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A invasão das superbactérias — Bactérias resistentes a antibióticos | Dr. Katl Klose | TEDxSanAntonio

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    Os antibióticos foram as drogas
    milagrosas do século XX.
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    É incrível, mas os antibióticos
    são os responsáveis
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    por aumentar a esperança média de vida
    em cerca de 10 anos.
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    Mas, atualmente, estamos no meio
    de uma crise mundial
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    em que os antibióticos
    estão a perder eficácia
  • 0:41 - 0:43
    contra as doenças infecciosas.
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    As notícias, se conseguem ver,
    são alarmantes.
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    As bactérias estão a tornar-se
    resistentes rapidamente
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    a todos os antibióticos
    que usamos habitualmente.
  • 0:54 - 0:57
    Para percebermos
    a natureza deste problema,
  • 0:57 - 1:00
    temos de perceber as bactérias.
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    Vivemos num mundo cheio de bactéria.
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    As bactérias estão por toda a parte.
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    Para onde quer que olhemos,
  • 1:09 - 1:10
    em tudo o que tocarmos,
  • 1:10 - 1:12
    tudo o que pusermos na boca,
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    onde quer que nos sentemos,
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    está tudo coberto com milhões
    e milhões de bactérias.
  • 1:19 - 1:23
    São tão pequenas que só
    as podemos ver ao microscópio.
  • 1:23 - 1:26
    Mas estão ali e estão,
    literalmente, por toda a parte.
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    Encontramo-las no fundo
    da parte mais profunda do oceano.
  • 1:29 - 1:31
    Encontramo-las no topo
    da montanha mais alta.
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    Até as encontramos
    nas calotas de gelo polares.
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    Podem viver em locais
    onde não há luz do sol,
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    onde não há oxigénio, não há alimento.
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    Podem crescer em desperdícios radioativos
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    e em químicos tóxicos
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    e em fontes de água a ferver.
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    Quando as bactérias encontram
    um local onde podem sobreviver.
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    multiplicam-se rapidamente
    até atingirem um número enorme.
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    Um dos locais onde as bactérias
    se sentem bem,
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    é no corpo humano.
  • 2:02 - 2:04
    Um estudo recente feito por microbiólogos
  • 2:04 - 2:08
    identificou mais de dez mil
    micróbios diferentes
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    que vivem na superfície
    do corpo humano ou dentro dele.
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    Há mais células bacterianas em nós
    do que células humanas.
  • 2:16 - 2:19
    Há mais genes de bactérias dentro de nós
    do que genes humanos.
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    Podemos afirmar que cada um de nós
  • 2:22 - 2:25
    tem mais de bacteriano
    do que de ser humano
  • 2:25 - 2:27
    (Risos)
  • 2:27 - 2:29
    Agora que estamos de acordo
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    que estou a falar para uma sala
    cheia de bactérias...
  • 2:32 - 2:33
    (Risos)
  • 2:33 - 2:35
    vou lisonjear um pouco a audiência
  • 2:35 - 2:39
    e dizer-vos que as bactérias
    são uns organismos espantosos.
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    Uma das coisas que as torna tão espantosas
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    é a sua capacidade
    de partilhar genes entre si.
  • 2:45 - 2:48
    Preciso de descrever isto um pouco mais
  • 2:48 - 2:50
    porque é aqui que reside o âmago
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    de como as bactérias se tornam
    resistentes aos antibióticos.
  • 2:55 - 2:57
    Não tenho diapositivos
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    por isso, vou ter de fazer uma descrição.
  • 3:00 - 3:02
    Como, provavelmente, sabem,
  • 3:02 - 3:05
    somos aquilo que temos nos nossos genes.
  • 3:05 - 3:08
    Por exemplo, se somos altos
    ou temos os olhos azuis,
  • 3:08 - 3:10
    é porque temos genes
    que nos fazem ser altos
  • 3:10 - 3:12
    ou que nos dão olhos azuis.
  • 3:12 - 3:15
    Do mesmo modo, as bactérias
    que vivem na Antártida
  • 3:15 - 3:17
    têm genes que as tornam
    resistentes ao frio.
  • 3:17 - 3:20
    As bactérias que não são mortas
    pela penicilina
  • 3:20 - 3:24
    têm genes que as tornam
    resistentes à penicilina.
  • 3:24 - 3:26
    De onde vêm esses genes?
  • 3:26 - 3:29
    Vocês têm conhecimento
    de que os seres humanos
  • 3:29 - 3:31
    nascem com um conjunto de genes
  • 3:31 - 3:33
    que herdam dos seus pais.
  • 3:33 - 3:35
    Mantêm os mesmos genes
    até ao dia em que morrem.
