O ingrediente secreto para trabalhar melhor
-
0:01 - 0:04Tinha eu sete anos
e a minha irmã apenas cinco, -
0:04 - 0:06estávamos a brincar em cima de um beliche.
-
0:06 - 0:09Era dois anos mais velho
que a minha irmã, na altura -
0:09 - 0:11— ainda hoje sou
dois anos mais velho que ela — -
0:11 - 0:12(Risos)
-
0:12 - 0:15mas na altura ela tinha de fazer
tudo o que eu queria -
0:15 - 0:17e eu queria brincar às guerras.
-
0:17 - 0:18Estávamos em cima do beliche.
-
0:18 - 0:20E de um dos lados do mesmo
-
0:20 - 0:22eu tinha disposto os meus
soldados e as suas armas. -
0:22 - 0:25Do outro lado estavam todos os
Pequenos Póneis da minha irmã, -
0:25 - 0:27prontos para uma carga de cavalaria.
-
0:27 - 0:30Há diferentes relatos para o que
aconteceu naquela tarde, -
0:30 - 0:33mas, uma vez que a minha irmã
não está aqui hoje, -
0:33 - 0:35vou contar a história verdadeira.
-
0:35 - 0:36(Risos)
-
0:36 - 0:39A minha irmã é um pouco
para o desastrado. -
0:39 - 0:41Sem qualquer ajuda
ou empurrão do seu irmão mais velho, -
0:41 - 0:44de repente a Amy desapareceu
de cima do beliche -
0:44 - 0:46e aterrou estrondosamente no chão.
-
0:46 - 0:48Eu espreitei nervosamente do lado da cama
-
0:48 - 0:50para ver o que havia acontecido
à minha irmã caída -
0:50 - 0:53e vi que ela tinha aterrado
sobre as mãos e os joelhos, -
0:53 - 0:55de gatas no chão.
-
0:55 - 0:57Fiquei nervoso porque os meus pais
me tinham encarregado -
0:57 - 0:59de garantir que a minha irmã e eu
-
0:59 - 1:02brincávamos da maneira mais segura
e silenciosa possível. -
1:02 - 1:04E como eu tinha acidentalmente
partido o braço da Amy -
1:04 - 1:06apenas uma semana antes...
-
1:07 - 1:09(Risos)
-
1:11 - 1:13... ao empurrá-la heroicamente
-
1:13 - 1:15para fora da trajectória
de uma bala furtiva imaginária... -
1:15 - 1:17(Risos)
-
1:18 - 1:20... o que ainda ninguém me agradeceu.
-
1:20 - 1:22Eu estava a tentar o mais que conseguia...
-
1:22 - 1:23(Risos)
-
1:23 - 1:24— ela nem a tinha visto —
-
1:24 - 1:26... ter o melhor comportamento possível.
-
1:26 - 1:28Olhei para a minha irmã.
-
1:28 - 1:30Um lamento de dor, sofrimento e surpresa
-
1:30 - 1:31ameaçava irromper da sua boca
-
1:31 - 1:34e acordar os meus pais
da sua longa sesta de inverno. -
1:34 - 1:36Então fiz a única coisa
-
1:36 - 1:38de que o meu frenético cérebro de 7 anos
-
1:38 - 1:40se pôde lembrar para evitar essa tragédia.
-
1:40 - 1:42Se têm crianças,
já viram isto muitas vezes. -
1:42 - 1:44Disse: "Amy, espera.
Não chores. Não chores. -
1:44 - 1:46"Viste como aterraste?
-
1:46 - 1:49"Nenhum ser humano aterra de gatas assim.
-
1:49 - 1:51"Amy, acho que isto quer dizer
que és um unicórnio." -
1:51 - 1:54(Risos)
-
1:54 - 1:58Aquilo era batota, porque não havia nada
que a minha irmã mais quisesse -
1:58 - 2:00do que não ser Amy,
a irmãzinha de 5 anos magoada, -
2:00 - 2:02mas sim Amy, o unicórnio especial.
