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Jenn Lim
Entregando a Felicidade
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Sobre o Que Gera Felicidade
em Nossas Vidas
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A última pergunta de hoje
é quem aqui acredita que pode prever
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sua própria felicidade
no longo prazo?
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Muito bem, temos uma resposta
um pouco acima da média.
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Acho que pelo tamanho
da sala não é tão surpreendente.
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O interessante é que
sempre faço essa pergunta agora.
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Viajo pelo mundo todo
falando sobre a entrega da felicidade
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e sempre tenho o mesmo resultado
quando faço essa pergunta.
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Apenas de 1 a 5% da sala
levanta a mão.
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Para mim, isso é notável
porque aqui estamos,
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somos relativamente
avançados,
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os nossos ancestrais se sacrificaram muito para
que pudéssemos chegar onde estamos hoje.
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Mesmo assim, somos uma
sociedade infeliz
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enquanto tentamos descobrir o que
gerará felicidade no longo prazo.
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Por que isso acontece?
Se você parar para pensar,
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isso não é novidade
para os americanos.
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Isso consta na nossa
Declaração da Independência.
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Existe um cara chamado Aristóteles de 200 a
300 A.C. que começou a falar sobre a felicidade
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dizendo que a felicidade
é o nosso propósito.
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É o objetivo
da nossa existência.
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Mais interessante ainda foi quando ele disse
que a felicidade depende de nós mesmos.
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Então qual é o problema?
O que está acontecendo?
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Falando sério, pergunto para a sala
toda quais são os seus objetivos na vida?
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Ao fazer essa pergunta para qualquer
pessoa dentro ou fora dessa sala,
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não importa se a resposta for construir um
negócio, criar uma família, ficar mais saudável...
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Quando você pergunta "por que?" a resposta
sempre é a mesma: "Eu quero ser feliz."
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"Eu quero fazer as pessoas
ao meu redor felizes."
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Então por que
é tão esquivo?
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Eu gostaria de fazer uma
ressalva, pois quando eu digo "felicidade"
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estou me referindo à
ciência da felicidade.
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Existem dados tangíveis
e pesquisas sendo elaboradas
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para identificar o que pode aumentar
os níveis da nossa felicidade na vida cotidiana.
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Então por que é tão difícil
prevê-la para os humanos?
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Todos nós já ouvimos falar de
pessoas que ganharam na loteria
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e esperamos que essas pessoas
sejam mais felizes dali em diante,
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mas existem estudos que mostram que a
felicidade deles continua igual ou até diminui.
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O inverso também
é verdadeiro.
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As pessoas que perdem a vista
ou ficam paraplégicas,
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mantêm seu nível de felicidade
ou às vezes até aumentam.
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Digo tudo isso para mostrar
que somos péssimos em prever a felicidade.
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Por que?
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Eu comecei a refletir sobre
isso considerando a minha própria vida
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porque eu acho irônico
que estou perante vocês hoje
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falando sobre a felicidade,
já que eu não era uma criança muito feliz.
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Eu era aquela pessoa no colegial que
andava sempre com o walkman,
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ouvia The Cure, lia livros como "O Estrangeiro"
de Albert Camus em francês.
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Impossível ser
mais sombria do que isso, né?
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Pensando nessas perguntas, como: "Por que
estamos aqui? Para que serve tudo isso?"
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comecei a refletir sobre
como cheguei aqui.
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Então comecei a pensar sobre
me formar do colegial e ir para a faculdade.
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Se vocês leram o livro
"Entregando a Felicidade"
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o Tony fala sobre pais asiáticos,
os quais eu também tive.
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Por algum motivo,
ao crescer nesse domicílio
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eu acreditava que existiam
3 coisas essenciais para obter sucesso na vida.
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A primeira era
entrar numa boa universidade.
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A segunda era virar
médica ou advogada.
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A terceira era aprender uma
variedade de instrumentos musicais.
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Então eu achei
que tinha acertado na vida.
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Eu fui estudar medicina
em Berkeley na Califórnia
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e tinha aprendido a tocar
o piano por alguns anos
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então eu achava que eu era
bem-sucedida na visão dos meus pais.