  • 3:36 - 3:39
    Por exemplo, se nascemos
    com olhos castanhos
  • 3:39 - 3:41
    mesmo que quiséssemos
    ter olhos azuis,
  • 3:41 - 3:45
    os olhos mantêm-se castanhos
    até ao dia em que morremos,
  • 3:45 - 3:47
    porque esses são os genes
    com que nascemos.
  • 3:47 - 3:50
    Mas isto não acontece com as bactérias
  • 3:50 - 3:52
    que têm o costume de partilhar
    bactérias entre si
  • 3:52 - 3:55
    de formas incríveis.
  • 3:55 - 3:59
    Uma das formas de as bactérias
    partilharem os genes entre si
  • 3:59 - 4:03
    é indo buscar genes ao seu meio ambiente.
  • 4:03 - 4:07
    Habitualmente fazem isso
    quando uma bactéria vizinha morre.
  • 4:07 - 4:10
    Vamos referir esta técnica
    chamando-lhe "apropriação funerária".
  • 4:11 - 4:13
    A bactéria número 1 morre
  • 4:13 - 4:16
    e liberta os seus genes no ambiente.
  • 4:16 - 4:20
    A bactéria número 2 apanha
    alguns desses genes e incorpora-os.
  • 4:20 - 4:24
    Assim, a bactéria número 2
    passa a fazer uma coisa
  • 4:24 - 4:27
    que, anteriormente,
    só a bactéria número 1 podia fazer.
  • 4:27 - 4:29
    Isto é o mesmo que irmos a um funeral
  • 4:29 - 4:32
    duma pessoa que tinha olhos azuis,
  • 4:32 - 4:36
    tirarmos um pedacinho do corpo
    que está no caixão e comê-lo.
  • 4:36 - 4:38
    E pronto, também ficamos com olhos azuis.
  • 4:38 - 4:41
    Agora imaginem que, em vez de olhos azuis,
  • 4:41 - 4:43
    ficávamos resistentes à tetraciclina.
  • 4:44 - 4:47
    Outra forma que as bactérias têm
    de partilhar genes
  • 4:47 - 4:48
    é através dos vírus.
  • 4:49 - 4:52
    Sim, as bactérias também têm
    a sua versão de gripe.
  • 4:52 - 4:55
    Há muitos vírus que infetam as bactérias.
  • 4:55 - 4:59
    Vamos chamar a esta técnica
    a "transmissão viral".
  • 4:59 - 5:01
    Um vírus infeta a bactéria número 1
  • 5:02 - 5:03
    e apanha alguns dos seus genes.
  • 5:03 - 5:06
    Depois injeta esses genes
    na bactéria número 2.
  • 5:06 - 5:09
    Agora, a bactéria número 2
    pode fazer uma coisa
  • 5:09 - 5:12
    que anteriormente
    só a bactéria número 1 podia fazer.
  • 5:12 - 5:14
    Isto é o equivalente de apanharmos a gripe
  • 5:14 - 5:16
    de alguém que tem olhos azuis.
  • 5:16 - 5:19
    E depois de apanharmos a gripe,
    ficamos com os olhos azuis.
  • 5:19 - 5:21
    Agora imaginem que, em vez de olhos azuis,
  • 5:21 - 5:24
    ficavam resistentes à metaciclina.
  • 5:25 - 5:28
    A terceira forma de uma bactéria
    partilhar os genes é através do sexo.
  • 5:28 - 5:31
    Sim, as bactérias também têm vida sexual.
  • 5:31 - 5:33
    São mesmo muito promíscuas.
  • 5:33 - 5:35
    Vamos referir esta técnica
    como "dar cambalhotas".
  • 5:35 - 5:37
    (Risos)
  • 5:37 - 5:39
    Assim, a bactéria número 1, a doadora,
  • 5:39 - 5:42
    constrói uma ponte
    para a bactéria número 2, a recetora
  • 5:42 - 5:46
    através da qual passam os genes
    da doadora para a recetora
  • 5:46 - 5:49
    — muito parecido com a atividade sexual
    que conhecemos.
  • 5:49 - 5:51
    Mas, no final desta atividade sexual,
  • 5:51 - 5:53
    a bactéria número 2
    pode fazer uma coisa
  • 5:53 - 5:57
    que, anteriormente, antes do sexo,
    só a bactéria número 1 podia fazer.
  • 5:57 - 6:00
    Isto é equivalente a ter sexo
    com um parceiro de olhos azuis
  • 6:00 - 6:02
    e, depois do sexo,
    ficar com os olhos azuis.
