Peter Eigen: Como expor os Corruptos
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0:00 - 0:02Vou falar sobre corrupção,
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0:02 - 0:05mas eu gostaria de justapor
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0:05 - 0:07duas coisas diferentes.
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0:07 - 0:12Uma é a grande economia global,
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0:12 - 0:15a grande economia globalizada,
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0:15 - 0:18e outra é a pequena , e muito limitada,
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0:18 - 0:22capacidade de nossos governos tradicionais
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0:22 - 0:24e suas instituições internacionais
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0:24 - 0:28de governar, de dar forma, a essa economia.
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0:28 - 0:33Porque há essa assimetria,
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0:33 - 0:36que cria, basicamente,
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0:36 - 0:38governança fracassada.
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0:38 - 0:40Governança fracassada em muitas áreas,
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0:40 - 0:44na área de corrupção e na área de destruição do meio ambiente,
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0:44 - 0:47na área de exploração de mulheres e crianças,
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0:47 - 0:51na área de mudança clinática.
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0:51 - 0:54Em todas as áreas nas quais realmente precisamos
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0:54 - 0:59da capacidade de reintroduzir
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0:59 - 1:02a primazia da política
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1:02 - 1:04na economia
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1:04 - 1:08que está operando em uma arena mundial
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1:09 - 1:11E acho que a corrupção,
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1:11 - 1:13e a luta contra a corrupção,
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1:13 - 1:15e o impacto da corrupção,
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1:15 - 1:17é provavelmente uma das formas mais interesseantes
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1:17 - 1:19de ilustrar o que quero dizer
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1:19 - 1:22com esse fracasso da governança.
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1:22 - 1:26Deixe me falar da minha própria experiência.
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1:26 - 1:29Eu trabalhava como diretor
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1:29 - 1:32do escritório do Banco Mundial em Nairóbi
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1:32 - 1:34para a África Oriental
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1:34 - 1:36Naquela época, eu percebi
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1:36 - 1:39que corrupção, grande corrupção,
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1:39 - 1:41que corrupção sistemática,
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1:41 - 1:45estava minando tudo que estavamos tentando fazer.
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1:45 - 1:47Assim, comecei
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1:47 - 1:50nao somente a proteger
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1:50 - 1:52o trabalho do Banco Mundial,
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1:52 - 1:54nossos próprios projetos, nossos próprios programas
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1:54 - 1:56contra a corrupção,
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1:56 - 1:59mas em geral, eu achava, precisamos de um sistema
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1:59 - 2:01para proteger as pessoas
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2:01 - 2:03nesta parte do mundo
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2:03 - 2:06da devastação da corrupção.
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2:06 - 2:09E, logo que comecei este trabalho,
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2:09 - 2:12recebi um memorando do Banco Mundial,
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2:12 - 2:14primeiro do departamento jurídico,
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2:14 - 2:16no qual eles diziam : você não tem permissão para fazer isso,
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2:16 - 2:20Voce está se intrometendo nos assuntos internos dos paises parceiros.
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2:20 - 2:23Isso é proibido pelo estatuto do Banco Mundial.
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2:23 - 2:26Então gostaríamos que parasse o que está fazendo.
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2:26 - 2:28Nesse meio tempo, eu estava presidindo
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2:28 - 2:30reuniões de doadores, for exemplo,
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2:30 - 2:32nas quais os vários doadores
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2:32 - 2:35e muitos deles gostavam de estar em Nairóbi -
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2:35 - 2:37é verdade, é uma das
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2:37 - 2:39cidades mais inseguras do mundo,
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2:39 - 2:41mas eles gostam de estar lá porque as outras cidades
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2:41 - 2:44são ainda menos confortáveis
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2:44 - 2:46E nessas reuniões de doadores, eu percebi
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2:46 - 2:48que muitos dos piores projetos
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2:48 - 2:50que levavamos adiante
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2:50 - 2:52dos nossos clientes, dos governos,
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2:52 - 2:54dos promotores,
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2:54 - 2:56muitos deles representavam
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2:56 - 2:58fornecedores do norte,
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2:58 - 3:00que os piores projetos
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3:00 - 3:02eram realizados primeiro.
