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É a nossa cidade. Vamos consertá-la.

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    54% da população mundial
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    mora nas nossas cidades.
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    Em países em desenvolvimento,
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    Um terço de sua população
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    vive em favelas.
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    75% do consumo global de energia
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    acontece nas cidades,
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    e 80% das emissões de gases
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    que causam o aquecimento global
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    vêm de nossas cidades.
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    Então, coisas que vocês
    e eu podemos encarar
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    como problemas globais,
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    como mudanças climáticas,
    a crise energética
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    ou a pobreza,
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    são na verdade, em muitos aspectos,
    problemas urbanos.
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    Eles não vão se resolver
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    a não ser que as pessoas
    que vivem em cidades,
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    como a maioria de nós,
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    comecem de fato a fazer
    um trabalho melhor,
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    porque neste momento, não estamos
    fazendo um trabalho muito bom.
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    E isso fica muito claro
  • 1:01 - 1:04
    quando observamos
    os aspectos da vida urbana:
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    primeiro, a disposição de nossos cidadãos
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    de se envolver
    com instituições democráticas;
  • 1:11 - 1:16
    segundo, a habilidade de nossas cidades
    de realmente incluir
  • 1:16 - 1:19
    todos os seus residentes;
  • 1:19 - 1:22
    e por último, nossa própria habilidade
  • 1:22 - 1:26
    de viver vidas felizes e realizadas.
  • 1:26 - 1:28
    Quando se trata de envolvimento,
  • 1:28 - 1:31
    os dados são bem claros.
  • 1:31 - 1:33
    A participação dos eleitores pelo mundo
  • 1:33 - 1:36
    atingiu um máximo no final dos anos 80,
  • 1:36 - 1:37
    e vem decaindo em um ritmo
  • 1:37 - 1:41
    nunca antes visto,
  • 1:41 - 1:44
    e se esses números já são ruins
    a nível nacional,
  • 1:44 - 1:46
    a nível municipal,
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    são desanimadores.
  • 1:49 - 1:51
    Nos últimos dois anos,
  • 1:51 - 1:53
    Duas das democracias mais antigas
  • 1:53 - 1:57
    e consolidadas do mundo,
    Estados Unidos e França,
  • 1:57 - 2:01
    tiveram eleições municipais
    por todo o país.
  • 2:01 - 2:05
    Na França, a participação dos eleitores
    atingiu um recorde mínimo.
  • 2:05 - 2:09
    Quase 40% dos eleitores decidiram
  • 2:09 - 2:12
    não aparecer.
  • 2:12 - 2:15
    Nos Estados Unidos, os números foram
    ainda mais assustadores.
  • 2:15 - 2:17
    Em algumas cidades americanas,
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    a participação eleitoral
    chegou próxima de 5%.
  • 2:22 - 2:24
    Vou deixá-los absorver por um segundo.
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    Estamos falando de cidades democráticas
  • 2:26 - 2:30
    nas quais 95% das pessoas
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    decidiram que não importante
  • 2:32 - 2:35
    eleger seus líderes.
  • 2:35 - 2:38
    A cidade de Los Angeles,
    uma cidade de 4 milhões de pessoas,
  • 2:38 - 2:43
    elegeu seu prefeito
    com pouco mais de 200 mil votos.
  • 2:43 - 2:46
    Foi a participação mais baixa
    que a cidade já teve
  • 2:46 - 2:49
    em 100 anos.
  • 2:49 - 2:52
    Bem aqui, na minha cidade do Rio,
  • 2:52 - 2:55
    apesar do voto obrigatório,
  • 2:55 - 2:58
    quase 30% do eleitorado
  • 2:58 - 3:01
    escolheram ou anular seu voto
  • 3:01 - 3:03
    ou ficar em casa e pagar uma multa
  • 3:03 - 3:07
    nas últimas eleições municipais.
  • 3:07 - 3:09
    Quando falamos de inclusão,
  • 3:09 - 3:12
    nossas cidades também não são
    os melhores casos de sucesso,
  • 3:12 - 3:15
    e novamente, não é necessário
    ir muito longe
  • 3:15 - 3:17
    para achar prova disso.
  • 3:17 - 3:21
    A cidade do Rio é incrivelmente desigual.
  • 3:21 - 3:23
    Este é o Leblon.
  • 3:23 - 3:26
    O Leblon é o bairro mais rico da cidade.
