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Daffodil Festival Dharma Talk — Domingo, 10 Mar 2013

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    Bom dia, querida Sangha. Hoje falaremos em inglês.
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    Hoje é dia 10 de março de 2013.
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    e estamos no Still-Water Meditation Hall em Upper Hamlet, Plum Village.
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    Quantos de vocês ouvirão ao Thay diretamente em inglês?
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    A maioria.
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    Em alguns dias, aproximadamente 600 pessoas virão para o Retiro Francês.
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    E o Sr. Hai Nghiem sugeriu
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    alguns assuntos, temas, para ensinamentos e práticas.
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    O primeiro é
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    "A Felicidade é Possível".
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    O segundo é "A Cura é Possível".
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    Porque muitas pessoas precisam de cura.
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    A maioria das pessoas que vêm aqui precisa de cura.
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    e também "Como Viver Mais Profundamente Nossa Vida".
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    E então outra ideia é "Voltar pra Casa".
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    Não vagar mais. Ir para casa.
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    Essa também é uma questão importante.
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    Prática.
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    E depois,
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    "Seguir Como Um Rio".
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    Não como uma gota d'água.
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    Isso é muito importante para a prática.
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    Não podemos fazer nossa prática a menos que tenhamos uma Sangha.
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    E com uma Sangha temos que seguir como um rio.
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    Então não apenas as pessoas que virão para o retiro precisam disso,
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    mas nós também, que residimos em Plum Village,
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    nós também precisamos dessa prática.
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    E os amigos que virão, que estão vindo,
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    também irão participar na organização do retiro.
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    Eles ajudarão a cozinhar, lavar, limpar e todas essas coisas.
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    Então, muitas pessoas amam
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    compartilhar o trabalho da Sangha durante o retiro.
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    Então, nos devemos mostrar a eles como cozinhar, limpar, lavar, em paz, feliz,
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    porque essa é uma parte da prática, o aprendizado.
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    E nos devemos dar exemplo,
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    porque somos residentes permanentes em um centro de prática.
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    Thay dará três palestras sobre o Dharma em francês.
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    E possivelmente uma delas será de "Perguntas e Respostas".
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    Então haverão três ocasiões em que nós estaremos todos juntos em um centro de prática.
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    E, nos outros dias, ficaremos no nosso centro de prática
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    com nossas conversas sobre o Dharma e discussões separadas e assim por diante.
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    E depois do retiro francês,
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    Thay e alguns monges voarão para Asia.
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    Temos uma agenda apertada na Korea do Sul, em Hong Kong
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    e na Tailândia.
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    Porque as pessoas de lá querem aproveitar ao máximo a visita.
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    Sabemos que a prática em Plum Village
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    pode ser vista em dois tópicos.
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    O primeiro tópico é como reconhecer o sofrimento,
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    assimilar
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    e transformar isso. E isso é uma arte.
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    Porque a vida envolve sofrimento, e felicidade.
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    Não podemos evitar o sofrimento.
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    Então temos que aceitar o sofrimento. Temos que aprender a sofrer.
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    Se sabemos como sofrer, sofreremos menos, muito menos.
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    E aprenderemos muito com nosso sofrimento.
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    E nós saberemos como usar, usar de uma maneira positiva o sofrimento
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    para criar felicidade.
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    Da mesma forma que criamos um flor de lótus.
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    Para criar uma flor de lótus precisamos da lama.
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    Então o sofrimento é um tipo de lama que precisamos
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    para gerar um sentimento de alergia e felicidade.
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    Então o primeiro tópico, o primeiro aspecto da prática é como reconhecer o sofrimento
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    e acolher
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    e transformar
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    E falaremos da arte do sofrimento.
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    Parece que Sua Santidade Dalai Lama
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    escreveu um livro com o título "A arte da felicidade" .
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    Precisamos de um livro "A Arte do Sofrimento". Nós precisamos, precisamos aprender como sofrer
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    porque sabemos que se soubermos como sofrer, sofreremos muito menos.
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    E podemos aprender com esse sofrimento. E podemos fazer um bom uso do nosso sofrimento.
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    Como verdadeiros praticantes, nós sabemos disso,
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    e temos nossas próprias experiências de como sofrer.
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    Temo que aprender a sofrer. Isso é uma arte.
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    Deveremos ser capazes de sorrir para o nosso sofrimento
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    com paz
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    como sorrimos para a lama
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    quando sabemos que temos que fazer bom uso da lama
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    para plantar uma flor de lótus.
