Quatro formas de podermos evitar uma seca catastrófica
-
0:01 - 0:05A geração dos nossos avós
criou um sistema fantástico -
0:05 - 0:08de canais e reservatórios
que tornou possível -
0:08 - 0:10que as pessoas vivessem em locais
onde não havia muita água -
0:11 - 0:13Por exemplo, durante a Grande Depressão,
-
0:13 - 0:15criaram a Barragem Hoover
-
0:15 - 0:17que, por sua vez, criou o Lago Mead
-
0:17 - 0:21e tornou possível que as cidades
de Las Vega, Phoenix -
0:21 - 0:23e Los Angeles fornecessem água
-
0:23 - 0:25às pessoas que viviam
num local muito seco. -
0:26 - 0:30No século XX,
gastámos biliões de dólares -
0:30 - 0:34na construção de infraestruturas
para abastecer as cidades de água. -
0:33 - 0:37Em termos de desenvolvimento económico,
foi um investimento ótimo. -
0:37 - 0:40Mas, na década passada,
vimos os efeitos combinados -
0:40 - 0:46da alteração climática, do crescimento
populacional e da competição pela água -
0:46 - 0:49ameaçar estas fontes de vida
e estes recursos de água. -
0:50 - 0:54Este gráfico mostra a alteração
do nível do Lago Mead -
0:54 - 0:56que ocorreu nos últimos 15 anos.
-
0:56 - 0:59Podemos ver que, por volta de 2000,
-
0:59 - 1:01o nível do lago começou a descer.
-
1:01 - 1:03Foi descendo a um tal ritmo
-
1:03 - 1:06que, por esse andar, deixaria
de abastecer Las Vegas com água potável. -
1:07 - 1:09A cidade ficou tão preocupada com isso
-
1:09 - 1:14que construiu uma nova estrutura
de captação de água potável -
1:14 - 1:16que designou por a "Terceira Gota",
-
1:16 - 1:18para ir buscar a água
às profundezas do lago. -
1:19 - 1:23Os problemas associados ao fornecimento
de água às cidades modernas -
1:23 - 1:26não se restringem ao sudoeste americano.
-
1:26 - 1:31Em 2007, a terceira maior cidade
da Austrália, Brisbane, -
1:31 - 1:34em seis meses, viu-se
com falta de água corrente. -
1:34 - 1:38Um drama semelhante está hoje
a acontecer em São Paulo, no Brasil, -
1:38 - 1:41onde o principal reservatório da cidade
-
1:41 - 1:43que estava totalmente cheio
em 2010, -
1:43 - 1:46está quase vazio atualmente,
-
1:46 - 1:49altura em que a cidade se aproxima
dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016. -
1:50 - 1:53Aqueles que têm a sorte
-
1:53 - 1:55de viver numa das maiores
cidades do mundo, -
1:55 - 1:59nunca experimentaram
os efeitos duma seca catastrófica. -
1:59 - 2:02Gostamos de nos queixar
dos duches militares que temos que tomar. -
2:03 - 2:05Gostamos que os vizinhos vejam
-
2:05 - 2:07os nossos carros sujos
e os relvados amarelos. -
2:07 - 2:11Mas nunca enfrentámos a sério
a perspetiva de abrir a torneira -
2:11 - 2:13e não sair nada.
-
2:13 - 2:16Isso é possível porque, quando
as coisas correram mal no passado, -
2:16 - 2:19foi sempre possível
aumentar um reservatório -
2:19 - 2:22ou escavar mais alguns poços subterrâneos.
-
2:22 - 2:26Numa época em que todos
os recursos de água estão utilizados -
2:26 - 2:30não vai mais ser possível
depender deste modo antes utilizado -
2:30 - 2:32para nos abastecermos de água.
-
2:32 - 2:36Há pessoas que pensam que vamos
resolver o problema da água urbana -
2:36 - 2:38indo buscar a água
aos nossos vizinhos rurais. -
2:39 - 2:44Mas isso é uma abordagem cheia
de perigos políticos, legais e sociais. -
2:45 - 2:48Mesmo que conseguíssemos deitar a mão
à água dos nossos vizinhos rurais, -
2:48 - 2:51estaríamos apenas a adiar
o problema para os outros -
2:51 - 2:53e há boas hipóteses
de que ele nos fosse devolvido, -
2:53 - 2:56sob a forma de preços mais altos
dos alimentos -
2:56 - 2:59e perigo para os ecossistemas aquáticos
que já dependem dessa água. -
3:00 - 3:04Penso que há uma forma melhor
de resolver a nossa crise de água urbana -
3:04 - 3:08e penso que é abrir
quatro novas fontes locais de água -
3:08 - 3:10que eu comparo a torneiras.