  • 3:26 - 3:29
    E este é o Complexo do Alemão.
  • 3:29 - 3:31
    É aqui onde vivem mais de 70 mil
  • 3:31 - 3:34
    dos residentes mais pobres da cidade.
  • 3:34 - 3:38
    O Leblon tem um IDH,
    Índice de Desenvolvimento Humano,
  • 3:38 - 3:41
    de 0,967.
  • 3:41 - 3:45
    Maior do que a Noruega, Suíça
  • 3:45 - 3:47
    ou Suécia.
  • 3:47 - 3:51
    O Complexo do Alemão tem um IDH de 0,711.
  • 3:51 - 3:54
    Fica numa posição entre o IDH
  • 3:54 - 3:57
    da Argélia e do Gabão.
  • 3:57 - 4:02
    Então o Rio, como tantas
    cidades no Sul global,
  • 4:02 - 4:05
    é um lugar onde pode-se ir
    do Norte Europeu
  • 4:05 - 4:07
    até a Africa Subsaariana
  • 4:07 - 4:10
    num tempo de 30 minutos.
  • 4:10 - 4:12
    Se você for de carro.
  • 4:12 - 4:16
    Se pegar o transporte público,
    são cerca de duas horas.
  • 4:16 - 4:20
    E por último, talvez o mais importante,
  • 4:20 - 4:23
    cidades, com a incrível riqueza
  • 4:23 - 4:25
    de relações que elas permitem,
  • 4:25 - 4:29
    poderiam ser o lugar ideal
    para que a felicidade humana
  • 4:29 - 4:31
    prosperasse.
  • 4:31 - 4:33
    Nós gostamos de estar perto de pessoas.
  • 4:33 - 4:35
    Somos animais sociais.
  • 4:35 - 4:38
    Em vez disso, países onde a urbanização
  • 4:38 - 4:42
    já atingiu os máximos
    parecem ser exatamente os países
  • 4:42 - 4:47
    nos quais as cidades
    já não nos fazem mais felizes.
  • 4:47 - 4:49
    A população dos Estados Unidos já sofreu
  • 4:49 - 4:52
    de uma baixa geral em felicidade
  • 4:52 - 4:56
    nas últimas três décadas,
  • 4:56 - 4:59
    e o principal motivo é este.
  • 4:59 - 5:02
    O jeito americano de construir cidades
  • 5:02 - 5:04
    fez com que espaços públicos
    de boa qualidade
  • 5:04 - 5:06
    praticamente desaparecessem
  • 5:06 - 5:08
    em muitas cidades americanas,
  • 5:08 - 5:10
    e como resultado, eles observaram
  • 5:10 - 5:13
    uma decadência nas relações,
  • 5:13 - 5:15
    nas coisas que nos fazem felizes.
  • 5:15 - 5:17
    Muitos estudos mostram um aumento
  • 5:17 - 5:21
    em solidão e uma queda em solidariedade,
  • 5:21 - 5:26
    honestidade
    e participação social e cívica.
  • 5:26 - 5:30
    E como começamos a construir cidades
  • 5:30 - 5:32
    que atraiam nosso interesse?
  • 5:32 - 5:37
    Cidades que valorizam
    seu patrimônio mais importante:
  • 5:37 - 5:39
    a incrível diversidade
  • 5:39 - 5:42
    das pessoas que ali moram?
  • 5:42 - 5:45
    Cidades que nos fazem felizes?
  • 5:45 - 5:48
    Bem, Acredito que se quisermos mudar
  • 5:48 - 5:50
    a aparência de nossas cidades,
  • 5:50 - 5:53
    então temos que mudar de fato
  • 5:53 - 5:56
    o processo de tomada de decisão
  • 5:56 - 5:59
    que nos deu os resultados
    que temos hoje em dia.
  • 5:59 - 6:02
    Precisamos de uma revolução
    da participação,
  • 6:02 - 6:05
    e precisamos dela rápido.
  • 6:05 - 6:11
    A ideia de que o voto é nosso único
    exercício como cidadãos
  • 6:11 - 6:14
    não faz mais sentido.
  • 6:14 - 6:16
    As pessoas estão cansadas
    de serem tratadas
  • 6:16 - 6:20
    como indivíduos poderosos
    a cada poucos anos
  • 6:20 - 6:24
    quando chega a hora de delegar esse poder
  • 6:24 - 6:26
    para outra pessoa.
