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O futuro dos robôs voadores | Vijay Kumar | TEDxPenn

  • 0:34 - 0:38
    Em meu laboratório, construímos
    robôs aéreos autônomos,
  • 0:38 - 0:41
    como este que está voando aqui.
  • 0:42 - 0:46
    Diferentemente dos drones disponíveis
    hoje para venda no mercado,
  • 0:46 - 0:50
    este robô não possui nenhum GPS integrado.
  • 0:50 - 0:52
    Assim, sem GPS,
  • 0:52 - 0:55
    é difícil para robôs como este
    determinarem sua posição.
  • 0:56 - 1:01
    Este robô usa sensores integrados,
    câmeras e escâneres a laser
  • 1:01 - 1:04
    para escanear o ambiente.
  • 1:04 - 1:07
    Ele detecta características do ambiente
  • 1:07 - 1:10
    e determina onde está em relação
    a essas características,
  • 1:10 - 1:12
    usando um método de triangulação.
  • 1:14 - 1:17
    E aí ele consegue reunir todas
    essas características num mapa,
  • 1:17 - 1:19
    como este aqui atrás de mim.
  • 1:20 - 1:24
    E este mapa, então, permite que o robô
    entenda onde estão os obstáculos
  • 1:24 - 1:26
    e navegue num modo livre de colisões.
  • 1:28 - 1:30
    Quero lhes mostrar a seguir
  • 1:30 - 1:33
    uma série de experimentos
    que fizemos em nosso laboratório,
  • 1:33 - 1:36
    onde um robô foi capaz
    de ir a distâncias mais longas.
  • 1:37 - 1:42
    Aqui podem ver, no alto à direita,
    o que o robô vê com a câmera.
  • 1:42 - 1:44
    E, na tela principal,
  • 1:44 - 1:46
    acelerando quatro vezes
    a velocidade do vídeo,
  • 1:46 - 1:49
    vocês veem o mapa
    que ele está construindo.
  • 1:49 - 1:53
    Este é um mapa de alta resolução
    do corredor contíguo ao nosso laboratório.
  • 1:53 - 1:55
    E logo vão vê-lo entrar
    no nosso laboratório,
  • 1:55 - 1:58
    o que é possível reconhecer
    pela bagunça que estão vendo.
  • 1:58 - 1:59
    (Risos)
  • 1:59 - 2:01
    Mas o mais importante aqui
  • 2:01 - 2:05
    é que esses robôs são capazes
    de construir mapas de alta resolução
  • 2:05 - 2:07
    de 5 cm de resolução,
  • 2:07 - 2:11
    permitindo a alguém que esteja fora
    do laboratório, ou fora do prédio,
  • 2:11 - 2:15
    utilizá-los e, sem precisar entrar lá,
  • 2:15 - 2:18
    tentar inferir o que acontece
    dentro do prédio.
  • 2:19 - 2:22
    Mas robôs assim têm alguns problemas.
  • 2:23 - 2:26
    O primeiro deles é o tamanho.
  • 2:26 - 2:28
    Por ser grande, é pesado.
  • 2:28 - 2:32
    E esses robôs consomem
    cerca de 200 W por kg,
  • 2:32 - 2:34
    o que só lhes permite
    uma missão bem curta.
  • 2:35 - 2:37
    O segundo problema
  • 2:37 - 2:41
    é que esses robôs têm sensores
    integrados que acabam saindo muito caro,
  • 2:41 - 2:44
    um escâner a laser,
    uma câmera e os processadores.
  • 2:44 - 2:48
    Isso aumenta o custo desse robô.
  • 2:49 - 2:52
    Daí, a gente se perguntou:
  • 2:52 - 2:55
    qual o produto que podemos
    comprar numa loja de eletrônicos
  • 2:55 - 3:01
    que seja barato, leve e tenha
    sensor a bordo e computação?
  • 3:03 - 3:06
    E inventamos o telefone voador.
