Mistérios do vernáculo: Robô - Jessica Oreck and Rachael Teel

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Em 1920, o escritor tcheco Karel Čapek escreveu uma peça sobre máquinas parecidas com seres humanos, inventando, assim, o termo robô, a partir da palavra da Europa Central para "trabalhos forçados". Jessica Oreck e Rachael Teel explicam como o protagonista de ficção científica ganhou esse nome.

Lição de Jessica Oreck e Rachael Teel, animação de Jessica Oreck.

Mistérios do vernáculo:

Robô.

Uma máquina capaz de executar

uma série de ações programáveis.

A origem da palavra "robô"

data de mais de mil anos atrás,

da era da servidão na Europa Central,

quando a servidão era a moeda de troca.

Naquela época,

a palavra rabota,
em eslavo eclesiástico antigo,

descrevia o trabalho forçado do povo.

Com um leve ajuste ortográfico,

rabota se tornou
a palavra tcheca robota,

que, além de definir
a labuta dos servos,

também era usada figurativamente

para descrever qualquer
tipo de trabalho, ou trabalho pesado.

Em 1920, o escritor tcheco
Karel Čapek publicou

uma peça de ficção científica
chamada "R.U.R.",

sigla para "Robôs Universais de Rossum".

A história mostrava
maquinas automatizadas,

com características nitidamente humanas,

que, até se rebelarem,

atendiam aos caprichos
do povo da Terra.

Čapek originalmente pensou

em chamar essas máquinas,
que trabalhavam duro, de labori,

da palavra latina para "trabalho",

mas temeu que soasse
erudito demais.

Ele optou, em vez disso,
por enfatizar a escravidão deles,

ao chamá-los de roboti,

ou robot, em inglês.

"R.U.R." teve grande sucesso

e, quando foi traduzida
para o inglês, em 1923,

a palavra robot foi
absorvida com entusiasmo.

Embora a maioria
dos robôs de hoje pareçam

bem diferentes
do que Čapek imaginava,

eles se tornaram tão populares
quanto ele previu.

Porém, diferente da "R.U.R.",

nossos robôs não
se rebelaram contra nós,

e esperamos que continue assim!