Juan Enriquez: Nossas crianças serão uma espécie diferente?
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0:00 - 0:02Muito bem. Então, como todas as boas histórias,
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0:02 - 0:04esta começa há muito, muito tempo
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0:04 - 0:07quando não havia basicamente nada.
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0:07 - 0:09Aqui está um quadro completo do universo
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0:09 - 0:12há aproximadamente 14 estranhos bilhões de anos.
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0:12 - 0:15Toda energia está concentrada em um único ponto.
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0:15 - 0:17Por alguma razão ele explode,
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0:17 - 0:19e começamos a ter essas coisas.
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0:19 - 0:22Portanto, agora estamos nisto há mais ou menos 14 bilhões de anos.
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0:22 - 0:24E essas coisas se expandem, se expandem, e se expandem
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0:24 - 0:26nestas galáxias gigantes,
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0:26 - 0:27e temos trilhões delas.
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0:27 - 0:29E dentro dessas galáxias
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0:29 - 0:31temos essas enormes nuvens de poeira.
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0:31 - 0:33E quero que prestem especial atenção
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0:33 - 0:34às três pequenas garras
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0:34 - 0:36no centro desta imagem.
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0:36 - 0:38Se fizermos um close-up delas,
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0:38 - 0:39elas terão esta aparência.
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0:39 - 0:42E o que estão vendo são colunas de poeira
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0:42 - 0:44onde há tanta poeira --
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0:44 - 0:49a propósito, a escala disto é um trilhão de milhas na vertical --
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0:49 - 0:52e o que acontece é que há tanta poeira,
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0:52 - 0:53que ela se junta e se funde
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0:53 - 0:57e dispara uma reação termonuclear.
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0:57 - 0:58E, assim, o que estão vendo
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0:58 - 1:00é o nascimento das estrelas.
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1:00 - 1:01Estas são estrelas nascendo longe daqui.
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1:01 - 1:04Quando surgem bastante estrelas,
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1:04 - 1:06elas criam uma galáxia.
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1:06 - 1:09Esta é uma galáxia particularmente importante,
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1:09 - 1:11porque vocês estão aqui.
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1:11 - 1:12(Risadas)
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1:12 - 1:14E quando fazemos um close-up desta galáxia,
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1:14 - 1:16encontramos uma estrela relativamente normal,
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1:16 - 1:19não particularmente interessante.
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1:19 - 1:23A propósito, agora estamos nessa história há mais ou menos dois terços do caminho total.
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1:23 - 1:25Portanto, essa estrela não aparece
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1:25 - 1:28até chegarmos a cerca de dois terços desse caminho.
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1:28 - 1:29Então, o que acontece
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1:29 - 1:30é que resta bastante poeira
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1:30 - 1:32que não produz uma estrela,
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1:32 - 1:34torna-se um planeta.
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1:34 - 1:39E isso acontece um pouco mais de quatro bilhões de anos atrás.
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1:39 - 1:40E logo depois disso
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1:40 - 1:42há material de sobra suficiente
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1:42 - 1:47para que tenhamos uma sopa primordial,
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1:47 - 1:49e isso cria vida.
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1:49 - 1:53E a vida começa a se expandir, e expandir e expandir,
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1:53 - 1:54até que é destruída.
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1:54 - 1:58(Risadas)
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1:58 - 1:59Bem, o que é realmente estranho
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1:59 - 2:02é que a vida é destruída, não uma, nem duas vezes,
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2:02 - 2:04mas cinco vezes.
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2:04 - 2:06Assim, quase toda a vida na Terra
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2:06 - 2:09é aniquilada aproximadamente cinco vezes.
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2:09 - 2:10E enquanto pensam sobre isso,
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2:10 - 2:13o que acontece é que temos cada vez mais complexidade,
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2:13 - 2:14cada vez mais material
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2:14 - 2:18para construir coisas novas.
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2:18 - 2:20E nós não aparecemos
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2:20 - 2:25antes de decorridos cerca de 99,96 por cento do tempo dessa história,
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2:25 - 2:29apenas para colocar nós mesmos e nossos ancestrais em perspectiva.
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2:29 - 2:33Assim, dentro desse contexto, há duas teorias
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2:33 - 2:34sobre a razão de estarmos todos aqui.
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2:34 - 2:36A primeira teoria
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2:36 - 2:39é que isso é tudo que foi escrito.
