OEB 2015 - O futuro só é impossível até que seja realizado - Gilly Salmon

Gilly Salmon - professora na Universidade do Noroeste da Austrália - Austrália

Gilly Simon nos convida a observar e explorar as tecnologias do futuro e trazê-las para hoje, a serviço das conquistas dos alunos e vantagens de negócio.

Mais informações: http://bit.ly/1YkCGOf

(Moderador) Nós temos aqui conosco
alguém que tem estado envolvida

no aprendizado de inovação
digital por mais de 20 anos.

Por favor deem boas vindas à Pro
Vice-Chanceler de Inovação na Educação

da Universidade do Noroeste
da Austrália, Gilly Salmon.

(Aplausos)

(Gilly Salmon) Então eu vou falar
com vocês sobre o impossível.

Então se você é facilmente assustadiço,
pode sair agora ou em qualquer momento.

sem problemas para mim.

Então eu venho de um país
muito novo, a Austrália.

A maioria de vocês sabem que não sou
australiana, mas estou morando lá há

quase 5 anos agora. Provavelmente
outros 20 se eles me aceitarem

Mas no jovem país da Austrália,
uma universidade de 100 anos

é muito, muito, muito velha.

Então, agora, a Universidade do Noroeste
da Austrália é muito, muito velha.

É voltada para a pesquisa intensa, um
dos câmpus mais lindos do mundo,

na boca do "Rio Cisne", no
Noroeste da Austrália,

e eu vou mostrar para vocês um filme de 1 minuto
para mostrar um vislumbre do nosso ambiente

e também dos nossos sonhos.

Então, vocês precisam prestar muita
atenção, porque eu vou falar sobre

o vislumbre rápido que vocês terão dos
prédios porque é lá que o meu centro está,

o Centro dos Futuros da Educação.

Então, nós vamos seguir
para o filme, por favor.

(música rítmica forte)

(sirenes, gritos)

(respiração curta)

(narrador) Quando nós paramos de seguir
em frente, o mundo para conosco.

(vento forte nos galhos, respiração curta)

(narrador) Então persiga os seu sonho.
Só é impossível até que seja realizado.

[Persiga o impossível]

[A Universidade do Noroeste da Austrália]

(Aplausos)
(Salmon) Obrigada. (Aplausos)

Nós fizemos esse filme para tentar
inspirar os nossos alunos

mas nós descobrimos na verdade
que nos inspira mais ainda.

Então, logo no começo vocês
viram algum trabalho da

Universidade do Noroeste da Austrália,
os prédios da nossa verdadeira herança.

E eu -- lá, nós colocamos
um observatório de futuros

e um estúdio de projeção de aprendizado,
para tentar inspirar o impossível

em ambos os nossos membros da faculdade e
por fim os nossos alunos, através do novo desenho.

Então, eu tenho esse título
estranho do meu cargo.

Pro Vice-Chanceler,
Inovação da Educação.

Eu tenho certeza que quando eu fui
nomeada, somente 12 meses atrás,

ninguém sabia o que aquilo significava.

Com sorte, eles me
permitiram inventar isso.

Enquanto vocês estão me ouvindo,
só queria informar que terá

uma pequena pesquisa no final.

Se você tem o aplicativo My OEB,
você pode dar uma olhada,

se não, tem um website aqui,
então vou deixar aqui

para que vocês possam participar
da pesquisa daqui a pouco.

Agora, eu realmente acho que um número
incrível de palavras foram escritas

sobre inovação, especialmente no
âmbito da inovação educacional

e tecnologia disruptiva.

E eu fiz um pouquinho de pesquisa.

Eu não tinha tanto conhecimento
quanto algumas dessas pessoas

que você acabou de ouvir falando,

mas era bem estranho que provavelmente
uma das coisas principais

que vocês podem ver, era
como promover inovação

nos modos de ensino mutáveis,

o que eu acho que é provavelmente um
dos nossos maiores desafios de todos.

E na verdade, criar uma base
de evidências para isso,

porque vocês todos sabem, em
universidades, é assim que acontece:

se você não tem evidências
para isso, não existe.

E então, nós fizemos uma pequena pesquisa;
lá estavam as principais universidades,

nós fizemos algumas visitas também, nos
EUA e em outras partes do mundo.

E todos, simplesmente todos
ainda não chegaram de verdade

a atingir inovação verdadeira.