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Depois de começar a estudar,
percebi que aquilo não era para mim.
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Então comecei a pensar e descobri uma matéria
chamada Estudos Asiáticos Americanos.
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Eu me apaixonei
por esse tema
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porque aprendi muitas coisas que não sabia
sobre mim mesma ou meus antepassados.
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Fiquei animadíssima, telefonei para os
meus pais e disse que me formaria nisso.
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Vocês podem imaginar
a cena que ocorreu depois, né?
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Eles se desesperaram
e me perguntaram:
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"Você está falando sério? Estamos trabalhando
muito para sustentar você e seu irmão."
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"Sacrificamos tanta coisa para que vocês
tenham oportunidades que nós não tivemos."
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"Seus tataravós navegaram pelo oceano em um
barco para que você estudasse si mesma?"
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Eu pensei: "Nossa, como eles são bons
em fazer eu me sentir culpada!"
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Mas eu fui forte e disse
que iria estudar aquilo.
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Então eu me formei
e me lembro desse momento
-
porque entendi o que
meus pais estavam falando.
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Eu não conseguia
um emprego.
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Dessa vez eu
me desesperei.
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Comecei a ligar para todas
as empresas que conhecia.
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O timing era tudo porque foi quando nasceu o
fenômeno da internet no final dos anos 90
-
então eu me tornei
assessora de internet na KPMG.
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Literalmente da noite para o dia
meu status financeiro caiu do céu
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e pensei: "Que fácil!
Provei que meus pais estavam errados."
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Como todo mundo nessa sala sabe, depois
a bolha da Internet estourou e fui despedida.
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Me senti uma perdedora.
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Não pelo fato de que
perdi meu emprego
-
mas por que tudo que eu achava
que importava, como meu status financeiro
-
não significava
absolutamente nada.
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O Que Você Faria Se
Não Tivesse Medo de Fracassar?
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Foi nesse momento que comecei a pensar
e percebi que estava fugindo da pergunta:
-
O que eu faria com o resto da minha
vida se eu não tivesse medo de fracassar?
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Se vocês leram o livro,
foi nesse momento que eu e o Tony
-
escalamos o Monte Kilimanjaro
e eu não sabia o que queria fazer da vida.
-
Eu só queria fugir e não sabia
para o que eu gostaria de voltar.
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Enquanto estávamos escalando
o Monte Kilimanjaro, eu estava desempregada.
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O Tony tinha acabado de vender a sua
empresa por U$180 milhões para a Microsoft.
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Claramente estávamos juntos
escalando essa montanha
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em lados opostos
do espectro financeiro.
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O mais interessante foi o que percebemos
quando começamos a escrever esse livro
-
que era que estávamos nos
fazendo a mesma pergunta:
-
O que vamos fazer com entusiasmo
onde o dinheiro não importa?
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Depois disso parecia coisa de filme,
foi incrível!
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Parecia que
tudo era possível.
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Voltei e encarei o
mundo de uma nova maneira.
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Mas depois,
aconteceu algo.
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É aquela puxada de tapete que todo
mundo passa pelo menos uma vez na vida.
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Para mim, foi a perda de alguém
que eu não sabia viver sem.
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Meu pai faleceu devido
a câncer de cólon.
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Isso me fez pensar novamente
sobre o que eu faria de significativo no dia-a-dia
-
sabendo que as coisas podem
ser tiradas de mim sem mais nem menos.
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Foi nesse momento que comecei
a ver a vida como um campo verde.
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Comecei a fazer as coisas
que eu amava.
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Comecei a escrever, comecei a fazer
design gráfico, comecei a produzir filmes...
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Fiz o que eu acreditava que tinha valor
e que me mantinha fiel a quem eu era.
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Durante esse processo, eu
involuntariamente percebi
-
que estava desenvolvendo
meus próprios valores.
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Se o meu valor não era
um status financeiro, qual era?
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Para mim, eram
as pessoas na minha vida.
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Sabia que minhas decisões
seriam baseadas em pessoas.
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Prioridades na Zappos:
Cultura Empresarial & Atendimento.
