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Como o sangue jovem pode ajudar a reverter o processo de envelhecimento. Sim, de verdade.

  • 0:01 - 0:06
    Este é um quadro do século 16,
    de Lucas Cranach, o Velho.
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    Ele mostra a famosa fonte da juventude.
  • 0:09 - 0:15
    Se beber dela ou banhar-se nela,
    você obterá saúde e juventude.
  • 0:16 - 0:21
    Todas as culturas, todas as civilizações
    sonharam encontrar a juventude eterna.
  • 0:22 - 0:27
    Pessoas como Alexandre, o Grande,
    ou Ponce de León, o explorador,
  • 0:27 - 0:31
    passaram a maior parte da vida
    em busca da Fonte da Juventude.
  • 0:31 - 0:33
    Eles não a encontraram.
  • 0:33 - 0:36
    Mas e se fosse verdade?
  • 0:36 - 0:39
    E se houvesse realmente
    uma Fonte da Juventude?
  • 0:39 - 0:44
    Vou contar uma novidade absolutamente
    incrível na pesquisa sobre envelhecimento
  • 0:44 - 0:48
    que poderia revolucionar a forma
    como vemos o envelhecimento
  • 0:48 - 0:51
    e como poderemos tratar, no futuro,
    doenças relacionadas à idade.
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    Tudo começou com experimentos
    que mostraram,
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    em alguns estudos recentes
    sobre o crescimento,
  • 0:58 - 1:04
    que animais - ratos idosos -
    que recebem sangue de ratos jovens
  • 1:04 - 1:06
    podem rejuvenescer.
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    O mesmo pode ser visto em seres humanos,
    em gêmeos siameses,
  • 1:11 - 1:13
    e sei que pode parecer
    um pouco assustador.
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    Mas, em 2007, Tom Rando,
    pesquisador de células-tronco,
  • 1:19 - 1:23
    descreveu que músculos
    de ratos idosos podem rejuvenescer
  • 1:23 - 1:28
    se forem expostos a sangue jovem,
    por meio de uma circulação em comum.
  • 1:28 - 1:32
    Isso foi reproduzido por Amy Wagers
    alguns anos mais tarde, em Harvard,
  • 1:32 - 1:37
    e outros também mostraram que efeitos
    semelhantes podiam ser observados
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    no pâncreas, no fígado e no coração.
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    Mas o que mais me empolga,
    assim como a vários outros laboratórios,
  • 1:45 - 1:48
    é que isso talvez ocorra
    até com o cérebro.
  • 1:49 - 1:54
    Descobrimos que um rato idoso,
    submetido a um ambiente jovem,
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    num modelo chamado de parabiose,
  • 1:57 - 1:59
    apresenta um cérebro mais jovem
  • 1:59 - 2:01
    e um cérebro que funciona melhor.
  • 2:02 - 2:04
    E repito:
  • 2:04 - 2:10
    um rato idoso que recebe sangue jovem
    por meio de circulação compartilhada
  • 2:10 - 2:13
    tem a aparência e as funções
    cerebrais rejuvenescidas.
  • 2:14 - 2:16
    Então, quando envelhecermos,
  • 2:16 - 2:18
    podemos analisar diferentes aspectos
    da cognição humana,
  • 2:18 - 2:20
    e podemos ver, neste slide aqui...
  • 2:20 - 2:23
    podemos analisar o raciocínio,
    a habilidade verbal e por aí vai.
  • 2:24 - 2:29
    Até por volta dos 50 ou 60 anos,
    todas essas funções estão intactas
  • 2:29 - 2:34
    e, observando a plateia jovem aqui
    presente hoje, ainda estamos todos bem.
  • 2:34 - 2:35
    (Risos)
  • 2:35 - 2:39
    Mas é assustador ver
    como todas essas curvas declinam.
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    E quando ficamos mais velhos,
  • 2:40 - 2:44
    doenças como a de Alzheimer
    e outras podem se desenvolver.
  • 2:45 - 2:49
    Sabemos que, com a idade,
    as conexões entre os neurônios...
  • 2:49 - 2:53
    a forma como os neurônios se comunicam,
    as sinapses, começam a se deteriorar.