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    Existem grandes blocos de sofrimento,
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    "la souffrance masse".
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    Mas existem o que chamamos de "les petites misères"
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    os pequenos sofrimentos.
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    Como lidar com os pequenos sofrimentos.
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    E se sabemos como lidar com os pequenos sofrimentos, não precisamos sofrer.
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    São coisas cotidianas,
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    "os pequenos sofrimentos da vida cotidiana".
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    E sabemos com lidar com esses pequenos momentos de sofrimento.
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    E devemos ser capazes de compartilhar nossa prática com as pessoas que vem
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    até nós.
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    Então não teremos medo desses pequenos sofrimentos, porque sabemos como lidar com eles.
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    São parte da nossa vida cotidiana.
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    E então quando o sofrimento se torna um bloqueio,
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    precisamos saber como reconhecer isso e acolher.
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    E especialmente como fazer bom uso da energia coletiva da Sangha
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    para acolher esse sofrimento.
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    Com um novo praticante,
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    como uma nova pessoa na prática
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    podemos não consegui acolher nosso sofrimento,
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    porque nossa consciência não está
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    vigorosa o suficiente, poderosa o suficiente.
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    Então com a Sangha podemos pegar emprestado a energia coletiva da consciência
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    da Sangha
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    para reconhecer e acolher o bloco de sofrimento em nós.
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    Esse sofrimento pode ter sido transmito para nós por nosso pai,
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    nossa mãe, nossos ancestrais.
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    E, se sabemos reconhecer, acolher e transformar isso,
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    faremos isso por nosso pai, nossa mãe, nossos ancestrais.
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    É muito gentil da nossa parte poder fazer isso por nossos pais, por nossos ancestrais,
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    e não transmitir esse sofrimento para nossos filhos e os filhos deles.
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    O fim do samsara.
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    Muitas pessoas tem lido sobre a prática em Plum Village
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    e ouvem sobre a paz, a energia de irmandade,
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    e quando vem a Plum Village e ao menos sentam conosco, caminham conosco
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    eles sentem essa energia, a energia coletiva é algo muito real
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    e não é apenas algo que as pessoas falam a respeito.
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    Quando você se permite ser acolhido
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    por essa energia coletiva de consciência e paz,
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    você se sente muito melhor.
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    Você sente que seus sofrimentos começam a se transformar.
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    Então, tomar refúgio em uma Sangha é muito crucial a prática.
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    Monges, monjas, praticantes, sentados juntos
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    ficam em paz e suas energias podem ser poderosas.
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    Se soubermos como sentar entre eles,
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    como permitir que a energia coletiva de consciência acolha nosso sofrimento
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    então somos uma gota d'água seguindo um rio e nos sentiremos muito melhor.
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    Talvez não tenhamos que fazer coisa alguma,
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    apenas nos permitir o acolhimento.
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    Permitindo que nosso sofrimento seja acolhido pela energia coletiva da Sangha.
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    E esse é o maior presente que a Sangha pode oferecer as pessoas que estão vindo.
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    Claro, nós teremos que preparar muitas coisas
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    para um retiro.
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    Podemos fazer muitas coisas.
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    Podemos limpar, podemos lavar,
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    podemos cozinhar, podemos fazer muitas coisas para o retiro.
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    Podemos servir as pessoas.
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    Podemos ajudá-las.
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    Mas a melhor coisa que podemos dar a elas
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    a coisa mais preciosa que podemos dar a elas,
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    não é nosso trabalho,
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    nosso árduo trabalho.
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    A melhor coisa que podemos dar para elas
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    é nossa energia coletiva de consciência e paz.
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    E é por isso que durante a meditação sentada, meditação caminhando
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    deveremos tentar ao máximo estarmos presentes.
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    Porque a energia coletiva ajudará a tranquiliza-las
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    ajudará a acolher o sofrimento delas
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    então poderão caminhar, poderão sentar, poderão respirar também.
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    Porque muitos não conseguem respirar,
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    não conseguem andar, não conseguem sentar.
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    E com aquela energia coletiva de consciência e paz
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    que temos enquanto Sangha,
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    podemos dar-lhes uma chance
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    para que possam respirar,
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    para que possam andar e possam sentar.
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    Essa é a melhor coisa que podemos oferecer a eles enquanto Sangha.