E para mim, isso é ainda um
pouco de mistério, e eu acho

que é bastante extraordinário
que todos na Educação,

todos vocês, em todos os níveis,
estão tentando fazer isso

e ainda a maioria das organizações,
a maioria das instituições

ainda estão lutando para se
reorientarem para a cultura inovadora.

O que vai distingui-los, o
que vai diferenciá-los?

O que eles oferecem aos seus
alunos e partes interessadas?

Então, nós poderíamos muito,
muito facilmente, culpar

os níveis de abordagem
dogmática e resistência.

E ainda, por sua natureza, vocês não acham
que a maioria dos funcionários trabalhando

com Educação são os mais abertos a mudanças
e desenvolvimento, vocês concordam?

Então eu percebi que é um
grande enigma a ser atacado.

Então, talvez, você ouviu o primeiro
apresentador hoje de manhã, David Price.

Talvez nós estejamos em negação até que
nós precisamos mudar, possivelmente:

essa é uma resposta.

Então, algumas das minhas respostas:

eu conheço o setor universitário
melhor, então vamos falar sobre isso.

Mas eu realmente acho que se aplicaria

para muitos outros setores
representados nessa sala.

O setor de educação avançada,
através de todo o mundo,

é muito achatado, mas também
muito competitivo agora,

mas também marginalmente diferenciado.

É diferenciado principalmente
por perfil pesquisado,

orientação de pesquisa, reputação.

E também, todo mundo está em pé

em um mundo cada vez
menos e menos regulado.

Vocês que estão em pé, existem alguns
casulos brancos, vocês podem sentar lá

aqui na frente

se vocês não tiverem muito medo.

Agora, os governos em volta do mundo
estão pressionando para que maiores

proporções das suas populações
frequentem a universidade.

A maioria deles, não aqui na Alemanha,
eu entendo, mas a maioria de nós

tem feito o pagamento pela
experiência por toda a vida.

Para a maioria dos alunos,
e até isso tem feito pouco

para amortecer o entusiasmo
por uma educação avançada,

Existem mais pessoas indo para a
universidade do que já teve em nossas vidas.

Nossos filhos e netos irão

em frente e em frente e em frente.

Então parece haver, para usar as
palavras dos empreendedores,

crescimento confiável do mercado.

Portanto, precisamos inovar.

Nós precisamos encontrar jeitos
de alcançar aquele crescimento.

Segundo. Claro que nós sabemos -
acabou de ser mencionado na sessão -

que o número de câmpus das
universidades teria que aumentar

em uma taxa incrivelmente alarmante.

Eu ouvi algo como 1 por mês
pelos próximos 10 anos

de forma a corresponder aos requerimentos
de ensino de formas tradicionais.

E claramente, isso não vai acontecer,
e também não é prático estender

os câmpus existentes que temos em
capacidade física e bens imóveis.

Portanto, inovação,
novamente, é necessária.

Terceiro. Nós sabemos que muitas das
maneiras que estamos ensinando nas

Universidades no momento, não irão
prover os cidadãos do futuro

com as habilidades certas,

nem eles vão se formam com a
habilidade de encarregar-se de carreiras

múltiplas durante suas vidas.

Nós também ouvimos que a maioria dos bebês
nascendo hoje vão viver mais de 100 anos.

Eu quero dizer, nós realmente precisamos
educar essas pessoas, não? Não nós mesmos.

Então, em resumo, a natureza
do trabalho está mudando.

Então não importa quais os nossos propósitos
educacionais, a necessidade de mudança é notável.

E cada um de nós tem uma responsabilidade
compartilhada, como educadores,

de inovar para corresponder a esses e muitos
outros desafios que nós enfrentamos.

Então, por que nós nos viraríamos para
a tecnologia para nos ajudar nesse enigma

é uma das minhas questões.

Mas uma das coisas que eu tenho feito,

desde que eu estive na Universidade
do Noroeste da Austrália,

e como eu mencionei, nós
colocamos um espaço físico.

É uma mistura entre espaço
para a comunidade se reunir,

um pouco de espaço de produção também,

um lugar um pouco diferente, um
pouco diferente das áreas tradicionais

e na verdade é para os funcionários,
não é para os estudantes.

A maioria das universidades do mundo
estão mudando as suas bibliotecas

e muitos dos prédios tradicionais em
espaços informais para os alunos,

então nós achamos que nós poderíamos
fazer o mesmo para os funcionários também.

E nós o chamamos de
Observatório do Futuro.

Então por que colocar
alguma tecnologia nisso?