  • 6:26 - 6:29
    Se os protestos que cobriram o Brasil
  • 6:29 - 6:34
    em junho de 2013 nos ensinaram algo,
  • 6:34 - 6:37
    foi que cada vez que tentamos
  • 6:37 - 6:39
    exercer nosso poder
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    fora do contexto eleitoral,
  • 6:42 - 6:47
    nós somos derrotados,
    humilhados ou presos.
  • 6:47 - 6:50
    E isso precisa mudar,
  • 6:50 - 6:53
    porque quando mudar,
  • 6:53 - 6:55
    as pessoas não só vão
    se envolver novamente,
  • 6:55 - 6:57
    com as estruturas representativas,
  • 6:57 - 7:01
    mas também complementar essas estruturas
  • 7:01 - 7:08
    com tomadas de decisão
    diretas, efetivas e coletivas,
  • 7:08 - 7:09
    tomadas de decisão do tipo
  • 7:09 - 7:12
    que ataca a desigualdade
  • 7:12 - 7:15
    pela sua própria natureza inclusiva,
  • 7:15 - 7:17
    tomadas de decisão do tipo
  • 7:17 - 7:19
    que pode transformar nossas cidades
  • 7:19 - 7:22
    em lugares melhores para se viver.
  • 7:22 - 7:25
    Mas tem um detalhe, obviamente:
  • 7:25 - 7:28
    Possibilitar a participação generalizada
  • 7:28 - 7:30
    e redistribuir o poder
  • 7:30 - 7:33
    pode ser um pesadelo logístico,
  • 7:33 - 7:35
    e é aí que a tecnologia desempenha
  • 7:35 - 7:37
    um papel incrivelmente útil,
  • 7:37 - 7:40
    facilitando com que as pessoas organizem,
  • 7:40 - 7:42
    comuniquem e tomem decisões
  • 7:42 - 7:45
    sem que precisem estar na mesma sala
  • 7:45 - 7:47
    ao mesmo tempo.
  • 7:47 - 7:49
    Infelizmente para nós,
  • 7:49 - 7:52
    quando se trata de fomentar
    processos democráticos,
  • 7:52 - 7:55
    nossos governos municipais não usaram
  • 7:55 - 7:58
    todo o potencial da tecnologia.
  • 7:58 - 8:01
    Até agora a maioria dos governos
    municipais foram eficientes
  • 8:01 - 8:06
    em usar a tecnologia para transformar
    os cidadãos em sensores humanos
  • 8:06 - 8:09
    que servem às autoridades
    com dados sobre a cidade:
  • 8:09 - 8:13
    buracos, árvores caídas,
    lâmpadas quebradas.
  • 8:13 - 8:16
    Eles também convidaram as pessoas,
  • 8:16 - 8:19
    em menor escala,
    para participarem da melhora
  • 8:19 - 8:21
    dos resultados das decisões
  • 8:21 - 8:24
    que já eram feitas para elas
  • 8:24 - 8:26
    como minha mãe quando eu tinha oito anos
  • 8:26 - 8:28
    e ela me dizia
    que eu tinha uma escolha:
  • 8:28 - 8:29
    Eu tinha que estar na cama às 20:00,
  • 8:29 - 8:33
    mas eu podia escolher
    meu pijama rosa ou meu pijama azul.
  • 8:33 - 8:35
    Isso não é participação,
  • 8:35 - 8:39
    e realmente, os governos
    não têm sido muito bons
  • 8:39 - 8:42
    em usar tecnologia para possibilitar
    que a participação
  • 8:42 - 8:44
    no que interessa;
  • 8:44 - 8:46
    a maneira como distribuímos
    nosso orçamento,
  • 8:46 - 8:49
    a maneira como ocupamos nosso terreno,
  • 8:49 - 8:52
    e a maneira como gerenciamos
    nossos recursos naturais.
  • 8:52 - 8:54
    Essas são os tipo de escolhas
  • 8:54 - 8:57
    que podem realmente
    impactar problemas globais
  • 8:57 - 9:01
    que se manifestam em nossas cidades.
  • 9:01 - 9:03
    A boa notícia é,
  • 9:03 - 9:04
    e eu tenho mesmo boas notícias
    para compartilhar,
  • 9:04 - 9:09
    nós não precisamos esperar
    que o governo faça isso.
