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"Esqueça os banhos mais curtos"

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    Será que alguma pessoa sã pensaria
    que catar lixo teria impedido Hitler,
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    ou que compostagem teria
    acabado com a escravidão
  • 0:14 - 0:17
    ou trazido a jornada de
    trabalho de oito horas,
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    ou que cortar lenha e carregar água
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    teria tirado as pessoas
    das prisões czaristas,
  • 0:23 - 0:25
    ou que dançar em volta de uma fogueira
  • 0:25 - 0:28
    teria auxiliado na aprovação
    dos direitos ao voto
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    ou dos direitos civis?
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    Então, por que agora,
    com todo o mundo em jogo,
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    tantas pessoas partem
    para estas "soluções"
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    inteiramente pessoais?
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    "Soluções"
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    "Esqueça os banhos mais curtos"
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    Parte do problema é que temos sido vítimas
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    de uma enganosa campanha sistemática.
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    A cultura de consumo e a
    mentalidade capitalista
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    nos ensinaram a utilizar atos de
    opções pessoais de estilo de vida
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    em substituição à resistência
    política organizada.
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    O mesmo é verdadeiro para o
    esclarecimento espiritual.
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    Isso não é resistência política organizada.
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    O filme "Uma verdade inconveniente"
    ajudou a aumentar a conscientização
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    a respeito do aquecimento global,
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    mas você percebeu que
    todas as soluções apresentadas
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    tinham a ver com consumo pessoal:
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    trocar lâmpadas,
    calibrar pneus, dirigir menos...
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    e não tinham nada a ver com
    a retirada de poder
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    das corporações
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    ou a interrupção do crescimento econômico
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    que está destruindo o planeta?
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    (Al Gore) "Cada um de nós é a causa do aquecimento global,
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    mas cada um de nós pode fazer
    escolhas para modificar isso:
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    o que compramos, a eletricidade
    que usamos, os carros que dirigimos,
  • 1:45 - 1:49
    podemos fazer escolhas para zerar
    nossas emissões individuais de carbono."
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    Mas mesmo que cada pessoa nos EUA
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    fizesse tudo que o filme sugere,
  • 1:55 - 1:58
    as emissões de carbono no país diminuiriam
  • 1:58 - 2:00
    apenas 22%,
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    e o consenso científico é
    de que as emissões
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    devem ser reduzidas em pelo menos 75%...
  • 2:05 - 2:07
    no mundo todo.
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    Ou vamos falar da água.
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    Nós tão frequentemente ouvimos
  • 2:12 - 2:13
    que a água do mundo está acabando.
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    Pessoas estão morrendo por falta de água,
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    rios estão secando por falta de água.
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    E ainda que seja verdade,
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    nos dizem que por causa disso,
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    temos que tomar banhos mais curtos.
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    Percebem a falta de nexo?
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    Porque eu tomo banho,
    eu sou responsável
  • 2:30 - 2:32
    pela drenagem dos aquíferos?
  • 2:32 - 2:33
    Bem, não.
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    Mais de 90% da água utilizada por humanos
  • 2:36 - 2:39
    é consumida pela agricultura
    e pela indústria.
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    Os 10% restantes são divididos
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    entre os municípios
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    e indivíduos humanos que
    realmente vivem e respiram.
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    Coletivamente, os campos
    municipais de golf utilizam tanta água
  • 2:51 - 2:53
    quanto os seres humanos do município.
  • 2:53 - 2:55
    Isso é insano.
  • 2:57 - 3:00
    Tanto seres humanos como peixes
  • 3:00 - 3:02
    não estão morrendo porque o mundo
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    está ficando sem água.
  • 3:04 - 3:05
    Estão morrendo
  • 3:05 - 3:08
    porque a água está sendo roubada.
  • 3:11 - 3:13
    Bem, vamos falar de energia.
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    Kirkpatrick Sale resumiu bem:
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    "Pelos últimos 15 anos
  • 3:17 - 3:19
    tem sido a mesma história a cada ano.
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    O consumo individual (de energia) -
  • 3:21 - 3:23
    residencial, carro próprio,
    e por aí vai -
  • 3:23 - 3:25
    nunca é maior do que
    aproximadamente um quarto
  • 3:25 - 3:27
    do consumo total.
  • 3:27 - 3:29
    A vasta maioria é comercial, industrial,
  • 3:29 - 3:32
    corporativo, pelo agronegócio
    e pelo governo.
  • 3:32 - 3:33
    [Ele esqueceu o consumo militar.]
