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Grime, a revolução feminista silenciosa | Rasheeda Page-Muir | TEDxEastEnd

  • 0:09 - 0:12
    Há muitos homens
    na minha vida, que eu admiro.
  • 0:13 - 0:16
    Eu tenho dois avôs da geração Windrush
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    que vieram a este país na década de 40
  • 0:19 - 0:22
    e que agora, com 80 anos,
    se aposentaram tranquilamente.
  • 0:22 - 0:27
    Eu tenho um pai: engraçado,
    inteligente e rico em sabedoria.
  • 0:28 - 0:31
    E às vezes, quando estou
    na presença desses homens,
  • 0:31 - 0:34
    sinto como se eu estivesse
    na presença da grandeza.
  • 0:35 - 0:38
    Mas às vezes, quando olho
    no fundo dos olhos deles,
  • 0:38 - 0:40
    vejo olhos cheios de arrependimento e dor.
  • 0:41 - 0:45
    Vejo os olhos de homens que não quebraram
    totalmente o ciclo de abuso
  • 0:45 - 0:47
    que viram seus pais cometerem.
  • 0:48 - 0:50
    Vejo homens que afirmavam
    que seriam totalmente diferentes
  • 0:50 - 0:52
    dos homens que vieram antes deles,
  • 0:52 - 0:54
    mas às vezes, só às vezes,
  • 0:54 - 0:57
    eles veem que expressam aquilo
    que antes desprezavam,
  • 0:57 - 0:59
    e isso acaba com eles.
  • 0:59 - 1:01
    Eu vejo olhos que dizem muito,
  • 1:01 - 1:05
    mas bocas que nunca
    vão expressar a dor que sentem.
  • 1:06 - 1:08
    Eu falo dos homens na minha vida,
  • 1:08 - 1:12
    mas, na realidade, minha vida
    é dominada por mulheres.
  • 1:12 - 1:14
    Eu venho de uma fonte
  • 1:14 - 1:18
    de mulheres fortes, corajosas,
    dedicadas e solidárias:
  • 1:18 - 1:20
    duas avós imigrantes do Caribe,
  • 1:20 - 1:22
    que trabalharam sem cansar
    por suas famílias,
  • 1:22 - 1:24
    sempre superando as dificuldades;
  • 1:24 - 1:28
    uma mãe, o exemplo de força e resiliência,
  • 1:28 - 1:31
    cinco irmãs, os sonhos de nossas avós;
  • 1:31 - 1:35
    tias e primas cuja sabedoria
    ainda é a trilha sonora da minha vida;
  • 1:35 - 1:39
    e uma sobrinha, obcecada
    por Disney Channel e "emoticons",
  • 1:39 - 1:40
    (Risos)
  • 1:40 - 1:43
    mas com um coração
    como eu sempre quis ter.
  • 1:43 - 1:46
    Mas três anos atrás,
    uma coisa estranha aconteceu.
  • 1:46 - 1:49
    Em um hospital no sul de Londres,
    por volta da meia noite e quinze,
  • 1:49 - 1:53
    pela primeira vez em muito tempo,
    um menino entrou nas nossas vidas.
  • 1:54 - 1:57
    O que iríamos fazer com um menino?
  • 1:57 - 2:00
    Era tudo muito novo pra nós,
    mas tínhamos que lidar com isso,
  • 2:00 - 2:01
    é o que se faz.
  • 2:01 - 2:04
    Eu me lembro de quando ele nasceu,
    me lembro de ficar paralisada,
  • 2:04 - 2:07
    especialmente pelos olhos dele.
  • 2:07 - 2:12
    Porque quando eu olhava em seus olhos,
    eu não via olhos com arrependimento e dor.
  • 2:13 - 2:15
    Eu via olhos inocentes
  • 2:15 - 2:19
    e com muita tendência para a grandeza.
  • 2:19 - 2:21
    Eu via olhos que poderiam quebrar ciclos
  • 2:21 - 2:26
    e redefinir o significado de masculinidade
    para uma nova geração de homens.
