Como o racismo nos deixa doentes
-
0:01 - 0:04Um artigo da Revista de Ex-Alunos de Yale
-
0:05 - 0:08contava a história de Clyde Murphy,
-
0:08 - 0:12um aluno negro da turma de 1970.
-
0:13 - 0:15Clyde teve uma história de sucesso.
-
0:16 - 0:19Depois de Yale e do curso
de Direito em Colúmbia, -
0:20 - 0:22Clyde passou os 30 anos seguintes
-
0:22 - 0:26como um dos principais advogados
de direitos civis nos EUA. -
0:26 - 0:29Também era um ótimo marido e pai.
-
0:30 - 0:35Mas, apesar de seu sucesso
pessoal e profissional, -
0:36 - 0:38a história de Clyde teve um final triste.
-
0:39 - 0:41Em 2010,
-
0:42 - 0:43aos 62 anos,
-
0:45 - 0:48Clyde morreu devido
a um coágulo no pulmão. -
0:50 - 0:54A experiência de Clyde não foi única.
-
0:55 - 0:59Muitos de seus colegas negros de Yale
também morreram cedo. -
1:00 - 1:03De fato, o artigo da revista revelava
-
1:04 - 1:08que, 41 anos depois de formados em Yale,
-
1:08 - 1:11os alunos negros da turma de 1970
-
1:11 - 1:17tiveram um índice de mortalidade
três vezes superior à média da turma. -
1:19 - 1:20É espantoso.
-
1:21 - 1:24Recentemente, os EUA têm despertado
-
1:25 - 1:27para uma série constante de casos
-
1:27 - 1:31de homens negros desarmados
mortos a tiro pela polícia. -
1:32 - 1:35Uma questão ainda mais importante
-
1:37 - 1:39é que, a cada sete minutos,
-
1:40 - 1:44um negro morre de forma prematura nos EUA.
-
1:44 - 1:50Isso significa que mais de 200 negros
que morrem todos os dias -
1:50 - 1:55não morreriam se a saúde
de negros e brancos fosse igual. -
1:58 - 2:00Nos últimos 25 anos,
-
2:01 - 2:04minha missão tem sido compreender
-
2:04 - 2:08porque a raça exerce
uma influência tão grande na saúde. -
2:10 - 2:12No início de minha carreira,
muitos acreditavam -
2:13 - 2:18que se tratava apenas de diferenças
raciais na renda e educação. -
2:18 - 2:23Descobri que, embora a condição econômica
seja importante para a saúde, -
2:24 - 2:26a história vai mais além.
-
2:26 - 2:31Se examinarmos, por exemplo,
a expectativa de vida aos 25 anos, -
2:32 - 2:37há uma diferença de cinco anos
entre negros e brancos. -
2:37 - 2:41E a diferença no nível de educação
de brancos e negros -
2:41 - 2:44é ainda maior que a desigualdade racial.
-
2:45 - 2:50Ao mesmo tempo,
em todos os níveis de escolaridade, -
2:50 - 2:52os brancos vivem mais que os negros.
-
2:53 - 2:55Os brancos que abandonam o ensino médio
-
2:55 - 2:59vivem 3,4 anos a mais
que os negros na mesma situação, -
2:59 - 3:03e a diferença é ainda maior
entre aqueles com ensino superior. -
3:04 - 3:07O mais surpreendente
-
3:07 - 3:11é que os brancos
que completaram o ensino médio -
3:11 - 3:16vivem mais que os negros
com ensino superior ou maior formação. -
3:17 - 3:20Então, por que a raça exerce
uma influência tão grande na saúde? -
3:21 - 3:22Que outros aspectos,
-
3:23 - 3:25além da educação e da renda,
-
3:25 - 3:27podem ser importantes?
-
3:28 - 3:30No início dos anos 90,
-
3:31 - 3:33fui convidado a escrever
a resenha de um livro -
3:34 - 3:35sobre a saúde dos negros nos EUA.
-
3:36 - 3:42Fiquei chocado porque quase cada um
dos 25 capítulos do livro -
3:42 - 3:46afirmava que o racismo era um fator
que prejudicava a saúde dos negros. -
3:47 - 3:49Todos estes pesquisadores
-
3:50 - 3:55declaravam que o racismo
afetava negativamente os negros, -
3:56 - 3:58mas eles não tinham provas.