  • 3:06 - 3:08
    (Risos)
  • 3:08 - 3:14
    Assim, este robô usa um smartphone
    Samsung Galaxy comprado numa loja,
  • 3:14 - 3:18
    e tudo que precisamos é de um aplicativo
    baixado de uma loja de aplicativos.
  • 3:18 - 3:22
    Aqui, no caso, vocês podem ver
    o robô lendo as letras "TED",
  • 3:22 - 3:25
    olhando para os cantos do "T" e do "E"
  • 3:25 - 3:30
    e então triangulando isso,
    voando de forma autônoma.
  • 3:30 - 3:33
    Aquele joystick está ali só para garantir
    que, caso o robô enlouqueça,
  • 3:33 - 3:35
    Giuseppe consiga matá-lo.
  • 3:35 - 3:36
    (Risos)
  • 3:38 - 3:42
    Além de construir esses pequenos robôs,
  • 3:42 - 3:47
    também fazemos, como aqui, experimentos
    com comportamentos agressivos.
  • 3:47 - 3:51
    Este robô está viajando a 2 m/s ou 3 m/s,
  • 3:52 - 3:55
    inclinando e rodopiando agressivamente
    enquanto muda de direção.
  • 3:55 - 4:00
    O importante aqui é que podemos
    ter robôs menores e mais rápidos,
  • 4:00 - 4:03
    viajando em ambientes
    muito desestruturados.
  • 4:04 - 4:06
    No próximo vídeo,
  • 4:06 - 4:12
    assim como esta ave, uma águia,
    que graciosamente coordena as asas,
  • 4:12 - 4:16
    os olhos e os pés para agarrar
    a presa para fora da água,
  • 4:16 - 4:19
    nosso robô também consegue pescar.
  • 4:19 - 4:20
    (Risos)
  • 4:20 - 4:25
    No caso, trata-se de um sanduíche de filé
    com queijo que ele agarrou do nada.
  • 4:25 - 4:27
    (Risos)
  • 4:27 - 4:31
    Assim, podemos ver o robô voando
    a cerca de 3 m/s,
  • 4:31 - 4:36
    o que é mais rápido do que andar,
    coordenando braços, garras
  • 4:36 - 4:40
    e o voo em frações de segundos
    para conseguir fazer essa manobra.
  • 4:40 - 4:46
    Em outro experimento, quero lhes mostrar
    como os robôs adaptam seu voo
  • 4:46 - 4:49
    para controlar o peso da carga suspensa,
  • 4:49 - 4:53
    cujo comprimento é, na verdade,
    maior que a largura da janela.
  • 4:53 - 4:55
    Assim, para conseguir isso,
  • 4:55 - 4:58
    ele precisa, na realidade,
    se inclinar, ajustar a altitude
  • 4:58 - 5:01
    e equilibrar a carga ao atravessar.
  • 5:06 - 5:08
    Mas, é claro, queremos
    fazê-los menores ainda
  • 5:08 - 5:11
    e fomos buscar nossa inspiração
    especialmente nas abelhas.
  • 5:11 - 5:15
    Assim, se observarem as abelhas,
    e este é um vídeo em câmera lenta,
  • 5:15 - 5:19
    elas são tão pequenas,
    a inércia é tão leve
  • 5:19 - 5:20
    (Risos)
  • 5:20 - 5:24
    que elas nem ligam, ricocheteiam
    na minha mão, por exemplo.
  • 5:24 - 5:28
    Este é um pequeno robô que imita
    o comportamento da abelha.
  • 5:28 - 5:29
    E, quanto menor, melhor,
  • 5:29 - 5:32
    pois, com o tamanho menor,
    conseguimos menor inércia.
  • 5:32 - 5:34
    E, com menor inércia,
  • 5:34 - 5:37
    (Robô zumbindo. Risos)
  • 5:37 - 5:40
    com a inércia menor,
    resiste-se melhor às colisões,
  • 5:40 - 5:43
    e isso faz com que ele seja mais robusto.
  • 5:43 - 5:46
    Assim, construímos robôs
    pequenos como essas abelhas.