  • 3:33 - 3:36
    Então, mesmo se todos nós
    passássemos a andar de bicicleta
  • 3:36 - 3:37
    e a usar fogões a lenha,
  • 3:37 - 3:39
    isso teria um impacto insignificante
  • 3:39 - 3:41
    no uso de energia,
    no aquecimento global,
  • 3:41 - 3:43
    e na poluição atmosférica."
  • 3:50 - 3:52
    Ou falemos do lixo (resíduos).
  • 3:52 - 3:54
    Em 2005, a produção
  • 3:54 - 3:55
    municipal per-capita de resíduos
  • 3:55 - 3:58
    (basicamente tudo que vai para a lixeira)
  • 3:58 - 4:02
    nos EUA era por volta de 750 Kg.
  • 4:03 - 4:05
    Digamos que você é um ativista
  • 4:05 - 4:07
    fervoroso, de vida simples,
  • 4:07 - 4:08
    e você reduz esse número a zero.
  • 4:08 - 4:10
    Você recicla tudo.
  • 4:10 - 4:13
    Você usa sacolas de tecido
    para carregar suas compras.
  • 4:13 - 4:15
    Você conserta sua torradeira.
  • 4:15 - 4:17
    Seus dedos saem para fora
    do seu tênis velho e furado.
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    Mas isso não é tudo.
  • 4:19 - 4:21
    Já que o lixo municipal
  • 4:21 - 4:23
    inclui não apenas os
    resíduos residenciais,
  • 4:23 - 4:25
    mas também os resíduos dos
    escritórios do governo
  • 4:25 - 4:26
    e das empresas,
  • 4:26 - 4:27
    você vai até esses escritórios,
  • 4:27 - 4:30
    panfletos para a redução de lixo na mão,
  • 4:30 - 4:32
    e convence-os a diminuir os resíduos
  • 4:32 - 4:34
    o suficiente para eliminar sua parcela.
  • 4:35 - 4:37
    Bem, eu tenho más notícias.
  • 4:37 - 4:38
    O lixo municipal
  • 4:38 - 4:40
    é responsável por apenas 3%
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    do total de resíduos gerados
  • 4:41 - 4:42
    nos EUA.
  • 4:50 - 4:51
    Quero ser claro.
  • 4:52 - 4:55
    Não quero dizer que nós não
    devemos levar uma vida simples.
  • 4:55 - 4:58
    Eu mesmo vivo de forma simples,
  • 4:58 - 5:01
    mas não finjo que não comprar muito,
  • 5:01 - 5:03
    ou não dirigir muito,
    ou não ter filhos,
  • 5:03 - 5:05
    sejam atos políticos poderosos,
  • 5:06 - 5:08
    ou que sejam profundamente
    revolucionários,
  • 5:08 - 5:10
    porque não são.
  • 5:10 - 5:13
    Mudança pessoal não equivale a mudança social.
  • 5:14 - 5:15
    Então, como,
  • 5:15 - 5:18
    e especialmente com o
    mundo inteiro em risco,
  • 5:18 - 5:19
    fomos aceitar
  • 5:19 - 5:22
    estas respostas totalmente insuficientes?
  • 5:25 - 5:28
    Penso que parte disso é porque estamos
    "entre a cruz e a espada".
  • 5:28 - 5:30
    Esse impasse ocorre quando dão a você
  • 5:30 - 5:31
    múltiplas opções,
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    mas não importa qual você escolha,
  • 5:33 - 5:34
    você perde,
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    e a desistência não é uma opção.
  • 5:38 - 5:40
    Neste ponto deveria ser bem fácil
  • 5:40 - 5:42
    reconhecer que cada ação
  • 5:42 - 5:43
    envolvendo a economia industrial
  • 5:43 - 5:45
    é destrutiva,
  • 5:45 - 5:46
    e não deveríamos fingir que
  • 5:46 - 5:48
    painéis solares fotovoltaicos,
    por exemplo,
  • 5:48 - 5:50
    nos isentam disso.
  • 5:50 - 5:51
    Eles ainda requerem infraestruturas
  • 5:51 - 5:53
    de mineração e transporte
  • 5:53 - 5:55
    em cada ponto do
    processo de produção.
  • 5:55 - 5:56
    O mesmo pode ser dito
  • 5:56 - 6:00
    para cada outra tecnologia
    chamada de "verde".