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3:02 - 3:04Deixe me dar um exemplo
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3:04 - 3:06Um grande projeto de energia,
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3:06 - 3:09300 milhões de dólares,
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3:09 - 3:11a ser construído diretamente em
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3:11 - 3:14uma das áreas mais vulneráveis, e uma das mais belas
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3:14 - 3:17áreas do Quênia ocidental.
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3:17 - 3:19E todos percebemos imediatamente
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3:19 - 3:22que esse projeto não tinha benefícios econômicos
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3:22 - 3:26Não tinha clientes. Ninguém compraria eletricidade ali.
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3:26 - 3:28Ninguém estava interessado em projetos de irrigação
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3:28 - 3:31Ao contrário, sabíamos que esse projeto
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3:31 - 3:33poderia destruir o ambiente,
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3:33 - 3:35destruiria florestas riparianas
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3:35 - 3:37que eram a base
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3:37 - 3:39da sobrevivência de grupos nômades,
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3:39 - 3:43os Samburu e os Tokana nessa área.
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3:43 - 3:46Então todos sabiam que era, não um projeto inútil,
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3:46 - 3:49era um dano absoluto, um projeto terrível,
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3:49 - 3:53sem falar da dívida futura do país
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3:53 - 3:55por essas centenas de milhões de dolares
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3:55 - 3:58e o escoamento
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3:58 - 4:00dos escassos recursos da economia
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4:00 - 4:03para atividades muito mais importantes,
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4:03 - 4:05como escolas, como hospitais e assim por diante.
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4:05 - 4:08E portanto todos rejeitamos o projeto.
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4:08 - 4:10Nenhum dos doadores queria
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4:10 - 4:13ter seu nome ligado a ele
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4:13 - 4:15e era o primeiro projeto a ser implementado.
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4:15 - 4:18Os bons projetos, que nós como comunidade de doadores
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4:18 - 4:20tomaríamos sob nossas asas,
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4:20 - 4:22eles levaram anos, sabe,
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4:22 - 4:24muitos estudos
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4:24 - 4:26e com frequência não eram bem sucedidos.
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4:26 - 4:28Mas esses projetos ruins,
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4:28 - 4:30que eram absolutamente danosos à economia,
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4:30 - 4:33para muitas gerações, para o ambiente,
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4:33 - 4:36para milhares de famílias que tinham que ser restabelecidas.
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4:36 - 4:38Eles foram subitamente reunidos
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4:38 - 4:41por consórcios de bancos
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4:41 - 4:43de agências fornecedoras,
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4:43 - 4:45de agências de seguro,
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4:45 - 4:48como na Alemanha, Hermes, e assim por diante
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4:48 - 4:50E eles voltaram muito, muito rápido,
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4:50 - 4:52dirigidos por uma aliança profana
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4:52 - 4:56entre as elites poderosas
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4:56 - 4:58nos países dali,
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4:58 - 5:00e os fornecedores do norte.
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5:00 - 5:02Agora, esses formecedores
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5:02 - 5:04eram nossas grandes empresas
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5:04 - 5:07Eles eram os atores desse mercado global,
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5:07 - 5:09que eu mencionei no início
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5:09 - 5:12Eles eram os Siemens desse mundo,
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5:12 - 5:14vindos da França, do Reino Unido, do Japão,
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5:14 - 5:16do Canadá, da Alemanha,
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5:16 - 5:19e eles eram sistematicamente impulsionados
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5:19 - 5:22por corrupção sistemática, em larga escala.
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5:22 - 5:24Não estamos falando de
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5:24 - 5:2650.000 dólares aqui,
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5:26 - 5:29ou 100.000 ali, ou um milhão de dólares acolá.