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    Então não é nosso trabalho
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    a melhor coisa que podemos oferecer,
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    e sim essa energia de paz, alegria e irmandade.
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    As pessoas que estão vindo têm sorte,
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    porque conseguiram se organizar para ter uma semana
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    para passar conosco.
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    Muitas pessoas gostam, querem,
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    mas não conseguem,
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    não têm tempo, não têm dinheiro.
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    Então aqueles que estão vindo dessa vez,
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    são sortudos o suficiente
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    para ter sete dias para passa com a Sangha.
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    Devemos tomar consciência disso.
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    Devemos tentar ao máximo
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    dar a eles a chance de transformação e cura.
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    Thay dirá a eles
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    no primeiro retiro (dia),
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    que a cura é possível
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    aqui no retiro.
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    Não depois do retiro mas durante o retiro.
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    Porque se eles seguirem as instruções
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    de respirar, sentar e andar,
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    e a cura é possível em cada passo,
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    a cura é possível em cada respiração.
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    E essa é a verdade.
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    Não existe um caminho para cura, a cura é o caminho.
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    Devemos dizer a eles que para curar é necessário parar.
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    Il faut relâcher pour pouvoir guérir.
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    Se eles não pararem, não existe experança de cura.
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    Eles não se curaram porque não pararam.
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    Então o treinamento dos cinco pensamentos é um ensinamento importante.
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    O treinamento dos cinco pensamento é parar
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    o tipo de ação, o tipo de pensamento que pode criar
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    um ser doente,
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    doença.
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    O treinamento dos cinco pensamento também é o tipo de pensamento e ação
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    que tem o poder de curar.
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    Então sem a prática dos cinco pensamentos a cura não é possível.
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    Parar é muito importante.
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    Parar e curar.
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    Esse também é o tema que oferecemos, o ensinamento, na Corea do Sul.
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    Se soubermos como parar, a curar acontecerá imediatamente.
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    Em cada passo.
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    Em cada respiração e assim por diante.
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    Então deveríamos conseguir convencer eles
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    a parar.
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    Parar qualquer coisa que estejam fazendo
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    que possa levar
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    ao sofrimento,
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    a raiva, ao desespero.
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    Eles saberão com o que parar
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    para curar.
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    Nós diremos a eles
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    como temos conseguido parar
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    e começar a cura.
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    Precisamos compartilhar nossas experiências.
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    O momento em que você decide parar, você se sente leve.
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    Você sente a cura acontecendo imediatamente.
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    Esse é um grande momento.
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    A determinação de para.
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    E então, nós diremos a eles
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    que é possível criar momentos de felicidade na nossa vida cotidiana.
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    Existem
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    pequenas
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    felicidades
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    que nós criamos em qualquer momento do nosso cotidiano.
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    Existe a arte também.
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    A arte
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    da felicidade,
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    Ao beber uma xícara de chá,
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    ou caminhar, ou apenas sentar e olhar,
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    você pode criar felicidade durante esse tempo.
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    De certa forma, os ingredientes que você precisa para criar um momento de felicidade
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    podem ser reconhecidos.
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    Sabemos que a mente é uma fonte de alegria, uma fonte de felicidade.
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    As pessoas reclamam
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    que não são felizes.
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    Devemos dizer a eles
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    que eles podem ser felizes.
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    E ajudar eles a reconhecerem essas condições de felicidade que ele tem.
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    As cerejeiras estão lá,
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    Mas eles não são capazes de
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    contemplando, apreciando as flores de cerejeira.
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    O sol está lá,
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    Primavera está chegando, todas essa coisas
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    são maravilhas da vida.
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    E ainda, eles são capturados em algo.
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    Eles não são capazes de
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    Reconhecendo isso
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    condições de felicidade.
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    Eles têm um corpo.
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    E ainda não têm acesso ao seu corpo.
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    É engraçado. Você tem um corpo, mas você não tem acesso ao seu corpo.
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    Você não pode ir para casa para seu corpo.
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    Você não pode tocar no seu corpo e diz:
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    Este é o meu corpo.
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    Porque eles não têm o mindfulness.
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    Quando eles passam três horas com o seu computador,
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    Eles esquecem completamente que eles têm um corpo.
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    Eles ficam em um
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    mundo de
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    mundo irreal.