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2:39 - 2:41De acordo com essa teoria,
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2:41 - 2:42somos o início e o fim
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2:42 - 2:44de toda a criação.
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2:44 - 2:47E a razão para trilhões de galáxias,
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2:47 - 2:49sextilhões de planetas,
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2:49 - 2:54é criar algo parecido com isso
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2:54 - 2:57e algo que pareça com isso.
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2:57 - 2:59E esse é o propósito do universo;
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2:59 - 3:00então ele se acomoda,
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3:00 - 3:02não fica melhor.
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3:02 - 3:06(Risadas)
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3:06 - 3:09A única pergunta que podem fazer a si mesmos é:
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3:09 - 3:14isso não seria um pouquinho arrogante?
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3:14 - 3:16E se é --
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3:16 - 3:21e principalmente por termos chegado muito perto da extinção.
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3:21 - 3:25Restavam apenas cerca de 2.000 da nossa espécie.
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3:25 - 3:27Mais algumas semanas sem chuva e
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3:27 - 3:30nunca teríamos visto nenhum destes.
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3:30 - 3:36(Risadas)
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3:36 - 3:41(Aplausos)
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3:41 - 3:44Portanto, talvez tenhamos que pensar sobre uma segunda teoria,
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3:44 - 3:47se a primeira não for suficientemente boa.
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3:47 - 3:49E a segunda teoria é: podemos evoluir?
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3:49 - 3:52(Risadas)
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3:52 - 3:55Bem, por que alguém faria uma pergunta dessas?
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3:55 - 3:57Porque houve no mínimo 29 evoluções de humanoides
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3:57 - 3:59até agora.
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3:59 - 4:02Acontece que evoluímos.
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4:02 - 4:04Evoluímos repetidamente e mais uma vez.
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4:04 - 4:07E acontece que continuamos descobrindo evoluções.
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4:07 - 4:09Encontramos esta no ano passado.
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4:09 - 4:12E outra no mês passado.
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4:12 - 4:14E enquanto pensam sobre isso,
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4:14 - 4:16vocês também poderiam perguntar:
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4:16 - 4:19Então, por que uma única espécie humana?
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4:19 - 4:21Não seria muito estranho
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4:21 - 4:25se vocês fossem à África, Ásia e Antártica
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4:25 - 4:27e encontrassem exatamente o mesmo pássaro --
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4:27 - 4:31principalmente considerando que coexistimos na mesma época
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4:31 - 4:34com, pelo menos, oito versões diferentes de humanoides
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4:34 - 4:37neste planeta ao mesmo tempo?
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4:37 - 4:38Portanto, o normal
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4:38 - 4:41não é ter apenas um Homo Sapiens;
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4:41 - 4:42o normal
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4:42 - 4:46é ter várias versões de humanos vagando por aí.
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4:46 - 4:49E se isso é o normal,
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4:49 - 4:51então vocês poderiam se perguntar,
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4:51 - 4:53muito bem, então, se queremos criar algo mais,
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4:53 - 4:56qual deve ser o tamanho de uma mutação?
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4:56 - 4:59Bem, Svante Paabbo tem a resposta.
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4:59 - 5:01A diferença entre os humanos e o Neandertal
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5:01 - 5:05é de 0,004 por cento do código genético.
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5:05 - 5:06Esse é o tamanho da diferença
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5:06 - 5:09entre uma espécie e outra.
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5:09 - 5:13Isto explica a maioria dos debates políticos contemporâneos.
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5:13 - 5:15(Risadas)
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5:15 - 5:18Mas, enquanto pensam sobre isso,
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5:18 - 5:19uma das coisas interessantes
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5:19 - 5:23é como são pequenas essas mutações e onde elas acontecem.
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5:23 - 5:24A diferença humano/Neandertal
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5:24 - 5:26está no esperma e nos testículos,
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5:26 - 5:27no cheiro e na pele.
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5:27 - 5:29E esses são os genes específicos
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5:29 - 5:31que diferem um do outro.
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5:31 - 5:35Mudanças tão pequenas podem ter um grande impacto.
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5:35 - 5:36E enquanto pensam sobre isso,
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5:36 - 5:39continuamos a sofrer mutações.