  • 6:02 - 6:04
    (Risos)
  • 6:04 - 6:06
    Agora imaginem que,
    em vez de olhos azuis,
  • 6:06 - 6:09
    ficávamos resistentes à vancomicina.
  • 6:09 - 6:10
    (Risos)
  • 6:10 - 6:12
    Como veem, as bactérias
    têm imensas formas
  • 6:12 - 6:14
    de partilhar os genes entre si.
  • 6:14 - 6:17
    Com mais de 10 000
    diferentes tipos de bactérias
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    só no corpo humano,
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    para não falar dos milhões
    de bactérias para onde quer que olhemos,
  • 6:23 - 6:24
    isto é uma comunidade descomunal
  • 6:25 - 6:28
    que partilha genes resistentes
    aos antibióticos entre si.
  • 6:28 - 6:32
    Para compreender a resistência
    aos antibióticos
  • 6:32 - 6:34
    temos de perceber como funcionam
    os antibióticos.
  • 6:38 - 6:41
    As bactérias são muito diferentes
    dos seres humanos, em muitos aspetos.
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    Têm muitos componentes
  • 6:43 - 6:46
    que podem ser atacados
    por químicos específicos.
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    Os antibióticos são drogas fantásticas
  • 6:49 - 6:52
    porque podem matar uma bactéria
    sem prejudicar o ser humano,
  • 6:52 - 6:56
    reconhecendo uma coisa
    muito específica na bactéria
  • 6:56 - 6:57
    que não existe no ser humano.
  • 6:57 - 7:00
    Funcionam como uma chave e uma fechadura,
  • 7:00 - 7:02
    encontrando o seu alvo específico
    e ligando-se a ele,
  • 7:03 - 7:05
    o que provoca a neutralização
    da bactéria.
  • 7:06 - 7:09
    Mas as bactérias desenvolveram uma série
    de diversas manobras defensivas
  • 7:09 - 7:11
    para evitarem ser mortas
    pelos antibióticos.
  • 7:12 - 7:15
    Vamos falar de três maneiras
    que tornam as bactérias resistentes.
  • 7:15 - 7:18
    Vamos chamar a "expulsão"
    à primeira de que vamos falar.
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    O antibiótico visa uma coisa específica,
  • 7:21 - 7:23
    no interior da célula bacteriana.
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    Mas, logo que o antibiótico lá entra,
  • 7:26 - 7:28
    a bactéria vomita-o,
  • 7:28 - 7:30
    impedindo-o de atingir o alvo.
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    Esta é uma técnica que as bactérias usam
  • 7:32 - 7:34
    para serem resistentes à tetraciclina.
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    Vamos chamar o "modo oculto"
    à segunda forma.
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    O antibiótico reconhece uma coisa
    específica na célula bacteriana.
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    Então, a bactéria muda o alvo
  • 7:45 - 7:48
    o suficiente para o antibiótico
    deixar de o reconhecer.
  • 7:48 - 7:50
    O alvo fica em modo oculto.
  • 7:50 - 7:52
    O antibiótico não faz efeito.
  • 7:52 - 7:54
    E a bactéria é resistente.
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    Esta é uma técnica que as bactérias usam
  • 7:57 - 8:00
    para serem resistentes à estreptomicina.
  • 8:00 - 8:04
    A "defesa por míssil balístico"
    é como chamamos à terceira forma.
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    A bactéria cria um tipo de arma
    que vai à procura do antibiótico,
  • 8:08 - 8:11
    antes de o antibiótico
    encontrar o seu alvo.
  • 8:11 - 8:14
    A bactéria envia salvas desses mísseis
  • 8:14 - 8:17
    que destroem o antibiótico
    e permitem que a bactéria sobreviva.
  • 8:17 - 8:19
    Esta é uma técnica que as bactérias usam
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    para serem resistentes à penicilina.
  • 8:22 - 8:25
    Como veem, as bactérias têm
    muitas formas simples e eficazes
  • 8:25 - 8:27
    de evitarem ser mortas pelos antibióticos
  • 8:27 - 8:31
    que incluem coisas como
    a expulsão, o modo oculto
  • 8:31 - 8:33
    e mísseis balísticos.
  • 8:33 - 8:36
    Os genes para estes mecanismos
    resistentes aos antibióticos
  • 8:36 - 8:38
    são partilhados entre as bactérias,
  • 8:38 - 8:41
    graças à apropriação funerária,
    à transmissão viral e às cambalhotas.
  • 8:42 - 8:45
    Portanto, recordem
    os atributos importantes das bactérias:
  • 8:45 - 8:46
    são pequenas,
  • 8:46 - 8:49
    multiplicam-se depressa
    e partilham genes.
