A estrutura familiar dos elefantes — Caitlin O'Connell-Rodwell
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0:06 - 0:09Se eu quisesse resumir
numa única frase -
0:09 - 0:11a investigação sobre elefantes
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0:11 - 0:13que fiz, durante 20 anos,
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0:13 - 0:14que frase seria essa?
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0:14 - 0:16Que é que eu poderia dizer?
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0:17 - 0:20Diria que os elefantes
são tal e qual como nós! -
0:20 - 0:22O que é que eu quero dizer com isso?
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0:22 - 0:25É preciso muita paciência
para andar lá fora, pelo terreno, -
0:25 - 0:27a tentar descobrir
padrões de comportamento -
0:27 - 0:30desses animais muito lentos
e muito inteligentes. -
0:30 - 0:33Mas, com o tempo, percebemos
que eles são muito parecidos connosco. -
0:33 - 0:36Devem pensar:
"Como é que pode dizer uma coisa dessas? -
0:36 - 0:39"Eles têm umas orelhas enormes,
têm um nariz muito comprido. -
0:39 - 0:41"Como é que pode dizer
que são parecidos connosco?" -
0:41 - 0:45Na realidade, as famílias
são muito parecidas com as nossas. -
0:45 - 0:48A família é muito importante
para os elefantes. -
0:48 - 0:52Crescem em famílias muito unidas
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0:52 - 0:53e têm famílias numerosas.
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0:53 - 0:56Fazem reuniões como a nossa família
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0:56 - 0:59em que se juntam todas as tias
e planificam a comida a levar. -
0:59 - 1:01Os rapazes ficam a pensar:
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1:01 - 1:02"Vamos jogar jogos de vídeo, em grupo?
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1:02 - 1:04"Vamos discutir?"
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1:04 - 1:06Pois é, é muito semelhante.
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1:06 - 1:10Há gritos de alegria,
é espantoso de ver. -
1:10 - 1:13Mas, logo que a família toda se junta,
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1:13 - 1:15é como um casamento ou coisa parecida.
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1:15 - 1:18De repente, sobressai
a estrutura da política familiar -
1:18 - 1:21e os indivíduos de estatuto mais modesto
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1:21 - 1:22— os que estão atrás da seta ao fundo —
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1:22 - 1:25os indivíduos mais modestos
sabem qual é o seu lugar -
1:25 - 1:28Vão beber na parte mais lamacenta da poça
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1:28 - 1:31porque está ali toda a família
e não podem beber a melhor água -
1:31 - 1:35porque ela está reservada
para os parentes mais importantes. -
1:35 - 1:36O que também é semelhante
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1:36 - 1:40é que há anciãos no grupo
que toda a gente respeita. -
1:40 - 1:43Esta é a matriarca, e a outra fêmea
está a aproximar-se -
1:43 - 1:46e faz aquilo a que se chama
"uma tromba na boca". -
1:46 - 1:48Coloca a tromba na boca dela,
o que é um sinal de respeito. -
1:48 - 1:51É uma espécie de aperto de mão,
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1:51 - 1:53mas é também uma saudação.
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1:53 - 1:56Esta saudação aprende-se
desde tenra idade. -
1:57 - 1:59Os rituais e os laços familiares
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1:59 - 2:02também facilitam
as atividades coordenadas. -
2:02 - 2:06Esta é uma fêmea jovem
cuja cria caiu no canal. -
2:06 - 2:08Ela não sabe o que fazer
e entra em pânico. -
2:08 - 2:11A fêmea mais velha,
ou seja a matriarca, diz: -
2:11 - 2:14"Não há problema",
e apanha a cria. -
2:14 - 2:17Isto nem sempre é verdade
para famílias diferentes -
2:17 - 2:19que não se coordenam muito bem.
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2:19 - 2:21As fêmeas mais jovens
não sabem bem o que fazer, -
2:21 - 2:23mas as mais velhas ajudam-nas,
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2:23 - 2:26ajoelham-se e retiram a cria em conjunto.
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2:26 - 2:28Outra coisa que é muito semelhante
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2:28 - 2:31é quando os machos chegam à adolescência,
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2:31 - 2:34os elefantes machos,
por volta dos 12 a 15 anos, -
2:34 - 2:37O elefante maior, nesta fotografia,
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2:37 - 2:40é um elefante que está prestes
a abandonar a família. -
2:40 - 2:42Já é muito grande, muito atrevido,
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2:42 - 2:44as fêmeas adultas estão fartas dele,
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2:44 - 2:46mas ele também é independente,
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2:46 - 2:49quer sair dali e ir brincar com os amigos.
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2:49 - 2:52Acontece então que temos
esta sociedade masculina, -
2:52 - 2:54uma sociedade masculina muito ritual.
