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A razão por que o único futuro que vale a pena tem que incluir toda a gente

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    [Sua Santidade, o Papa Francisco]
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    [Filmado na Cidade do Vaticano
    Em ante-estreia mundial na TED2017]
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    Boa noite — ou bom dia,
    não sei bem que horas são aí.
  • 0:13 - 0:19
    Qualquer que seja a hora, estou contente
    por participar no vosso encontro.
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    Gosto muito do título
    – “The future you” –
  • 0:26 - 0:33
    porque olha para o amanhã,
    mas convida desde hoje ao diálogo,
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    olhando para o futuro
    convida a dirigir-se a um "tu",
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    "The Future You".
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    O futuro é feito por vós,
    é feito de encontros,
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    porque a vida decorre
    através das nossas relações.
  • 0:55 - 1:00
    Os meus muitos anos de vida
    amadureceram a minha convicção
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    de que a existência de cada um de nós
    está interligada à dos outros:
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    a vida não é só tempo que passa,
    mas tempo de encontro.
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    Quando encontro ou escuto
    doentes que sofrem,
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    emigrantes que enfrentam
    terríveis dificuldades
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    na procura de um futuro melhor,
  • 1:29 - 1:34
    presos que carregam
    um inferno no coração,
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    pessoas, em especial os jovens,
    que não arranjam trabalho,
  • 1:39 - 1:42
    surge-me uma pergunta:
  • 1:44 - 1:47
    "Porquê eles e não eu?"
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    Eu também nasci
    numa família de migrantes.
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    O meu pai, os meus avós,
    tal como muitos outros italianos,
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    partiram para a Argentina
  • 2:02 - 2:07
    e conheceram o destino
    dos que nada possuem.
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    Eu também podia ter acabado
    entre essa gente "posta de lado".
  • 2:14 - 2:18
    É por isso que me interrogo,
    do fundo do coração:
  • 2:19 - 2:22
    "Porquê eles e não eu?"
  • 2:24 - 2:29
    Primeiro que tudo, gostaria muito
    que este encontro nos ajudasse a recordar
  • 2:29 - 2:33
    que todos precisamos uns dos outros,
  • 2:33 - 2:37
    que nenhum de nós é uma ilha,
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    um "eu" autónomo e independente,
    separado dos outros.
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    Só podemos construir o futuro
    mantendo-nos juntos, sem excluir ninguém.
  • 2:50 - 2:56
    Não pensamos muito nisso,
    mas as coisas estão todas ligadas,
  • 2:56 - 3:01
    e precisamos de restabelecer
    as nossas ligações.
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    Mesmo os juízos duros
    que guardo no coração
  • 3:05 - 3:08
    contra o meu irmão ou a minha irmã,
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    aquela ferida que não sarou,
    a ofensa que não foi perdoada,
  • 3:12 - 3:15
    aquele rancor que só me vai fazer mal,
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    é tudo um pedaço de guerra
    que carrego comigo,
  • 3:18 - 3:22
    é um fogo no coração
    que é preciso extinguir,
  • 3:22 - 3:26
    antes que irrompa um incêndio
    que transforme tudo em cinzas.
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    Por diversas razões, muitas pessoas
  • 3:31 - 3:35
    não acreditam que seja possível
    haver um futuro feliz.
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    Estes temores
    devem ser levados a sério,
  • 3:39 - 3:42
    mas não são intransponíveis.
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    Podem ser ultrapassados,
    se não nos fecharmos em nós mesmos.
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    Porque a felicidade só pode ser encontrada
  • 3:53 - 3:58
    como um dom de harmonia
    de todos os elementos no seu conjunto.
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    Também a ciência — sabeis isso
    melhor do que eu —
  • 4:03 - 4:08
    aponta para uma compreensão da realidade
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    onde todas as coisas estão
    numa interligação contínua entre si.
  • 4:17 - 4:21
    Isso leva-me à minha segunda mensagem.
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    Como seria belo
  • 4:26 - 4:31
    se o desenvolvimento da inovação
    científica e tecnológica
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    fosse acompanhado por uma igualdade
    e inclusão social sempre maiores!
  • 4:39 - 4:45
    Como seria belo se, à medida
    que descobrimos novos planetas distantes,
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    descobríssemos as necessidades
    dos nossos irmãos e irmãs
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    que orbitam à nossa volta!
  • 4:53 - 4:56
    Como seria belo que a fraternidade,
  • 4:56 - 5:00
    esta palavra tão bela
    e, por vezes, incómoda,
  • 5:00 - 5:04
    não se reduzisse apenas
    à assistência social
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    mas, pelo contrário,
    se tornasse na atitude de base
  • 5:08 - 5:13
    nas opções a nível político,
    económico e científico,
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    nas relações entre as pessoas,
    os povos e os países.