-
2:02 - 2:04Claro que esta opção nunca
lhe tinha passado pela cabeça. -
2:04 - 2:08Era visível que a minha pobre
e manipulada irmã se sentia num conflito, -
2:08 - 2:10enquanto o seu pequeno cérebro
tentava focar-se -
2:10 - 2:12na sensação de dor,
sofrimento e surpresa -
2:12 - 2:14que acabara de sentir,
-
2:14 - 2:16ou na sua nova identidade como unicórnio.
-
2:16 - 2:17(Risos)
-
2:17 - 2:18E a última ganhou.
-
2:18 - 2:21Em vez de chorar, de acabar
com a brincadeira, -
2:21 - 2:22e de acordar os meus pais,
-
2:22 - 2:24com todas as consequências
negativas para mim, -
2:24 - 2:26a cara abriu-se num sorriso
-
2:26 - 2:29e trepou pelo beliche acima com
todo o encanto de um unicórnio bebé... -
2:29 - 2:31(Risos)
-
2:31 - 2:34... com uma perna partida.
-
2:34 - 2:35Aquilo com que nos deparamos
-
2:35 - 2:37nestas tenras idades de cinco e sete anos
-
2:37 - 2:39– na altura não fazíamos ideia –
-
2:39 - 2:42foi algo que viria a estar na vanguarda
duma revolução científica, -
2:42 - 2:45que ocorreria 20 anos depois, no modo
como olhamos para o cérebro humano. -
2:45 - 2:48Era uma coisa chamada
psicologia positiva, -
2:48 - 2:49o motivo por que estou aqui hoje
-
2:49 - 2:51e a razão pela qual acordo
todas as manhãs. -
2:51 - 2:54Quando comecei a falar desta investigação
-
2:54 - 2:56fora dos meios académicos,
em empresas e escolas, -
2:56 - 2:59disseram-me para nunca começar
a palestra com um gráfico. -
2:59 - 3:02Mas vou começar com um gráfico.
-
3:02 - 3:03Este gráfico parece aborrecido,
-
3:03 - 3:06mas é o que me entusiasma e
me faz acordar todas as manhãs. -
3:06 - 3:09E este gráfico nem significa nada;
é informação falsa. -
3:09 - 3:12(Risos)
-
3:13 - 3:16Se eu obtivesse estes resultados
a estudar-vos nesta sala, -
3:16 - 3:19ficaria estarrecido, porque há aqui
claramente uma tendência. -
3:19 - 3:21Isso significa que posso
publicar o meu trabalho, -
3:21 - 3:23que é o mais importante.
-
3:23 - 3:26Porque é que há um ponto vermelho
esquisito acima da curva? -
3:26 - 3:27Há um esquisitóide nesta sala.
-
3:27 - 3:29Eu sei quem é, vi-o há bocado.
-
3:30 - 3:32Mas não é um problema.
-
3:32 - 3:33Como muitos de vocês sabem,
-
3:33 - 3:35posso pura e simplesmente
apagar aquele ponto. -
3:35 - 3:38Posso apagá-lo porque se trata claramente
dum erro de medida. -
3:38 - 3:40Sabemos que isto é um erro de medida
-
3:40 - 3:42porque está a baralhar os meus dados.
-
3:42 - 3:43(Risos)
-
3:43 - 3:46Uma das primeiras coisas
que ensinamos às pessoas -
3:46 - 3:48em economia, estatística,
gestão e psicologia -
3:48 - 3:51é como, de uma forma válida,
eliminar estes esquisitóides. -
3:51 - 3:53Como eliminar os dados atípicos
-
3:53 - 3:55para encontrarmos a linha
que melhor se ajusta. -
3:55 - 3:57O que é fantástico, se quero descobrir
-
3:57 - 4:00quantos Advil uma pessoa comum
deve tomar – dois. -
4:00 - 4:02Mas, se estiver interessando
no vosso potencial, -
4:02 - 4:06para felicidade ou produtividade
ou energia ou criatividade, -
4:06 - 4:08estamos a criar o culto da média
com a ciência. -
4:08 - 4:09Se eu fizer esta pergunta:
-
4:09 - 4:12"Quão rápido é que uma criança
aprende a ler na escola?" -
4:12 - 4:13os cientistas mudam-na para:
-
4:13 - 4:16"Quão rápido a criança média
aprende a ler na escola?" -
4:16 - 4:18e depois formatamos a turma para a média.