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5:39 - 5:42Então, cerca de 10.000 anos atrás, no Mar Negro,
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5:42 - 5:44tivemos uma mutação em um gene
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5:44 - 5:46que deu origem aos olhos azuis.
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5:46 - 5:50E isto continua e continua e continua.
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5:50 - 5:52E enquanto continua,
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5:52 - 5:53uma das coisas que vai acontecer este ano
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5:53 - 5:57é que descobriremos os primeiros 10.000 genomas humanos,
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5:57 - 6:00pois fazer a sequência genética ficou muito barato.
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6:00 - 6:01E quando os descobrirmos,
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6:01 - 6:04podemos encontrar diferenças.
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6:04 - 6:07E, a propósito, este não é um debate para o qual estamos preparados,
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6:07 - 6:10porque nisso a ciência é realmente mal utilizada.
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6:10 - 6:14Nos anos 20, acreditávamos que havia grandes diferenças entre as pessoas.
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6:14 - 6:18Isso era de certa forma baseado no trabalho de Francis Galton.
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6:18 - 6:20Ele era primo de Darwin.
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6:20 - 6:22Mas os EUA, o Instituto Carnegie,
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6:22 - 6:25Stanford, a Associação Neurológica Americana
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6:25 - 6:27levaram isso muito longe.
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6:27 - 6:30Isso foi exportado e muito mal empregado.
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6:30 - 6:33De fato, levou a um péssimo tratamento
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6:33 - 6:35dos seres humanos.
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6:35 - 6:38Assim, desde a década de 40, temos dito que não há diferenças,
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6:38 - 6:39somos todos idênticos.
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6:39 - 6:42Ao final do ano saberemos se isso é verdade.
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6:42 - 6:44E enquanto pensamos sobre isso,
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6:44 - 6:46estamos na verdade começando a encontrar coisas
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6:46 - 6:49como, você tem um gene ACE?
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6:49 - 6:51Por que isso importaria?
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6:51 - 6:55Porque ninguém jamais escalou um pico de 8.000 metros sem oxigênio
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6:55 - 6:58sem ter um gene ACE.
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6:58 - 7:00E se você quer ser mais específico,
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7:00 - 7:03que tal um genótipo 577R?
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7:03 - 7:07Bem, acontece que todo atleta olímpico de potência já examinado
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7:07 - 7:11carrega pelo menos uma dessas variantes.
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7:11 - 7:12Se isso for verdadeiro,
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7:12 - 7:14leva a algumas questões muito complicadas
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7:14 - 7:16para as Olimpíadas de Londres.
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7:16 - 7:18Três opções.
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7:18 - 7:21Vocês querem que as Olimpíadas sejam uma demonstração
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7:21 - 7:23para mutantes realmente esforçados?
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7:23 - 7:25(Risadas)
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7:25 - 7:28Opção número dois.
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7:28 - 7:31Por que não fazemos como no golfe ou na vela?
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7:31 - 7:34Porque vocês têm um e vocês não têm,
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7:34 - 7:38dou-lhes um décimo de segundo de vantagem.
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7:38 - 7:39Versão número três.
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7:39 - 7:41Porque este é um gene que ocorre naturalmente
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7:41 - 7:44e vocês o têm e vocês não escolheram os pais certos,
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7:44 - 7:47vocês tem o direito de evoluir.
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7:47 - 7:49Três opções diferentes.
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7:49 - 7:51Se estas são a diferença
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7:51 - 7:54entre uma medalha olímpica e uma medalha não olímpica.
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7:54 - 7:57E acontece que à medida que descobrimos essas coisas,
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7:57 - 8:00nós, seres humanos, realmente gostamos de mudar
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8:00 - 8:02a nossa aparência, o modo de agimos,
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8:02 - 8:04o que nossos corpos fazem.
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8:04 - 8:08E tivemos aproximadamente 10,2 milhões de cirurgias plásticas nos Estados Unidos,
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8:08 - 8:11sem falar que, com as tecnologias que estão surgindo online hoje,
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8:11 - 8:14as correções, eliminações,
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8:14 - 8:16aumentos e realces
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8:16 - 8:19vão parecer brincadeira de criança.
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8:19 - 8:23Vocês já viram o trabalho de Tony Atala no TED,
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8:23 - 8:26mas essa capacidade de começar a preencher
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8:26 - 8:29coisas como cartuchos de tinta com células
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8:29 - 8:34está nos deixando reproduzir pele, órgãos
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8:34 - 8:37e toda uma série de outras partes do corpo.