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    Só a educação na fraternidade,
    numa verdadeira solidariedade
  • 5:27 - 5:31
    pode ultrapassar
    a "cultura do desperdício",
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    que não diz respeito apenas
    aos alimentos e aos bens
  • 5:38 - 5:40
    mas, acima de tudo, às pessoas
  • 5:40 - 5:47
    que são marginalizadas
    dos sistemas tecnoeconómicos
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    que, sem sequer se aperceberem,
  • 5:52 - 5:56
    não colocam o homem no centro,
    mas os produtos do homem.
  • 5:57 - 6:05
    A solidariedade é uma palavra
    que muitos desejam apagar dos dicionários.
  • 6:05 - 6:10
    Mas a solidariedade não é
    um mecanismo automático,
  • 6:11 - 6:14
    não pode ser programada nem controlada.
  • 6:14 - 6:18
    É uma resposta livre, que nasce
    do coração de cada um de nós.
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    Sim, uma resposta livre!
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    Quando nos damos conta
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    de que a vida, mesmo no meio
    de tantas contradições, é um dom,
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    de que o amor é a fonte
    e o sentido da vida,
  • 6:33 - 6:37
    como é possível retermos o desejo
    de fazer o bem a outro ser humano?
  • 6:39 - 6:41
    Para fazer esse bem,
  • 6:41 - 6:47
    precisamos de memória, de coragem
    e também de criatividade.
  • 6:49 - 6:55
    Disseram-me que a TED
    reúne muita gente muito criativa.
  • 6:57 - 7:06
    Sim, o amor exige uma atitude
    criativa, concreta e engenhosa.
  • 7:08 - 7:13
    Não bastam as boas intenções
    e as fórmulas convencionais,
  • 7:13 - 7:18
    tantas vezes usadas
    para apaziguar a consciência.
  • 7:19 - 7:23
    Todos juntos, ajudemo-nos a recordar
  • 7:23 - 7:27
    que os outros não são
    uma estatística ou um número.
  • 7:28 - 7:30
    O outro tem um rosto.
  • 7:31 - 7:35
    O outro é sempre um rosto concreto,
  • 7:35 - 7:38
    um irmão de quem devemos cuidar.
  • 7:42 - 7:47
    Jesus contou uma parábola
    para nos ajudar a perceber a diferença
  • 7:47 - 7:50
    entre os que não se incomodam
  • 7:51 - 7:54
    e os que se preocupam com os outros.
  • 7:56 - 8:01
    Talvez já a tenham ouvido,
    é a Parábola do Bom Samaritano.
  • 8:02 - 8:06
    Quando perguntaram a Jesus:
    "Quem é o meu próximo?"
  • 8:06 - 8:11
    ou seja, "Com quem me devo preocupar?"
  • 8:11 - 8:15
    Jesus contou esta história,
    a história de um homem
  • 8:15 - 8:21
    que tinha sido assaltado, roubado,
    espancado e abandonado na estrada.
  • 8:22 - 8:29
    Ao vê-lo, um sacerdote e um levita,
    duas pessoas muito influentes na época,
  • 8:29 - 8:33
    passaram por ele sem parar.
  • 8:34 - 8:40
    Depois, chegou um samaritano,
    uma etnia muito desprezada.
  • 8:41 - 8:46
    Aquele samaritano,
    ao ver o homem ferido, no chão,
  • 8:46 - 8:51
    não o ignorou, como os outros,
    como se ele não fosse ninguém,
  • 8:52 - 8:57
    mas sentiu compaixão por ele,
    comoveu-se.
  • 8:57 - 9:03
    Essa compaixão levou-o a agir
    de modo muito concreto.
  • 9:04 - 9:09
    Derramou azeite e vinho
    nas feridas daquele homem,
  • 9:09 - 9:11
    levou-o a uma hospedaria
  • 9:11 - 9:15
    e pagou do seu bolso
    para ele ser tratado.
  • 9:16 - 9:20
    A história do Bom Samaritano
    é a história da humanidade de hoje.
  • 9:21 - 9:26
    O caminho das pessoas
    está sulcado de feridas,
  • 9:26 - 9:32
    porque o centro de tudo é o dinheiro,
    são as coisas, e não as pessoas.
  • 9:33 - 9:39
    É habitual que as pessoas
    que se consideram "de bem",
  • 9:39 - 9:42
    não se preocupem com os outros,
  • 9:42 - 9:49
    deixando para trás tantos
    seres humanos, populações inteiras,
  • 9:48 - 9:51
    na berma da estrada.
  • 9:54 - 9:58
    Felizmente, também há
    aqueles que estão a criar um mundo novo,
  • 9:58 - 10:04
    cuidando dos outros,
    mesmo à custa do seu bolso.
