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Introdução à Reação em Cadeia da Polimerase (PCR)

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    (Translated into Brazilian Portuguese by Marina S. Rodrigues)
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    A reação em cadeia da polimerase ou PCR pode direcionar e amplificar qualquer ácido nucleico específico de
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    amostras biológicas complexas.
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    O procedimento pode ser usado para diagnóstico, determinando se uma amostra clínica contém
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    uma sequência nuclear que é conhecida por ocorrer somente em um patógeno específico.
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    Ou os cientistas de laboratório podem usar a PCR para amplificar quantidades de um determinado
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    gene para investigação.
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    Para realizar a PCR, você já deve conhecer a sequência do ácido nucleico que deseja amplificar.
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    Em seguida, você define os limites da sequência-alvo identificando sequências curtas em
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    cada extremidade das fitas opostas.
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    Aqui, os limites da sequência-alvo são indicados por realce violeta e verde.
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    Se você mover nesta sequência no sentido 5' para 3', a direção
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    normal de síntese de DNA, o realce violeta se estende ao longo de uma fita e o realce verde
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    estende-se ao longo da fita complementar.
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    É difícil mostrar como a PCR funciona usando esta representação de dupla hélice do DNA então
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    o diagrama será convertido para uma imagem de mais fácil compreensão de escada do DNA.
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    Além da amostra clínica, a reação de PCR requer três ingredientes.
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    Em primeiro lugar, deve haver um enorme suprimento de cada um dos quatro nucleotídeos.
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    Segundo, o usuário deve adicionar uma grande oferta de pequenos primers sintéticos que são projetados
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    para hibridizar à sequência de ligação de ambas extremidades do DNA alvo.
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    Os primers são os ingredientes que tornam a reação específica, já que somente DNA que
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    situa-se entre estes dois primers será sintetizado na reação de PCR.
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    Em terceiro lugar, a reação requer uma enzima DNA polimerase.
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    Na PCR a polimerase é na verdade obtida de uma bactéria que normalmente cresce no mar ao redor
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    de fontes geotérmicas do fundo do oceano.
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    A bactéria é chamada Thermus Aquaticus e a polimerase é conhecida pela abreviação
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    Taq polimerase.
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    Esta enzima exótica é usada porque ela não é inativada pelas altas temperaturas geradas
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    na reação de PCR.
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    Todos esses elementos são misturados em proporções adequadas e colocados em um instrumento chamado
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    termociclador
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    Este instrumento pode ser programado para alterar a temperatura da mistura através de uma série
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    de ciclos repetitivos.
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    A temperatura da reação nesta demonstração é apresentada no painel inferior direito.
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    Na primeira rodada da PCR a temperatura é elevada a um ponto em que o DNA é desnaturado
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    e as fitas complementares separam-se uma da outra.
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    A temperatura é, em seguida, diminuída a um nível em que as fitas complementares podem se ligar novamente.
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    No entanto, uma vez que os primers estão presentes na mistura em grande quantidade, eles
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    tendem a se ligar aos sitios complementares quando as fitas se associam novamente.
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    Conforme a temperatura é abaixada ainda mais, a polimerase encontra as extremidades livres dos
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    primers e a enzima começa a adicionar nucleotídeos à extremidade do primer usando a fita
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    complementar como modelo
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    O mesmo processo ocorre quando o DNA se replica na divisão celular normal.
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    No final do primeiro round da PCR haverá duas cópias da sequência-alvo para cada
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    uma que estava presente na amostra clínica.
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    Você pode acompanhar a amplificação no painel que aparecerá no canto inferior esquerdo.
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    O mesmo processo é repetido na segunda rodada da PCR.
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    O termociclador aquece drasticamente a amostra para separar as fitas complementares do DNA,
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    incluindo aquelas que já foram sintetizadas.
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    A temperatura é abaixada para permitir que os primers se liguem aos seus sítios específicos e para iniciar
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    a síntese das fitas complementares pela Taq polimerase quando a temperatura é abaixada
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    novamente.
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    Na terceira rodada o mesmo ciclo de mudança de temperatura ocorre com a desnaturação das
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    fitas, vinculação dos primers quando a temperatura é abaixada e síntese de uma nova fita quando
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    as fitas são sinalizadas para a DNA-polimerase iniciar a adição de nucleotídeos.
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    No final do terceiro round existem oito cópias de fita dupla da sequência-alvo
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    onde originalmente havia apenas uma.
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    O quadro expandido no canto inferior esquerdo irá mostrar agora o que acontece com ciclos sucessivos
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    de PCR.
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    Em cada ciclo o número de cópias da sequência alvo dobra, assim haverá dezesseis
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    cópias após quatro ciclos, trinta e duas cópias, após cinco ciclos e sessenta e quatro cópias após
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    seis ciclos.
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    Quando o termociclador completar quarenta ciclos os primers e os nucleotídeos estarão
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    provavelmente exauridos, mas teoricamente haverá 10 elevado a 12 cópias.
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    A seqüência-alvo terá sido amplificada um trilhão de vezes.
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    Este nível de amplificação produz uma quantidade de DNA específico que agora pode ser visualizado
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    por eletroforese em gel.
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    A grande mancha de DNA no topo do gel representa o DNA complexo que estava presente
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    na amostra clínica.
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    No entanto, uma nova banda menor aparece em amostras colhidas nos ciclos posteriores da PCR.
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    Para diagnóstico laboratorial o DNA amplificado pode ser detectado e quantificado por
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    métodos mais simples e eficientes do que a eletroforese em gel.
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    Um desses métodos é discutido em um próximo programa.
Title:
Introdução à Reação em Cadeia da Polimerase (PCR)
Description:

Esta curta animação introduz o procedimento de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Este material foi desenvolvido por Yaw Adu-Sarkodie da Universidade de Ciências e Tecnologia Kwame Nkrumah e Cary Engleberg da Universidade de Michigan. E faz parte de um módulo de aprendizagem maior sobre métodos laboratoriais para microbiologia clínica. O módulo completo, a animação editável e o transcrito do vídeo estão disponíveis em http://open.umich.edu/education/med/oernetwork/med/microbiology/clinical-microbio-lab/2009. Copyright 2009-2010, Kwame Nkrumah University of Science and Technology and Cary Engleberg. Este material está sob licença Creative Commons Atribuição-Uso-Não-Comercial. Licença 3.0 http://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/.

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Video Language:
English
Duration:
06:56

Portuguese subtitles

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