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8:37 - 8:38E à medida que essas tecnologias avançam,
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8:38 - 8:42vocês continuam vendo isto, continuam vendo isto, continuam vendo coisas --
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8:42 - 8:452.000, a sequência do genoma humano --
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8:45 - 8:49e parece que nada está acontecendo,
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8:49 - 8:52até que acontece.
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8:52 - 8:55E pode ser que estejamos em algumas destas semanas.
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8:55 - 8:57E enquanto pensam sobre isso,
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8:57 - 9:00esses dois sujeitos sequenciando um genoma humano, em 2000,
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9:00 - 9:04e o Projeto Público de sequenciamento do genoma humano, em 2000,
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9:04 - 9:07então não ouvimos muita coisa,
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9:07 - 9:11até que ouvimos falar de um experimento no ano passado, na China,
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9:11 - 9:15no qual eles extraem células da pele deste rato,
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9:15 - 9:17colocam quatro substâncias químicas nelas,
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9:17 - 9:20transformam essas células de pele em células-tronco,
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9:20 - 9:22deixam as células-tronco crescer
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9:22 - 9:25e criam uma cópia completa daquele rato.
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9:25 - 9:28Isso é uma grande coisa.
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9:28 - 9:29Porque na sua essência
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9:29 - 9:31o que isso significa é que podemos pegar uma célula,
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9:31 - 9:34que é uma célula-tronco pluripotente,
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9:34 - 9:36que é como um esquiador no topo de uma montanha,
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9:36 - 9:40e esses dois esquiadores tornam-se duas células-tronco pluripotentes,
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9:40 - 9:42quatro, oito, 16,
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9:42 - 9:44e então fica tão lotado
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9:44 - 9:45depois de 16 divisões
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9:45 - 9:48que aquelas células têm que diferenciar.
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9:48 - 9:49Então elas descem por um lado da montanha,
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9:49 - 9:51descem pelo outro.
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9:51 - 9:52E quando escolhem isso,
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9:52 - 9:54estas se tormam osso,
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9:54 - 9:57então escolhem outro caminho e essas se tormam plaquetas,
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9:57 - 9:59e aquelas se tornam macrófagos
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9:59 - 10:01e estas se tornam células T.
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10:01 - 10:03Mas é realmente difícil, uma vez que você começa a descida,
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10:03 - 10:04voltar lá para cima.
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10:04 - 10:10A menos que, claro, você tenha um teleférico.
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10:10 - 10:12E o que aquelas quatro substâncias químicas fazem
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10:12 - 10:14é pegar qualquer célula
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10:14 - 10:16e levá-la de volta ao topo da montanha
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10:16 - 10:18de modo que ela possa tornar-se qualquer parte do corpo.
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10:18 - 10:20E enquanto pensam nisso,
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10:20 - 10:22o que isso significa é que potencialmente
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10:22 - 10:24podemos reconstruir uma cópia completa
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10:24 - 10:26de qualquer organismo
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10:26 - 10:28a partir de qualquer uma de suas células.
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10:28 - 10:31Isso passa a ser uma grande coisa
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10:31 - 10:34porque agora podemos pegar, não apenas células de rato,
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10:34 - 10:36mas células da pele humana
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10:36 - 10:39e transformá-las em células-tronco humanas.
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10:39 - 10:43E, assim, o que fizeram em outubro,
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10:43 - 10:46foi pegar células da pele, transformá-las em células-tronco
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10:46 - 10:50e começar a transformá-las em células do fígado.
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10:50 - 10:51Assim, em teoria,
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10:51 - 10:56poderíamos criar qualquer órgão a partir de qualquer uma de suas células.
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10:56 - 10:58Aqui está um segundo experimento.
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10:58 - 11:01Se vocês pudessem fotocopiar o seu corpo,
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11:01 - 11:04talvez também queiram pegar a sua mente.
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11:04 - 11:05E uma das coisas que vocês viram no TED,
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11:05 - 11:07mais ou menos um ano e meio atrás,
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11:07 - 11:08foi esse sujeito.
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11:08 - 11:11E ele apresentou uma palestra técnica maravilhosa.
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11:11 - 11:12Ele é um professor no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts).
