal termo transparentemente racista

foi usada pelo jornalista Max Blumenthal

em seu artigo condenando Ayaan Hirsi Ali

para lançar uma sombra sobre
seu papel neste debate.

Eu me pergunto se Blumenthal
se sentiria confortável

usando termos racistas semelhante
contra os dissidentes anti-clericais

de afro-americanos ou outras comunidades minoritárias.

Bill Maher é alguém
que foi pintado

pela Esquerda e pela Direita como um fanático.

Uma vez em seu programa, Bill Maher
mencionou as altas taxas de apoio

a pena de morte pelo crime de
ateísmo em comunidades muçulmanas.

Em resposta, Dean Obeidallah,

que é um comediante e autor
e liberal muçulmano,

tentou defender os países muçulmanos
apontando nossos erros

nas estatísticas usadas por Maher.

Permitam-me citar seu artigo na CNN.

Diz - "uma pesquisa de opinião pública de 2013 de fato encontrou

que apenas 64% dos egípcios apoiaram isso"

- Por "isso" ele quer dizer a pena de morte -
"ainda alarmante, mas não 90%"

e apenas treze nações muçulmanas têm
penalidades por apostasia, enquanto 34 não o fazem ".

Podemos realisticamente imaginar algo
assim sendo publicado

se fosse sobre qualquer outra minoria, em
um esforço honesto para minimizar o horror?

E se fosse "apenas 64% dos norte-americanos

apoiar a pena de morte
para os convertidos ao Islã "

- Os muçulmanos não acham tão ruim -

"apenas 64% dos cidadãos franceses apoiar
a pena de morte para imigrantes argelinos "

ou "apenas 64% dos americanos apóiam
a pena de morte para a homossexualidade?"

Quão ruim é a situação,
quão terríveis os abusos contra direitos humanos

e quão pouco o valor
da vida de um ser humano,

quando 64%, é visto como uma estatística defensável?

Se a situação fosse que o total de um terço das nações ocidentais

houvesse legalizado o assassinato de muçulmanos, quão consternado estaríamos?

Qual seria a reação da Esquerda?

Como um ex-muçulmana estou horrorizada que algo como isto seja publicado

no web-site de uma grande organização de notícias

e nem uma só voz ergueu-se em indignação.

Por que minha vida vale menos?

Se minha existência fosse simplesmente criada na tradição islâmica

o direito religioso islâmico concederia
propriedade pública sobre mim e o meu corpo,

lhes ceoncederia a licença para assassinar-me e aos meus simpatizantes ateus ?

A alegação que realmente está sendo feita
citando esta estatística foi que Maher

fez supostamente muito espalhafato a respeito da perseguição de ateus por muçulmanos

Eu não quero denegrir o autor, Dean Obeidallah,

mas ilustrar a profundidade do problema,

que, ao tentar defender o que ele percebia como uma injustiça para com os muçulmanos,

ele sequer percebeu a depravação do que escreveu.

Como consequência uma audiência de esquerda agora me assusta

quase tanto como um público de islamitas o faz.

Eu tive que pensar muito sobre
se eu queria dar essa palestra hoje,

até que ponto devo medir as minhas palavras,

e que consequências teria no meu trabalho.

Não é minha intenção causar ofensa, mas firmemente creio

que há coisas que precisam ser ditas, verdades óbvias ignoradas

que ninguém, apenas alguns fanáticos na
extrema-direita estão dispostos a reconhecer.

Estamos todos, espero, familiarizados com o que aconteceu

em 07 de janeiro na sede
Charlie Hebdo

Homens mascarados mataram doze pessoas, gritando Allahu Akbar !,

mais tarde revelou-se serem dois irmãos,
cidadãos franceses de origem argelina.

Houve revolta global e um grande
demonstração de solidariedade para os cartunistas,

o que pareceu ser obviamente
justo fazer.

Até, claro, a religião começar a falar

com alegações de "provocação"
e sentimentos feridos.

Mas era de se esperar, os islâmicos
têm dito isso durante anos,

e de fato, nenhuma religião realmente aceita
qualquer forma de zombaria

- se tiverem uma escolha na matéria, o dizem.

Todavia, o mais angustiante para mim,

foi a resposta de de muitos
dos meus aliados à Esquerda

Repetidamente ouvi a afirmação de que
Charlie Hebdo foi de alguma forma

uma publicação racista, e ao mesmo tempo,
é claro, é claro,

o assassinato é sempre errado
e deve ser condenado,

e todavia "compreensível"

que os atiradores se sentiriam
provocados pelas caricaturas.

Agora, eu não sei quanto a vocês, mas eu não quero conhecer o homem

que "entende" por que alguém o faria
se sentir compelido a matar outro homem

porque ele não gostou de uma caricatura
que o outro desenhou. (aplausos).

É importante perceber que a zombaria
e a crítica não são tão diferentes

aos olhos das pessoas mais religiosas.

Não há montante justo de crítica justa e amigável.

que o muito religioso aceite se
têm o poder de fechá-lo,

como evidenciado pela proibição
em discurso herético

em estados teocráticos ao longo da história.