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    Se escolhemos a opção um -
  • 6:05 - 6:07
    se participamos avidamente
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    da economia industrial,
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    podemos pensar que vencemos
    no curto prazo
  • 6:11 - 6:13
    porque acumulamos riqueza,
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    o indicador do chamado "sucesso"
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    nessa cultura.
  • 6:16 - 6:18
    Mas nós perdemos,
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    porque assim desistimos
    de nossa empatia,
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    de nossa humanidade animal.
  • 6:22 - 6:24
    E realmente perdemos porque
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    a civilização industrial está
    matando o planeta,
  • 6:26 - 6:29
    o que significa que todos perdem.
  • 6:29 - 6:32
    E se escolhemos a opção "alternativa"
  • 6:32 - 6:33
    de viver de forma mais simples,
  • 6:33 - 6:35
    e assim causando menos danos,
  • 6:35 - 6:37
    mas ainda sem impedir
    a economia industrial
  • 6:37 - 6:38
    de matar o planeta,
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    nós podemos a curto prazo
    pensar que vencemos,
  • 6:41 - 6:42
    porque temos que nos sentir puros,
  • 6:42 - 6:44
    e nós nem tivemos que desistir
  • 6:44 - 6:45
    de toda nossa empatia,
  • 6:45 - 6:48
    apenas o suficiente para justificar
    o fato de não interrompermos o horror,
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    porém, mais uma vez realmente perdemos,
  • 6:50 - 6:52
    porque a civilização industrial
  • 6:52 - 6:53
    está matando o planeta,
  • 6:53 - 6:56
    o que significa que todos ainda perdem.
  • 7:00 - 7:02
    A terceira opção,
  • 7:02 - 7:04
    agir de forma decisiva para
    deter a economia industrial,
  • 7:05 - 7:07
    é muito aterrorizante por várias razões,
  • 7:08 - 7:10
    incluindo, mas não se restringindo,
    ao fato de que
  • 7:10 - 7:12
    perderíamos alguns dos luxos,
  • 7:12 - 7:14
    por exemplo, eletricidade,
  • 7:14 - 7:17
    aos quais nos tornamos muito acostumados,
  • 7:17 - 7:18
    e o fato de que aqueles no poder
  • 7:18 - 7:20
    podem tentar nos matar se
    nós realmente impedirmos
  • 7:20 - 7:22
    sua capacidade de explorar o mundo,
  • 7:23 - 7:28
    mas nada que altere o fato de que é
    uma melhor opção do que um planeta morto.
  • 7:28 - 7:31
    Qualquer opção é melhor
    do que um planeta morto.
  • 7:37 - 7:39
    Além de ser ineficaz em produzir
  • 7:39 - 7:41
    os tipos de mudanças necessárias
  • 7:41 - 7:43
    para impedir que esta cultura
    mate o planeta,
  • 7:43 - 7:45
    há pelo menos outros quatro problemas
  • 7:45 - 7:48
    com a percepção de viver de
    forma simples como um ato político
  • 7:48 - 7:50
    oposta à de viver de forma simples
  • 7:50 - 7:51
    porque é o que você quer fazer.
  • 7:52 - 7:54
    A primeira está baseada
    na noção errônea
  • 7:54 - 7:58
    de que os humanos inevitavelmente
    prejudicam a terra que ocupam.
  • 7:58 - 7:59
    O viver simples como um ato político
  • 7:59 - 8:02
    consiste apenas na redução de danos,
  • 8:02 - 8:04
    ignorando o fato de que os humanos
  • 8:04 - 8:06
    podem ajudar à Terra tanto
    quanto prejudicá-la.
  • 8:07 - 8:10
    Podemos reabilitar riachos,
  • 8:10 - 8:12
    podemos nos livrar de invasores nocivos,
  • 8:12 - 8:14
    podemos remover represas,
  • 8:14 - 8:16
    podemos destruir um sistema político
  • 8:16 - 8:17
    voltado para os ricos
  • 8:17 - 8:20
    assim como um sistema
    econômico extrativista,
  • 8:20 - 8:22
    podemos destruir a economia industrial
  • 8:22 - 8:26
    que está destruindo o mundo físico real.
  • 8:37 - 8:38
    O segundo problema,
  • 8:38 - 8:40
    e também é um grande,
  • 8:41 - 8:43
    é que esse pensamento
    incorretamente atribui culpa
  • 8:43 - 8:46
    ao indivíduo, e mais especialmente
  • 8:46 - 8:48
    a indivíduos que são particularmente impotentes,
  • 8:49 - 8:52
    ao invés de responsabilizar aqueles
    que realmente têm poder
  • 8:52 - 8:53
    nesse sistema
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    e ao sistema em si.