  • 5:46 - 5:49
    E este aqui, em particular,
    pesa apenas 25 g.
  • 5:49 - 5:51
    Ele consume apenas 6 W de potência
  • 5:51 - 5:54
    e pode viajar até 6 m/s.
  • 5:54 - 5:56
    Assim, guardadas as devidas proporções,
  • 5:56 - 6:00
    é como um Boeing 787 viajando
    a dez vezes a velocidade do som.
  • 6:03 - 6:05
    (Risos)
  • 6:05 - 6:08
    E quero lhes mostrar um exemplo.
  • 6:08 - 6:11
    Esta provavelmente é a primeira
    colisão planejada no ar,
  • 6:11 - 6:13
    a um vigésimo da velocidade normal.
  • 6:13 - 6:19
    Estão a uma velocidade relativa de 2 m/s
    e isso ilustra o princípio básico.
  • 6:19 - 6:24
    A gaiola de fibra de carbono de 2 g
    evita que as hélices se embolem,
  • 6:24 - 6:30
    mas, basicamente, a colisão é absorvida,
    e o robô reage às colisões.
  • 6:30 - 6:33
    E pequeno assim também é mais seguro.
  • 6:33 - 6:36
    Ao desenvolver robôs no laboratório,
    começamos com robôs grandes
  • 6:36 - 6:39
    e acabamos trabalhando com robôs pequenos.
  • 6:39 - 6:43
    E, ao olharmos um histograma da quantidade
    de Band-Aids que comprávamos no passado,
  • 6:43 - 6:46
    vemos que agora diminuiu,
  • 6:46 - 6:48
    pois esses robôs são realmente seguros.
  • 6:48 - 6:51
    Ser pequeno tem desvantagens,
  • 6:51 - 6:55
    e a natureza encontrou muitas formas
    de compensar essas desvantagens.
  • 6:55 - 7:00
    A ideia básica é que eles se juntem
    para formar grandes grupos, ou enxames.
  • 7:01 - 7:05
    Da mesma forma, no laboratório, tentamos
    criar enxames artificiais de robôs.
  • 7:05 - 7:06
    E isso é bem desafiador,
  • 7:06 - 7:10
    pois tivemos de pensar em redes de robôs
  • 7:10 - 7:12
    e, dentro de cada robô,
  • 7:12 - 7:17
    pensar na interação entre o sensor,
    a comunicação e a computação,
  • 7:17 - 7:22
    e é bem difícil controlar
    e gerenciar essa rede.
  • 7:22 - 7:27
    Assim, tiramos da natureza
    esses três princípios organizacionais,
  • 7:27 - 7:31
    que essencialmente nos permitem
    desenvolver nossos algoritmos.
  • 7:31 - 7:35
    A primeira ideia é que os robôs
    precisam estar cientes de seus vizinhos.
  • 7:35 - 7:39
    Precisam ser capazes de detectar
    e se comunicar com seus vizinhos.
  • 7:39 - 7:42
    Assim, este vídeo ilustra a ideia básica.
  • 7:42 - 7:44
    Temos quatro robôs,
  • 7:44 - 7:47
    um deles, na verdade, foi literalmente
    sequestrado por um operador humano.
  • 7:48 - 7:53
    Mas, como os robôs interagem entre si,
    eles percebem seus vizinhos,
  • 7:53 - 7:54
    basicamente seguem o líder
  • 7:54 - 8:00
    e, aqui, uma pessoa sozinha é capaz
    de controlar essa rede de seguidores.
  • 8:02 - 8:07
    Repetindo, não é porque todos
    os robôs sabem aonde devem ir.
  • 8:07 - 8:11
    É porque eles simplesmente reagem
    à posição dos seus vizinhos.
  • 8:13 - 8:16
    (Risos)
  • 8:17 - 8:22
    Assim, o próximo experimento ilustra
    o segundo princípio organizacional...
  • 8:22 - 8:24
    (Risos)
  • 8:24 - 8:28
    que tem a ver com
    o princípio da anonimidade.