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5:29 - 5:32Não, estamos falando de 10, 20 milhões de dólares,
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5:32 - 5:34em contas bancárias na Suíça,
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5:34 - 5:36en contas bancárias em Liechtenstein,
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5:36 - 5:40dos ministros do presidente,
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5:40 - 5:43dos alto oficiais nos setores paraestatais.
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5:43 - 5:45Essa foi a realidade que eu vi,
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5:45 - 5:47e não somente um projeto como aquele,
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5:47 - 5:49eu vi, eu diria,
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5:49 - 5:51nos anos em que trabalhei na África,
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5:51 - 5:53eu vi centenas de projetos como esse.
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5:53 - 5:56E assim, fiquei convencido
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5:56 - 5:59de que essa corrupção sistemática
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5:59 - 6:02que está pervertendo a política econômica nesses países,
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6:02 - 6:05que é a principal razão
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6:05 - 6:08para a miséria, a pobreza,
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6:08 - 6:10para os conflitos, para a violência,
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6:10 - 6:12para o desespero
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6:12 - 6:14em muitos desses países.
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6:14 - 6:16O que temos hoje
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6:16 - 6:19mais de um bilhão de pessoas abaixo da linha de probreza absoluta,
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6:19 - 6:22que temos mais de um bilhão de pessoas
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6:22 - 6:24sem água potável no mundo,
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6:24 - 6:26duas vezes esse número,
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6:26 - 6:28mais de dois bilhões de pessoas
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6:28 - 6:30sem sistema de esgotos e assim por diante,
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6:30 - 6:32e as doenças consequentes
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6:32 - 6:35de mães e crianças,
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6:35 - 6:38ainda, a mortalidade infantil de mais de
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6:38 - 6:4010 milhões de pessoas todo ano,
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6:40 - 6:42crianças morrendo antes dos cinco anos de idade
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6:42 - 6:45A causa disso, é em grande extensão
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6:45 - 6:47grande corrupção
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6:47 - 6:50Agora, por que o Banco Mundial
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6:50 - 6:53não me deixa fazer esse trabalho?
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6:53 - 6:56Eu descobri depois
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6:56 - 6:59depois que si, em uma grande briga, o Banco Mundial.
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6:59 - 7:02A razão pela qual os membros do Banco Mundial
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7:02 - 7:05pensa que suborno estrangeiro está ok,
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7:05 - 7:07incluindo a Alemanha.
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7:07 - 7:09Na Alemanha, suborno estrangeiro era permitido.
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7:09 - 7:12Era até mesmo dedutível dos impostos.
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7:12 - 7:14Nao é de surpreender que a maioria das mais importantes
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7:14 - 7:17operadoras internacionais na Alemanha,
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7:17 - 7:19mas também na França e no Reino Unido
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7:19 - 7:21e Escandinavia, em todo lugar, sistematicamente subornam.
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7:21 - 7:24Não todas elas, mas a maioria delas.
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7:24 - 7:26E esse é fenomeno
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7:26 - 7:29que eu chamo governança fracassada
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7:29 - 7:31porque quando eu vim para a Alemannha
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7:31 - 7:33e comecei essa pequena ONG
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7:33 - 7:37aqui em Berlim, na Villa Borsig,
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7:37 - 7:40nos foi dito, voce não pode impedir
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7:40 - 7:42que nossos exportadores alemãoes subornem
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7:42 - 7:45porque perderemos nossos contratos.
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7:45 - 7:47Perderemos para os franceses,
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7:47 - 7:50perderemos para os suecos, perderemos para os japoneses,
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7:50 - 7:53e portanto, havia de fato um dilema de prisioneiro,
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7:53 - 7:55que tornava muito dificil
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7:55 - 7:57para uma empresa individual
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7:57 - 8:00um país exportador individual,
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8:00 - 8:02dizer, não vamos
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8:02 - 8:05continuar com esse mortal e desastroso
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8:05 - 8:09hábito de grandes empresas de subornar.
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8:09 - 8:11Então isso é o que eu quero dizer
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8:11 - 8:14com uma estrutura de governança fracassada
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8:14 - 8:16porque, mesmo o governo poderoso,
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8:16 - 8:19que temos na Alemanha, comparativamente,
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8:19 - 8:21não podia dizer,
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8:21 - 8:24não permitiremos que nossas empresas subornem no exterior.
