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Como se ligam os átomos — George Zaidan e Charles Morton

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    A maior parte dos átomos
    não andam sozinhos
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    mas ligam-se com outros átomos.
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    As ligações podem formar-se
    entre átomos do mesmo elemento
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    ou entre átomos de elementos diferentes.
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    Provavelmente imaginam
    a ligação como o jogo da corda.
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    Se um átomo é muito forte,
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    pode atrair um ou mais eletrões
    de outro átomo.
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    Assim, acabamos por ter
    um ião de carga negativa
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    e um ião de carga positiva.
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    A atração entre estas cargas opostas
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    chama-se uma ligação iónica.
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    É o tipo de partilha
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    em que emprestamos
    um brinquedo a outra pessoa
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    e depois nunca mais o recuperamos.
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    O sal de mesa, o cloreto de sódio,
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    mantém-se unido por ligações iónicas.
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    Cada átomo de sódio cede um eletrão
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    a cada átomo de cloro,
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    formam-se iões
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    e esses iões organizam-se
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    numa grelha 3D, chamada retícula
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    em que cada ião de sódio
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    está ligado a seis iões de cloro
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    e cada ião de cloro está ligado
    a seis iões de sódio.
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    Os átomos de cloro nunca mais cedem
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    os seus eletrões aos átomos de sódio.
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    Estas transações nem sempre
    são tão claras e inequívocas.
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    Se um dos átomos não suplantar
    totalmente o outro,
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    ambos podem partilhar os seus eletrões.
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    É como uma refeição partilhada
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    em que tu e um amigo
    cada um leva um prato
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    e ambos partilham os dois pratos.
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    Cada átomo é atraído
    para os eletrões partilhados entre eles
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    e esta atração chama-se
    uma ligação covalente.
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    As proteínas e o ADN
    do nosso corpo, por exemplo,
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    mantêm-se unidos sobretudo
    por estas ligações covalentes.
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    Alguns átomos podem fazer
    ligações covalentes
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    com um só átomo,
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    outros com muitos mais.
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    O número de outros átomos
    com que um átomo se pode ligar
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    depende de como estão
    organizados os seus eletrões.
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    Como é que se organizam os eletrões?
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    Cada átomo de um elemento puro,
    sem ligações, é eletricamente neutro
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    porque contém o mesmo número
    de protões no núcleo
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    que o número de eletrões
    em volta do núcleo.
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    Nem todos estes eletrões
    estão disponíveis para ligações.
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    Só os eletrões
    que se encontram na periferia,
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    na órbita mais exterior do núcleo,
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    os que têm mais energia,
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    só esses participam nas ligações.
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    A propósito, isto também
    se aplica às ligações iónicas.
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    Lembram-se do cloreto de sódio?
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    O eletrão que o sódio perde
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    é o que está mais afastado do núcleo
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    e a órbita que esse eletrão vai ocupar,
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    quando passa para o cloro,
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    também é a mais afastada do núcleo.
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    Mas voltemos à ligação covalente.
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    O carbono tem quatro eletrões
    disponíveis para ligações.
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    O azoto tem três,
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    o oxigénio tem dois.
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    Assim, o carbono
    pode formar quatro ligações,
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    o azoto três e o oxigénio duas.
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    O hidrogénio só tem um eletrão,
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    por isso só pode formar uma ligação.
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    Em casos especiais,
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    os átomos podem formar mais ligações
    do que podíamos esperar
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    mas é preciso haver
    uma boa razão para isso,
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    senão as coisas têm tendência
    a desmoronar-se.
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    Os grupos de átomos que partilham eletrões
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    em ligações covalentes uns com os outros
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    chamam-se moléculas.
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    Podem ser pequenas.
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    Por exemplo, cada molécula
    de oxigénio gasoso
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    é formada apenas
    por dois átomos de oxigénio
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    ligados um ao outro.
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    Ou podem ser muito, muito grandes.
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    O cromossoma humano 13
    tem apenas duas moléculas,
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    mas cada uma delas tem
    mais de 37 mil milhões de átomos.
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    E esta vizinhança, esta cidade de átomos,
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    mantém-se unida
    pela simples ligação química.
Title:
Como se ligam os átomos — George Zaidan e Charles Morton
Description:

Vejam a lição completa em: http://ed.ted.com/lessons/how-atoms-bond-george-zaidan-and-charles-morton

Os átomos podem ligar-se (e ligam-se) constantemente; é como formam as moléculas. Por vezes, numa espécie de jogo da corda, um átomo puxa eletrões de outro átomo, formando uma ligação iónica. Os átomos também podem partilhar eletrões numa ligação covalente. Do simples oxigénio ao complexo cromossoma 13 humano, George Zaidan e Charles Morton decompõem a simples ligação química.

Lição de George Zaidan e Charles Morton, animação de Bevan Lynch.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TED-Ed
Duration:
03:34

Portuguese subtitles

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