Há um curioso padrão duplo no momento em jogo.

Quando os clérigos muçulmanos
e ativistas que são conhecidos,

anti-semitas e homófobos
são bem-vindos

em recintos universitários, a dar conferências

enquanto feministas como Asra Nomani,
que tem lutado

para a igualdade dos sexos,
para o direito a entrada feminina

para a classe sacerdotal,
é marcada como fanática

pelas mesmas organizações estudantis muçulmanas

e as autoridades
em universidades como Duke

sucumbam a essa tentativa descarada
para silenciá-la.

Padrões semelhantes são repetidos
em todo o mundo ocidental.

Maryam Namazie, que é uma ativista ex-muçulmana,

foi desconvidada para falar em Trindade,
Ayaan Hirsi Ali em Brandeis.

A união de estudantes britânica
agora largamente aliados

com organizações islâmicas,
tais como CAGE.

Para citar Nick Cohen em
seu artigo no Guardian

"Gestores universitários
não são melhores

que seus caçadores
de heresia adolescentes.

Eles dizem que querem se opor ao
Islã radical na argumentação.

A Secular Society dos Advogados
pegou-o pela palavra.

Ele tentou apresentar uma investigação
na Universidade de West London

em grupos islâmicos que estavam
todo campi,

apesar de seu recorde
em advogar contra

o ódio aos Judeu , homofobia e misoginia.

As autoridades universitárias
baniram os secularistas. "

Deixe-me ser clara. Eu não acho que qualquer um,

até mesmo fanáticos emergentes de comunidades muçulmanas

ou de qualquer outro lugar,devam ser silenciados.

O que eu peço é que nos levantemos
pelo o direito de falar de tudo,

incluindo tanto aqueles quanto estes
que estão conosco.

e aqueles que clamam pela morte
de nossos colegas descrentes.

Nossa sociedade funciona porque acreditamos que sentimentos feridos

significam essencialmente nada aos olhos do nosso sistema de justiça.

Mas é claro que se alega que este é um caso especial,

porque estes não são apenas sentimentos pessoais feridos,

estes são sentimentos religiosos feridos e não apenas somente qualquer religião

mas da religião do vencido, do homem moreno.

E a Esquerda decidiu há muito tempo
que os sentimentos feridos

da religião cristã importava pouco,
e era imperativo

que nos desiludissemos da noção
que o cristianismo

nunca iria sentir-se a salvo de críticas
ou mesmo de zombaria sem rodeios.

Na verdade muitos dos nossos maiores pensadores tiveram prazer em exercer esse diireito.

Quero citar Thomas Paine, do sua
livro, "The Age of Reason":

"Sempre que nós lemos as histórias obscenas, os deboches voluptuosos,

as execuções cruéis e torturantes,
a vingança implacável,

com os quais mais da metade
da Bíblia está cheia,

seria mais consistente que a chamássemos
a palavra do demônio,

do que a palavra de Deus.

É uma história de maldade, que tem
servido para corromper e brutalizar a humanidade;

e, de minha parte, eu sinceramente detesto isso, como detesto tudo que é cruel".

Eu me pergunto se Paine tivesse sido assassinado por seu completo desprezo pelo cristianismo,

quão diferente seria o Ocidente hoje?

Que mensagem um ato tão horrível
teria enviado?

quantas pessoas ele teria silenciado

com sua promessa de
mais derramamento de sangue por vir

se eles tivessem a audácia
para repetir o seu crime?

Teria o medo silenciado aqueles que
insistiam na liberdade de expressão?

Como isso teria afetado a cara de nossa nação?

Agora eu espero que reflitam comigo, no fato de que

não apenas ele não foi assassinado,

tampouco seus conteporâneos que zombavam da religião

também, apesar de há três séculos atrás, eu não acredito que ele contemplava a ideia

de que escrever poderia realmente leva-lo a sua morte.

e ainda assim, no século vinte e um

esta é a realidade dos que falam contra o Islã em países muçulmanos

e cada vez mais nos ocidentais.

Não é incomum ouvir de
comentaristas em vários meios de comunicação

que as vítimas do Charlie Hebdo de alguma forma provocaram outros,

com sua caricaturas ofensivas, a ceifar suas vidas.

O sentimento parece ser que
os cartunistas deveriam de alguma forma

ser responsabilizados pelos seus próprios assassinatos,

até dezenas de cartunistas
do Oriente desenharam painéis

em apoio dos seus colegas
no Oeste

arriscando suas próprias vidas pela liberdade de expressão

Dois meses atrás, PEN, organização
que é sinónimo de liberdade de expressão

por quase um século, anunciou a sua
decisão de honrar

a revista Charlie Hebdo

com o PEN:
Liberdade de Expressão Courage Award.

No entanto, entre aqueles que eram
membros do PEN,

havia alguns que se recusaram a ficar com
Charlie Hebdo,

inicialmente seis editores, e a partir de agora, 204 escritores.

Gostaria de lembrar a todos
que nós estivemos aqui antes.