  • 2:53 - 2:57
    Os neurônios morrem,
    o cérebro começa a murchar
  • 2:57 - 3:01
    e há uma maior susceptibilidade
    para doenças neurodegenerativas.
  • 3:02 - 3:06
    Um grande problema em tentarmos
    entender como isso de fato funciona,
  • 3:06 - 3:09
    em um nível bem molecular e mecânico,
  • 3:09 - 3:13
    é que não podemos estudar, em detalhes,
    o cérebro de pessoas vivas.
  • 3:14 - 3:17
    Podemos realizar testes cognitivos,
    podemos fazer ressonâncias,
  • 3:17 - 3:20
    todo tipo de testes sofisticados,
  • 3:20 - 3:23
    mas normalmente precisamos esperar
    até que a pessoa morra
  • 3:23 - 3:29
    para vermos como o cérebro realmente
    mudou por causa da idade ou de uma doença.
  • 3:29 - 3:32
    É isso que neuropatologistas,
    por exemplo, fazem.
  • 3:32 - 3:38
    Então, que tal enxergarmos o cérebro
    como parte de um organismo?
  • 3:38 - 3:40
    Será que poderíamos compreender mais
  • 3:40 - 3:43
    sobre o que acontece no cérebro,
    em um nível molecular,
  • 3:43 - 3:47
    se o enxergarmos
    como parte de um corpo inteiro?
  • 3:47 - 3:52
    Se o corpo envelhece ou adoece,
    será que isso afeta o cérebro?
  • 3:52 - 3:56
    E vice-versa: quando o cérebro envelhece,
    será que isso influencia o resto do corpo?
  • 3:57 - 4:02
    E o que conecta todos os tecidos
    diferentes do corpo é o sangue.
  • 4:02 - 4:08
    Ele é o tecido que não só conduz células
    que transportam oxigênio, por exemplo,
  • 4:08 - 4:12
    as hemácias, ou células que combatem
    doenças infecciosas,
  • 4:12 - 4:16
    mas também conduz moléculas mensageiras,
  • 4:16 - 4:20
    fatores hormonais
    que transportam informações
  • 4:20 - 4:24
    de uma célula a outra,
    de um tecido a outro,
  • 4:24 - 4:26
    inclusive o cérebro.
  • 4:26 - 4:31
    Então, se observarmos como o sangue
    muda por causa da idade ou de doenças,
  • 4:31 - 4:34
    será que podemos aprender algo
    sobre o cérebro?
  • 4:34 - 4:38
    Sabemos que, conforme envelhecemos,
    o sangue também muda
  • 4:38 - 4:41
    e esses fatores hormonais
    mudam conforme envelhecemos.
  • 4:41 - 4:46
    De um modo geral,
    fatores que sabemos serem necessários
  • 4:46 - 4:49
    para o desenvolvimento de tecidos,
    para a manutenção de tecidos,
  • 4:49 - 4:52
    começam a diminuir conforme envelhecemos,
  • 4:52 - 4:57
    enquanto fatores relacionados a reparação,
    a ferimentos e inflamações
  • 4:57 - 4:59
    aumentam conforme envelhecemos.
  • 4:59 - 5:04
    Então, há um desequilíbrio entre fatores
    bons e ruins, por assim dizer.
  • 5:05 - 5:08
    E para ilustrar o que podemos fazer,
  • 5:08 - 5:11
    quero mostrar a vocês
    um experimento que realizamos.
  • 5:11 - 5:14
    Tínhamos quase 300 amostras
    de sangue de humanos saudáveis,
  • 5:14 - 5:17
    entre 20 e 89 anos de idade,
  • 5:17 - 5:21
    e mensuramos mais de 100
    desses fatores de comunicação,
  • 5:21 - 5:25
    proteínas hormonais que transportam
    informação entre os tecidos.
  • 5:25 - 5:27
    A primeira coisa que notamos
  • 5:27 - 5:30
    foi que, entre o grupo mais jovem
    e o grupo mais velho,
  • 5:30 - 5:33
    cerca de metade dos fatores
    mudavam significativamente.
  • 5:33 - 5:36
    Nosso corpo vive em um ambiente
    bem diferente quando envelhecemos,
  • 5:36 - 5:38
    no que se refere a esses fatores.