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8:24 - 8:26Eles precisavam de ajuda,
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8:26 - 8:28e as grandes empresas em si
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8:28 - 8:30têm esse dilema.
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8:30 - 8:32Muitas delas não querem subornar.
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8:32 - 8:34Muitas das empresas alemãs, por exemplo,
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8:34 - 8:36acreditam que elas estão de fato
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8:36 - 8:38produzindo um produto de alta qualidade
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8:38 - 8:41a um bom preço, então elas são muito competitivas.
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8:41 - 8:44Elas não são tão boas em subornar
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8:44 - 8:46como muitas de suas competidoras internacionais são,
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8:46 - 8:48mas elas não têm permissão
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8:48 - 8:50de mostrar suas forças,
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8:50 - 8:53porque o mundo foi engolido
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8:53 - 8:55pela grande corrupção.
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8:55 - 8:59E eis porque estou contando isso a vocês,
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8:59 - 9:03a sociedade civil despertou para a ocasião.
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9:03 - 9:05Tínhamos uma pequena ONG,
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9:05 - 9:07Transparência Internacional.
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9:07 - 9:09Eles começaram a pensar em
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9:09 - 9:12uma rota de fuga desse dilema de prisioneiro,
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9:12 - 9:16e desenvolvemos conceitos
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9:16 - 9:18de ação coletiva,
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9:18 - 9:20basicamente, tentanto trazer vários concorrentes
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9:20 - 9:22juntos ao redor da mesa
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9:22 - 9:24explicando a todos eles
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9:24 - 9:26quando isso seria de seu interesse
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9:26 - 9:28se eles simultaneamente parassem de subornar
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9:28 - 9:31e para encurtar a história,
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9:31 - 9:33conseguirmos eventualmente
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9:33 - 9:35fazer a Alemanha assinar
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9:35 - 9:37junto com outros países da OECD
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9:37 - 9:39e alguns outros poucos exportadores.
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9:39 - 9:42Em 1997, uma convenção
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9:42 - 9:44sob os auspícios da OECD
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9:44 - 9:46que obrigava todos
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9:46 - 9:48a mudar suas leis
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9:48 - 9:50e criminalizar suborno estrangeiro
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9:50 - 9:54Aplausos
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9:54 - 9:56Bom, obrigado, quero dizer, é interessante
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9:56 - 9:58ao fazer isso,
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9:58 - 10:01tivemos todos que sentar com as empresas.
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10:01 - 10:04Tivemos aqui em Berlim no Aspen Institute em Wannsee,
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10:04 - 10:06tivemos sessões com cerca de
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10:06 - 10:0820 capitães de indústria
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10:08 - 10:10e discutimos com eles
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10:10 - 10:12o que fazer sobre subornos internacionais
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10:12 - 10:14Na primeira sessão, tivemos três sessoes
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10:14 - 10:16no decorrer de dois anos.
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10:16 - 10:19E um presidente da vo Weizsäcker, a propósito,
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10:19 - 10:21presidiu uma das sessões, o primeiro
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10:21 - 10:23a mandar embora o medo
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10:23 - 10:26dos empresários,
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10:26 - 10:28que não estavam acostumados a lidar
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10:28 - 10:30com organizações não governamentais.
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10:30 - 10:33E na primeira sessão, todos eles disseram,
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10:33 - 10:36isos não é suborno, o que fazemos. Isso é costumeiro aqui.
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10:36 - 10:39Isso é o que as outras culturas exigem.
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10:39 - 10:41Elas até aplaudem isso..
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10:41 - 10:43De fato,
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10:43 - 10:45ainda dizem isso hoje.
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10:45 - 10:47Então ainda há muitas pessoas
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10:47 - 10:50que não estão convencidas de que têm que para de subornar
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10:50 - 10:52Mas na segunda sessão
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10:52 - 10:54eles admitiram já que nunca deveriam fazer isso,
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10:54 - 10:57o que eles estão fazendo nesses outros países,
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10:57 - 10:59aqui na Alemanha ou no Reino Unido e etc.