-
3:59 - 4:01Para mim, isso não bastava.
-
4:02 - 4:07Alguns meses depois, eu estava discursando
num congresso em Washington D.C., -
4:07 - 4:10e disse que uma das prioridades do estudo
-
4:10 - 4:14era documentar os modos
como o racismo afetava a saúde. -
4:15 - 4:17Um senhor branco levantou-se na plateia
-
4:17 - 4:21e disse que, embora concordasse comigo
sobre a importância do racismo, -
4:22 - 4:24nunca poderíamos medir o racismo.
-
4:25 - 4:27"Medimos a autoestima", respondi.
-
4:28 - 4:30"Não há motivo
-
4:30 - 4:33para não podermos medir o racismo
se decidirmos fazer isso." -
4:34 - 4:36Decidi então fazer isso
-
4:36 - 4:38e desenvolvi três escalas.
-
4:38 - 4:42A primeira considerava
as práticas principais de discriminação, -
4:42 - 4:47como ser despedido sem justa causa
ou ser abordado sem motivo pela polícia. -
4:47 - 4:52Mas a discriminação também ocorre
por meio de práticas menores e mais sutis, -
4:52 - 4:55e então, minha segunda escala,
a Escala de Discriminação Diária, -
4:56 - 4:59seleciona nove itens e considera práticas
-
4:59 - 5:02como ser tratado com menos cortesia
do que os outros, -
5:02 - 5:06receber um serviço mais inferior
que os outros em restaurantes ou lojas, -
5:06 - 5:08ou pessoas agindo
como se tivessem medo de você. -
5:09 - 5:12Esta escala considera
-
5:12 - 5:16os modos como a dignidade e o respeito
-
5:16 - 5:21a pessoas não valorizadas pela sociedade
diminuem gradativamente a cada dia. -
5:22 - 5:23Pesquisas constataram
-
5:25 - 5:28que níveis mais elevados de discriminação
-
5:28 - 5:34estão associados a um risco elevado
de uma ampla série de doenças, -
5:34 - 5:37da pressão arterial à obesidade abdominal,
-
5:37 - 5:40do câncer de mama à doença cardíaca,
-
5:40 - 5:42e até mesmo mortalidade prematura.
-
5:44 - 5:49Surpreendentemente, alguns efeitos
são observados desde cedo. -
5:49 - 5:53Por exemplo, um estudo
com adolescentes negros -
5:54 - 6:00constatou que aqueles que relatavam
altos níveis de discriminação -
6:01 - 6:04apresentavam níveis mais elevados
de estresse hormonal, -
6:06 - 6:07de pressão arterial,
-
6:08 - 6:10e de peso, aos 20 anos.
-
6:12 - 6:14No entanto,
-
6:16 - 6:20o estresse causado pela discriminação
é somente um aspecto. -
6:20 - 6:23A discriminação e o racismo
-
6:23 - 6:27também exercem influência
na saúde de outras formas. -
6:27 - 6:30Há, por exemplo, discriminação
na assistência médica. -
6:31 - 6:35Em 1999, a National Academy of Medicine
-
6:35 - 6:37solicitou meu trabalho em uma comissão
-
6:37 - 6:39que concluiu,
-
6:39 - 6:42baseado em provas científicas,
-
6:42 - 6:45que os negros e outras minorias
-
6:45 - 6:48recebem tratamento
de qualidade inferior ao dos brancos. -
6:48 - 6:52Isto era verdade para todos os tipos
de tratamento médico, -
6:52 - 6:54dos mais simples
-
6:55 - 6:58aos de tecnologia mais avançada.
-
6:59 - 7:02Uma explicação para este padrão
-
7:02 - 7:06era um fenômeno chamado
"preconceito implícito" -
7:06 - 7:08ou "discriminação inconsciente".
-
7:08 - 7:11Décadas de estudo
feito por psicólogos sociais -
7:11 - 7:15revelam que, se você forma
um estereótipo negativo sobre um grupo -
7:15 - 7:20em seu subconsciente
e encontra alguém desse grupo, -
7:20 - 7:24você irá discriminar essa pessoa
e tratá-la de forma diferente. -
7:24 - 7:29É um processo inconsciente.