-
4:18 - 4:21Se vocês ficam abaixo
da média nesta curva, -
4:21 - 4:22os psicólogos ficam entusiasmados
-
4:22 - 4:25porque significa que estão deprimidos
ou têm algum distúrbio -
4:25 - 4:27ou, melhor ainda, as duas coisas.
-
4:27 - 4:28Porque o nosso modelo é:
-
4:28 - 4:31se vier a uma sessão de terapia
com um problema, -
4:31 - 4:33nós certificamo-nos de que sai com dez,
-
4:33 - 4:35para que volte outra e outra vez.
-
4:35 - 4:37Voltaremos à vossa infância,
se necessário, -
4:37 - 4:38mas queremos
é pô-lo normal de novo. -
4:38 - 4:41Mas normal é apenas a média.
-
4:41 - 4:43O que eu e os psicólogos
positivos argumentamos -
4:43 - 4:45é que, se estudarmos somente a média,
-
4:45 - 4:47permaneceremos na média.
-
4:47 - 4:49Em vez de apagar estas discrepâncias,
-
4:49 - 4:52eu abordo uma população como esta
e pergunto: porquê? -
4:52 - 4:55Porque é que alguns de vocês
estão tão acima da curva -
4:55 - 4:57em termos de capacidade
intelectual, atlética e musical, -
4:57 - 4:59de criatividade, níveis de energia,
-
4:59 - 5:02resiliência face a um desafio,
do vosso sentido de humor? -
5:02 - 5:04Em vez de vos apagar,
eu quero estudar-vos. -
5:04 - 5:06Talvez possamos recolher informações
-
5:06 - 5:09não só em como mover pessoas
para cima da média, -
5:09 - 5:11mas como mover toda a média
para um nível acima, -
5:11 - 5:13nas empresas e escolas
no mundo inteiro. -
5:13 - 5:14Este gráfico é importante
-
5:14 - 5:17porque, segundo as notícias,
parece que a maioria da informação -
5:17 - 5:19não é positiva mas sim negativa.
-
5:19 - 5:22Grande parte é sobre assassínios,
corrupção, doenças, catástrofes. -
5:22 - 5:24O meu cérebro começa logo a pensar
-
5:24 - 5:27que é esse o rácio certo entre
o positivo e o negativo no mundo. -
5:27 - 5:29Isso criar o chamado
Síndroma da Escola de Medicina. -
5:29 - 5:31As pessoas que estudam medicina,
-
5:31 - 5:33no primeiro ano de formação médica,
-
5:33 - 5:35ao lerem a lista de sintomas e doenças
-
5:35 - 5:37de repente apercebem-se
que as têm todas. -
5:37 - 5:38(Risos)
-
5:38 - 5:40Tenho um cunhado chamado Bobo.
-
5:40 - 5:44Bobo casou com Amy, o unicórnio.
-
5:44 - 5:48O Bobo telefonou-me para casa,
-
5:48 - 5:50da Faculdade de Medicina de Yale, e disse:
-
5:50 - 5:52"Shawn, tenho lepra."
-
5:52 - 5:53(Risos)
-
5:54 - 5:56O que, mesmo em Yale,
é extraordinariamente raro. -
5:56 - 5:59Mas eu não sabia
como consolar o pobre Bobo -
5:59 - 6:02porque ele tinha acabado de recuperar
de uma semana inteira de menopausa. -
6:02 - 6:03(Risos)
-
6:03 - 6:06Descobrimos que não é necessariamente
a realidade que nos molda. -
6:06 - 6:09As lentes com que o cérebro vê o mundo
é que moldam a realidade. -
6:09 - 6:12Mudando as lentes
mudamos a nossa felicidade, -
6:12 - 6:15e, ao mesmo tempo, todos os resultados
educativos ou empresariais. -
6:15 - 6:17Candidatei-me a Harvard por uma aposta.