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10:59 - 11:02Ministros de gabinete admitiram isso.
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11:02 - 11:05E na sessão final, no Aspen Institute,
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11:05 - 11:08fizemos todos assinarem uma carta aberta
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11:08 - 11:10ao governo Kohl, na época
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11:10 - 11:12solicitando que eles
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11:12 - 11:14participassem na convenção da OECD.
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11:14 - 11:17E isso, na minha opinião
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11:17 - 11:19é um exemplo de poder suave,
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11:19 - 11:21porque conseguimos convencê-los
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11:21 - 11:23de que eles tinham que estar conosco.
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11:23 - 11:26Tínhamos uma perspectiva de longo prazo.
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11:26 - 11:28Tínhamos um eleitorado maior
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11:28 - 11:30geograficamente muito mais amplo
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11:30 - 11:32que estávamos tentando defender.
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11:32 - 11:34E essa era a razão pela qual a lei tinha mudado.
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11:34 - 11:37É porque a Siemens está na encrenca em que está.
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11:37 - 11:40É porque a MN está na encrenca em que está.
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11:40 - 11:43Em alguns outros países, a convenção da OECD
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11:43 - 11:45não é ainda adequadamente protegida.
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11:45 - 11:47E, novamente, sociedades civis
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11:47 - 11:50pressionando o estabelecimento.
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11:50 - 11:52Em Londres, por exemplo,
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11:52 - 11:54onde BAE escapou
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11:54 - 11:56com um enorme caso de corrupção
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11:56 - 12:00no qual o Surrey Fraud Office tentou processar,
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12:00 - 12:02100 milhões de libras
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12:02 - 12:04todos os anos por dez anos,
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12:04 - 12:07para um oficial em particular em um país amigo em particular
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12:07 - 12:09que então comprou
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12:09 - 12:1344 bilhões de libras em equipamento militar.
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12:13 - 12:15Esse caso, eles nao estão processando no Reino Unido
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12:15 - 12:17Por que? Porque eles consideram isso
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12:17 - 12:20contrário aos interesses da segurança
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12:20 - 12:22do povo da Grã Bretanha.
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12:22 - 12:24A sociedade civil está pressionando, a sociedade civil
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12:24 - 12:27está tentanto chegar a uma solução para esse problema.
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12:27 - 12:29e também no Reino Unido
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12:29 - 12:31e também no Japão, que não está aplicando adequadamente
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12:31 - 12:33e etc.
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12:33 - 12:35Na Alemanha estamos pressionando
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12:35 - 12:37a ratificação da convenção da ONU
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12:37 - 12:39que é uma convenção subsequente.
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12:39 - 12:41Nós, Alemanha, não estamos ratificando.
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12:41 - 12:44Por que? Porque isso tornaria necessário
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12:44 - 12:47criminalizar a corrupção
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12:47 - 12:49de parlamentares.
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12:49 - 12:51Na Alemanha, temos um sistema onde
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12:51 - 12:54voce não pode subronar um funcionáiro público
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12:54 - 12:57mas pode subornar um parlamentar.
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12:57 - 13:00Isso é, sob a lei alemã, permitido.
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13:00 - 13:02E os membros do parlamento não querem mudar isso,
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13:02 - 13:04e essa é a razão pela qual eles nao podem assinar
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13:04 - 13:07a convenção da ONU contra suborno estrangeiro,
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13:07 - 13:09um dos poucos países
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13:09 - 13:12que prega honestidade e boa governança em todos os lugares do mundo,
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13:12 - 13:14mas não podemos ratificar sua convenção
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13:14 - 13:17que conseguimos colocar na pauta
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13:17 - 13:20com cerca de 160 países em todo o mundo.
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13:20 - 13:22Vejo que meu tempo está acabando.