-
3:10 - 3:14Se fizermos investimentos inteligentes
nestas novas fontes de água, -
3:14 - 3:16nos próximos anos,
-
3:16 - 3:18podemos resolver
o nosso problema de água urbana -
3:18 - 3:21e diminuir a possibilidade
de virmos a depararmo-nos -
3:21 - 3:24com os efeitos duma seca catastrófica.
-
3:24 - 3:27Se me dissessem, há 20 anos,
-
3:27 - 3:31que podia existir uma cidade moderna
sem o abastecimento de água importada, -
3:31 - 3:35provavelmente, eu considerar-vos-ia
sonhadores irrealistas e mal informados. -
3:36 - 3:37Mas, segundo a minha experiência,
-
3:37 - 3:42o trabalho com algumas das cidades
mais sedentas de água, nas últimas décadas, -
3:42 - 3:46mostrou-me que temos as tecnologias
e as competências de gestão -
3:46 - 3:49para prescindirmos da água importada.
-
3:49 - 3:51É sobre isso que vos quero falar hoje.
-
3:52 - 3:56A primeira fonte de abastecimento
de água local que precisamos de explorar, -
3:56 - 3:58para resolver o nosso problema
da água urbana, -
3:58 - 4:01provém da água da chuva
que cai nas nossas cidades. -
4:01 - 4:05Uma das grandes tragédias
do desenvolvimento urbano -
4:05 - 4:07é que, à medida que as cidades cresceram,
-
4:07 - 4:10começámos a cobrir toda a superfície
com betão e asfalto. -
4:11 - 4:13Ao fazermos isso,
tivemos que construir esgotos pluviais -
4:13 - 4:15para recolher a água que caía nas cidades
-
4:15 - 4:17antes de ela provocar inundações.
-
4:17 - 4:20Isso é um desperdício
duma fonte de água vital. -
4:21 - 4:22Vou dar-vos um exemplo.
-
4:22 - 4:25Este gráfico mostra o volume de água
-
4:25 - 4:29que pode ser aproveitado
na cidade de San Jose -
4:29 - 4:32se recolherem a água da chuva
que cai dentro dos limites da cidade. -
4:32 - 4:37Podemos ver, pela interseção
da linha azul e da linha preta a tracejado -
4:37 - 4:41que, se San Jose recolher metade
da água que cai na cidade, -
4:41 - 4:44terá água suficiente
para um ano inteiro. -
4:45 - 4:47Acho que devem estar a pensar:
-
4:47 - 4:51"A resposta ao nosso problema
é começar a construir grandes cisternas -
4:51 - 4:54"e ligá-las às goteiras
das caleiras dos telhados, -
4:54 - 4:55"uma colheita da água da chuva".
-
4:55 - 4:58Isso é uma ideia
que pode funcionar nalguns locais. -
4:58 - 5:01Mas, se vivermos num local
em que só há chuvas no inverno -
5:01 - 5:03e a maior necessidade de água
é na época do verão, -
5:03 - 5:07não é uma forma muito eficaz
de resolver o problema da água. -
5:07 - 5:10Se experimentarmos os efeitos
duma seca de anos seguidos -
5:10 - 5:13como a Califórnia está
a experimentar atualmente, -
5:13 - 5:15não podemos construir
uma cisterna suficientemente grande -
5:15 - 5:18para resolver esse problema.
-
5:18 - 5:19Penso que há uma forma mais prática
-
5:19 - 5:22de recolher a água da chuva
que cai sobre as nossas cidades. -
5:22 - 5:26É captá-la e infiltrá-la no terreno.
-
5:26 - 5:28Afinal, muitas das nossas cidades
-
5:28 - 5:31estão situadas em cima dum sistema
de armazenamento de água natural -
5:31 - 5:34que pode conter um volume enorme de água.
-
5:35 - 5:38Por exemplo, historicamente,
Los Angeles obtinha -
5:38 - 5:41cerca de um terço do seu abastecimento
de água dum aquífero enorme -
5:41 - 5:44subjacente ao Vale de San Fernando.