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Foi muito estranho que nesse momento,
me deparei com a Zappos.
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Quando conheci a empresa,
ela era apenas uma start-up.
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Tudo que ela queria fazer era vender
mais sapatos do que qualquer outra empresa.
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Depois a empresa cresceu um pouco
e resolveu concentrar-se em atendimento.
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Conforme a Zappos foi crescendo, ela resolveu
concentrar-se na felicidade dos funcionários.
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Durante esse processo, a Zappos percebeu
que o seu propósito e seus valores
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baseavam-se na entrega
da felicidade para o mundo.
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De uma maneira,
tínhamos um paralelo
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porque eu estava desenvolvendo os
meus valores e a Zappos também.
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Alguns anos depois,
lançamos o livro "Entregando a Felicidade".
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O motivo pelo qual eu demonstrei
esse slide dessa maneira
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é porque em retrospectiva, eu o mapeei
com base em dois eixos: tempo e felicidade.
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Eu percebi nos altos
e baixos da minha vida
-
quais eram os valores
que estavam presentes
-
e quais eram os valores
que estavam ausentes.
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Considerando essas experiências,
pensei em como aumentar
-
o meu propósito e significado
para obter a felicidade.
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Eu convido vocês a fazerem
esse exercício bem interessante.
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Agora vou voltar a falar
da minha história na Zappos.
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Isso é uma
imagem da Zappos.
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Não existe um arco-íris
sobre a empresa todos os dias.
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Eu escolhi essa imagem para falar
sobre essa citação de Maya Angelou:
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"As pessoas se esquecerão o que
você falou e o que você fez,
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"mas elas nunca se esquecerão
de como você fez elas se sentirem."
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Eu escolhi essa citação
não só porque é um mantra pessoal
-
mas é um mantra que a
Zappos tem.
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A Zappos vive com base nesse mantra
e é isso que norteia suas decisões no dia-a-dia.
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O interessante é que quando
as pessoas pensam na Zappos,
-
elas sempre se lembram
do ótimo atendimento primeiro.
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Mas essa não é a prioridade
da empresa internamente.
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A prioridade número 1
é a cultura empresarial.
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A ideia é que se você acertar
na cultura da empresa, todo o resto
-
como o atendimento,
maior produtividade e maior lucratividade,
-
ocorre de maneira
mais natural.
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Esse conceito era uma hipótese
da Zappos enquanto ela crescia em 1999.
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O interessante é que nós
não éramos os únicos mostrando isso.
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Paralelamente, pesquisadores como Jim Collins,
que escreveu "De Bom a Excelente"
-
e outro sobre
o triunfo da liderança,
-
onde o objetivo era olhar para
marcas sustentáveis no longo prazo
-
e identificar o que
diferenciava elas das demais.
-
Seus diferenciais não
eram as coisas típicas óbvias,
-
como produtividade
ou eficiência.
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Eram duas coisas: uma cultura
empresarial forte e um propósito maior
-
para inspirar os seus
funcionários.
-
Eu falo sobre a Zappos porque é
um exemplo de uma empresa
-
que concentrou-se em atendimento
e na cultura empresarial
-
e eventualmente tornou-se uma
empresa de U$2 bilhões em vendas brutas.
-
Como alguns de vocês já sabem,
a Zappos foi vendida para a Amazon
-
por U$1.2 bilhões
alguns anos atrás.
-
Eu falo sobre a Zappos
não porque é a única que tem no mundo.
-
A melhor parte é que existem
outras empresas fazendo isso também.
-
Analisando o gráfico dos
melhores locais de trabalho nos EUA,
-
nos últimos 10 anos elas sistematicamente
tiveram melhor desempenho
-
do que as empresas no índice S&P 500
simplesmente porque concentraram-se
-
no bem estar
dos funcionários.
-
Isso é uma boa notícia porque mostra
que existem outras empresas
-
que percebem o potencial da felicidade dos
profissionais para criar negócios sustentáveis.
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Lições da Zappos:
Compromisso, Valores Principais,
-
Transparência, Visão, Relacionamento,
Montando a Equipe Certa
-
O que aprendemos
no caminho?