  • 8:28 - 8:32
    A ideia chave é
  • 8:33 - 8:37
    que os robôs possuem uma identidade
    independente da do vizinho.
  • 8:38 - 8:41
    Pede-se a eles que formem um círculo
  • 8:41 - 8:44
    e, não importa quantos robôs
    sejam introduzidos na formação,
  • 8:44 - 8:47
    ou quantos robôs sejam retirados,
  • 8:47 - 8:50
    cada robô meramente reage ao seu vizinho.
  • 8:50 - 8:54
    Ele está ciente do fato
    de que precisa formar um círculo,
  • 8:54 - 8:56
    mas, ao colaborar com os vizinhos,
  • 8:56 - 9:00
    ele faz isso sem nenhuma
    coordenação central.
  • 9:01 - 9:04
    Agora, juntando essas duas ideias,
  • 9:04 - 9:08
    a terceira é basicamente
    darmos a esses robôs
  • 9:08 - 9:13
    descrições matemáticas
    da forma a ser executada.
  • 9:13 - 9:16
    E essas formas podem variar
    em função do tempo.
  • 9:16 - 9:21
    Vocês vão ver os robôs começarem
    com uma formação circular,
  • 9:21 - 9:24
    mudarem para a retangular,
    esticarem-se numa linha reta,
  • 9:24 - 9:25
    e de volta para uma elipse.
  • 9:25 - 9:29
    E eles coordenam tudo isso
    em frações de segundo,
  • 9:29 - 9:33
    como vemos nos enxames na natureza.
  • 9:33 - 9:35
    Mas por que trabalhar com enxames?
  • 9:35 - 9:39
    Quero lhes contar sobre duas aplicações
    nas quais estamos muito interessados.
  • 9:39 - 9:42
    A primeira é na agricultura,
  • 9:42 - 9:46
    que provavelmente é o maior problema
    que enfrentamos no mundo.
  • 9:46 - 9:48
    Como vocês bem sabem,
  • 9:48 - 9:52
    uma em sete pessoas
    no planeta é subnutrida.
  • 9:52 - 9:55
    A maioria das terras disponíveis
    para cultivo já foi cultivada.
  • 9:56 - 9:59
    E a eficiência da maioria dos sistemas
    no mundo está melhorando,
  • 9:59 - 10:03
    mas a eficiência do nosso sistema
    de produção, na verdade, está diminuindo
  • 10:03 - 10:07
    devido à restrição da água, a doenças
    nas plantações e à mudança climática,
  • 10:07 - 10:08
    entre outras coisas.
  • 10:08 - 10:11
    Então, o que os robôs fazem?
  • 10:11 - 10:15
    Bem, adotamos uma abordagem chamada
    "Agricultura de Precisão" na comunidade.
  • 10:15 - 10:21
    A ideia básica é fazer os robôs
    aéreos voarem no meio das plantações,
  • 10:21 - 10:25
    para construirmos os modelos
    de precisão das plantas individuais.
  • 10:25 - 10:27
    Assim como a medicina personalizada,
  • 10:27 - 10:31
    em que se busca tratar
    cada paciente de forma individual,
  • 10:31 - 10:34
    gostaríamos de construir
    modelos individuais das plantas,
  • 10:34 - 10:40
    para podermos dizer ao fazendeiro
    que tipo de insumos cada planta precisa,
  • 10:40 - 10:44
    e os insumos, no caso, são a água,
    o fertilizante e o pesticida.
  • 10:45 - 10:49
    Aqui vocês veem robôs viajando
    sobre uma plantação de maçãs,
  • 10:49 - 10:52
    e logo mais dois de seus companheiros
  • 10:52 - 10:54
    fazendo a mesma coisa no lado esquerdo.
  • 10:54 - 10:58
    Basicamente, eles estão construindo
    um mapa da plantação.
  • 10:58 - 11:02
    Dentro do mapa há um mapa
    de cada planta dessa plantação.
  • 11:02 - 11:04
    (Robô zunindo)
  • 11:04 - 11:06
    Vamos ver como são esses mapas.