-
5:45 - 5:47Quando olhamos para a água
que escorre pelos telhados -
5:47 - 5:50atravessa os relvados
e se escoa pelas sarjetas, -
5:50 - 5:51podemos perguntar:
-
5:51 - 5:53"Serei capaz de beber aquilo?"
-
5:54 - 5:56A resposta é que não queremos beber aquilo
-
5:56 - 5:58enquanto não sofrer um tratamento.
-
5:58 - 6:01Por isso, o problema que enfrentamos
na recolha da água urbana -
6:01 - 6:04é captar a água, tratar a água
-
6:04 - 6:06e guardá-la subterraneamente.
-
6:06 - 6:09É isso exatamente
o que Los Angeles está a fazer -
6:09 - 6:12com um novo projeto que estão a montar
em Burbank, na Califórnia. -
6:13 - 6:17Isto mostra o parque das águas pluviais
que estão a construir, -
6:17 - 6:22ligando uma série de sistemas
de recolha de esgotos pluviais -
6:22 - 6:26e canalizando essa água
para uma pedreira abandonada. -
6:26 - 6:28A água que é captada na pedreira
-
6:28 - 6:31passa lentamente
por uma área alagada artificial, -
6:31 - 6:33depois vai para aquele campo de futebol
-
6:33 - 6:36e infiltra-se no terreno,
-
6:35 - 6:38repondo o aquífero
de água potável da cidade. -
6:38 - 6:43Ao passar pela área alagada
e infiltrar-se no terreno, -
6:43 - 6:47a água encontra micróbios
que vivem na superfície das plantas -
6:47 - 6:48e à superfície do solo,
-
6:48 - 6:50e que purificam a água.
-
6:50 - 6:53Se a água não ficar
suficientemente pura para beber, -
6:53 - 6:55depois de passar por este processo
de tratamento natural, -
6:55 - 6:57a cidade pode voltar a tratá-la
-
6:57 - 7:00quando a extraírem de novo
dos aquíferos subterrâneos -
7:00 - 7:02antes de a fornecerem
às pessoas para beberem. -
7:03 - 7:05A segunda torneira que temos que abrir
-
7:05 - 7:07para resolver o nosso problema
da água urbana -
7:07 - 7:09provém das águas residuais
-
7:09 - 7:11que derivam das instalações
de tratamento de esgotos. -
7:12 - 7:15Muitos aqui conhecem provavelmente
o conceito de água reciclada. -
7:15 - 7:17provavelmente já viram sinais como este
-
7:17 - 7:20que indicam que os arbustos,
os separadores das autoestradas -
7:20 - 7:22e o campo de golfe local
-
7:22 - 7:24estão a ser regados com água
-
7:24 - 7:26que provém duma instalação
de tratamento de esgotos. -
7:27 - 7:29Há algumas décadas
que temos vindo a fazer isto. -
7:29 - 7:32Estamos a aprender
com a experiência -
7:32 - 7:36que esta abordagem é muito mais
dispendiosa do que esperávamos. -
7:36 - 7:39Como outrora construímos
os primeiros sistemas de reciclagem de água -
7:39 - 7:41perto da instalação
de tratamento de esgotos, -
7:41 - 7:44temos que construir redes de tubagens
cada vez mais compridas -
7:44 - 7:46para levar a água aonde ela é necessária.
-
7:46 - 7:49Isso torna-a proibitiva
em termos de custos. -
7:49 - 7:51Chegámos à conclusão
-
7:51 - 7:55de que uma forma muito mais económica
e mais prática de reciclar águas residuais -
7:55 - 7:57é transformar as águas residuais
em água potável -
7:57 - 7:59através dum processo de duas fases.
-
7:59 - 8:02Na primeira fase deste processo
pressurizamos a água -
8:02 - 8:05e fazemo-la passar por uma membrana
de osmose inversa: -
8:05 - 8:08uma delgada membrana
permeável, de plástico -
8:08 - 8:10que permite que as moléculas de água
atravessem a membrana -
8:10 - 8:15mas retém os sais, os vírus
e os químicos orgânicos -
8:15 - 8:17que podem estar presentes
nas águas residuais. -
8:18 - 8:20Na segunda fase do processo
-
8:20 - 8:22adicionamos uma pequena quantidade
de peróxido de oxigénio -
8:22 - 8:25e sujeitamos a água a luzes ultravioletas.