É um processo automático. -
7:29 - 7:32É um processo sutil, mas é normal
-
7:32 - 7:38e ocorre mesmo entre os indivíduos
mais bem-intencionados. -
7:39 - 7:44Mas, quanto mais eu investigava
o impacto do racismo na saúde, -
7:45 - 7:48mais sutis os efeitos se tornavam.
-
7:49 - 7:52Existe discriminação institucional,
-
7:53 - 7:59que se refere à discriminação existente
nos processos de instituições sociais. -
8:00 - 8:03A segregação residencial pela raça,
-
8:03 - 8:08que faz com que negros e brancos vivam
em condições urbanas muito diferentes, -
8:08 - 8:11é um clássico exemplo
de racismo institucional. -
8:13 - 8:19Um dos segredos mais bem guardados
dos EUA é como a segregação residencial -
8:19 - 8:25é a fonte secreta que gera
desigualdade racial nos EUA. -
8:27 - 8:30Nos EUA, o local onde você vive
-
8:30 - 8:36determina seu acesso a oportunidades
na educação, no emprego, -
8:36 - 8:40na habitação e até mesmo
a assistência médica. -
8:42 - 8:48Um estudo abrangendo
as 171 maiores cidades dos EUA, -
8:48 - 8:51concluiu que não há uma só cidade
-
8:51 - 8:55em que os brancos vivam
em condições iguais às dos negros, -
8:55 - 8:59e que as piores condições urbanas
em que os brancos residem -
8:59 - 9:03são muito melhores que as condições
médias de comunidades negras. -
9:04 - 9:06Outro estudo constatou
-
9:06 - 9:10que, se você pudesse eliminar
estatisticamente a segregação residencial, -
9:10 - 9:14você eliminaria totalmente as diferenças
entre brancos e negros na renda, -
9:14 - 9:17na educação e no desemprego,
-
9:17 - 9:20e reduziria as diferenças entre brancos
e negros sobre mães solteiras -
9:20 - 9:24em dois terços, tudo isso
motivado pela segregação. -
9:25 - 9:30Aprendi também
como os estereótipos negativos -
9:30 - 9:33e as imagens dos negros em nossa cultura
-
9:33 - 9:36criam e sustentam, literalmente,
-
9:36 - 9:39a discriminação institucional
e a individual. -
9:41 - 9:44Um grupo de pesquisadores
criou um banco de dados -
9:44 - 9:50que contém livros, revistas e artigos
-
9:50 - 9:54que um típico americano formado
leria ao longo de sua vida. -
9:54 - 9:57Isso nos permite examinar
este banco de dados -
9:57 - 10:03e ver como os americanos
veem palavras usadas em conjunto -
10:03 - 10:05conforme crescem em sua sociedade.
-
10:05 - 10:09Quando surge a palavra "negro"
na cultura americana, -
10:09 - 10:11o que vem à mente?
-
10:11 - 10:13"Pobre",
-
10:13 - 10:14"violento",
-
10:14 - 10:15"religioso",
-
10:15 - 10:17"preguiçoso",
-
10:17 - 10:18"alegre",
-
10:18 - 10:20"perigoso".
-
10:20 - 10:21Quando surge "branco",
-
10:21 - 10:23as palavras lembradas com frequência
-
10:23 - 10:25são "rico",
-
10:25 - 10:26"progressivo",
-
10:26 - 10:27"convencional",
-
10:28 - 10:29"obstinado",
-
10:29 - 10:31"bem-sucedido",
-
10:31 - 10:32"culto".
-
10:32 - 10:36Portanto, quando um policial
-
10:36 - 10:40reage de forma exacerbada
ao ver um negro desarmado -
10:41 - 10:46e o considera violento e perigoso,
-
10:46 - 10:51não estamos lidando necessariamente
com um policial intrinsecamente mau. -
10:51 - 10:56Podemos estar vendo simplesmente
um americano normal -
10:56 - 11:00refletindo aquilo a que tem sido exposto
-
11:00 - 11:03como consequência de sua criação
nesta sociedade. -
11:04 - 11:06Por experiência própria,
-
11:08 - 11:13acredito que sua raça
não tem que determinar seu destino. -
11:15 - 11:19Vim para os EUA
da ilha caribenha de Santa Lúcia -
11:20 - 11:22no final dos anos 70
-
11:23 - 11:25em busca de educação superior,
-
11:26 - 11:30e nos últimos 40 anos, tenho me saído bem.