  • 11:06 - 11:11
    No próximo vídeo, vamos ver
    as câmeras usadas neste robô.
  • 11:11 - 11:15
    No alto à esquerda, temos basicamente
    uma câmera colorida padrão.
  • 11:15 - 11:18
    À esquerda, no centro, temos
    uma câmera de infravermelho.
  • 11:18 - 11:22
    E, embaixo à esquerda, uma câmera
    com sensor de temperatura.
  • 11:22 - 11:25
    E, no painel principal, pode-se ver
    uma reconstrução tridimensional
  • 11:25 - 11:31
    de cada árvore da plantação enquanto
    os sensores passam pelas árvores.
  • 11:32 - 11:37
    Munidos de informações como estas,
    podemos fazer diversas coisas.
  • 11:37 - 11:42
    A primeira coisa e, provavelmente
    a mais importante, é bem simples:
  • 11:42 - 11:45
    contar o número de frutas de cada árvore.
  • 11:45 - 11:50
    Fazendo assim, dizemos à fazendeira
    quantas frutas ela tem em cada árvore,
  • 11:50 - 11:54
    o que lhe permite fazer
    uma estimativa da colheita,
  • 11:54 - 11:57
    otimizando os passos seguintes
    da cadeia de produção.
  • 11:58 - 12:00
    A segunda coisa que podemos fazer
  • 12:00 - 12:04
    é pegar modelos de plantas, fazer
    reconstruções tridimensionais,
  • 12:04 - 12:08
    calcular o tamanho da copa das árvores
    e correlacionar o tamanho da copa
  • 12:08 - 12:11
    com o tamanho da área
    foliar de cada planta.
  • 12:11 - 12:13
    E isso se chama Índice de Área Foliar.
  • 12:13 - 12:15
    Assim, se conhecermos esse indicador,
  • 12:15 - 12:20
    podemos ter a medida de quanta
    fotossíntese é possível em cada planta,
  • 12:20 - 12:23
    o que novamente nos diz
    quão saudável cada planta é.
  • 12:25 - 12:30
    Ao combinar informação
    visual e infravermelha,
  • 12:30 - 12:34
    podemos calcular também
    índices como o NDVI.
  • 12:34 - 12:37
    E, neste caso em particular, podemos ver
  • 12:37 - 12:40
    que algumas colheitas não estão
    indo tão bem quanto outras.
  • 12:40 - 12:43
    Isso é facilmente perceptível
    com as imagens,
  • 12:43 - 12:45
    não somente com as visuais,
  • 12:45 - 12:49
    mas com a combinação de ambas,
    as visuais e as infravermelhas.
  • 12:49 - 12:52
    E, por último,
  • 12:52 - 12:56
    estamos interessados em determinar
    o surgimento precoce da clorose.
  • 12:56 - 12:58
    Eis aqui um pé de laranja
  • 12:58 - 13:00
    que se destaca pelo amarelado das folhas.
  • 13:00 - 13:04
    Mas os robôs voadores podem
    ver isso facilmente de forma autônoma
  • 13:04 - 13:07
    e depois informar ao fazendeiro
    que ele está com um problema
  • 13:07 - 13:09
    nessa parte da plantação.
  • 13:10 - 13:13
    Sistemas assim podem realmente ajudar,
  • 13:13 - 13:18
    e estamos projetando colheitas
    que podem produzir cerca de 10% a mais
  • 13:18 - 13:22
    e, mais importante, diminuir a quantidade
    de insumos, como a água, em 25%,
  • 13:22 - 13:25
    ao usar enxames de robôs aéreos.
  • 13:25 - 13:29
    Uma segunda área de aplicação
    está nos primeiros socorros.
  • 13:29 - 13:34
    Esta é uma foto do campus da Penn,
    na verdade, da margem sul do campus.
  • 13:34 - 13:36
    Imaginem uma situação
  • 13:36 - 13:39
    em que há um uma chamada
    de emergência vindo de um prédio,
  • 13:39 - 13:40
    uma chamada 911.