  • 10:04 - 10:09
    De facto, a Madre Teresa de Calcutá disse:
  • 10:09 - 10:14
    "Não podemos amar,
    se não for à nossa custa".
  • 10:15 - 10:20
    Temos tanto que fazer,
    e temos que fazê-lo em conjunto.
  • 10:21 - 10:25
    Mas como podemos fazer isso,
    com todo o mal que respiramos?
  • 10:27 - 10:29
    Graças a Deus,
  • 10:29 - 10:34
    nenhum sistema pode anular
    a nossa abertura ao bem, à compaixão
  • 10:34 - 10:37
    à capacidade de reagir contra o mal,
  • 10:37 - 10:40
    que nascem no fundo do coração do homem.
  • 10:40 - 10:41
    Podeis dizer-me:
  • 10:41 - 10:43
    "Sim, são palavras maravilhosas,
  • 10:43 - 10:48
    "mas eu não sou o Bom Samaritano,
    nem a Madre Teresa de Calcutá".
  • 10:49 - 10:52
    Pelo contrário, cada um de nós é precioso.
    .
  • 10:53 - 10:58
    Cada um de nós é insubstituível
    aos olhos de Deus.
  • 10:59 - 11:04
    Na noite dos conflitos
    que estamos a atravessar,
  • 11:04 - 11:08
    cada um de nós pode ser
    uma candeia acesa,
  • 11:08 - 11:12
    que recorda que a luz vence as trevas,
  • 11:13 - 11:15
    e não o contrário.
  • 11:17 - 11:21
    Para nós, cristãos,
    o futuro tem um nome,
  • 11:22 - 11:24
    e esse nome é esperança.
  • 11:25 - 11:31
    Ter esperança não significa
    sermos ingénuos de forma otimista
  • 11:31 - 11:37
    que ignoramos a tragédia
    dos males da humanidade.
  • 11:38 - 11:41
    A esperança é a virtude de um coração
  • 11:41 - 11:46
    que não se fecha na escuridão,
    que não se fecha no passado,
  • 11:46 - 11:52
    que não se limita a viver no presente,
    mas sabe ver o amanhã.
  • 11:53 - 11:56
    A esperança é a porta
    aberta para o futuro.
  • 11:56 - 12:01
    A esperança é uma semente de vida,
    humilde e oculta,
  • 12:01 - 12:05
    que se transforma com o tempo,
    numa enorme árvore.
  • 12:06 - 12:12
    É como um fermento invisível
    que faz levedar toda a massa,
  • 12:12 - 12:15
    que dá sabor a toda a vida
  • 12:15 - 12:17
    e pode fazer tanta coisa,
  • 12:18 - 12:25
    porque basta uma pequena centelha de luz
    que se alimenta da esperança
  • 12:26 - 12:30
    para acabar com a escuridão.
  • 12:31 - 12:35
    Basta um único homem
    para que exista esperança
  • 12:36 - 12:38
    e esse homem pode ser um de vós.
  • 12:40 - 12:45
    Depois, poderá ser um outro e mais outro,
  • 12:46 - 12:49
    e passamos a ser "nós".
  • 12:50 - 12:54
    Então, a esperança só começa
    quando somos um "nós"?
  • 12:54 - 12:55
    Não.
  • 12:55 - 12:58
    A esperança começou com "um" de nós.
  • 12:58 - 13:02
    Quando somos "nós",
    começa uma revolução.
  • 13:06 - 13:10
    A terceira e última mensagem
    que queria partilhar convosco
  • 13:10 - 13:14
    é sobre a revolução,
    a revolução da ternura.
  • 13:15 - 13:18
    O que é a ternura?
  • 13:18 - 13:21
    É o amor que se aproxima
    e se torna concreto.
  • 13:21 - 13:24
    É um movimento que
    parte do coração
  • 13:24 - 13:28
    e chega aos olhos,
    às orelhas e às mãos.
  • 13:28 - 13:32
    A ternura significa usar
    os olhos para ver o outro,
  • 13:33 - 13:35
    usar as orelhas para ouvir o outro,
  • 13:36 - 13:41
    para escutar o grito das crianças,
    dos pobres, dos que têm medo do futuro.
  • 13:42 - 13:47
    para escutar também o grito silencioso
    do nosso lar comum,
  • 13:47 - 13:50
    desta Terra doente e poluída.
  • 13:51 - 13:56
    A ternura significa usar
    as mãos e o coração
  • 13:57 - 13:59
    para reconfortar os outros,
  • 13:59 - 14:02
    para cuidar daqueles que precisavam.
  • 14:03 - 14:08
    A ternura é a linguagem
    dos mais pequeninos,
  • 14:08 - 14:11
    daqueles que precisam do outro.