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    E é por isso que em Plum Village
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    nossos irmãos e irmãs
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    como programar um sino de mindfulness no computador,
  • 24:38 - 24:42
    por isso que de vez em quando somos lembrados
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    para parar e voltar para nosso corpo
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    e respirar
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    usando o mindfulness da respiração a fim de
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    reconhecer nosso corpo e entrar em contato com ele.
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    Talvez o nosso corpo está nos chamando
  • 25:04 - 25:07
    Mas não ouvimos.
  • 25:08 - 25:11
    Nosso corpo precisa de nós, mas nós não ouvimos.
  • 25:13 - 25:15
    Se nós pode entrar em contato com nosso corpo
  • 25:16 - 25:19
    Nós podemos entrar em contato com nossos sentimentos também.
  • 25:19 - 25:21
    Há muitos sentimentos nos chamando.
  • 25:22 - 25:29
    O sofrimento é como uma criança nos chamando, uma criança sofrendo está nos chamando.
  • 25:31 - 25:37
    Mas podemos ignorar a voz da criança dentro.
  • 25:38 - 25:41
    Porque cada sentimento é uma criança.
  • 25:48 - 25:51
    Mindfulness então ajude-na entrar em contato
  • 25:52 - 25:56
    Não só apenas com o sofrimento, em ordem para nos abraçar e transformar,
  • 25:57 - 25:59
    Mindfulness também nos ajudará a
  • 26:01 - 26:05
    para tocar as maravilhas da vida, incluindo o nosso corpo.
  • 26:08 - 26:10
    Respirar pode ser
  • 26:14 - 26:15
    pode ser uma delícia.
  • 26:17 - 26:19
    Respirar para fora pode ser uma delícia.
  • 26:20 - 26:22
    Você desfrutar de sua respiração.
  • 26:24 - 26:29
    Apenas visualize um monge sentado na grama.
  • 26:29 - 26:35
    Ele não faz nada.
    Apenas inspire e desfrutar em seu hálito. Ele está livre.
  • 26:36 - 26:38
    Ele é livre de preocupações,
  • 26:41 - 26:43
    da raiva,
  • 26:44 - 26:45
    de desejo.
  • 26:48 - 26:51
    Ele é capaz de entrar em contato com seu corpo
  • 26:52 - 26:54
    e o céu azul,
  • 26:54 - 27:00
    a cor verde, com a chegada da primavera.
  • 27:02 - 27:08
    Então nós deverpiamos ser capazes de fazer isso para lembrar as pessoas que estão vindo
  • 27:09 - 27:12
    que eles também podem criar momentos de felicidade.
  • 27:13 - 27:16
    Les petits bonheurs de chaque jour.
  • 27:21 - 27:24
    Aprenda a desfrutar.
  • 27:25 - 27:30
    Aprender a saborear as pequenas felicidades
  • 27:30 - 27:32
    em nossa vida diária.
  • 27:32 - 27:34
    E isso é possível.
  • 28:00 - 28:02
    Existem muitas pessoas talentosas.
  • 28:03 - 28:06
    Elas podem obter um diploma.
  • 28:07 - 28:14
    Elas conseguem inventar uma máquina nova.
  • 28:16 - 28:18
    Elas podem fazer muitas coisas.
  • 28:24 - 28:25
    Perguntaremos a elas:
  • 28:27 - 28:30
    Vocês podem criar um momento de felicidade?
  • 28:32 - 28:34
    Você pode fazer uso de seu corpo,
  • 28:37 - 28:39
    Você pode fazer uso da sua respiração,
  • 28:40 - 28:42
    Você pode fazer uso da sua consciência
  • 28:43 - 28:45
    para criar um momento de felicidade?
  • 28:45 - 28:47
    Um sentimento de felicidade?
  • 28:50 - 28:52
    A forma como nós
  • 28:54 - 28:55
    fazemos uma sopa.
  • 28:56 - 29:00
    Para fazer uma sopa precisamos um pouco de água, alguns legumes, tofu e assim por diante.
  • 29:02 - 29:05
    A maioria de nós é capaz de fazer uma boa sopa.
  • 29:08 - 29:13
    Un petit bonheur, um pouco de felicidade é assim, é como uma sopa.
  • 29:14 - 29:17
    E com alguns ingredientes, nós somos capazes de fazer
  • 29:17 - 29:21
    um momento de felicidade para nós e para a outra pessoa.
  • 29:23 - 29:26
    Você pode oferecer um pouco sua sopa à outra pessoa.