  • 2:27 - 2:29
    Olhos que não tinham
    mais que ser silenciados,
  • 2:29 - 2:34
    olhos que poderiam chorar,
    e acredite, eles chorariam agora!
  • 2:34 - 2:37
    Mas como eles iriam romper a barreira?
  • 2:38 - 2:42
    Feminismo: nos disseram que é sobre livrar
    a nossa cultura da mentalidade sexista
  • 2:42 - 2:44
    para libertar as mulheres.
  • 2:44 - 2:47
    Portanto, meu sobrinho
    não entra muito nessa conversa.
  • 2:47 - 2:51
    Mas se víssemos o feminismo
    como um meio de livrar nossa cultura
  • 2:51 - 2:53
    da dominação e mentalidade patriarcal,
  • 2:53 - 2:55
    aí a conversa muda.
  • 2:56 - 2:59
    (Aplausos) (Vivas)
  • 2:59 - 3:01
    Obrigada.
  • 3:01 - 3:04
    As narrativas sobre o feminismo,
    geralmente, focam somente
  • 3:04 - 3:06
    o porquê as mulheres
    precisam do feminismo.
  • 3:06 - 3:09
    Focamos os indivíduos,
    a luta do homem contra a mulher,
  • 3:09 - 3:13
    em vez de um sistema
    patriarcal multifacetado
  • 3:13 - 3:16
    que afeta também
    nossos irmãos, pais e amigos.
  • 3:16 - 3:19
    Certamente, a mulher enfrenta
    as consequências do sexismo
  • 3:19 - 3:22
    de uma maneira concreta, diariamente,
  • 3:22 - 3:24
    e por isso faz sentido
    estarmos na linha de frente
  • 3:24 - 3:27
    dos movimentos feministas e de suas lutas
    para acabar com o sexismo.
  • 3:27 - 3:29
    Nós enfrentamos desigualdade no trabalho,
  • 3:29 - 3:33
    somos discriminadas
    nas políticas públicas,
  • 3:33 - 3:36
    e no chamado mundo livre
    pode ser eleito um presidente
  • 3:36 - 3:38
    que defende o ódio
    e a violência contra nós.
  • 3:38 - 3:43
    É imperativo que o feminismo
    transforme e empodere as mulheres.
  • 3:43 - 3:47
    Mas, para mim, a realidade
    do patriarcado afeta a todos,
  • 3:47 - 3:49
    e o pensamento feminista revolucionário
  • 3:49 - 3:52
    é o entendimento de que comprometer-se
    seriamente com o feminismo
  • 3:52 - 3:54
    significa comprometer-se seriamente
  • 3:54 - 3:56
    em livrar nossa cultura
    da mentalidade patriarcal
  • 3:56 - 3:58
    que afeta tanto homens como mulheres.
  • 3:58 - 4:00
    Porque, desde cedo,
  • 4:00 - 4:03
    os meninos são ensinados
    que devem demonstrar masculinidade
  • 4:03 - 4:07
    de maneira hegemônica, ou sua chance
    de sobrevivência social é pequena.
  • 4:07 - 4:09
    Eles são ensinados que devem ser durões,
  • 4:09 - 4:13
    e, consequentemente, quando se sentirem
    fracos, devem demonstrar firmeza,
  • 4:13 - 4:16
    quando se sentirem incapazes,
    devem demonstrar confiança,
  • 4:16 - 4:20
    e quando se sentirem emocionais,
    devem sempre demonstrar somente raiva.
  • 4:20 - 4:24
    Portanto em 2014, quando Emma Watson
    se tornou a imagem do feminismo moderno,
  • 4:24 - 4:29
    afirmando que o HeForShe era a forma
    de feminismo que precisávamos adotar,
  • 4:29 - 4:31
    é como se não tivesse sido compreendida
  • 4:31 - 4:33
    a totalidade da situação
    que enfrentamos atualmente.
  • 4:34 - 4:35
    A campanha argumentava
  • 4:35 - 4:38
    que homens e garotos deveriam
    ser encorajados a tomar medidas
  • 4:38 - 4:41
    contra as desigualdades
    enfrentadas por mulheres e garotas,
  • 4:41 - 4:44
    a fim de serem agentes
    da mudança feminista.