  • 5:38 - 5:42
    Usando programas estatísticos
    e de bioinformática,
  • 5:42 - 5:46
    pudemos tentar descobrir os fatores
    que melhor preveem a idade
  • 5:46 - 5:50
    e, de certa forma, calcular a idade
    relativa de uma pessoa.
  • 5:50 - 5:53
    É isso que vemos neste gráfico.
  • 5:53 - 5:59
    Em um dos eixos, vemos o tempo
    que a pessoa de fato viveu,
  • 5:59 - 6:00
    a idade cronológica,
  • 6:00 - 6:02
    a quantidade de anos que ela viveu.
  • 6:02 - 6:05
    Nós pegamos esses cinco
    grandes fatores que mostrei
  • 6:05 - 6:10
    e calculamos sua idade relativa,
    sua idade biológica.
  • 6:11 - 6:14
    E vemos que existe
    uma correlação muito boa
  • 6:14 - 6:18
    e, assim, podemos prever muito bem
    a idade relativa de uma pessoa.
  • 6:18 - 6:22
    Mas o mais empolgante são os números,
  • 6:22 - 6:23
    como geralmente são na vida.
  • 6:24 - 6:29
    Aqui, vemos a pessoa que marquei
    com um sinal verde,
  • 6:29 - 6:31
    que tem 70 anos de idade,
  • 6:31 - 6:36
    mas que parece ter uma idade biológica,
    se o que estamos fazendo for verdade,
  • 6:36 - 6:38
    de apenas 45 anos.
  • 6:38 - 6:42
    Esta é uma pessoa que na verdade parece
    mais jovem que a idade que tem?
  • 6:42 - 6:47
    Mas, principalmente, será que essa
    pessoa tem, talvez, um risco menor
  • 6:47 - 6:50
    de desenvolver uma doença relacionada
    à idade e terá uma vida longa,
  • 6:50 - 6:52
    viverá até os 100 anos ou mais?
  • 6:52 - 6:57
    Por outro lado, esta pessoa aqui,
    marcada com o sinal vermelho,
  • 6:57 - 7:02
    não tem nem 40 anos,
    mas tem uma idade biológica de 65.
  • 7:02 - 7:06
    Essa pessoa tem um risco maior
    para doenças relacionadas à idade?
  • 7:06 - 7:10
    Em nosso laboratório, estamos tentando
    entender melhor esses fatores,
  • 7:10 - 7:12
    e muitos outros grupos
    estão tentando entender
  • 7:12 - 7:14
    quais são os reais fatores
    de envelhecimento
  • 7:14 - 7:19
    e se podemos aprender sobre eles
    para talvez prevermos doenças da idade.
  • 7:20 - 7:24
    Então, o que mostrei até agora
    é simplesmente correlacional, certo?
  • 7:24 - 7:28
    Você pode dizer: "Bem, esses fatores
    mudam com a idade,
  • 7:28 - 7:33
    mas você não sabe se eles fazem algo
    em relação ao envelhecimento".
  • 7:33 - 7:36
    O que vou mostrar agora é impressionante
  • 7:36 - 7:41
    e sugere que esses fatores podem,
    na verdade, modular a idade de um tecido.
  • 7:42 - 7:45
    E é aí que retornamos
    ao modelo da parabiose.
  • 7:45 - 7:48
    Então, a parabiose é feita em ratos,
  • 7:48 - 7:52
    conectando-os cirurgicamente,
  • 7:52 - 7:55
    levando-os a ter um sistema
    circulatório compartilhado,
  • 7:55 - 8:00
    o que nos permite perguntar:
    "Como o cérebro idoso é influenciado
  • 8:00 - 8:02
    pela exposição ao sangue jovem?"
  • 8:02 - 8:04
    Para este propósito, usamos ratos jovens,
  • 8:04 - 8:08
    com idade equivalente
    à de pessoas com 20 anos de idade,
  • 8:08 - 8:12
    e ratos idosos, com idade equivalente
    à de pessoas com 65 anos.
  • 8:13 - 8:16
    O que descobrimos foi impressionante.
  • 8:16 - 8:19
    Descobrimos que há mais células-tronco
    neurais, que criam novos neurônios
  • 8:19 - 8:21
    nesses cérebros idosos.
  • 8:21 - 8:24
    Há um aumento da atividade sináptica,
  • 8:24 - 8:26
    as conexões entre neurônios.