  • 29:27 - 29:31
    Se você sabe como Inventar, como criar um momento de felicidade
  • 29:32 - 29:36
    Você pode desfrutar dessa felicidade, e você pode oferecer isso à outra pessoa.
  • 29:38 - 29:40
    Então isso é uma arte.
  • 29:40 - 29:43
    A arte da felicidade.
  • 29:45 - 29:48
    Você tem que aprender a gostar.
  • 29:54 - 29:56
    E para criar
  • 30:02 - 30:06
    este sentimento de alegria e felicidade em nossa vida diária.
  • 30:43 - 30:48
    Il faut apprendre à savourer les petits bonheurs.
  • 30:51 - 30:53
    Aprender a saborear
  • 30:55 - 30:58
    as pequenas alegrias em nossa vida diária.
  • 31:00 - 31:01
    E criá-las..
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    E nós sabemos
  • 31:11 - 31:13
    Como parar
  • 31:14 - 31:19
    o rádio não pára de pensar, NST,
  • 31:21 - 31:22
    a fim de fazê-lo.
  • 31:23 - 31:28
    Se você permitir que o rádio interior continue,
  • 31:28 - 31:30
    Então você não pode fazer nada.
  • 31:35 - 31:42
    Porque aquele discurso mental passa dia e noite na sua cabeça.
  • 31:43 - 31:47
    Você pensa sobre o passado, você invoca o passado,
  • 31:48 - 31:50
    Você tem medo do futuro,
  • 31:51 - 31:53
    e o pensamento continua.
  • 31:54 - 31:57
    E leva embora todos os espaços em você.
  • 31:57 - 32:00
    Você não tem tempo para viver sua vida.
  • 32:01 - 32:03
    É muito importante
  • 32:04 - 32:07
    parar o rádio no interior,
  • 32:07 - 32:10
    o non stop NST, não pára de pensar.
  • 32:13 - 32:15
    Porque isso é a prática de
  • 32:17 - 32:19
    ruminação.
  • 32:24 - 32:29
    Nós comemos e mastigarmos novamente e novamente
  • 32:30 - 32:32
    nosso sofrimento,
  • 32:32 - 32:36
    nossas preocupações e isso não é bom para sua saúde.
  • 32:37 - 32:39
    Então nós deve ser capazes de ajudá-los
  • 32:42 - 32:47
    para não continuar a comer a sua própria consciência.
  • 32:48 - 32:49
    Isso é sobre
  • 32:51 - 32:53
    o quarto nutrimento.
  • 32:54 - 32:56
    Consciência como alimento.
  • 32:56 - 32:59
    Em nossa consciência há sofrimento,
  • 33:01 - 33:03
    pesar, tristeza.
  • 33:06 - 33:11
    Temos o hábito de traze-los de volta
  • 33:11 - 33:16
    partir da profundidade de nossa consciência e mastigar e comê-los novamente e novamente e novamente.
  • 33:16 - 33:18
    Isso não é saudável,
  • 33:19 - 33:21
    um tipo saudável de alimentos.
  • 33:22 - 33:24
    Então, parar
  • 33:25 - 33:28
    o discurso mental é muito importante na prática.
  • 33:33 - 33:35
    É engraçado isso
  • 33:35 - 33:41
    em Plum Village não só não bebemos álcool,
  • 33:43 - 33:47
    comemos carne, mas temos conselhos para não falar e não para pensar.
  • 33:49 - 33:54
    Porque enquanto caminhava se podemos falar ou pensar,
  • 33:55 - 33:58
    Nós permitimos que o rádio continue
  • 33:59 - 34:00
    e você é a vítima,
  • 34:02 - 34:06
    Você é vítima do passado, do futuro, das preocupações.
  • 34:06 - 34:08
    Nós não estamos vivendo nossa vida.
  • 34:08 - 34:12
    A fim de sermos capazes de viver a nossas vidas, temos que parar o rádio no interior.
  • 34:16 - 34:18
    Le discours intérieur.
  • 34:20 - 34:26
    E então, como você pode desfrutar de seus passos
  • 34:26 - 34:29
    Se você permitir que o rádio continue?
  • 34:30 - 34:33
    É por isso é muito importante parar o rádio no interior.
  • 34:35 - 34:37
    Para sentir,
  • 34:38 - 34:40
    ao invés de pensar.