  • 9:00 - 9:01
    O terceiro problema
  • 9:02 - 9:05
    é que esse pensamento aceita que
    o capitalismo nos redefine
  • 9:05 - 9:08
    de cidadãos a consumidores.
  • 9:08 - 9:10
    Ao aceitar essa redefinição,
  • 9:10 - 9:13
    nós reduzimos nossas potenciais
    formas de resistência
  • 9:13 - 9:15
    a consumir e a não consumir.
  • 9:17 - 9:19
    Mas cidadãos têm uma gama
    muito maior
  • 9:19 - 9:21
    de táticas de resistência disponíveis,
  • 9:21 - 9:23
    incluindo votar ou não votar,
  • 9:23 - 9:26
    concorrer a um cargo,
    panfletar, boicotar,
  • 9:26 - 9:28
    organizar, fazer lobby,
    protestar,
  • 9:28 - 9:32
    e, quando um governo torna-se destruidor
    da vida, liberdade e busca por felicidade,
  • 9:33 - 9:35
    nós temos o direito de
    alterá-lo ou aboli-lo.
  • 9:41 - 9:42
    O quarto problema
  • 9:42 - 9:44
    é que o objetivo final da lógica
  • 9:44 - 9:46
    de viver de forma simples
    como um ato político
  • 9:46 - 9:48
    é o suicídio.
  • 9:48 - 9:50
    Se cada ato dentro de
    uma economia industrial
  • 9:50 - 9:51
    é destrutivo,
  • 9:51 - 9:53
    e se queremos parar
    com essa destruição,
  • 9:53 - 9:56
    e não estamos dispostos ou
    somos incapazes de questionar,
  • 9:56 - 9:58
    e menos ainda de destruir,
  • 9:58 - 9:59
    as infraestruturas intelectuais, morais,
  • 9:59 - 10:01
    econômicas e físicas
  • 10:01 - 10:02
    que fazem cada ato
  • 10:02 - 10:04
    dentro de uma economia industrial
  • 10:04 - 10:05
    ser destrutivo,
  • 10:05 - 10:07
    então podemos facilmente vir a acreditar
  • 10:07 - 10:09
    que nós causaremos
  • 10:09 - 10:10
    a menor destruição possível
  • 10:10 - 10:12
    se estivermos mortos.
  • 10:14 - 10:15
    A boa notícia é
  • 10:15 - 10:16
    que há outras opções.
  • 10:17 - 10:19
    Podemos seguir os exemplos
    de corajosos ativistas
  • 10:20 - 10:22
    que viveram através dos
    tempos difíceis que mencionei:
  • 10:23 - 10:25
    Alemanha nazista, Rússia czarista,
  • 10:25 - 10:27
    EUA pré-guerra civil...
  • 10:27 - 10:28
    que fizeram muito mais
  • 10:28 - 10:31
    que manifestar uma forma
    de purificação pessoal.
  • 10:32 - 10:34
    Eles agiram ativamente
    contra as injustiças
  • 10:34 - 10:36
    que os cercavam.
  • 10:36 - 10:38
    Podemos seguir o exemplo
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    daqueles que se lembraram
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    de que o papel de um ativista
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    não é navegar nos sistemas
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    do poder opressor
  • 10:43 - 10:45
    com a maior integridade pessoal possível,
  • 10:45 - 10:47
    mas sim confrontar
  • 10:47 - 10:49
    e acabar com aqueles sistemas.
  • 10:56 - 10:59
    Vamos ao trabalho!
Title:
"Esqueça os banhos mais curtos"
Description:

Será que alguma pessoa sã pensaria
que catar lixo teria impedido Hitler, ou que compostagem teria
acabado com a escravidão ou trazido a jornada de
trabalho de oito horas, ou que cortar lenha e carregar água teria tirado as pessoas
das prisões czaristas, ou que dançar em volta de uma fogueira teria auxiliado na aprovação
dos direitos ao voto ou dos direitos civis? Então, por que agora,
com todo o mundo em jogo, tantas pessoas partem
para estas "soluções" inteiramente pessoais? Por que estas "soluções" não são suficientes? Mais importante, o que pode ser feito para que realmente seja interrompido o assassinato ao planeta?

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Video Language:
English
Duration:
11:23

Portuguese, Brazilian subtitles

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