  • 9:09 - 9:11
    Eu tenho razões para crer
  • 9:11 - 9:13
    que é possível que os cidadãos construam
  • 9:13 - 9:18
    sua própria estrutura de participação.
  • 9:18 - 9:21
    Há três anos, eu co-fundei uma organização
  • 9:21 - 9:23
    chamada Meu Rio,
  • 9:23 - 9:26
    e nós facilitamos às pessoas da cidade do Rio
  • 9:26 - 9:30
    que se organizem a respeito
    de causas e lugares
  • 9:30 - 9:32
    com os quais elas se importam
    em sua própria cidade,
  • 9:32 - 9:35
    e que tenham um impacto
    nessas causas e lugares
  • 9:35 - 9:37
    diariamente.
  • 9:37 - 9:40
    Nesses últimos três anos,
    o Meu Rio cresceu
  • 9:40 - 9:46
    para uma rede de 160 mil cidadãos do Rio.
  • 9:46 - 9:50
    Cerca de 40% desses membros são jovens
  • 9:50 - 9:52
    de 20 a 29 anos.
  • 9:52 - 9:57
    Isso é um a cada 15 jovens
  • 9:57 - 10:01
    dessa idade no Rio hoje em dia.
  • 10:01 - 10:04
    Entre nossos membros
    está essa adorável garotinha,
  • 10:04 - 10:07
    Bia, à direita,
  • 10:07 - 10:10
    e a Bia só tinha 11 anos
  • 10:10 - 10:13
    quando iniciou uma campanha
    usando uma de nossa ferramentas
  • 10:13 - 10:16
    para salvar sua escola pública
    da demolição.
  • 10:16 - 10:18
    Sua escola está estre as melhores
  • 10:18 - 10:21
    escolas públicas deste país,
  • 10:21 - 10:22
    e seria demolida
  • 10:22 - 10:25
    pelo governo estadual do Rio de Janeiro
  • 10:25 - 10:27
    para construir, sem brincadeira,
  • 10:27 - 10:30
    um estacionamento para a Copa do Mundo
  • 10:30 - 10:32
    logo antes do evento.
  • 10:32 - 10:34
    Bia iniciou uma campanha,
    e nós até acompanhamos
  • 10:34 - 10:38
    sua escola dia e noite
    com monitoramento por webcam
  • 10:38 - 10:40
    e depois de muitos meses,
  • 10:40 - 10:41
    o governo mudou de ideia.
  • 10:41 - 10:44
    A escola da Bia ficou onde estava.
  • 10:44 - 10:46
    Tem também a Jovita.
  • 10:46 - 10:49
    Uma mulher incrível cuja filha
  • 10:49 - 10:51
    desapareceu há cerca de 10 anos,
  • 10:51 - 10:54
    e a partir de então, ela procura
  • 10:54 - 10:55
    por sua filha.
  • 10:55 - 10:58
    No processo, ela descobriu
  • 10:58 - 11:00
    que primeiro, ela não estava sozinha.
  • 11:00 - 11:03
    Só no ano passado, 2013,
  • 11:03 - 11:05
    6 mil pessoas desapareceram
  • 11:05 - 11:07
    no estado do Rio.
  • 11:07 - 11:09
    Mas ela também descobriu que apesar disso,
  • 11:09 - 11:13
    O Rio não tinha nenhum
    sistema centralizado de inteligência
  • 11:13 - 11:17
    para resolver casos
    de pessoas desaparecidas.
  • 11:17 - 11:19
    Em outras cidades brasileiras,
    esses sistemas
  • 11:19 - 11:22
    já ajudaram a resolver até 80%
  • 11:22 - 11:24
    dos casos de pessoas desaparecidas.
  • 11:24 - 11:25
    Ela iniciou a campanha,
  • 11:25 - 11:29
    e depois que o secretário da segurança
    ter recebido 16 mil emails
  • 11:29 - 11:32
    de pessoas pedindo que ele fizesse isso,
  • 11:32 - 11:35
    ele respondeu, e começou a construir
    uma unidade policial
  • 11:35 - 11:37
    especializada nesses casos.
  • 11:37 - 11:40
    Foi aberta ao público
    no final do mês passado,
  • 11:40 - 11:42
    e Jovita estava lá
  • 11:42 - 11:45
    dando entrevista e ficando famosa.