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Como eu disse,
a Zappos era como uma placa de Petri
-
onde abalizávamos como escalar
uma empresa com base na felicidade.
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A primeira lição que aprendemos
foi o compromisso.
-
Sabemos que a cultura empresarial não se
trata de oferecer Red Bull de graça
-
ou colocar uma mesa de
pebolim no escritório.
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É maior que isso, como um organismo
que cresce e muda
-
conforme as pessoas entram
e saem da empresa.
-
Isso exige compromisso.
-
Acho que alguns já ouviram
falar da ligação para o call center da Zappos
-
que durou 10 horas e meia
na última temporada de festas em 2012.
-
O resultado dessa ligação foi
a venda de um par de sapatos por U$49.99.
-
Sabemos que isso não é bom para o
bottom-line, mas isso importa para a Zappos?
-
Não, porque a empresa tem
um compromisso sério
-
com atendimento e cultura
empresarial em primeiro lugar.
-
Além disso aprendemos
nossos valores principais.
-
Os valores principais de uma empresa
parece algo muito corporativo.
-
Na verdade, quando começamos a Zappos
era quase incômodo estabelecer esses valores
-
porque frequentemente vemos os
valores de uma empresa numa placa na parede,
-
na sala de almoço
ou na sala de reunião,
-
mas os funcionários e a gestão
nem sabem quais são os valores.
-
Na Zappos, todas as pessoas
sabem os 10 valores principais.
-
Eles recebem uma oferta de U$4 mil
após o treinamento para pedir demissão.
-
A Zappos prefere pagar para eles
saírem a não ser que eles
-
resolvam aderir a estes
valores principais.
-
No aspecto de valores, eu perguntaria primeiro
quais são os seus valores principais?
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Você tem esses valores na sua empresa?
Você vive de acordo com eles?
-
Outra pergunta importante é
quais são os seus valores principais?
-
Os seus valores pessoais
estão alinhados com os valores da empresa?
-
Se eles não estiverem
você deve se perguntar por que não
-
e o que deve
ser feito para resolver isso.
-
Em terceiro lugar,
temos a transparência
-
que significa ser
fiel e honesto consigo mesmo.
-
A Zappos acredita em ser aberta
e honesta a um nível empresarial.
-
Independentemente das notícias serem
boas ou ruins, eles sempre foram transparentes.
-
Quando tiveram que
fazer uma série de demissões,
-
quando cerca de 20 milhões de nomes
foram roubados do banco de dados,
-
a preocupação principal era ser
a empresa mais transparente possível.
-
Não importa se você é cliente,
funcionário ou a mídia.
-
Todos sabem
a verdade
-
e podem usar essa informação
para beneficiarem-se
-
ao invés de esconder tudo
e deixar as pessoas apreensivas.
-
Em termos da transparência
no lado pessoal
-
a Zappos acredita que para entregar
a felicidade é necessário
-
permanecer fiel a sua
natureza estranha.
-
Nas entrevistas,
pedimos para as pessoas
-
classificarem sua estranheza
numa escala de 1 a 10.
-
Quando vejo quem
está sorrindo agora
-
já sei exatamente qual
é o seu nível de estranheza.
-
É engraçado porque será que
dá para ser fiel a sua estranheza no trabalho?
-
Você pode trazer os seus comportamentos
únicos e suas paixões para o trabalho?
-
Por outro lado, você consegue ser
receptivo e abraçar as esquisitices dos outros?
-
Então estamos falando de uma
integração da vida e do trabalho.
-
Não se trata de um equilíbrio
da vida pessoal e do trabalho.
-
Não é uma separação.
-
Se trata de
integrar os dois
-
de forma que
você saia de casa
-
e não precise pendurar
o seu "chapéu de casa" na maçaneta.
-
Você pode vesti-lo no trabalho
porque você ainda é a mesma pessoa.
-
Com isso, você traz as suas
paixões para dentro e fora do local de trabalho.
-
Em quarto lugar,
temos a visão.
-
Esse conceito é
muito simples.
-
Como você inspira
os seus funcionários?
-
Qual é o "por que"
do que você faz?