  • 34:41 - 34:45
    Quando tocamos o chão com o pé
  • 34:47 - 34:48
    nós deveriamos ser capazes de sentir.
  • 34:49 - 34:51
    E o sentimento pode trazer uma visão.
  • 34:55 - 34:58
    Concentrem-se sobre esse sentimento.
  • 34:58 - 35:00
    Eu vou tocar a mãe terra
  • 35:01 - 35:03
    com meu pé esquerdo.
  • 35:06 - 35:10
    E em nenhuma hora em tudo que você tocar todas as maravilhas da vida
  • 35:10 - 35:12
    que estão disponíveis
  • 35:13 - 35:17
    durante o tempo que você toca o chão com o pé esquerdo.
  • 35:18 - 35:19
    E você tem a sensação,
  • 35:20 - 35:22
    um maravilhoso sentimento de alegria,
  • 35:22 - 35:24
    de bem-estar.
  • 35:27 - 35:29
    E ao fazer isso, você pode parar o pensamento.
  • 35:31 - 35:35
    Pare o pensamento para fazer isso, para fazer isso fim de parar o pensamento.
  • 35:39 - 35:43
    Então, a sentir, ao invés de pensar que é nossa prática.
  • 35:45 - 35:46
    Para sentir o teu corpo.
  • 35:48 - 35:50
    Estar ciente de cada sentimento.
  • 35:53 - 35:54
    Para abraçá-los.
  • 35:56 - 35:58
    Essa é a nossa prática.
  • 35:58 - 36:01
    E a cura é possível.
  • 36:04 - 36:08
    E nós fornecer-nos com um tipo de comida saudável.
  • 36:11 - 36:16
    Não mastigarmos novamente nossa tristeza, nosso medo, nossa raiva,
  • 36:16 - 36:18
    que não é bom para nossa saúde.
  • 36:19 - 36:25
    Mas começamos a obter o tipo de comida saudável, que merecemos.
  • 36:26 - 36:28
    E a Sangha em torno de nós
  • 36:29 - 36:32
    está lá para nos lembrar de nossa prática.
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    Então nós aprendemos
  • 36:42 - 36:46
    como caminhar com alegria e felizes.
  • 36:47 - 36:51
    A meditação caminhando não é um trabalho duro.
  • 36:55 - 36:57
    Não é um dever que temos para realizar.
  • 36:58 - 37:00
    É uma oportunidade
  • 37:00 - 37:03
    para criar momentos de felicidade.
  • 37:04 - 37:09
    Isso é uma boa oportunidade para criar momentos de felicidade
  • 37:10 - 37:12
    e para curar.
  • 37:13 - 37:15
    Meditação andando.
  • 37:15 - 37:19
    Se você andar com uma Sangha, ou você anda sozinho.
  • 37:22 - 37:25
    Andando com uma Sangha você herda,
  • 37:26 - 37:29
    Você lucra com a energia coletiva da Sangha.
  • 37:31 - 37:32
    E caminhando sozinho
  • 37:33 - 37:36
    Você irradia a energia da paz e consciência
  • 37:37 - 37:39
    e você lembra as pessoas
  • 37:40 - 37:42
    a andar como você.
  • 37:46 - 37:47
    Qualquer momento da prática
  • 37:49 - 37:52
    pode curar e ajudar a curar outras pessoas.
  • 37:53 - 37:57
    Não só você mesmo, mas para ajudar a curar outras pessoas.
  • 37:57 - 38:02
    É muito agradável ver um irmão ou uma irmã andar conscientemente e felizes para sempre
  • 38:03 - 38:04
    em um campus.
  • 38:05 - 38:07
    É muito nutritivo e curador.
  • 38:09 - 38:13
    Então se você andar com uma Sangha, ou você anda sozinho
  • 38:14 - 38:17
    seus passos são muito importantes para nós.
  • 38:21 - 38:25
    E as pessoas que vêm até nós, quando nos vêem andando assim
  • 38:25 - 38:28
    Eles têm fé na prática, no Dharma.
  • 38:38 - 38:41
    Quando vamos almoçar, quando comemos,
  • 38:44 - 38:46
    deve haver uma maneira de comer
  • 38:47 - 38:53
    para que cada momento da refeição pode ser a cura, pode ser nutritivo.
  • 38:54 - 38:59
    Não só temos o nutrimento do alimento,
  • 38:59 - 39:02
    Mas do Sangha.