  • 11:45 - 11:47
    E ainda tem também o Leandro.
  • 11:47 - 11:49
    Leandro é um cara incrível
  • 11:49 - 11:51
    em uma favela do Rio,
  • 11:51 - 11:54
    e ele criou um projeto
    de reciclagem na favela.
  • 11:54 - 11:57
    No final do ano passado, 16 de dezembro,
  • 11:57 - 11:59
    ele recebeu uma ordem de despejo
  • 11:59 - 12:01
    do governo estadual do Rio de Janeiro
  • 12:01 - 12:05
    determinando que ele saísse
    em duas semanas
  • 12:05 - 12:08
    do lugar que ele usava havia dois anos.
  • 12:08 - 12:11
    O plano ela repassar
    para um desenvolvedor,
  • 12:11 - 12:14
    que planejava transformá-lo
    num canteiro de obras.
  • 12:14 - 12:17
    Leandro iniciou uma campanha
    usando uma de nossas ferramentas,
  • 12:17 - 12:19
    a Panela de Pressão,
  • 12:19 - 12:21
    a mesma que Bia e Jovita tinham usado,
  • 12:21 - 12:24
    e o governo estadual mudou de ideia
  • 12:24 - 12:28
    antes da Véspera de Natal.
  • 12:28 - 12:31
    Essas histórias me deixam feliz,
  • 12:31 - 12:34
    mas não só porque elas têm finais felizes.
  • 12:34 - 12:36
    Elas me deixam feliz porque são
  • 12:36 - 12:39
    inícios felizes.
  • 12:39 - 12:42
    A comunidade de pais
    e professores na escola da Bia
  • 12:42 - 12:43
    está procurando
    outras maneiras de melhorar
  • 12:43 - 12:47
    ainda mais aquele espaço.
  • 12:47 - 12:49
    Leandro tem planos ambiciosos
  • 12:49 - 12:52
    de levar seu modelo a outras comunidades
    de baixa renda no Rio,
  • 12:52 - 12:55
    e Jovita é voluntária na unidade policial
  • 12:55 - 12:58
    que ela ajudou a criar.
  • 12:58 - 13:00
    Bia, Jovita e Leandro
  • 13:00 - 13:02
    estão vivendo exemplos de uma coisa
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    que os cidadãos e governos municipais
    por todo o mundo
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    precisam conhecer:
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    Nós estamos prontos.
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    como cidadãos, estamos prontos
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    para decidir sobre nossos
    destinos em comum,
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    porque sabemos que a maneira
    como distribuímos o poder
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    diz muito sobre como valorizamos todos,
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    e porque sabemos
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    que possibilitar e participar
    da política local
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    é um sinal de que realmente nos importamos
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    com nossas relações uns com os outros,
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    e estamos prontos para fazê-lo
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    em cidades pelo mundo agora mesmo.
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    Com a rede Our Cities,
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    a equipe Meu Rio
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    espera compartilhar o que aprendemos
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    com outras pessoas que queiram criar
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    iniciativas similares
    em suas próprias cidades.
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    Nós já começamos a fazer isso em São Paulo
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    com resultados incríveis,
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    e queremos levá-lo para cidades pelo mundo
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    através de uma rede de organizões
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    centradas nos cidadãos
    e conduzidas por eles
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    que possam nos inspirar,
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    nos desafiar, e nos lembrar de exigir
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    participação real
    nas vidas de nossas cidades.
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    Só depende de nós
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    decidir se queremos escolas
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    ou estacionamentos,
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    projetos de reciclagem
    voltados à comunidade
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    ou canteiros de obras,
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    solidão ou solidariedade,
    carros ou ônibus,
  • 14:32 - 14:35
    e é nossa responsabilidade
    fazer isso agora,
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    para nós mesmos, para nossas famílias,
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    para as pessoas que fazem
    nossas vidas valer a pena
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    e para a incrível criatividade,
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    beleza, e maravilha que faz de nossas cidades,
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    apesar de todos os seus problemas,
  • 14:52 - 14:55
    a maior invenção do nosso tempo.
  • 14:55 - 14:58
    Obrigada. Obrigada.
  • 14:58 - 15:01
    (Aplausos)
Title:
É a nossa cidade. Vamos consertá-la.
Speaker:
Alessandra Orofino
Description:

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
15:15

Portuguese, Brazilian subtitles

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