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11:12 - 11:14Mas, em essência, o que ele disse
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11:14 - 11:16é que podemos pegar retrovírus,
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11:16 - 11:19que ficam dentro de células cerebrais de ratos.
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11:19 - 11:21Podemos marcá-las com proteínas
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11:21 - 11:23que se iluminam quando você as acende.
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11:23 - 11:27E podemos mapear os caminhos exatos
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11:27 - 11:30de um rato quando ele vê, sente, toca,
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11:30 - 11:33lembra, ama.
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11:33 - 11:35Então, podemos pegar um cabo de fibra ótica
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11:35 - 11:39e iluminar essas mesmas coisas.
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11:39 - 11:41E, a propósito, quando fazemos isso,
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11:41 - 11:43podemos visualizar isso em duas cores,
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11:43 - 11:45o que significa que podemos baixar essa informação
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11:45 - 11:50diretamente para um computador como código binário.
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11:50 - 11:52Então, qual é o resultado disso?
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11:52 - 11:55Bem, não é completamente inconcebível
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11:55 - 11:59que algum dia seremos capazes de baixar nossas próprias memórias,
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11:59 - 12:01talvez em um novo corpo.
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12:01 - 12:06E talvez possamos carregar as memórias de outras pessoas também.
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12:06 - 12:09E isto talvez tenha apenas uma ou duas
-
12:09 - 12:13pequenas implicações éticas, políticas, morais.
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12:13 - 12:14(Risadas)
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12:14 - 12:17Apenas uma ideia.
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12:17 - 12:19Eis aqui o tipo de perguntas
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12:19 - 12:21que estão se tornando questões interessantes
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12:21 - 12:23para filósofos, para governantes,
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12:23 - 12:26para economistas, para cientistas.
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12:26 - 12:30Porque essas tecnologias estão avançando muito rapidamente.
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12:30 - 12:31E enquanto pensam sobre isso,
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12:31 - 12:34deixem-me encerrar com um exemplo do cérebro.
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12:34 - 12:36O primeiro lugar onde você esperaria
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12:36 - 12:39ver uma enorme pressão evolucionária hoje,
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12:39 - 12:41tanto por causa da entrada de dados,
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12:41 - 12:43que está se tornando maciça,
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12:43 - 12:45quanto por causa da plasticidade do órgão,
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12:45 - 12:47é o cérebro.
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12:47 - 12:50Temos alguma evidência de que isto está acontecendo?
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12:50 - 12:55Bem, vamos dar uma olhada em algo como a incidência de autismo em cada mil pessoas.
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12:55 - 12:58Aqui está como era em 2000.
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12:58 - 13:00Aqui como era em 2002,
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13:00 - 13:042006, 2008.
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13:04 - 13:08Aqui está o aumento em menos de uma década.
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13:08 - 13:13E ainda não sabemos por que isto está acontecendo.
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13:13 - 13:15O que sabemos mesmo é que, potencialmente,
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13:15 - 13:17o cérebro está reagindo
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13:17 - 13:20de uma forma hiperativa, hiperplástica,
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13:20 - 13:22e criando indivíduos que são assim.
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13:22 - 13:25E esta é apenas uma das condições que estão por aí.
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13:25 - 13:29Temos também pessoas que são extraordinariamente inteligentes,
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13:29 - 13:31pessoas que conseguem lembrar de tudo que tenham visto na vida,
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13:31 - 13:33pessoas que têm sinestesia,
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13:33 - 13:34pessoas que têm esquizofrenia.
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13:34 - 13:36Temos todo tipo de coisa acontecendo por aí afora,
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13:36 - 13:38e ainda não compreendemos
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13:38 - 13:40como e por que isso está acontecendo.
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13:40 - 13:43Mas uma pergunta que podem fazer é:
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13:43 - 13:45estamos vendo uma rápida evolução do cérebro
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13:45 - 13:47e de como processamos dados?
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13:47 - 13:50Porque quando pensamos em quantos dados estão chegando em nossos cérebros,
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13:50 - 13:54estamos tentando absorver, em um dia, tantos dados
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13:54 - 13:56quanto as pessoas costumavam absorver em uma vida inteira.
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13:56 - 13:59E enquanto pensam sobre isso,
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13:59 - 14:01há quatro teorias sobre o porquê disto estar acontecendo,
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14:01 - 14:02mais uma série inteira de outras.