-
11:30 - 11:33Tenho uma família que me apoia,
-
11:33 - 11:34tenho trabalhado muito,
-
11:35 - 11:36tenho me saído bem.
-
11:37 - 11:40Mas, para ter êxito, precisei de mais.
-
11:41 - 11:45Recebi uma bolsa de estudos para minorias
da Universidade de Michigan. -
11:45 - 11:50Sim. Sou fruto da política de cotas.
-
11:51 - 11:55Sem a política de cotas,
eu não estaria aqui. -
11:57 - 12:00Mas, nos últimos 40 anos,
-
12:00 - 12:03os negros americanos têm obtido
menos sucesso do que eu. -
12:05 - 12:10Em 1978, as famílias negras nos EUA
-
12:10 - 12:14ganhavam US$ 0,59 para cada dólar
de renda dos brancos. -
12:15 - 12:16Em 2015,
-
12:17 - 12:22as famílias negras ainda
continuam a ganhar US$ 0,59 -
12:22 - 12:26para cada dólar de renda
que as famílias brancas recebem, -
12:26 - 12:30e as diferenças raciais na riqueza
são ainda mais impressionantes. -
12:31 - 12:33Para cada dólar de riqueza dos brancos,
-
12:34 - 12:37as famílias negras têm US$ 0,06
e os latinos, US$ 0,07. -
12:39 - 12:42O fato é que o racismo
-
12:42 - 12:47está produzindo
um autêntico sistema manipulado -
12:47 - 12:52que está prejudicando sistematicamente
alguns grupos raciais nos EUA. -
12:53 - 12:55Parafraseando Platão,
-
12:55 - 12:57não há nada mais injusto
-
12:59 - 13:02do que tratar de maneira igual
pessoas desiguais. -
13:04 - 13:09E, por esta razão, estou comprometido
a trabalhar para acabar com o racismo. -
13:10 - 13:16Sou profundamente grato por ter o apoio
-
13:16 - 13:21daqueles que têm sacrificado suas vidas
para abrir as portas pelas quais passei. -
13:22 - 13:26Quero garantir que essas portas
permaneçam abertas -
13:26 - 13:30e que todos possam passar por elas.
-
13:32 - 13:35Robert Kennedy disse:
-
13:35 - 13:38"Toda vez que um homem”,
ou mulher, acrescentaria eu, -
13:38 - 13:40"se posiciona por um ideal
-
13:40 - 13:46ou age para melhorar a vida dos outros
ou luta contra a injustiça, -
13:46 - 13:49ele propaga uma pequena onda de esperança,
-
13:49 - 13:52e essas ondas podem iniciar uma corrente
-
13:52 - 13:57que pode derrubar os muros mais fortes
da opressão e da resistência". -
13:58 - 14:00Estou otimista nos dias de hoje
-
14:00 - 14:05porque, em todas as partes dos EUA,
tenho visto ondas de esperança. -
14:06 - 14:10O Boston Medical Center colocou advogados
à disposição da equipe médica -
14:11 - 14:15para que os médicos possam melhorar
a saúde de seus pacientes -
14:15 - 14:20porque os advogados estão tratando
as necessidades não médicas dos pacientes. -
14:20 - 14:24A Universidade Loma Linda
construiu uma faculdade de acesso -
14:24 - 14:26próximo a San Bernardino
-
14:26 - 14:29para que, além de oferecer
assistência médica, -
14:29 - 14:34possam fornecer treinamento
e qualificações de emprego -
14:34 - 14:39a uma predominante minoria de pessoas
de comunidades de baixa renda -
14:39 - 14:43para que tenham as habilidades necessárias
para conseguir um emprego digno. -
14:45 - 14:51Em Chapel Hill, na Carolina do Norte,
o Abecedarian Project descobriu -
14:51 - 14:56como garantir a diminuição
do risco de doenças cardíacas -
14:56 - 14:59para negros na faixa dos 30 anos
-
14:59 - 15:02fornecendo assistência diária
de alta qualidade -
15:03 - 15:05desde o nascimento
até os cinco anos de idade. -
15:05 - 15:09Em centros pós-escolares
em todas as partes dos EUA, -
15:09 - 15:14Wintley Phipps e a US Dream Academy
estão quebrando o ciclo de reclusão -
15:14 - 15:18proporcionando enriquecimento acadêmico
e acompanhamento de alto nível -
15:18 - 15:24aos filhos de presidiários
e a crianças que não vão bem na escola. -
15:25 - 15:26Em Huntsville, no Alabama,
-
15:26 - 15:30a Universidade Oakwood,
uma instituição historicamente negra, -
15:30 - 15:34está mostrando como podemos melhorar
a saúde de adultos negros -
15:34 - 15:41incluindo uma avaliação de saúde
como parte da orientação aos calouros -
15:41 - 15:44dando a esses alunos
as ferramentas de que precisam -
15:44 - 15:45para fazerem escolhas saudáveis
-
15:45 - 15:49e fornecendo a eles anualmente
um relatório sobre sua saúde -
15:49 - 15:51para poderem acompanhar sua evolução.