  • 8:49 - 8:52
    O nosso corpo está pejado
  • 8:52 - 8:55
    de milhões de bactérias
    boas e inocentes
  • 8:55 - 8:57
    que não nos causam mal nenhum,
  • 8:57 - 9:01
    vivem numa comunidade pacífica,
    fechada, dentro de nós.
  • 9:01 - 9:02
    (Risos)
  • 9:02 - 9:04
    Mas imaginemos que há uns bandidos
  • 9:04 - 9:06
    que se mudam para a vizinhança
  • 9:06 - 9:09
    e começam a causar
    perturbações, a criar confusão,
  • 9:09 - 9:12
    a tocar música aos berros,
    a deitar lixo nas ruas.
  • 9:12 - 9:14
    Ficamos doentes, vamos ao médico.
  • 9:14 - 9:17
    Ele receita antibióticos
    e nós tomamo-los.
  • 9:17 - 9:20
    Os antibióticos matam
    a maior parte dos bandidos
  • 9:20 - 9:22
    mas também uma data de bactérias boas.
  • 9:22 - 9:24
    Sentimo-nos melhor,
  • 9:24 - 9:28
    por isso, deixamos de tomar o antibiótico
    antes do fim do tratamento.
  • 9:28 - 9:30
    O que acontece a seguir?
  • 9:30 - 9:33
    Digamos que uma das bactérias boas
    já era resistente.
  • 9:34 - 9:36
    Quando metade da vizinhança morre
  • 9:36 - 9:38
    por causa daquele massacre
    dos antibióticos,
  • 9:38 - 9:41
    ela multiplica-se rapidamente
    para ocupar as casas vagas.
  • 9:41 - 9:44
    Como em qualquer guerra,
    a fim de ganhar,
  • 9:44 - 9:48
    precisamos de desenvolver
    armas novas e mais potentes
  • 9:48 - 9:50
    para lutar e derrotá-las.
  • 9:50 - 9:53
    É esta a altura para investir
    em novos antibióticos
  • 9:53 - 9:56
    antes de ficarmos sem armas nenhumas.
  • 9:56 - 9:59
    Este esforço tem de ser
    contínuo, sustentável.
  • 9:59 - 10:01
    Um esforço que deve ser considerado
  • 10:01 - 10:03
    como uma corrida às armas
    para a saúde mundial.
  • 10:03 - 10:05
    Com o apoio de financiamento,
  • 10:05 - 10:08
    podemos desenvolver continuadamente
    novos antibióticos,
  • 10:08 - 10:10
    e introduzi-los continuadamente
    no mercado.
  • 10:10 - 10:12
    Como podem avaliar,
  • 10:12 - 10:15
    é inevitável que as bactérias
    se tornem resistentes
  • 10:15 - 10:16
    ao antibiótico seguinte.
  • 10:16 - 10:19
    Mas, nessa altura, já estará pronto
    um novo antibiótico.
  • 10:20 - 10:21
    Um pensamento apaziguador
  • 10:21 - 10:23
    é que uma série de pessoas nesta sala
  • 10:23 - 10:25
    só se encontram aqui hoje
  • 10:25 - 10:27
    porque os antibióticos
    lhes salvaram a vida
  • 10:27 - 10:29
    em qualquer altura da vida.
  • 10:29 - 10:32
    Precisamos de impedir
    o regresso à era pré-antibióticos
  • 10:33 - 10:35
    em que as infeções bacterianas vulgares
  • 10:35 - 10:37
    resultantes de coisas
    como um golpe, um arranhão,
  • 10:37 - 10:39
    ou uma garganta inflamada,
  • 10:39 - 10:41
    por vezes podiam ser
    uma sentença de morte.
  • 10:41 - 10:44
    Deste modo, com novos antibióticos,
  • 10:44 - 10:47
    podemos manter a preponderância
  • 10:47 - 10:49
    contra a invasão das superbactérias.
  • 10:49 - 10:50
    Obrigado.
  • 10:50 - 10:52
    (Aplausos)
Title:
A invasão das superbactérias — Bactérias resistentes a antibióticos | Dr. Katl Klose | TEDxSanAntonio
Description:

Enquanto fundador e diretor do Centro do Sul do Texas para Doenças Infecciosas, com 19 laboratórios para doenças infecciosas, a investigação do Dr. Klose concentra-se em compreender a patogénese bacteriana a fim de desenvolver vacinas e terapêuticas eficazes.

Esta palestra foi feita num evento TEDx usando o formato de palestras TED, mas organizado independentemente por uma comunidade local. Saiba mais em http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
11:04

Portuguese subtitles

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