-
8:25 - 8:28A luz ultravioleta divide
o peróxido de oxigénio -
8:28 - 8:31em duas partes, a que chamamos
os radicais hidroxilo. -
8:31 - 8:35Estes radicais hidroxilo
são formas muito potentes de oxigénio -
8:35 - 8:38que quebram a maior parte
dos químicos orgânicos. -
8:38 - 8:41Depois de a água passar
por este processo de duas fases, -
8:41 - 8:43pode beber-se.
-
8:43 - 8:44(Risos)
-
8:44 - 8:47Eu sei, tenho estudado a água reciclada
-
8:47 - 8:51usando todas as técnicas de medida
da ciência moderna -
8:51 - 8:52nos últimos 15 anos.
-
8:52 - 8:54Detetámos alguns químicos
-
8:54 - 8:56que podem passar
pela primeira fase do processo, -
8:56 - 8:59mas, depois de passarmos à segunda fase,
-
8:59 - 9:01o processo avançado de oxidação,
-
9:01 - 9:03raramente vemos
quaisquer químicos presentes. -
9:03 - 9:08Isto em contraste com o abastecimento
de água considerado seguro -
9:07 - 9:09que estamos sempre a beber.
-
9:10 - 9:13Há uma outra forma de reciclar a água.
-
9:13 - 9:16Isto é uma área de tratamento artificial
que construímos recentemente -
9:16 - 9:18no rio Santa Ana, na Califórnia do Sul.
-
9:18 - 9:23A área de tratamento recebe a água
duma parte do rio Santa Ana -
9:23 - 9:26que, na época do verão, consiste
quase inteiramente em efluentes residuais -
9:26 - 9:29de cidades como Riverside
e San Bernardino. -
9:29 - 9:32A água chega à área de tratamento,
-
9:32 - 9:34é exposta à luz solar e a algas
-
9:34 - 9:36e isso quebra os químicos orgânicos,
-
9:36 - 9:40remove os nutrientes e neutraliza
os agentes patogénicos da água. -
9:40 - 9:42A água reentra no rio Santa Ana,
-
9:42 - 9:44desce até Anaheim,
-
9:44 - 9:47é captada em Anaheim,
infiltra-se no terreno, -
9:47 - 9:50e passa a ser a água potável
da cidade de Anaheim, -
9:50 - 9:54completando a viagem,
desde os esgotos do condado de Riverside -
9:54 - 9:57até ao abastecimento de água potável
do condado de Orange. -
9:58 - 10:02Podem pensar
que esta ideia de beber águas residuais -
10:02 - 10:05é uma fantasia futurista
ou que não se faz vulgarmente. -
10:05 - 10:09Na Califórnia, já reciclamos
cerca de 150 000 milhões de litros por ano -
10:09 - 10:13de águas residuais, por este processo
de tratamento avançado de duas fases -
10:13 - 10:14de que vos falei.
-
10:14 - 10:17É água suficiente para abastecer
cerca de um milhão de pessoas -
10:17 - 10:20se fosse o único abastecimento de água.
-
10:21 - 10:25A terceira torneira, que precisamos
de abrir, não é bem uma torneira. -
10:25 - 10:27Será uma espécie de torneira virtual.
-
10:27 - 10:29Será a poupança da água
que conseguirmos fazer. -
10:29 - 10:33O local em que precisamos de pensar
quanto à poupança da água é no exterior -
10:33 - 10:37porque na Califórnia
e noutras cidades americanas modernas, -
10:37 - 10:39cerca de metade da água que gastamos
é usada fora de casa. -
10:40 - 10:41Na atual seca,
-
10:41 - 10:44já vimos que é possível
-
10:44 - 10:46que os relvados sobrevivam,
que as plantas sobrevivam -
10:46 - 10:48com metade da água.
-
10:48 - 10:52Portanto, não há necessidade
de começar a pintar o betão de verde, -
10:52 - 10:54de pôr relva artificial
e de comprar catos. -
10:54 - 10:57Podemos ter paisagens agradáveis
na Califórnia -
10:57 - 10:59com detetores de humidade do solo
-
10:59 - 11:01e controladores de irrigação inteligentes
-
11:01 - 11:03e ter belas paisagens verdes
nas nossas cidades. -
11:04 - 11:07A quarta e última torneira de água
que precisamos de abrir -
11:07 - 11:10para resolver o nosso problema
da água urbana -
11:10 - 11:12jorrará com a água do mar dessalinizada.