  • 14:12 - 14:17
    Uma criança afeiçoa-se
    à mamã e ao papá
  • 14:17 - 14:23
    pelas carícias, pelo olhar,
    pela voz, pela ternura.
  • 14:25 - 14:32
    Gosto de ouvir o papá ou a mamã
    a falarem com o seu bebé,
  • 14:34 - 14:40
    quando imitam as crianças
    e lhe falam tal como ele fala,
  • 14:41 - 14:47
    Isso é ternura: descer
    ao mesmo nível do outro.
  • 14:48 - 14:55
    O próprio Deus desceu enquanto Jesus
    para ficar ao nosso nível.
  • 14:56 - 14:59
    Este é o mesmo caminho
    que o Bom Samaritano percorreu.
  • 14:59 - 15:03
    É o caminho que Jesus percorreu.
  • 15:03 - 15:05
    Baixou ao nosso nível,
  • 15:05 - 15:08
    atravessou toda a vida do homem
  • 15:08 - 15:11
    com a linguagem
    concreta do amor.
  • 15:12 - 15:16
    Sim, a ternura é o caminho
  • 15:16 - 15:21
    que os homens e as mulheres
    mais fortes e mais corajosos percorreram.
  • 15:23 - 15:27
    A ternura não é fraqueza,
    é coragem.
  • 15:27 - 15:32
    É o caminho da solidariedade,
    o caminho da humildade.
  • 15:33 - 15:36
    Vou dizê-lo claramente:
  • 15:36 - 15:39
    quanto mais poderosos formos,
  • 15:39 - 15:43
    quanto maior for o impacto
    das nossas ações sobre as pessoas,
  • 15:43 - 15:47
    mais humildes devemos ser.
  • 15:49 - 15:55
    Porque, senão, o poder arruinar-nos-á
    e arruinaremos os outros.
  • 15:58 - 16:05
    Dizia-se na Argentina que o poder
    é como beber "gin" em jejum.
  • 16:08 - 16:15
    Sentimo-nos tontos, embriagados,
    perdemos o equilíbrio
  • 16:15 - 16:20
    e acabamos por fazer mal
    a nós mesmos e aos outros,
  • 16:21 - 16:25
    se não juntarmos o poder
    à humildade e à ternura.
  • 16:28 - 16:32
    Por outro lado, com humildade
    e amor concreto,
  • 16:32 - 16:36
    o poder — o mais alto, o mais forte —
  • 16:37 - 16:41
    torna-se um serviço, uma força para o bem.
  • 16:42 - 16:47
    O futuro da humanidade não está
    só nas mãos dos políticos,
  • 16:47 - 16:52
    dos grandes líderes, das grandes empresas.
  • 16:52 - 16:55
    Claro, a responsabilidade deles é enorme.
  • 16:55 - 16:59
    Mas o futuro está sobretudo
    nas mãos das pessoas
  • 16:59 - 17:03
    que reconhecem o outro
    como a elas próprias
  • 17:03 - 17:07
    e reconhecem-se como
    fazendo parte de um "nós".
  • 17:08 - 17:11
    Todos precisamos uns dos outros.
  • 17:11 - 17:16
    por isso, por favor, pensem em mim
    também com ternura,
  • 17:16 - 17:19
    para eu poder cumprir a tarefa
    que me foi confiada
  • 17:19 - 17:25
    para o bem dos outros,
    de todos, de todos vós,
  • 17:26 - 17:28
    de todos nós.
  • 17:28 - 17:30
    Obrigado.
Title:
A razão por que o único futuro que vale a pena tem que incluir toda a gente
Description:

Basta uma só pessoa para que a esperança exista e essa pessoa podes ser tu, diz Sua Santidade o Papa Francisco nesta intensa palestra TED feita em direto do Vaticano. Numa mensagem de esperança para pessoas de todos os credos, tanto para as que têm poder como para as que não têm, o líder espiritual profere comentários esclarecedores sobre o mundo tal como ele se encontra hoje e afirma que a igualdade, a solidariedade e a ternura devem prevalecer. "Todos juntos, ajudemo-nos a recordar que os outros não são uma estatística ou um número" — diz — "Todos precisamos uns dos outros".

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Video Language:
Italian
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
17:28
Isabel Vaz Belchior edited Portuguese subtitles for TED2017 Surprise Speaker
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for TED2017 Surprise Speaker
Isabel Vaz Belchior edited Portuguese subtitles for TED2017 Surprise Speaker
Isabel Vaz Belchior edited Portuguese subtitles for TED2017 Surprise Speaker
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for TED2017 Surprise Speaker
Helene Batt edited Portuguese subtitles for TED2017 Surprise Speaker
Margarida Ferreira approved Portuguese subtitles for TED2017 Surprise Speaker
Isabel Vaz Belchior accepted Portuguese subtitles for TED2017 Surprise Speaker
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