  • 4:44 - 4:47
    Em outras palavras, os homens
    tinham que ser aliados.
  • 4:47 - 4:50
    Mas como vamos pedir
    aos homens para serem aliados,
  • 4:50 - 4:53
    uma vez que eles também são
    vítimas do mesmo sistema?
  • 4:53 - 4:55
    Como vamos pedir aos homens
    para serem aliados,
  • 4:55 - 4:59
    em um mundo que os faz 20 vezes
    mais propensos a serem presos
  • 4:59 - 5:02
    por serem ensinados a serem violentos;
  • 5:02 - 5:04
    quatro vezes mais propensos
    a cometer suicídio
  • 5:04 - 5:06
    porque são ensinados a ficarem calados;
  • 5:06 - 5:10
    e são menos propensos a pedir ajuda,
    tanto fisicamente como mentalmente,
  • 5:10 - 5:12
    porque são ensinados a serem fortes?
  • 5:12 - 5:15
    Muito da encenação acerca da masculinidade
  • 5:15 - 5:18
    é devido ao fato de os homens
    não poderem expressar como se sentem
  • 5:18 - 5:20
    da mesma maneira que as mulheres podem.
  • 5:20 - 5:23
    Então, quando eu falo de feminismo
    radical e revolucionário,
  • 5:23 - 5:26
    falo de um feminismo
    que compreende a importância
  • 5:26 - 5:30
    de se livrar da cultura patriarcal
    no homem, para o homem.
  • 5:30 - 5:33
    Um feminismo que compreende
    a importância de espaços
  • 5:33 - 5:36
    onde o homem possa se envolver em diálogos
    que a cultura patriarcal não permite,
  • 5:36 - 5:38
    onde possam falar sobre suas preocupações,
  • 5:38 - 5:41
    suas relações interpessoais
    e seu crescimento pessoal,
  • 5:41 - 5:45
    para que aqueles ciclos de dor
    e arrependimento possam ser quebrados.
  • 5:45 - 5:46
    À meia noite e quinze,
  • 5:46 - 5:49
    quando meu belo sobrinho entrou
    nesse mundo, eu me perguntei:
  • 5:50 - 5:54
    "Como um menino negro do sul de Londres
    vai se envolver em um debate
  • 5:54 - 5:57
    que o estimule a pensar criticamente
    sobre masculinidade,
  • 5:57 - 6:00
    que o inspire a questionar
    as concepções existentes
  • 6:00 - 6:02
    sobre o que significa ser um homem,
  • 6:02 - 6:05
    e de entender a totalidade
    de quem ele é como um indivíduo,
  • 6:05 - 6:08
    explorando sua infinidade de emoções?
  • 6:09 - 6:14
    Feminismo, nos foi dito
    que se parece com isto, isto e isto.
  • 6:15 - 6:18
    Mas, e se eu disser
    que o feminismo radical revolucionário
  • 6:18 - 6:20
    está acontecendo agora,
  • 6:20 - 6:24
    e se parece mais com isto, isto e isto?
  • 6:24 - 6:29
    Em 2016, Tis, Donae'O e Cadet
    lançaram uma música que eu considero ser
  • 6:29 - 6:33
    um dos projetos feministas
    mais radicais e revolucionários do ano,
  • 6:33 - 6:35
    "Letter to Krept".
  • 6:35 - 6:41
    A música descreve a relação entre ele
    e seu primo Krept, outro rapper famoso.
  • 6:41 - 6:44
    Na música, ele descreve a relação
    fragmentada que tem com seu primo,
  • 6:44 - 6:48
    e analisa o quanto a comparação constante
    com seu primo tem lhe causado muita dor.
  • 6:49 - 6:52
    Ele expressa abertamente
    os problemas que teve na família
  • 6:52 - 6:55
    e fala dos mecanismos de cura.
  • 6:55 - 6:58
    Ele termina a música
    dizendo ao primo que o ama,
  • 6:58 - 7:01
    e inverte a narrativa de como deveria ser
    uma relação entre homens,
  • 7:01 - 7:03
    especialmente entre homens negros.