  • 8:26 - 8:29
    Há uma expressão maior de genes
    que sabemos estarem relacionados
  • 8:29 - 8:32
    à formação de novas memórias
  • 8:32 - 8:34
    e há menos inflamações.
  • 8:35 - 8:42
    Mas observamos que não há células
    entrando no cérebro desses animais.
  • 8:42 - 8:43
    Então, quando os conectamos,
  • 8:43 - 8:49
    não há célula alguma entrando
    no cérebro idoso, neste modelo.
  • 8:49 - 8:53
    Em vez disso, concluímos
    que devem ser os fatores solúveis.
  • 8:53 - 8:58
    Assim, pudemos apenas coletar a parte
    solúvel do sangue, chamada de plasma,
  • 8:58 - 9:02
    e injetar plasma jovem
    ou plasma idoso nesses ratos,
  • 9:02 - 9:04
    e pudemos reproduzir
    um efeito rejuvenescedor,
  • 9:04 - 9:08
    mas também conseguimos realizar
    testes de memória com esses ratos.
  • 9:08 - 9:13
    Ao envelhecerem, como nós humanos,
    eles têm problemas de memória.
  • 9:13 - 9:14
    É mais difícil detectá-los,
  • 9:14 - 9:17
    mas vou mostrar daqui a pouco
    como fazemos isso.
  • 9:17 - 9:19
    Mas quisemos dar um passo além,
  • 9:19 - 9:24
    um passo mais perto de tornar isso
    relevante para os humanos.
  • 9:24 - 9:27
    O que estou mostrando
    são estudos não publicados,
  • 9:27 - 9:33
    nos quais usamos plasma humano jovem,
    e salina como controle,
  • 9:33 - 9:35
    e o injetamos em ratos idosos
  • 9:35 - 9:40
    e perguntamos: "Será que podemos
    rejuvenescer esses ratos idosos?
  • 9:40 - 9:42
    Podemos deixá-los mais espertos?"
  • 9:42 - 9:45
    E para isso, fizemos um teste.
    É o chamado labirinto de Barnes.
  • 9:45 - 9:49
    Esta é uma grande mesa, cheia de buracos,
  • 9:49 - 9:52
    e há marcações nela,
  • 9:52 - 9:55
    e há uma luz brilhante, como neste palco.
  • 9:55 - 9:58
    Os ratos odeiam isso e tentam escapar
  • 9:58 - 10:02
    e encontrar o único buraco que vemos
    aqui marcado com uma seta,
  • 10:02 - 10:04
    onde um tubo está armado embaixo,
  • 10:04 - 10:08
    pelo qual podem escapar e se sentir
    confortáveis numa toca escura.
  • 10:08 - 10:10
    Nós os ensinamos, por vários dias,
  • 10:10 - 10:13
    a encontrar esse espaço,
    com essas pistas no espaço,
  • 10:13 - 10:15
    e podemos fazer
    uma comparação com os humanos,
  • 10:15 - 10:20
    quando, após um dia de compras,
    tentam achar o carro no estacionamento,
  • 10:20 - 10:21
    (Risos)
  • 10:21 - 10:25
    Muitos de nós provavelmente
    já passaram por isso.
  • 10:25 - 10:27
    Vejamos um rato idoso.
  • 10:27 - 10:31
    Este é um rato idoso com problemas
    de memória, como já vão perceber.
  • 10:31 - 10:36
    Ele fica olhando dentro de cada buraco,
    mas não cria um mapa espacial
  • 10:36 - 10:42
    que o faria recordar-se de onde estava
    no teste anterior, ou no dia anterior.
  • 10:42 - 10:47
    Num contraste gritante, este rato é irmão
    do outro, com a mesma idade,
  • 10:47 - 10:53
    mas foi tratado com plasma humano
    jovem, durante três semanas,
  • 10:53 - 10:56
    com pequenas injeções a cada três dias.
  • 10:56 - 11:00
    E, como vocês perceberam,
    ele quase olha em volta: "Onde estou?",
  • 11:00 - 11:03
    e depois vai direto
    para o buraco e escapa.
  • 11:03 - 11:06
    Então, ele foi capaz de lembrar
    onde estava o buraco.