Bem, muitas forças, claro,
na nossa sociedade,

podem trazer mudanças em larga escala
na economia e nas sociedades, mas

desde a Revolução Industrial, digamos,
o fim do século 18, começo do século 19,

a tecnologia tem tido um papel único,

possibilitando o crescimento e
transformando o valor econômico.

Tem que ser a tecnologia.

A tecnologia representa em si mesma
novas formas de fazer as coisas

e, uma vez dominadas, cria
mudanças duradouras

as quais, aplicadas às universidades e
escolas, e treinamentos de todos os tipos,

nós não vamos desaprender
imediatamente, vocês sabem:

nossos professores e maneiras de ensinar,
nossos câmpus, físicos e virtuais,

finalmente, através de tecnologias, as ideias
se tornam implantadas como inovações

e o nosso mundo começa a
mover-se mais depressa.

Nós podemos fazê-lo mais rápido.

Então, a parte mais
interessante disso, para mim,

é que algumas tecnologias têm o potencial

de interromper o status quo na educação,

e nós estávamos falando sobre alguns deles

e levar finalmente à inovação verdadeira
à serviço do aprendizado

e alterar o jeito que imaginamos o nosso
ensino, ensinar nossos alunos, escolher o

nosso currículo, avaliar suas habilidades,
introduzir novas culturas neles,

para que eles vivam e trabalhem
de forma diferente no futuro;

na prática, criar produtos e
serviços inteiramente novos.

E outros simplesmente não.

E para mim, coisas como capturas de
palestras simplesmente não fazem isso,

porque reproduz as formas que nós nos
encarregamos do aprendizado por séculos.

Então eu acho que nós precisamos ser muito
cuidadosos com as tecnologias que escolhemos

para interromper e direcionar
as nossas inovações.

De outra maneira, nós simplesmente embutimos
o velho melhor do que fizemos antes.

E outra coisa a dizer é que os líderes
em educação não podem esperar

até que a escassa, escassa evolução que eu
tenho visto nos meus 20 anos nesse campo

alcance, de alguma forma,e nós não o faremos
com o Sistema de Administração de Aprendizado

e nós realmente não, vocês sabem,
eles simplesmente não se movem.

Eu escolhi um novo Sistema de
Administração de Aprendizado

para a Universidade do
Noroeste da Austrália.

Eu peguei o melhor que eu pude,
mas os valores originais

do jeito que as pessoas ensinam e
aprendem ainda estão lá,

e nós precisamos mudar isso,
precisamos seguir em frente.

E nós também não podemos ser contidos
por outras indústrias das quais dependemos.

Vocês sabem, como a defesa remedada
acontecendo com, por exemplo, os editores.

Nós não podemos deixar isso
acontecer, nós precisamos mudar isso.

Então chegou o tempo, em
referência a esta manhã,

de parar de ser 12 homens brancos,
sentando em volta da mesa,

de parar de rearranjar a mobília e
realmente seguir em frente com esse mundo.

E se nós não fizermos isso,
ninguém mais fará.

São vocês que estão aqui comigo hoje

que vão realmente dar aquela corrida
que vocês viram meus alunos darem antes.

Então no momento, a ligação
definitivamente entre altura e potencial

é muito obscura.

E é claro, ainda existem surpresas a vir.

O futuro é desse jeito,
o futuro é desse jeito.

Ninguém pode ter certeza.

Nós agora precisamos entender
como nós podemos experimentar,

como podemos assumir riscos,
como nós podemos...

como nós podemos usar protótipos.

Na prática, para aprender com o futuro enquanto
ele surge, estar pronto para responder.

Em resumo, criar muito
mais inovação radical

e parar de dar passos de
bebê, é hora de mudança.

Esse é o Observatório do Futuro.

Objetivos que nós vimos estão
nesses prédios muito bons

que parecem um pouco com
Stanford em seu início,

mas seguem pelo rio.

E nós estamos tentando
alcançar o impossível.

Então eu estou tentando todos os tipos
de diferentes maneiras de tentar alcançar,

realizar o impossível.

Nós estamos buscando parcerias
com aqueles que dizem Sim

ao invés de balançarem
suas cabeças com pesar.

Nós estamos vendo o
Observatório para funcionários

como uma localidade usada para observar
eventos terrestres e celestiais.

Historicamente, é claro, observatórios
eram tão simples pois continham

um sextante astronômico para medir
as distâncias entre as estrelas

ou talvez algo como Stonehenge,

que tem alguns alinhamentos
do fenômeno astronômico.