  • 7:04 - 7:08
    Cadet subverte o conceito de que o grime
    é supermasculino em mais de uma maneira,
  • 7:08 - 7:11
    e mostra como o rap pode ser usado
    para subverter um discurso
  • 7:11 - 7:13
    dentro da cultura popular da música.
  • 7:13 - 7:17
    Se isso já não fosse incrível bastante,
    seu primo lançou uma música respondendo,
  • 7:17 - 7:19
    contando o seu lado da história.
  • 7:20 - 7:23
    Pra mim, os dois rappers mostram como
    pode ser a cura do discurso patriarcal
  • 7:23 - 7:26
    em praça pública.
  • 7:26 - 7:32
    Rap, uma cultura que quem vê de fora
    geralmente apelida de supermasculina,
  • 7:32 - 7:36
    providencia um espaço onde dois homens
    podem ter um diálogo curativo.
  • 7:37 - 7:39
    E essa música não está isolada,
  • 7:39 - 7:42
    é correto afirmar que o rap
    proporciona uma saída,
  • 7:42 - 7:44
    qualquer que seja essa saída.
  • 7:44 - 7:46
    O pensamento feminista sempre compreendeu
  • 7:46 - 7:49
    a importância de saídas.
  • 7:49 - 7:53
    Feministas negras da década de 60,
    desviando-se do feminismo da grande mídia,
  • 7:53 - 7:54
    dedicaram-se cada vez mais
  • 7:54 - 7:58
    a criar narrativas que expressavam
    suas vidas e suas realidades.
  • 7:58 - 8:00
    E é correto afirmar que foi desta geração
  • 8:00 - 8:04
    que vimos algumas
    das melhores criações literárias.
  • 8:04 - 8:08
    De Maya Angelou
    a bell hooks e Toni Morrison,
  • 8:08 - 8:11
    o rap continua esse legado.
  • 8:12 - 8:13
    É um gênero musical
  • 8:13 - 8:16
    que expressa as complexidades
    e realidades da vida urbana moderna.
  • 8:17 - 8:19
    Proporciona uma via de escape das emoções
  • 8:19 - 8:22
    e meios eficazes de fazer os homens
    se envolverem em assuntos
  • 8:22 - 8:24
    que afetam suas vidas e suas comunidades.
  • 8:25 - 8:28
    E sim, é correto dizer que existe o rap
  • 8:28 - 8:33
    que expressa o que não consideramos
    como representativo dos ideais feministas.
  • 8:33 - 8:36
    Entretanto, é arriscado
    falar dessas realidades
  • 8:36 - 8:38
    dentro de um vazio cultural.
  • 8:38 - 8:42
    Se o rap é patriarcal,
    capitalista e misógino,
  • 8:42 - 8:43
    certamente é porque ele reflete um mundo
  • 8:43 - 8:49
    que é igualmente, se não mais,
    patriarcal, capitalista e misógino,
  • 8:49 - 8:52
    e não por serem conceitos
    criados por essa cultura.
  • 8:53 - 8:55
    O rap é, de fato, uma cultura,
  • 8:55 - 8:58
    é diversificado e fala
    várias línguas diferentes,
  • 8:58 - 9:03
    e, por muito tempo, nos contaram
    somente uma das línguas que ele fala.
  • 9:03 - 9:06
    Portanto o argumento de que o rap
    representa todos esses males
  • 9:06 - 9:08
    é mal informado, cego,
  • 9:08 - 9:11
    e é uma narrativa
    que ouvimos com frequência.
  • 9:11 - 9:13
    Mas, e se invertermos a narrativa?
  • 9:13 - 9:16
    E se virmos o rap de um jeito diferente?
  • 9:16 - 9:18
    Se virmos o rap como uma maneira
  • 9:18 - 9:20
    pela qual os homens podem
    discutir as suas emoções
  • 9:20 - 9:23
    de um jeito sensível e delicado.