  • 13:40 - 13:45
    Pode ser que a polícia leve de 5 a 10
    preciosos minutos para chegar lá.
  • 13:45 - 13:47
    Mas agora imaginem robôs socorrendo.
  • 13:47 - 13:49
    E temos um enxame inteiro deles
  • 13:49 - 13:52
    voando para o local de forma autônoma
    atendendo à chamada 911,
  • 13:52 - 13:55
    ou enviados por uma central.
  • 13:55 - 13:59
    A propósito, se alguém aqui for da FAA,
    isso aqui foi filmado na América do Sul.
  • 13:59 - 14:01
    (Risos)
  • 14:01 - 14:03
    Os robôs chegam ao local,
  • 14:03 - 14:05
    (Risos)
  • 14:05 - 14:08
    todos equipados com câmeras
    com lentes voltadas para baixo,
  • 14:08 - 14:10
    e conseguem monitorar o local.
  • 14:10 - 14:12
    E fazem isso de forma autônoma,
  • 14:12 - 14:17
    de modo que, quando o primeiro socorrista
    humano ou um policial chegar lá,
  • 14:17 - 14:19
    eles tenham acesso
    a todo tipo de informação.
  • 14:19 - 14:23
    No alto, à esquerda,
    temos uma tela central
  • 14:23 - 14:24
    que pode ser vista por uma central,
  • 14:24 - 14:29
    mostrando onde os robôs estão voando
    e como eles estão circulando o prédio.
  • 14:29 - 14:33
    E os robôs estão autonomamente
    decidindo quais pontos de acesso
  • 14:33 - 14:36
    devem ser atribuídos a cada robô.
  • 14:36 - 14:40
    No alto, à direita, basicamente
    vemos imagens vindo dos robôs
  • 14:40 - 14:43
    organizadas em forma de mosaico.
  • 14:43 - 14:46
    O que, novamente, dá
    ao socorrista uma noção
  • 14:46 - 14:49
    do que está acontecendo no local.
  • 14:49 - 14:52
    E, embaixo, podem ver
    uma reconstrução tridimensional
  • 14:52 - 14:54
    que desenvolvemos no voo.
  • 14:54 - 14:56
    Além de trabalhar fora dos prédios,
  • 14:56 - 15:00
    também estamos interessados
    que eles entrem nos prédios,
  • 15:00 - 15:03
    e quero lhes mostrar um experimento
    que fizemos três anos atrás
  • 15:03 - 15:08
    em que nosso robô aéreo,
    exatamente como este aqui,
  • 15:08 - 15:10
    está colaborando com um robô terrestre,
  • 15:10 - 15:13
    no caso ele está, na verdade,
    pegando carona no robô terrestre,
  • 15:13 - 15:16
    pois está programado para ser
    preguiçoso, para economizar energia.
  • 15:16 - 15:20
    Ao subir, os dois viajam juntos,
  • 15:20 - 15:23
    e este é um edifício destruído
    após um terremoto,
  • 15:23 - 15:27
    logo depois do terremoto
    de 2011 em Fukushima.
  • 15:27 - 15:30
    Quando os robôs ficam presos
    na frente da entrada destruída,
  • 15:30 - 15:35
    nosso robô decola e é capaz
    de voar sobre e ao redor dos obstáculos
  • 15:35 - 15:39
    e gerar um mapa tridimensional,
    neste caso, de uma prateleira de livros.
  • 15:39 - 15:41
    E é capaz de ver o que está do outro lado.
  • 15:41 - 15:46
    Algo bastante simples, mas difícil
    de fazer com robôs terrestres,
  • 15:46 - 15:49
    e certamente difícil de fazer com humanos
    quando há um risco potencial.
  • 15:49 - 15:54
    Assim, esses dois robôs estão construindo
    de forma colaborativa esses mapas,
  • 15:54 - 15:57
    e, de novo, quando os primeiros
    socorristas chegam,
  • 15:57 - 16:00
    eles podem agir rapidamente
    usando esses mapas.