-
15:52 - 15:53E em Atlanta, na Geórgia,
-
15:53 - 15:59Purpose Built Communities acabou
com os efeitos negativos da segregação -
15:59 - 16:02transformando um conjunto habitacional,
-
16:02 - 16:05dominado pelo crime e infestado de drogas,
-
16:05 - 16:09em um oásis de habitação de renda mista,
-
16:09 - 16:11de desempenho acadêmico,
-
16:11 - 16:15de grande bem-estar na comunidade
e de pleno emprego. -
16:16 - 16:20E finalmente, há a solução Devine.
-
16:21 - 16:23A professora Patricia Devine
-
16:24 - 16:27da Universidade de Wisconsin
-
16:27 - 16:34mostrou como podemos atacar
de frente nossos preconceitos ocultos -
16:34 - 16:36e reduzi-los de maneira eficaz.
-
16:37 - 16:41Cada um de nós pode ser
uma onda de esperança. -
16:41 - 16:45Esta tarefa nem sempre será fácil,
-
16:45 - 16:50mas o antigo juiz do Supremo Tribunal
Thurgood Marshall disse: -
16:50 - 16:52"Devemos discordar.
-
16:52 - 16:54Devemos discordar da indiferença.
-
16:54 - 16:56Devemos discordar da apatia.
-
16:56 - 17:00Devemos discordar do ódio
e da desconfiança. -
17:00 - 17:01Devemos discordar
-
17:01 - 17:05porque os EUA podem fazer melhor,
-
17:05 - 17:09porque os EUA não têm escolha
a não ser fazer melhor". -
17:09 - 17:11Obrigado.
-
17:11 - 17:12(Aplausos)
- Title:
- Como o racismo nos deixa doentes
- Speaker:
- David R. Williams
- Description:
-
Por que a raça exerce uma influência tão grande na saúde? David R. Williams desenvolveu uma escala para medir o impacto da discriminação no bem-estar, indo além de medidas tradicionais como renda e educação para revelar de que modo fatores como preconceito implícito, segregação residencial e estereótipos negativos criam e sustentam a desigualdade. Nesta palestra surpreendente, Williams mostra como o racismo está produzindo um sistema manipulado e dá exemplos otimistas de projetos nos EUA para acabar com a discriminação.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 17:27
Maricene Crus edited Portuguese, Brazilian subtitles for How racism makes us sick | ||
Maricene Crus approved Portuguese, Brazilian subtitles for How racism makes us sick | ||
Maricene Crus accepted Portuguese, Brazilian subtitles for How racism makes us sick | ||
Maricene Crus edited Portuguese, Brazilian subtitles for How racism makes us sick | ||
Maricene Crus edited Portuguese, Brazilian subtitles for How racism makes us sick | ||
Maricene Crus edited Portuguese, Brazilian subtitles for How racism makes us sick | ||
Maricene Crus edited Portuguese, Brazilian subtitles for How racism makes us sick | ||
Maricene Crus edited Portuguese, Brazilian subtitles for How racism makes us sick |