  • 9:23 - 9:26
    Os homens que foram ensinados
    que suas emoções não são valiosas
  • 9:26 - 9:29
    encontram um espaço
    em que elas são valorizadas.
  • 9:29 - 9:32
    E em uma sociedade
    em que um número crescente de homens,
  • 9:32 - 9:33
    principalmente homens negros,
  • 9:33 - 9:35
    sofrem com problemas de saúde mental
  • 9:35 - 9:38
    como resultado dessa falta de comunicação,
  • 9:38 - 9:41
    esse tipo de diálogo deveria
    ser celebrado como revolucionário,
  • 9:41 - 9:43
    e não maléfico e retrógrado.
  • 9:44 - 9:46
    bell hooks disse a famosa frase:
  • 9:46 - 9:50
    "A alma da política feminista
    é o comprometimento em acabar
  • 9:50 - 9:55
    com a dominação patriarcal sobre as vidas
    dos homens e mulheres, meninos e meninas".
  • 9:55 - 9:58
    E é aqui que vamos ver a liberdade.
  • 9:58 - 10:00
    Nossa felicidade, nossa existência
  • 10:00 - 10:03
    é baseada na plenitude que podemos viver,
  • 10:03 - 10:05
    e se os homens pudessem
    viver essa plenitude,
  • 10:05 - 10:08
    livres da dominação patriarcal
    sobre as suas vidas,
  • 10:08 - 10:10
    nossa realidade mudaria,
  • 10:10 - 10:13
    veríamos uma revolução cultural.
  • 10:14 - 10:18
    Por muito tempo, o feminismo tradicional
    criticou um gênero de música
  • 10:18 - 10:23
    que há de ser a coisa mais próxima
    do feminismo radical que nós já vimos.
  • 10:23 - 10:27
    Porque o feminismo quer curar
    a destruição patriarcal,
  • 10:27 - 10:30
    e o rap proporcionou
    e continua a proporcionar
  • 10:30 - 10:33
    meios de lidar com um pouco
    dessa destruição.
  • 10:34 - 10:36
    Rap e feminismo podem ser
    melhores amigos,
  • 10:36 - 10:39
    eles só precisam se olhar
    com outros olhos.
  • 10:40 - 10:44
    Porque vivemos em um mundo em que corações
    param de bater e olhos se fecham
  • 10:44 - 10:46
    todos os dias
  • 10:46 - 10:48
    devido à existência de patriarcado.
  • 10:49 - 10:50
    Mas precisamos viver num mundo
  • 10:50 - 10:56
    em que os olhos possam
    viver, curar e transformar,
  • 10:56 - 10:59
    porque os homens precisam do feminismo,
  • 10:59 - 11:02
    e o meu sobrinho
    e garotos em todo o mundo
  • 11:02 - 11:05
    precisam de olhos
    que brilhem de esperança,
  • 11:05 - 11:10
    para que eles, os filhos deles e os netos
    deles possam viver vidas mais plenas.
  • 11:10 - 11:12
    Obrigada.
  • 11:12 - 11:15
    (Aplausos)
Title:
Grime, a revolução feminista silenciosa | Rasheeda Page-Muir | TEDxEastEnd
Description:

Esta palestra foi dada em um evento TEDx usando o formato de conferência TED mas organizado independentemte por uma comunidade local. Saiba mais em http://ted.com/tedx

A lógica da feminista moderna geralmente foca a liberação das mulheres. Mas e a emancipação de homens da dominação patriarcal? Será que a música rap está abrindo o caminho para essa revolução?

Rasheeda Melesse Page-Muir é dedicada e apaixonada pela sua comunidade no sudeste de Londres, GreenWich, onde ela nasceu, cresceu e agora vive. A diversidade e complexidade ao seu redor esclareceu amplamente as suas opiniões políticas. Rasheeda criou o RevolYOUtion London, uma plataforma de debates para pessoas jovens se envolverem em discursos sociais e políticos. Ela escreve e recita poesia regularmente e é apaixonada por falar em público e destruir a injustiça social. Secretamente, ela quer mudar o mundo.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
11:29

Portuguese, Brazilian subtitles

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