  • 16:00 - 16:03
    Então, deixe-me lhes mostrar
    como são alguns desses mapas.
  • 16:03 - 16:05
    Este é um prédio de três andares,
  • 16:05 - 16:08
    o sétimo, o oitavo e, no topo,
    o que sobrou do nono andar,
  • 16:08 - 16:11
    e fomos capazes de construir este mapa
    usando uma dupla de robôs,
  • 16:11 - 16:14
    operando em conjunto, autonomamente.
  • 16:14 - 16:18
    No entanto, este experimento levou
    duas horas e meia para ser feito.
  • 16:18 - 16:22
    Nenhum socorrista vai lhes dar duas horas
    e meia para fazer "um experimento",
  • 16:22 - 16:24
    antes de correr para dentro.
  • 16:24 - 16:29
    Eles podem lhe dar dois minutos e meio,
    com sorte dois segundos e meio.
  • 16:29 - 16:32
    Mas aqui entra o enxame de robôs.
  • 16:32 - 16:34
    Imaginem se puderem enviar
    centenas desses robôs,
  • 16:34 - 16:39
    como os pequenos que estavam voando,
    e que eles entrem e gerem esses mapas,
  • 16:39 - 16:43
    bem antes de os humanos chegarem ao local.
  • 16:43 - 16:46
    E este é o objetivo
    no qual nos empenhamos.
  • 16:47 - 16:49
    Assim, deixem-me concluir
  • 16:49 - 16:53
    com um filme da Warner Brothers,
  • 16:53 - 16:57
    que em breve estará nas telas
    num cinema perto de vocês.
  • 16:57 - 17:00
    "O Enxame"! O Enxame está chegando!
    E eu adoro este cartaz.
  • 17:00 - 17:04
    Na verdade, se assistiram ao filme,
    provavelmente é porque estão solteiros.
  • 17:04 - 17:08
    Se ainda não viram, eu os encorajo
    a não assistir; é um filme terrível.
  • 17:08 - 17:09
    (Risos)
  • 17:09 - 17:13
    É sobre abelhas assassinas atacando
    e matando homens, e assim por diante.
  • 17:13 - 17:16
    Mas tudo neste cartaz é verdadeiro,
    motivo pelo qual gosto dele.
  • 17:16 - 17:18
    "Seu tamanho é imensurável!"
  • 17:18 - 17:21
    Espero tê-los convencido
    de que "seu poder é ilimitado".
  • 17:21 - 17:24
    E até a última parte é verdadeira:
    "Seu inimigo é o homem".
  • 17:24 - 17:27
    A tecnologia está aqui hoje
    e são pessoas como nós
  • 17:27 - 17:31
    que estão entre essa tecnologia
    e suas aplicações.
  • 17:31 - 17:34
    O enxame está chegando,
    isso não é ficção científica,
  • 17:34 - 17:37
    de fato, isso é o que nos espera.
  • 17:37 - 17:43
    Concluindo, gostaria que aplaudissem
    as pessoas que criam o futuro:
  • 17:43 - 17:47
    Yash Mulgaonkar, Sikang Liu
    e Giuseppe Loianno,
  • 17:47 - 17:51
    que foram os responsáveis pelas três
    demonstrações a que assistiram.
  • 17:51 - 17:52
    Obrigado.
  • 17:52 - 17:56
    (Aplausos)
Title:
O futuro dos robôs voadores | Vijay Kumar | TEDxPenn
Description:

Em seu laboratório na Universidade da Pensilvânia, Vijay Kumar e sua equipe criaram robôs aéreos autônomos inspirados em abelhas. Sua mais nova conquista é utilizá-los na Agricultura de Precisão, fazendo com que enxames de robôs mapeiem, reconstruam e analisem cada planta e cada fruta de uma plantação, dando aos fazendeiros informações vitais que podem ajudar a melhorar a produção e fazer uma gestão das águas mais inteligente.

Veja mais em http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
18:09

Portuguese, Brazilian subtitles

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