O futuro dos mundos no jogo | Markeese Johnson | TEDxBaltimore

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, usando o formato de conferência TED, mas organizada de forma independente por uma comunidade local. Saiba mais em http://ted.com/tedx

Nesta palestra, Markeese explica seu pensamento por trás do que a indústria de videogames se parecerá no futuro.

Quantas pessoas jogam?

Um monte de... adultos.

(Risos)

Não estou falando de jogos do Pacman.

(Risos)

(Membro da plateia)
Deveria ter dito isso antes.

(Risos)

Então...

conhecem a velha história dos jogos
do futuro se tornarem virtuais, certo?

Bem...

eu acho que é uma teoria
e só uma teoria,

a menos que tenhamos
um grande avanço nos jogos.

Do jeito que a tecnologia está,
não acho que vai dar certo.

Não,

porque as pessoas
não acharão que vai dar certo.

Não porque não podemos,
mas porque as pessoas não jogarão.

Jogadores querem jogos imersivos,
com a menor movimentação possível.

E jogos virtuais não são o melhor caminho.

Muitos jogos tentaram usar a ideia
de jogos com corpo em movimento.

São vistos no Wii,
no Playstation, no Xbox.

Todas as ideias são boas
e parcialmente as mesmas.

Tentam fazê-los sentir
como se estivessem no jogo,

como se controlassem o jogo com seu corpo.

Mas essas ideias não são tão bem-sucedidas
quanto o bom e velho joystick

e brinquedos que a maioria
dos sistemas de jogo usa até hoje.

Mas as pessoas querem entrar no jogo
sem perder o fôlego e suar.

Deixem-me lhes dizer: nós, humanos,
não gostamos muito de nos mover.

(Risos)

Principalmente quando estamos
tentando nos divertir.

Então, controles são ótimos, não é?

Como tornar os jogos mais imersivos
sem as propriedades físicas?

É só observar como fizemos no passado.

Lembram-se do passado?
E não, não me refiro ao Pacman.

Refiro-me a quando Xbox e Playstation II
estavam ficando populares.

Reflitam sobre quando os jogos
que jogavam pareciam tão reais.

(Risos)

Mas, se pensarem neles
hoje, parecem terríveis.

Nós fazemos jogos melhores
fazendo gráficos e mecanismos melhores.

Isso nos dá uma melhor experiência
no nosso jogo imersivo.

É possível, com nossa nova compreensão
sobre chips e computadores,

adicionar mais memória
e informação aos nossos sistemas.

Eles também nos dão
uma experiência de jogo imersiva

colocando vibradores nos nossos controles,

para dar o efeito que se vê na tela.

TVs 3D também permitem
que personagens e elementos do jogo

sejam artificiais no seu mundo.

Todos nós notamos isso uma vez
na nossa experiência de jogo.

Mas a imersão não acaba aí.

Jogos como Destiny, Skyrim
e outros jogos de espaço aberto,

criam toda uma experiência

porque esses jogos focam
as economias e aventuras

em vez de realizar uma missão e pronto.

Adicionaram um jeito de você realizar
missões secundárias e encontrar pessoas.

Em vez de realizar uma missão
para vencer o jogo,

você pode achar seu próprio jeito
de vencer e passar de nível

e, assim, adicionar
esse aspecto de realismo

ao escolher seu próprio caminho
e experiência.

Acredito que comunidades de jogo

continuarão a adicionar
experiências e aspectos da vida.

Esqueçam os aspectos físicos
afetando o que acontece na tela.

Acho que eles encontrarão um jeito
de criar um jogo melhor

do que nós já imaginamos,
com todos os aspectos da vida.

Será feito com gráficos, sons, mecanismos

e a arte da criatividade humana.

(Aplausos)