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13:22 - 13:24Deixe me apenas tentar
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13:24 - 13:27chegar a algumas conclusões sobre o que aconteceu.
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13:27 - 13:31Acredito que o que conseguimos atingir
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13:31 - 13:34na luta contra a corrupção
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13:34 - 13:36também pode ser atingido
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13:36 - 13:38em outras áreas de governança fracassada.
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13:38 - 13:40Por ora, as Nações Unidas
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13:40 - 13:42estão totalmente do nosso lado.
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13:42 - 13:46O Banco Mundial virou de Saulo para Paulo sob a direção de Wolfensohn,
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13:46 - 13:49e eles se tornaram, eu diria,
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13:49 - 13:51a agência anticorrupção mais forte do mundo.
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13:51 - 13:53A maioria dos grandes países
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13:53 - 13:55está agora totalmente convencida
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13:55 - 13:57de que eles tem que colocar em vigor
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13:57 - 13:59políticas muito fortes
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13:59 - 14:01contra suborno e etc.
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14:01 - 14:04E isso é possivel porque a sociedade civil
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14:04 - 14:06se uniu às empresas
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14:06 - 14:08e se uniu ao governo
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14:08 - 14:10na análise do problema
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14:10 - 14:12no desenvolvimento de soluções,
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14:12 - 14:15na implantação de reformas,
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14:15 - 14:18e então, depois no monitoramento das reformas
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14:18 - 14:21Claro, se as organizações da sociedade civil
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14:21 - 14:23querem desempenhar esse papel,
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14:23 - 14:27elas têm que crescer em responsabilidade.
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14:27 - 14:30Nem todas as organizações da sociedade civil são boas.
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14:30 - 14:33A Ku Klux Klan é uma ONG.
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14:33 - 14:35Então, devemos ter consciência
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14:35 - 14:37de que a sociedade civil
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14:37 - 14:39tem que se moldar.
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14:39 - 14:41Elas têm que ter muito mais
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14:41 - 14:43governança financeira transparente.
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14:43 - 14:46Eles têm que ter uma governança muito mais participativa
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14:46 - 14:49em muitas organizações da sociedade civil.
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14:49 - 14:52Também precisamos de mais competência dos líderes da sociedade civil.
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14:52 - 14:55Eis porque estabelecemos a escola de governança
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14:55 - 14:57e o Centro para a Sociedade Civil aqui em Berlim.
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14:57 - 15:00Porque acreditamos que muito de nossas
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15:00 - 15:02instiutições educacionais e de pesquisa na Alemanha
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15:02 - 15:04e na Europa continental em geral,
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15:04 - 15:06não focam o suficiente, ainda,
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15:06 - 15:08na autonomia da sociedade civil
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15:08 - 15:11em treinar lideranças na sociedade civil.
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15:11 - 15:14Mas estou dizendo de minha experiência muito prática,
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15:14 - 15:17se a sociedade civil fizer certo
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15:17 - 15:20e se juntar a outros atores,
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15:20 - 15:22e particular, governos,
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15:22 - 15:25governos e suas instituições internacionais,
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15:25 - 15:28mas também grandes atores internacionais,
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15:28 - 15:30em particular, aqueles que se comprometeram
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15:30 - 15:32com a responsabilidade social corporativa
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15:32 - 15:35então, nesse triângulo mágico,
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15:35 - 15:37entre a sociedade civil,
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15:37 - 15:39governo e setor privado
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15:39 - 15:41há uma tremenda chance
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15:41 - 15:45de todos nós criarmos um mundo melhor.
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15:45 - 15:47Obrigado.
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15:47 - 15:49Aplausos)
- Title:
- Peter Eigen: Como expor os Corruptos
- Speaker:
- Peter Eigen
- Description:
-
Alguns dos problemas sociais mais vergonhosos do mundo, diz Peter Eigen, podem ser rastreados até corrupção sistemática e predominante do governo, mano a mano com empresas globais. No TEDxBerlin, Eigen descreve o excitante contra ataque liderado por sua organização, Transparência Internacional.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 15:52