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Houve uma pesquisa em 2011
que mostrou que 71% dos funcionários
-
nos EUA não estavam engajados
com o seu trabalho.
-
Isso levava a uma perda de U$300
bilhões anualmente só nos EUA.
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Eis a nossa pergunta:
como invertemos isso
-
fazendo com que os profissionais
engajem com o trabalho e seus pares
-
para que os níveis
de produtividade aumentem?
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A pergunta central é
qual é o "por que" do que você faz?
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Para a Zappos, a resposta
já não era vender sapatos.
-
Era algo maior
que isso.
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Quando as pessoas fazem um
tour na Zappos, elas perguntam
-
por que os funcionários
estão sempre sorrindo
-
e como
alcançamos isso?
-
São dois fatores: primeiro, contratamos
as pessoas que já estão sorrindo.
-
Em segundo lugar,
todas as pessoas com quem você interage,
-
não importa se é no call center
ou na área de embalagens,
-
elas realmente acreditam
que estão entregando a felicidade.
-
Elas tem um propósito
maior no mundo.
-
Em quinto lugar,
temos os relacionamentos.
-
Quando falamos de relacionamentos,
estamos referindo-nos aos significativos.
-
Como criar e cultivar relacionamentos para
que não sejam um jogo de soma-zero?
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Queremos de fato uma relação ganha-ganha
para todos os envolvidos.
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Criando relacionamentos significativos
no local de trabalho e com os seus parceiros
-
aumenta a eficiência e o sucesso
do seu relacionamento de trabalho.
-
Uma das formas que
incentivamos esse conceito
-
é sendo fiel a
si mesmo.
-
Provavelmente há alguém
na área de atendimento
-
que é fissurado em
kitesurfe ou cozinhar ou escalar.
-
Provavelmente há alguém na área jurídica
ou de TI que gosta da mesma coisa.
-
Se você incentivar as pessoas
a trazerem suas paixões para o trabalho
-
elas provavelmente verão que outras pessoas
também gostam de kitesurfe, por exemplo,
-
e combinarão de fazer
a atividade juntas.
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As pessoas levam essa interação
para fora do escritório
-
e trazem essa experiência
significativa de volta no dia seguinte.
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É disso que estamos falando
quando mencionamos relacionamentos.
-
Não se trata apenas de criar
relacionamentos significativos no negócio
-
mas deve-se criar
relacionamentos pessoais também
-
que correspondam aos nossos
próprios valores principais.
-
Por último, aprendemos como
construir a equipe certa.
-
Todos sabem
como é difícil fazer isso.
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Aprendemos na Zappos
que o ponto número 1
-
era contratar com calma
e demitir com rapidez.
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Sei que isso parece bastante austero para
uma empresa que concentra-se em pessoas,
-
porém basta uma pessoa dentro de
um departamento ou de uma organização
-
que pode mudar toda a dinâmica
do seu movimento.
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Se você imaginar os
pássaros do Serengeti...
-
Saiu uma matéria recentemente
muito interessante
-
comparando certos padrões
de animais na vida selvagem.
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Existem abelhas que são
super caóticas em sua colmeia
-
e há também cardumes em que os
peixes nadam em voltas para defenderem-se.
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Depois você vê um bando
de pássaros em Serengeti
-
e esse bando é o mais unificado
porque todos estão indo na mesma direção.
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Não tem um líder,
porque quando um pássaro muda de direção
-
todos os outros
mudam de direção também.
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O mais interessante é que
todos esses animais são iguais
-
com uma exceção que diferencia as abelhas
e os peixes dos pássaros unidos do Serengeti.
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Esse componente de
alinhamento é a diferença.
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Cada pássaro
é um indivíduo
-
mas o bando está alinhado pelo mesmo DNA
e pelos mesmos valores principais.
-
Eles conseguem trabalhar como indivíduos
e ao mesmo tempo juntos como um organismo.
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Eles conseguem se movimentar, fazer
mudanças e crescer como uma única entidade.
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Implementando a Ciência
da Felicidade na Zappos
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Como deixar as pessoas mais felizes
ao invés de concentrar no que nos faz infeliz?