Quando Salman Rushdie teve uma fatwa
pedindo a sua morte,

PEN América sob a gerência Susan Sontag
deu-lhe suporte,

mesmo enquanto uma percentagem significativa da intelectualidade deixou-o de lado.

Figuras tão diversas como
o Arcebispo de Canterbury

a múltiplos membros
do Parlamento britânico,

um dos quais condenou Rushdie como,
(citação) "um vilão excelente",

cujo, citações, vida pública tem sido
um registro de atos desprezíveis de traição

de sua educação, religião,
lar adotivo e nacionalidade.

Como havia cartunistas orientais de pé
Charlie Hebdo,

havia escritores Iranianos do mundo muçulmano que permaneceram em desafio

e defenderam Rushdie, alguns dos quais
foram subsequentemente atacados.

A luz dos recentes ataques em Garland, Texas,

Eu gostaria de compartilhar as palavras proféticas de Norman Mailer,

há mais de duas décadas atrás:

"Nesta semana de turbulência podemos agora vislumbrar um tempo terrível no futuro

quando grupos fundamentalistas na América,

roubando sua página
desse episódio internacional

vão saber como aplicar os mesmos métodos

para escritores e livrarias americanas.

Se eles tiverem sucesso, será devido
ao fato que nós nunca encontramos

resistência honesta ao terrorismo imposto a Salman Rushdie."

Quando, em 1989 e 2005 autores
e cartunistas considerado

uma vaga possibilidade de retaliação,

agora diversificou-se numa ameaça sempre presente;

como um relógio a violência
se intensifica e se repete.

A resposta covarde na década interveniente.

tem também o tempo, e o tempo também foi repetido novamente, cada vez fortalecendo as vozes

pedindo a redução da liberdade de expressão.

A fatwa de Rushdie fonos i a primeira batalha ,uma batalha na qual nos rendemos,

e continuamos a pagar o preço
para o apaziguamento hoje.

Então, por que é tão difícil para muitos
na esquerda criticar o Islã?

Por que eles evitam isso?

Eu acredito que a principal razão é que
muitos estão simplesmente incapazes de separar

a crítica de uma idéia com o ódio
dirigido para um povo,

e chame imediatamente o primeiro "racismo".

essa ideia ão deve ser entretida por muito tempo.

como se não pudesse haver razões válidas
para criticar uma ideologia

enraizadas no sétimo século de normas patriarcais

com exceção de ódio contra as mesmas pessoas presas por essas ideologias.

Há pessoas que usam a frase "islamofobia"

tanto no sentido de crítica do povo
e da religião.

Eu sei que muitos muçulmanos fazer isso,

é uma maneira fácil de parar os outros
de criticar a sua religião,

mas eu acredito que muitos no Ocidente
usam esta palavra

porque eles não têm pensado muito
do por que ele pode ser prejudicial.

Islamofobia é um termo sem sentido.

Ele serve para confundir e atrapalhar duas
formas muito diferentes de intolerância,

baseadas em duas diferentes razões,

no sentido de que deve haver
duas recções muito diferentes.

Às vezes é alegado
que a crítica da religião

é a crítica da identidade
do crente,

e por isso é fanatismo.

Identidade dessa pessoa
baseia-se em ideologia,

por isso, se você criticar sua ideologia,

você está necessariamente gerando
odio contra essa pessoa.

Mas eu me pergunto o que aconteceria

se nós aplicarmos esse tipo de pensamento
para tudo?

E se adeptos da Nova Era decidissem que a crítica a cura espiritual da New Age

fosse uma forma de ódio contra pessoas
que escolheram se identificar dessa maneira?

O que aconteceria se hindus decidissem
que a crítica ao sistema de castas

fosse uma profunda forma de racismo contra os hindus?

Quanto disso iria retardar a reforma?

Há uma outra versão para este argumento

que afirma que criticar ou ridicularizar o Islã

alimenta o fanatismo
pela extrema-direita

e, portanto, causa danos,

e eu quero que todos saibam que
o argumento é quase nunca

que o Islã não merece a crítica
ou ridicularização como uma religião,

mas que é prejudicial exprimir isto
pelos danos que ele faria.

Agora, um dos escritores que se opunham à
prêmio para Charlie Hebdo alegou que

(Citação), a narrativa
dos assassinatos Charlie Hebdo

-a narrativa dos assassinatos Charlie Hebdo-

brancos europeus mortos em seus escritórios por extremistas muçulmanos

é aquele que alimenta ordenadamente
os preconceitos culturais

que permitiram que os nossos governos

fizessem tantos erros desastrosos no Oriente Médio

- A narrativa dos assassinatos Charlie Hebdo!

Eu li essa declaração e percebi que
para alguns escritores

o problema não era apenas
que as caricaturas eram ofensivas,

foi que a reação dos muçulmanos
às charges alimentados em

estereotipada imagem muçulmana

reação muito inconveniente ao grupo

que tentava pintar uma imagem

pacífica do Islã.

apesar do aumento evidente contrário.

É bastante claro que as alianças aqui não são a verdade,

em vez disso, o objetivo é esconder

seletivamente verdades inconvenientes,