Agora, o jeito que estamos vendo isso, é
que estamos tentando observar o futuro.

E eu chuto, alguns desses eventos celestiais
serão alguns da noss vida digital

e propósitos educacionais.

Então, é uma metáfora, OK, mas nós estamos
tentando forçar as pessoas a entender

como a tecnologia poderia ajudar vocês
a imaginar uma ação, um futuro.

Então é isso que nós estamos fazendo aqui,
e nós temos algumas tecnologias lá,

eu quero dizer, isso, você pode ver a mesa
de cruzador que você pode ficar em volta,

então está focando muito
mais em colaboração,

o que muitos dos nossos alunos nos
falam que é o que realmente querem.

E é claro, nós estamos
tentando a realidade virtual:

todos lá estão brincando.

Sim, tentem algumas ramificações,
tragam para dentro das salas de aula,

vejam como funciona.

Nada disso está custando muito;

é tudo tecnologia do consumidor
que podemos comprar prontamente.

Obviamente, nós estamos tentando
as coisas robóticas também,

e nós nos divertimos muito
com aquilo na realidade.

Eu acho que alguém mencionou mais cedo
quão divertido é trabalhar com os estudantes

e ajudá-los a entender um pouco de codificação.

Então nós aprendemos bastante nós mesmos.

E obviamente, a impressora 3D e coisas assim.

Então nós estamos realmente trazendo isso para
os funcionários para habilitá-los a jogar, e esperar

que eles possam imaginar os
propósitos pedagógicos.

E essa é uma das diferenças chave
entre tecnologia do consumidor

e coisas que têm sido produzidas
com propósitos de aprendizado.

Você inventa a pedagogia, você
identifica o desafio de aprendizado

e daí trabalha com como a
tecnologia pode dar suporte a isso,

não ao contrário.

Então, vocês entendem a ideia?

Vocês ficarão um pouco surpresos,
de como essas tecnologias podem

ajudá-los na realidade.

Alguém quer voltar na URL no começo, lá?

Vocês deveriam ser capazes
de achar no seu My OEB.

Eu dei 10 para vocês, vamos voltar?

Eu dei para vocês 10:
robótica, impressão 3D,

internet das coisas, coisas usáveis,
realidade virtual, exploração do espaço,

analítica profética e cognitiva,
escaneamento móvel e ultrassons,

energia renovável, realidade aumentada.

Agora, a oportunidade com esse software
particular de adicionar os seus três.

Vocês terão que escolher três,
um voto para cada um deles.

E só para lembrá-los, essas
são algumas das coisas

que vocês poderiam gostar de olhar.

Nós estamos olhando para
o desenvolvimento rápido.

Nós queremos algo que se nós
encontrarmos um propósito pedagógico

para isso, seria fácil embuti-lo.

Nós queremos um potencial largo e amplo

e nós definitivamente queremos interromper
os velhos modelos educacionais.

Então se vocês não puderem
escolher, use aqueles três.

Então nós lhes daremos um
pouco de tempo para votar

e daí nós poderemos
colocá-los na tela, sim?

Então, votem agora.

OK, vocês conseguem ver? Muito pequeno.
Vocês conseguem ver aí no fundo?

Não? OK, então o do
topo é realidade virtual,

quase todo mundo votou nesse.

Eu acho que tem um, ninguém vota nas
coisas usáveis, estou surpresa com isso.

Vamos continuar, eles vão continuar vindo.

Energia renovável, analítica,
realidade aumentada.

OK, eu vou deixá-los por alguns momentos.

Todo mundo terminou de votar?
Alguém ainda votando?

Ainda mudando.

Eu acho que isso vai continuar no aplicativo, então
vocês podem dar uma olhada depois se quiserem.

Então parece que, ah, não,
ainda estão se movendo.

Alguém mais acabou de votar.

Então parece que "internet
das coisas", "realidade virtual"

e "analítica profética e cognitiva"

são, com realidade aumentada,
impressão 3D vindo logo depois.

Meu desafio para vocês é pegar
alguns desses mais estranhos,

como exploração do espaço e
escaneamento móvel e ultrassons

e ver como eles podem afetar o seu ensino,

porque é dentro dos mais arriscados
que está o maior potencial.

Então muito obrigado por participarem.

Nós temos tempo para perguntas?

Sim, claro, OK.

Então, perguntas e desafios...