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2:54 - 2:56Greg é o macho dominante,
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2:56 - 2:58podemos vê-lo no centro.
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2:58 - 3:02Tem uma grande quantidade
de seguidores, que o respeitam -
3:02 - 3:05É muito interessante
como os líderes muito bons, -
3:05 - 3:07os indivíduos dominantes muito bons,
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3:07 - 3:09sabem como usar a cenoura e o chicote.
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3:10 - 3:11Este aqui é especialista nisso.
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3:11 - 3:15Também há outros machos
que querem criar o seu séquito, -
3:15 - 3:18mas não conseguem,
porque são demasiado agressivos. -
3:18 - 3:20Quando Greg não está por perto,
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3:20 - 3:23tentam, com falinhas mansas,
atrair os subalternos para o seu grupo -
3:23 - 3:25e acabam por ser menos agressivos.
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3:26 - 3:29É muito interessante ver
como a política funciona -
3:29 - 3:33nestas sociedades masculina e feminina.
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3:33 - 3:35Voltando aqui às senhoras,
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3:35 - 3:39num grupo familiar, temos uma mãe,
talvez até uma avó, -
3:39 - 3:42as filhas e toda a sua descendência,
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3:42 - 3:44as crias masculinas e femininas.
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3:44 - 3:45O que é muito interessante
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3:45 - 3:48é como o carácter faz a diferença.
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3:48 - 3:51Cada matriarca
tem um carácter muito diferente. -
3:51 - 3:56Estas duas têm um carácter
curioso, vacilante, -
3:56 - 3:58enquanto estas duas
são muito agressivas. -
3:58 - 4:01"Primeiro atacamos, depois perguntamos".
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4:01 - 4:04Mas também há matriarcas que dizem:
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4:04 - 4:06"Esqueçam! Eu vou à frente
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4:06 - 4:09"e, quando chegar à mata,
logo vejo se é segura". -
4:09 - 4:11Mas a matriarca mais sábia,
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4:11 - 4:13a matriarca que tem mais êxito,
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4:13 - 4:15em todos os estudos que fizemos,
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4:15 - 4:17é aquela que avalia o perigo
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4:17 - 4:21e decide se vale a pena fugir dele
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4:21 - 4:23ou se, afinal não representa
grande problema. -
4:23 - 4:26Para os elefantes,
é muito importante ser social -
4:26 - 4:28e, claro, logo de início,
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4:28 - 4:31tal como no desenvolvimento
inicial da criança, -
4:31 - 4:33a socialização é muito importante.
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4:33 - 4:35Tomar banho, comer, brincar,
sempre em conjunto, -
4:35 - 4:38viver juntos, é muito importante
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4:38 - 4:40para o desenvolvimento social.
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4:40 - 4:41E quem não tentou suplantar os irmãos
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4:41 - 4:44para ser o primeiro
a chegar à poça de água? -
4:45 - 4:48Estas relações, logo de início,
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4:48 - 4:51são como os melhores amigos para sempre.
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4:51 - 4:54Estas fêmeas vão viver juntas toda a vida.
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4:54 - 4:57Se for um macho e uma fêmea,
podem conhecer-se durante toda a vida, -
4:57 - 5:00mas é muito importante desenvolver
estes laços desde muito cedo. -
5:01 - 5:04São as relações
que os vão salvar mais tarde. -
5:04 - 5:07Vou mostrar-vos uma cena
que parece o recreio duma escola. -
5:07 - 5:10Se tomarem atenção
ao que está a acontecer aqui -
5:10 - 5:13vemos um macho agressivo,
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5:13 - 5:16que está a puxar pela tromba da cria.
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5:16 - 5:18Depois temos o diplomata
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5:18 - 5:20que se aproxima e diz:
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5:20 - 5:22"Não faças isso! Para com isso!"
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5:22 - 5:24Depois, temos os espetadores.
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5:24 - 5:27Como é que temos estes
três temperamentos diferentes -
5:27 - 5:29dentro da mesma família?
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5:29 - 5:32É fascinante pensar
que os elefantes são como nós. -
5:32 - 5:35Por isso, senti curiosidade e pensei:
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5:35 - 5:39"E se medíssemos a diferença de carácter
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5:39 - 5:42"da cria duma fêmea dominante
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5:42 - 5:45"em comparação com a cria
duma fêmea de estatuto inferior, -
5:45 - 5:48"para ver o que acontece,
enquanto elas crescem?" -
5:48 - 5:49Começámos a fazer isso.
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5:49 - 5:52Vemos aqui este sujeitinho
de orelhas espetadas -
5:52 - 5:54que está a atacar-nos.
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5:54 - 5:55A diferença entre o carácter dele
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5:55 - 5:58e o carácter do que recua,
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5:58 - 5:59que se refugia ao pé da mãe,
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5:59 - 6:02que não sabe bem o que se passa ali.