  • 39:03 - 39:06
    Porque juntos, sentados juntos e comendo
  • 39:06 - 39:11
    geramos energia da atenção plena, energia coletiva de consciência e irmandade.
  • 39:12 - 39:15
    E isso é muito saudável, que é muito de curador.
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    Comendo dessa forma paramos o pensamento.
  • 39:21 - 39:25
    E vocês percebem os membros da Sangha em torno de vocês.
  • 39:26 - 39:31
    Todo mundo está gerando a energia de paz, fraternidade.
  • 39:31 - 39:35
    Isso é cura, isso é boa comida.
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    Então comer juntos é uma prática.
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    Não é trabalho duro, não é um dever a cumprir.
  • 39:47 - 39:48
    Além disso,
  • 39:49 - 39:51
    meditação sentada.
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    Meditação sentada é
  • 39:55 - 39:57
    uma oportunidade para se curar,
  • 39:59 - 40:01
    para criar momentos de alegria também.
  • 40:02 - 40:06
    E não um momento quando você tem que estar lá
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    esperando o sino a soar anunciando o fim da sessão.
  • 40:15 - 40:17
    Não. Isso seria um desperdício.
  • 40:18 - 40:21
    C'est du gaspillage.
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    Isso é muito
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    muito raro, momentos muito preciosos.
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    As pessoas do mundo, não têm tempo para sentar e não fazer nada assim.
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    Eles consideram que não é rentável.
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    Um luxo.
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    Tempo é dinheiro.
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    Mas nós sabemos que este sentado
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    pode ser muito curador.
  • 40:56 - 41:00
    Então temos que aprender a desfrutar de cada momento da nossa meditação
  • 41:01 - 41:04
    Como a respiração, como se sentar, assim que cada momento da meditação
  • 41:05 - 41:07
    pode ser nutritivo e curador.
  • 41:11 - 41:13
    E se sabemos que
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    essa agenda é feita por nós mesmos
  • 41:20 - 41:23
    e não imposta sobre nós por um partido político,
  • 41:25 - 41:27
    ou pelo rei.
  • 41:30 - 41:35
    Foi a Sangha que criou a programação
  • 41:36 - 41:39
    para que nós possamos fazer bom uso da programação
  • 41:40 - 41:43
    para nossa transformação e cura.
  • 41:45 - 41:49
    O calendário não nos é imposto por qualquer pessoa, incluindo Thay.
  • 41:51 - 41:54
    O cronograma foi desenhado por toda Sangha
  • 41:55 - 41:58
    para que todos tenham chance igual
  • 41:59 - 42:01
    de transformar e curar.
  • 42:02 - 42:04
    Então nós não devemos queixar-nos
  • 42:05 - 42:07
    que o cronograma é muito apertado.
  • 42:07 - 42:10
    Só os novatos precisam uma agenda apertada.
  • 42:14 - 42:16
    Isto é o raison-d'être
  • 42:17 - 42:21
    de um praticante, ter uma agenda.
  • 42:22 - 42:25
    E nós sabemos o que fazer com uma Sangha,
  • 42:25 - 42:27
    fazendo junto com uma Sangha,
  • 42:28 - 42:32
    é melhor, é mais fácil, é mais agradável.
  • 42:33 - 42:37
    Então o sino e o Sangha chegando para a sessão
  • 42:37 - 42:38
    está nos ajudando.
  • 42:42 - 42:46
    É uma grande ajuda que todo mundo vai a sessão
  • 42:47 - 42:51
    Então vamos para a meditação.
    Isso é algo muito natural.
  • 42:52 - 42:54
    Não temos que fazer qualquer esforço.
  • 43:02 - 43:04
    É dito em muitos sutras
  • 43:04 - 43:06
    que o Dharma
  • 43:06 - 43:09
    é adorável, é agradável,
  • 43:10 - 43:13
    no início, no meio, no final.
  • 43:14 - 43:17
    Cada minuto da prática deve ser agradável, deve ser curador
  • 43:19 - 43:21
    e transformador.
Title:
Daffodil Festival Dharma Talk — Domingo, 10 Mar 2013
Description:

Essa é a palestra do Thay no the Daffodil Festival Day of Mindfulness no the Dharma Cloud Temple de Plum Village, França.

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Video Language:
English
Duration:
45:13

Portuguese subtitles

Revisions

  • Revision 5 Edited (legacy editor)
    Maggie S (Amara staff)