  • 11:07 - 11:10
    Então, de todo jeito, esse rato idoso
    parece ter rejuvenescido.
  • 11:10 - 11:13
    Seu funcionamento parece mais
    com o de um rato jovem.
  • 11:13 - 11:16
    Isso também sugere que há algo
  • 11:16 - 11:21
    não só no plasma de ratos jovens,
    mas no plasma de humanos jovens,
  • 11:21 - 11:24
    que tem a capacidade
    de ajudar o cérebro idoso.
  • 11:25 - 11:26
    Então, resumindo,
  • 11:26 - 11:30
    descobrimos que o rato e seu cérebro
    idoso em particular são maleáveis.
  • 11:30 - 11:34
    Eles não são imutáveis. Podemos mudá-los.
  • 11:34 - 11:36
    Eles podem rejuvenescer.
  • 11:36 - 11:38
    Fatores de sangue jovem
    podem reverter o envelhecimento.
  • 11:38 - 11:40
    E o que não mostrei
  • 11:40 - 11:45
    é que, neste modelo, o jovem rato
    é influenciado pela exposição ao idoso.
  • 11:45 - 11:49
    Então, há fatores do sangue idoso
    que podem acelerar o envelhecimento.
  • 11:50 - 11:54
    E, principalmente, os humanos
    podem ter fatores semelhantes
  • 11:54 - 11:58
    porque podemos pegar sangue jovem
    humano e obter um efeito semelhante.
  • 11:58 - 12:02
    O sangue de um humano idoso,
    não mostrei isso, não tem esse efeito.
  • 12:02 - 12:04
    Ele não deixa o rato mais jovem.
  • 12:05 - 12:09
    Então, será que essa mágica
    se aplica a humanos?
  • 12:09 - 12:12
    Estamos realizando um pequeno
    estudo clínico em Stanford,
  • 12:12 - 12:16
    no qual tratamos pacientes
    de Alzheimer em estágio inicial
  • 12:16 - 12:23
    com meio litro de plasma de jovens
    voluntários, com 20 anos de idade,
  • 12:23 - 12:26
    e fazemos isso uma vez por semana,
    durante quatro semanas,
  • 12:26 - 12:29
    e depois avaliamos seu cérebro
    através de ressonância.
  • 12:29 - 12:31
    Fazemos testes cognitivos
  • 12:31 - 12:35
    e perguntamos a seus cuidadores
    sobre as atividades diárias deles.
  • 12:35 - 12:40
    Esperamos que haja sinais de melhoria
    com esse tratamento.
  • 12:41 - 12:43
    E, se for esse o caso,
    isso poderia nos dar esperança
  • 12:43 - 12:46
    de que aquilo
    que mostrei funcionar em ratos
  • 12:46 - 12:48
    talvez também funcione em humanos.
  • 12:48 - 12:51
    Bem, não acho que vamos viver eternamente.
  • 12:52 - 12:54
    Mas talvez tenhamos descoberto
  • 12:54 - 12:57
    que a fonte da juventude
    está, na verdade, dentro de nós,
  • 12:57 - 12:59
    e ela apenas secou.
  • 13:00 - 13:02
    E se pudermos recuperá-la só um pouquinho,
  • 13:02 - 13:07
    talvez possamos encontrar os fatores
    que estão mediando esses efeitos,
  • 13:07 - 13:10
    produzi-los sinteticamente,
  • 13:10 - 13:14
    e tratar doenças relacionadas à idade,
    como o mal de Alzheimer,
  • 13:14 - 13:15
    ou outras doenças neurológicas.
  • 13:15 - 13:17
    Muito obrigado.
  • 13:17 - 13:20
    (Aplausos)
Title:
Como o sangue jovem pode ajudar a reverter o processo de envelhecimento. Sim, de verdade.
Speaker:
Tony Wyss-Coray
Description:

Tony Wyss-Coray estuda o impacto do envelhecimento no corpo humano e no cérebro. Nesta palestra esclarecedora, ele mostra novas pesquisas de seu laboratório em Stanford e de outras equipes, que demonstram que uma solução para alguns dos aspectos menos relevantes da idade avançada pode, na verdade, estar dentro de todos nós.

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English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
13:35

Portuguese, Brazilian subtitles

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