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6:02 - 6:04Mas o outro avança com toda a confiança.
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6:04 - 6:07Começámos a medir a distância
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6:07 - 6:09a que uma cria se afastava da mãe,
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6:09 - 6:11quantas vezes tocam uns nos outros,
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6:11 - 6:14quantas vezes começam a brincar
-
6:14 - 6:17e depois observámos a predominância
das fêmeas, mães deles. -
6:17 - 6:21Descobrimos que a socialização
das crias dominantes -
6:21 - 6:26é uma socialização mais significativa
do que a das crias de estatuto inferior. -
6:26 - 6:28Segundo parece, não é porque
as crias de estatuto inferior -
6:28 - 6:30não queiram brincar,
-
6:30 - 6:34mas não têm permissão para interagir
com as crias de estatuto superior. -
6:34 - 6:36São afastados das fêmeas dominantes
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6:36 - 6:38o que é uma desvantagem.
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6:38 - 6:40Somos muito parecidos com os elefantes,
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6:40 - 6:43os elefantes são muito parecidos connosco,
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6:43 - 6:45seja para o bem ou para o mal,
-
6:45 - 6:48porque também vejo isso
acontecer aos seres humanos -
6:48 - 6:51e talvez devêssemos
aprender uma lição com eles. -
6:51 - 6:52Uma última coisa que descobrimos
-
6:52 - 6:55é que são os machos que assumem os riscos,
-
6:55 - 6:56são mais independentes
-
6:56 - 6:59e normalmente passam mais tempo
afastados das mães. -
6:59 - 7:01Isso também é verdade
nas sociedades humanas -
7:01 - 7:03e com outros animais sociais.
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7:03 - 7:05Espero ter-vos convencido
-
7:05 - 7:09que temos uma vida
muito semelhante à dos elefantes -
7:09 - 7:13e que os elefantes têm temperamentos
muito individuais, duradouros -
7:13 - 7:15que temos avaliado ao longo dos anos.
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7:15 - 7:17O agressivo tem sempre
tendência para ser agressivo -
7:17 - 7:20a não ser que haja
qualquer problema social -
7:20 - 7:21e ele decida ser mais conciliador,
-
7:21 - 7:24de contrário, não vai cair
nas graças de ninguém. -
7:24 - 7:26Depois temos os gigantes simpáticos
-
7:26 - 7:28que serão sempre simpáticos.
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7:28 - 7:31Os jovens machos precisam
de tutoria dos mais velhos -
7:31 - 7:34e esses gigantes simpáticos
são muito bons para isso, -
7:34 - 7:35ajudando-os.
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7:35 - 7:38Abandonar a família
é difícil para os machos, -
7:38 - 7:42mas sobrevivem e aprendem
a escolher os amigos. -
7:43 - 7:45Para terminar, só queria dizer
-
7:45 - 7:47que, como eles são
tão parecidos connosco, -
7:47 - 7:49e têm esses temperamentos,
-
7:49 - 7:51espero que, quando os virem na TV,
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7:51 - 7:53ou viajarem e tiverem a sorte
de os ver na Natureza, -
7:53 - 7:55talvez possam pensar neles
-
7:55 - 7:58como criaturas que merecem a nossa atenção
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7:58 - 8:00e também merecem a nossa proteção.
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8:00 - 8:02Obrigada.
- Title:
- A estrutura familiar dos elefantes — Caitlin O'Connell-Rodwell
- Description:
-
Vejam a lição completa: http://ed.ted.com/lessons/the-family-structure-of-elephants-caitlin-o-connell-rodwell
A bióloga Caitlin O'Connell-Rodwell chegou a uma grande conclusão depois de estudar elefantes durante 20 anos — eles são como nós. Nesta palestra TEDYouth, O'Connell pormenoriza o trabalho dela, observando estes animais sociais incríveis, examinando caracteres individuais (e muito familiares) que brincam, se relacionam e discutem em grandes famílias muito unidas, curiosamente parecidas com as nossas.
Palestra de Caitlin O'Connell-Rodwell.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TED-Ed
- Duration:
- 08:12
Margarida Ferreira approved Portuguese subtitles for The family structure of elephants - Caitlin O'Connell-Rodwell | ||
Isabel Vaz Belchior accepted Portuguese subtitles for The family structure of elephants - Caitlin O'Connell-Rodwell | ||
Isabel Vaz Belchior edited Portuguese subtitles for The family structure of elephants - Caitlin O'Connell-Rodwell | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for The family structure of elephants - Caitlin O'Connell-Rodwell | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for The family structure of elephants - Caitlin O'Connell-Rodwell | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for The family structure of elephants - Caitlin O'Connell-Rodwell | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for The family structure of elephants - Caitlin O'Connell-Rodwell |