-
11:12 - 11:15Sei o que já devem ter ouvido dizer
sobre a dessalinização da água do mar: -
11:16 - 11:20"É uma coisa ótima, se tivermos muito
petróleo, não tivermos muita água -
11:20 - 11:22"e não nos preocuparmos
com a alteração climática". -
11:22 - 11:26A dessalinização da água do mar
gasta muita energia, seja como for feita. -
11:26 - 11:30Mas essa caracterização
da dessalinização da água do mar, -
11:30 - 11:32como não tendo hipótese de êxito,
está ultrapassada. -
11:32 - 11:35Fizemos enormes progressos
na dessalinização da água do mar -
11:35 - 11:37nos últimos 20 anos.
-
11:37 - 11:39Esta imagem mostra
-
11:39 - 11:43a maior instalação de dessalinização
da água do mar no hemisfério ocidental -
11:43 - 11:45que está a ser construída
a norte de San Diego. -
11:45 - 11:48Comparando com a instalação
de dessalinização de água do mar -
11:48 - 11:51que foi construída em Santa Barbara
há 25 anos, -
11:51 - 11:54esta instalação de tratamento
vai usar metade da energia -
11:54 - 11:56para produzir um litro de água.
-
11:56 - 11:58Mas, lá porque a dessalinização
da água do mar -
11:58 - 12:00passou a usar menos energia
-
12:00 - 12:01não vamos começar a construir
-
12:01 - 12:04instalações de dessalinização
por todo o lado. -
12:04 - 12:06Entre as diferentes opções que temos,
-
12:06 - 12:08é provavelmente a que gasta mais energia
-
12:08 - 12:10e talvez a mais prejudicial
para o ambiente, -
12:10 - 12:13entre as opções para criar
um abastecimento de água local. -
12:13 - 12:14Portanto, é assim.
-
12:14 - 12:16Com estas quatro fontes de água,
-
12:16 - 12:20podemos acabar com a nossa dependência
de água importada. -
12:20 - 12:24Através da alteração da forma como
desenhamos a superfície e as propriedades -
12:24 - 12:27podemos reduzir o uso da água no exterior
em cerca de 50%, -
12:27 - 12:31aumentando assim em 25%
o abastecimento de água -
12:31 - 12:34Podemos reciclar a água
que escoa para os esgotos, -
12:34 - 12:37aumentando assim em 40%
o abastecimento de água. -
12:37 - 12:40Podemos fazer a diferença,
através duma combinação -
12:40 - 12:43de recolha da água da chuva
e da dessalinização da água do mar. -
12:44 - 12:48Portanto, vamos criar
um abastecimento de água -
12:48 - 12:51que seja capaz de aguentar
quaisquer desafios -
12:51 - 12:54que a alteração climática nos imponha
nos próximos anos. -
12:54 - 12:57Vamos criar um abastecimento de água
que use fontes locais -
12:57 - 13:01e mantenha mais água no meio ambiente
para os peixes e alimentos. -
13:02 - 13:04Vamos criar um sistema de água
-
13:04 - 13:07que seja consistente
com os nossos valores ambientais. -
13:07 - 13:10Vamos fazê-lo para os nossos filhos
e para os nossos netos -
13:10 - 13:13e vamos dizer-lhes que é este o sistema
-
13:13 - 13:15de que eles têm que cuidar no futuro,
-
13:15 - 13:19porque é a nossa última oportunidade
de criar um novo tipo de sistema de águas. -
13:19 - 13:21Muito obrigado pela vossa atenção.
-
13:21 - 13:24(Aplausos)
- Title:
- Quatro formas de podermos evitar uma seca catastrófica
- Speaker:
- David Sedlak
- Description:
-
À medida que os padrões climáticos mundiais continuam a mudar imprevisivelmente, locais onde a água potável era abundante podem em breve vir a encontrar os reservatórios secos e os aquíferos de águas subterrâneas esgotados. Nesta palestra, David Sedlak, engenheiro civil e ambiental, fala de quatro soluções práticas para a atual crise de água urbana. O seu objetivo: mudar o nosso abastecimento de água para novas fontes locais de água e criar um sistema capaz de resistir a quaisquer dos desafios que a mudança climática possa impor-nos no futuro.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 13:37
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