-
Esse é um dos marcos
que trabalhamos.
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Esse item está no último
capítulo do livro.
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A primeira maneira é
a percepção de controle.
-
Ou seja, você tem uma percepção
de controle sobre suas decisões?
-
Na Zappos, ao invés de
numerar os módulos e treinamentos
-
que os funcionários precisam
para chegar ao próximo nível
-
eles oferecem um
tipo de cardápio.
-
Então você tem um menu para escolher
as áreas onde você quer aprender mais.
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Ao dar essa sensação de controle
conseguimos aumentar o nível de felicidade.
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Outro item importante
é a gestão das expectativas.
-
Quando você consegue administrar
suas expectativas do princípio,
-
você adquire um nível de controle que apenas
você, como um indivíduo, pode reter.
-
Em segundo lugar,
temos a percepção do progresso.
-
O progresso percebido é quando estamos
crescendo, nos desenvolvendo e aprendendo.
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A equipe de merchandising da Zappos
implementou um processo
-
no qual ao invés de demorar 18 meses
para ser promovido do nível de entrada
-
para um comprador,
eles resolveram dividir esse período em terços.
-
Cada 6 meses, parabenizamos o funcionário
e mostramos até onde ele precisa chegar.
-
Com essa simples mudança,
-
sem mudar os custos
ou bases salariais,
-
o nível de felicidade
da equipe de merchandising aumentou.
-
Geramos a sensação de que eles estão
realmente chegando em algum lugar.
-
É importante pensar sobre como
a sua empresa pode fazer com que
-
as pessoas entendam que o percurso
é longo, mas que se trabalharem por partes,
-
eles vão chegar lá.
-
Nosso terceiro ponto
é a conectividade.
-
Isso é a essência e a profundidade dos seus relacionamentos em casa e no trabalho.
-
O último pilar é a visão e o significado
e falarei sobre isso em outro slide.
-
Falamos sobre a estrutura dos
tipos de felicidade no livro também.
-
O primeiro tipo
é o prazer.
-
Todo mundo
aqui sabe o que é prazer.
-
É maravilhoso, né?
Queremos sair com os nosso amigos,
-
queremos comprar um carro novo
ou sapatos novos, seja o que for.
-
Tudo isso é ótimo.
-
Infelizmente, de acordo
com a ciência,
-
é muito fugaz pois você precisa acordar no dia
seguinte e ir para um congresso como esse.
-
O prazer é maravilhoso
e todos nós precisamos dele
-
mas infelizmente não conseguimos
sustentá-lo como seres humanos,
-
a não ser que você
seja uma estrela do rock,
-
coisa que alguns de vocês
podem até ser.
-
O outro tipo de felicidade
é um sentido de paixão.
-
Isso está relacionado
ao fluxo do engajamento
-
e como você interage com
os seus pares e familiares.
-
"Fluxo" é um termo psicológico
que identifica quando você faz algo por horas
-
mas a sensação é de minutos
porque você está tão concentrado.
-
Os atletas sentem
muito isso.
-
Não sei se vocês ouviram falar de um
jogador de basquete universitário...
-
Alguns meses atrás ele fez mais de
130 pontos em um jogo.
-
A mídia perguntou o
que ele estava pensando esse tempo todo
-
e a resposta dele foi que
não estava pensando em nada.
-
Ele não precisava pensar
em nada porque ele estava confortável.
-
Ele estava alinhado de corpo
e alma com o que ele tinha que fazer.
-
A ciência diz que se
aumentarmos o nosso fluxo
-
em qualquer área que nos interesse
todos os dias,
-
nossos níveis
de felicidade aumentarão também.
-
Você sabe qual é o seu significado
e o seu propósito maior.
-
Sempre incentivamos que as pessoas sejam
fieis ao seu ser mais estranho,
-
seguindo as suas paixões
e encontrando seu significado e propósito.
-
Muitas pessoas dizem que a felicidade
é os seus filhos e sua família.
-
Isso é verdade,
mas o que mais é fiel a sua pessoa?
-
Quais atributos únicos
você pode trazer para o mundo?