-
6:17 - 6:20Não esperava entrar e
não tinha dinheiro para a universidade. -
6:20 - 6:23Duas semanas depois, ganhei uma bolsa
de estudos e pude ir. -
6:23 - 6:25Algo que nem possibilidade era
tornou-se numa realidade. -
6:25 - 6:28Assumi que todos o veriam
igualmente como um privilégio, -
6:28 - 6:30que estariam contentes de ali estar.
-
6:30 - 6:32Mesmo numa aula cheia de
gente mais inteligente, -
6:32 - 6:34sentia-me feliz por estar
naquela sala de aula. -
6:34 - 6:37Mas descobri que só alguns sentem isso.
-
6:37 - 6:39Quando me licenciei ao fim de quatro anos
-
6:39 - 6:42e passei os oito seguintes a viver
nos dormitórios com os alunos -
6:42 - 6:45— foi Harvard que me pediu...
eu não era esse tipo. -
6:45 - 6:48(Risos)
-
6:48 - 6:52Em Harvard havia um psicólogo a apoiar
os alunos nesses quatro anos difíceis. -
6:52 - 6:56Descobri que estes estudantes,
por mais felizes que se sentissem -
6:56 - 6:58por terem entrado na escola,
-
6:58 - 7:01duas semanas depois
os seus cérebros estavam concentrados, -
7:01 - 7:04não no privilégio de lá estar,
nem na Filosofia ou na Física, -
7:04 - 7:06mas estava concentrado
na competição, nos trabalhos, -
7:06 - 7:08nas chatices, nas tensões, nas queixas.
-
7:08 - 7:11Quando lá cheguei,
entrei na sala de jantar dos caloiros, -
7:11 - 7:13— onde os meus amigos e eu crescemos —
-
7:13 - 7:14já devem ter ouvido falar.
-
7:14 - 7:17Quando vinham visitar-me e a viam, diziam:
-
7:17 - 7:19"Esta sala de jantar
parece saída de Hogwarts" -
7:19 - 7:21do filme Harry Potter, e é mesmo.
-
7:21 - 7:23Isto é Hogwarts
e aquilo é Harvard. -
7:23 - 7:25Quando vêem isto, perguntam:
-
7:25 - 7:28"Shawn, porque perdes tempo
a estudar a felicidade em Harvard? -
7:28 - 7:31"Que motivos tem um estudante
de Harvard para ser infeliz?" -
7:31 - 7:32Escondida nesta pergunta
-
7:32 - 7:35está a chave para perceber
a ciência da felicidade. -
7:35 - 7:36Porque o que essa pergunta assume
-
7:36 - 7:40é que o mundo exterior é indicador
do nosso nível de felicidade, -
7:40 - 7:43quando, na realidade, se eu souber tudo
acerca do vosso mundo exterior, -
7:43 - 7:45só posso prever 10%
da vossa felicidade a longo prazo. -
7:45 - 7:4790% da vossa felicidade a longo prazo
-
7:47 - 7:49não é determinada pelo mundo exterior,
-
7:49 - 7:52mas pela maneira como o vosso cérebro
processa esse mundo. -
7:52 - 7:55E se mudarmos a fórmula
para a felicidade e para o sucesso, -
7:55 - 7:58mudamos a forma
como podemos afectar a realidade. -
7:58 - 8:01Descobrimos que
só 25% do sucesso profissional -
8:01 - 8:03pode ser explicado pelo QI.
-
8:03 - 8:0575% do sucesso profissional
-
8:05 - 8:08é explicado pelos níveis de optimismo,
apoio social -
8:08 - 8:11e a capacidade de encarar o stress
mais como um desafio do que uma ameaça. -
8:11 - 8:15Falei com um prestigiado colégio interno
em Nova Inglaterra, que me disse: -
8:15 - 8:16"Nós já sabemos isso.