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14:02 - 14:04Não tenho uma boa resposta.
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14:04 - 14:08Realmente há necessidade de mais pesquisa sobre isso.
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14:08 - 14:10Uma opção é o fetiche do 'fast food'.
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14:10 - 14:12Está começando a haver alguma evidência
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14:12 - 14:15de que a obesidade e a alimentação
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14:15 - 14:16têm algo a ver
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14:16 - 14:18com modificações genéticas,
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14:18 - 14:20que podem ou não ter um impacto
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14:20 - 14:24em como funciona o cérebro das crianças.
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14:24 - 14:28A segunda opção é a do micreiro sensual.
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14:28 - 14:32Essas condições são extremamente raras.
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14:32 - 14:35(Risadas)
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14:35 - 14:40(Aplausos)
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14:40 - 14:42Mas o que começa a acontecer
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14:42 - 14:45é que esses micreiros estão se juntando,
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14:45 - 14:47pois eles são altamente qualificados para programação de computadores
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14:47 - 14:50e são altamente remunerados,
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14:50 - 14:53assim como outras tarefas muito detalhistas,
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14:53 - 14:55então estão se concentrando geograficamente
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14:55 - 14:58e encontrando parceiros de mesma opinião.
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14:58 - 15:02Assim, essa é a hipótese do acasalamento
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15:02 - 15:05desses genes, um reforçando o outro
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15:05 - 15:07nessas estruturas.
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15:07 - 15:10A terceira: é informação demais?
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15:10 - 15:11Tentamos processar tanta coisa
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15:11 - 15:14que algumas pessoas ficam sinestésicas
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15:14 - 15:16e têm conexões tão imensas que lembram de tudo.
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15:16 - 15:19Outras ficam hipersensíveis à quantidade de informação.
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15:19 - 15:23Outras ainda reagem a essas informações com várias condições
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15:23 - 15:24ou reações psicológicas.
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15:24 - 15:27Ou talvez sejam substâncias químicas.
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15:27 - 15:29Mas quando vemos um aumento
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15:29 - 15:31dessa ordem de magnitude em uma condição,
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15:31 - 15:33ou você não está mensurando corretamente
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15:33 - 15:35ou há alguma coisa acontecendo muito rapidamente,
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15:35 - 15:39e pode ser a evolução em tempo real.
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15:39 - 15:42Eis a conclusão.
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15:42 - 15:44O que penso que estamos fazendo
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15:44 - 15:46é uma transição como espécie.
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15:46 - 15:51E eu não pensava assim quando Steve Gullans e eu começamos a escrever juntos.
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15:51 - 15:54Penso que estamos fazendo uma transição para o Homo Evolutis
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15:54 - 15:55que, de um jeito ou de outro,
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15:55 - 15:59não é apenas um hominídeo que é consciente de seu ambiente,
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15:59 - 16:03é um hominídeo que está começando, direta e deliberadamente,
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16:03 - 16:06a controlar a evolução de sua própria espécie,
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16:06 - 16:10das bactérias, das plantas, dos animais.
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16:10 - 16:12E penso que é uma mudança de tal ordem de magnitude
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16:12 - 16:15que seus netos e bisnetos
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16:15 - 16:19podem ser uma espécie muito diferente de vocês.
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16:19 - 16:20Muito obrigado.
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16:20 - 16:25(Aplausos)
- Title:
- Juan Enriquez: Nossas crianças serão uma espécie diferente?
- Speaker:
- Juan Enriquez
- Description:
-
Através da evolução humana, múltiplas versões de humanos coexistiram. Poderíamos estar no meio de uma evolução agora? Em TEDxSummit, Juan Enriquez atravessa o tempo e o espaço para nos trazer ao momento presente -- e mostra como a tecnologia está revelando evidências que sugerem que uma rápida evolução pode estar a caminho.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 16:48
Dimitra Papageorgiou approved Portuguese, Brazilian subtitles for Will our kids be a different species? | ||
Thelma Lethier accepted Portuguese, Brazilian subtitles for Will our kids be a different species? | ||
Thelma Lethier edited Portuguese, Brazilian subtitles for Will our kids be a different species? | ||
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Thelma Lethier declined Portuguese, Brazilian subtitles for Will our kids be a different species? | ||
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