-
Vemos que se concentrarmos nisso
primeiro, todo o resto,
-
como o prazer e a paixão
é como uma cereja em cima do bolo.
-
Essa é a resposta de como nós, como seres
humanos, sustentamos a felicidade
-
para que ela não
suma no dia seguinte.
-
Na Zappos, olhando para
a ciência da felicidade
-
está totalmente em paralelo
com o que uma empresa necessita
-
para ser feliz, produtiva e bem-sucedida
de maneira sustentável.
-
Todos sabemos que o lucro
é muito importante e necessário.
-
O prazer também
é importante e necessário.
-
Mas se não colocarmos uma
camada de paixão e propósito em cima disso,
-
perguntando qual é o propósito
da sua organização
-
ou qual é o seu propósito
como indivíduo,
-
as chances de sustentar a felicidade ou um
bom negócio diminuem ao longo do tempo.
-
Entregando a Felicidade
na Prática
-
Essa é a última
história.
-
Tivemos muitas na nossa história mas essa é
sobre um colegial em Tucson, Arizona.
-
Basicamente, o professor queria que
o livro "Entregando a Felicidade"
-
fosse parte do currículo dos nossos alunos
e pediu que enviássemos os livros.
-
Nos demos conta que a maioria dos alunos
nessa escola não recebiam um livro por pessoa.
-
Então nós claramente enviamos
todos esse livros
-
e resolvemos surpreendê-los
durante a nossa turnê.
-
Paramos em Tucson e
quem nos surpreendeu foram eles.
-
Eles contrataram uma banda
incrível de mariachis,
-
serviram um banquete
de comida.
-
O espírito desses alunos
era realmente incrível.
-
Durante esse processo,
percebemos que a maioria nunca
-
conheceria nada fora do perímetro
de 20km de suas casas.
-
Mesmo assim,
eles tinham tanta energia.
-
Nós ficamos
boquiabertos.
-
Alguns meses depois um
professor nos contatou novamente
-
comentando que não tínhamos o
livro traduzido em espanhol,
-
e se ofereceram
para traduzi-lo.
-
Eles resolveram fazer um crowdsourcing
dos alunos e professores
-
e entregar o livro
traduzido para nós
-
como uma forma de agradecimento
por termos inspirado eles.
-
Recebemos essa tradução
e alguns meses depois
-
recebemos uma ligação de uma
editora da Espanha
-
pedindo autorização
para publicar "Entregando a Felicidade".
-
Nós respondemos que já tínhamos
uma versão em espanhol,
-
então eles somente poderiam publicar
o livro se eles utilizassem a nossa versão.
-
Também exigimos
uma série de outras coisas.
-
Algumas ligações depois
eles concordaram
-
então hoje todos que vendem
"Entregando a Felicidade" no mundo
-
com a tradução em espanhol
em todos os territórios espanhóis
-
separam uma porcentagem
para enviar para os alunos dessa escola.
-
Obrigada.
-
Eu adoro contar essa história
porque eles não tinham nem ideia
-
que ao colocar algo positivo no mundo,
eles receberiam algo de volta.
-
Vou encerrar com
um último pensamento.
-
Imagine um mundo onde todos nós
somos fieis a nossa essência estranha
-
e onde todos estão vivendo de acordo
com as suas paixões e propósitos no dia-a-dia.
-
Imagine um mundo onde
todos priorizam a felicidade
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para que possamos sustentá-la para
nós mesmos, nossos entes queridos
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e para as empresas
que construímos.
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Depois de imaginar isso
por um tempo,
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peço que vocês
façam algo.
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Todos nós sabemos que é
fácil pensar sobre isso
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e sabemos também que é muito
difícil colocar isso em prática.
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Eu acredito piamente que em vista
do nosso cenário mundial
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se todos nós
fizermos isso,
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podemos criar uma mudança maior do que já
imaginamos possível no mundo de hoje.
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Quem diria que tudo se resumiria
a algo tão simples?
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Esse algo chama-se
felicidade.
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Então convido vocês
a fazerem isso
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e queria
agradecê-los.
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Sou muito grata por vocês
terem comparecido hoje.
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Muito obrigada.