-
8:16 - 8:19"Todos os anos, além das aulas,
temos a semana do bem-estar. -
8:19 - 8:22"2.ª-feira, vem cá
o maior perito do mundo -
8:22 - 8:24"falar sobre a depressão adolescente.
-
8:24 - 8:26"3.ª-feira é sobre a violência
na escola e do "bullying". -
8:26 - 8:28"4.ª-feira é sobre distúrbios alimentares.
-
8:28 - 8:30"5.ª-feira é sobre drogas ilícitas.
-
8:30 - 8:33"6.ª-feira será sobre sexo inconsequente
ou a felicidade." -
8:33 - 8:35(Risos)
-
8:35 - 8:38Eu disse-lhes: "Isso é a noite
de sexta-feira de muita gente." -
8:38 - 8:40(Risos)
-
8:40 - 8:43(Aplausos)
-
8:44 - 8:47Ainda bem que gostaram
mas eles não gostaram nada. -
8:47 - 8:48Silêncio ao telefone.
-
8:48 - 8:50E eu: "Gostava de fazer
uma palestra na vossa escola -
8:50 - 8:53"mas não é uma semana do bem-estar,
é uma semana de doenças. -
8:53 - 8:55"Destacaram tudo
o que pode acontecer de negativo -
8:55 - 8:57"mas não falaram no positivo."
-
8:57 - 8:59A ausência de doença não é saúde.
-
8:59 - 9:00Para chegarmos à saúde
-
9:00 - 9:04precisamos de reverter a fórmula
para a felicidade e para o sucesso. -
9:04 - 9:06Nos últimos três anos,
visitei 45 países diferentes, -
9:06 - 9:08trabalhando com escolas e empresas
-
9:08 - 9:10em plena crise económica.
-
9:10 - 9:12A maioria das empresas e escolas
-
9:12 - 9:14segue uma fórmula para o sucesso, que é:
-
9:14 - 9:16se eu trabalhar mais, terei mais sucesso.
-
9:16 - 9:18E se tiver mais sucesso, serei mais feliz.
-
9:18 - 9:21Isto sustenta as formas de educação,
os estilos de gestão, -
9:21 - 9:23aa forma do nosso comportamento.
-
9:23 - 9:26Mas é cientificamente inválido
e está ao contrário por duas razões. -
9:26 - 9:29Primeiro, sempre
que o cérebro tem um êxito, -
9:29 - 9:31muda-se o objectivo do êxito.
-
9:31 - 9:33Têm boas notas?
Têm de ter melhores notas. -
9:33 - 9:35Depois duma boa escola
outra ainda melhor. -
9:35 - 9:36Depois dum bom emprego, outro melhor.
-
9:36 - 9:38Atingiram a meta de vendas? Mudam-na.
-
9:38 - 9:42Se a felicidade está do outro lado do êxito,
o cérebro nunca lá chega. -
9:42 - 9:45A sociedade empurra a felicidade
para além do horizonte cognitivo, -
9:45 - 9:48porque pensamos que temos
de ser bem sucedidos -
9:48 - 9:50para sermos felizes.
-
9:50 - 9:53O problema é que o cérebro
funciona ao contrário. -
9:53 - 9:56Se aumentarmos o nível de
pensamentos positivos no presente, -
9:56 - 9:59o cérebro experiencia o que chamamos
de "vantagem da felicidade", -
9:59 - 10:01que é o cérebro em modo positivo
-
10:01 - 10:03a trabalhar muito melhor
-
10:03 - 10:05do que em modo negativo,
neutro ou em stress. -
10:05 - 10:08A inteligência, a criatividade
e os níveis de energia aumentam. -
10:08 - 10:11Na verdade, descobrimos
que qualquer resultado melhora. -
10:11 - 10:14O cérebro em modo positivo
é 31% mais produtivo -
10:14 - 10:17do que em modo negativo,
neutro ou em stress. -
10:17 - 10:19São 37% melhores em vendas.
-
10:19 - 10:21Os médicos são 19% mais rápidos
e mais precisos, -
10:21 - 10:23a chegar ao diagnóstico correcto
-
10:23 - 10:25do que em modo negativo,
neutro ou em stress. -
10:25 - 10:27Assim, podemos inverter a fórmula.
-
10:27 - 10:30Se arranjarmos forma
de sermos positivos no presente, -
10:30 - 10:32o nosso cérebro funcionará ainda melhor,
-
10:32 - 10:36somos capazes de trabalhar
mais rápida e inteligentemente. -
10:36 - 10:38Precisamos de inverter esta fórmula
-
10:38 - 10:40para podermos ver do que
o nosso cérebro é capaz. -
10:40 - 10:43A dopamina, que inunda o
organismo quando somos positivos, -
10:43 - 10:44tem duas funções.
-
10:44 - 10:45Faz-nos sentir mais felizes,
-
10:45 - 10:48e activa todos os centros
de aprendizagem do cérebro, -
10:48 - 10:51permitindo-nos adaptar ao mundo
de forma diferente. -
10:51 - 10:53Encontrámos formas
de treinar o cérebro -
10:53 - 10:54para nos tornarmos mais positivos.
-
10:54 - 10:58Em apenas 2 minutos
durante 21 dias seguidos, -
10:58 - 11:00podemos reorganizar o nosso cérebro,
-
11:00 - 11:01permitindo que ele trabalhe
-
11:01 - 11:04de maneira mais optimista
e com mais sucesso. -
11:04 - 11:06Fizemos estas coisas
com a nossa investigação -
11:06 - 11:08em cada uma das empresas
com que trabalhei. -
11:08 - 11:10Anotamos três coisas gratificantes
-
11:10 - 11:13durante 21 dias seguidos,
três coisas novas cada dia. -
11:13 - 11:15No fim disso,
o cérebro retém um padrão -
11:15 - 11:18de observar o mundo
não pelo negativo mas pelo positivo. -
11:18 - 11:21Fazer um diário sobre uma experiência
positiva nas últimas 24 horas -
11:21 - 11:24permite ao cérebro revivê-la.
-
11:24 - 11:27O exercício ensina o cérebro que
o vosso comportamento importa. -
11:27 - 11:29A meditação permite
que o cérebro recupere -
11:29 - 11:31da hiperactividade cultural que criamos
-
11:31 - 11:33ao tentarmos realizar
várias tarefas simultâneas -
11:33 - 11:36e permite ao cérebro
concentrar-se numa só tarefa. -
11:36 - 11:38Por fim, os gestos de bondade conscientes.
-
11:38 - 11:39Escrever um "email" positivo
-
11:39 - 11:41quando abrimos o correio electrónico,
-
11:41 - 11:44elogiando ou agradecendo
a alguém da rede social. -
11:44 - 11:46Ao desempenharmos estas actividades
-
11:46 - 11:48e ao treinarmos o cérebro
tal como treinamos o corpo, -
11:48 - 11:51podemos inverter esta fórmula
para a felicidade e para o sucesso -
11:51 - 11:54Ao fazê-lo, não só criamos
ondas de optimismo, -
11:54 - 11:56como também uma verdadeira revolução.
-
11:56 - 11:58Muito obrigado.
-
11:58 - 12:00(Aplausos)
- Title:
- O ingrediente secreto para trabalhar melhor
- Speaker:
- Shawn Achor
- Description:
-
Acreditamos que devemos trabalhar para sermos felizes, mas poderá ser o contrário? Nesta rápida e lúdica conversa no TEDxBloomington, o psicólogo Shawn Achor argumenta que, na realidade, a felicidade é que pode levar à produtividade.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 12:00
Margarida Ferreira approved Portuguese subtitles for The happy secret to better work | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for The happy secret to better work | ||
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Margarida Ferreira accepted Portuguese subtitles for The happy secret to better work | ||
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Ilona Bastos approved Portuguese subtitles for The happy secret to better work | ||
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