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Potências de Dez

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    POTÊNCIAS DE DEZ
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    UM FILME QUE MOSTRA O TAMANHO RELATIVO
    DAS COISAS NO UNIVERSO
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    E O EFEITO DE ADICIONAR UM ZERO
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    REALIZADO PELO ESCRITÓRIO DE CHARLES E
    RAY EAMES PARA A IBM
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    O piquenique próximo de um lago em Chicago
    foi o começo de uma tarde preguiçosa,
  • 0:38 - 0:40
    num dia de outubro
  • 0:41 - 0:45
    Começa com uma imagem de 1 metro de largura,
    no qual vemos a um metro de distância.
  • 0:45 - 0:49
    Agora a cada 10 segundos nós veremos
    de 10x mais distante,
  • 0:49 - 0:52
    e nosso campo de visão estará
    10x mais largo.
  • 0:52 - 0:55
    Este quadrado é de 10 metros de largura
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    E em 10 segundos o próximo quadrado
    será 10x maior
  • 0:58 - 1:02
    O pic-nic é o centro da nossa imagem,
    mesmo depois de perdê-lo de vista
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    100 metros de largura, a distância que
    um homem pode correr em 10 segundos
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    Carros enchem a estrada,
    lanchas descansam em suas docas
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    A colorida arquibancada de Soldier's Field
    (estádio de futebol americano).
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    Este quadrado é de um quilómetro de largura,
    1000 metros
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    a distância que um carro de corrida
    pode correr em 10 segundos
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    Vemos a grande cidade
    junto ao lago
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    10 elevado a quatro, metros,
    dez quilómetros
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    a distância que um avião supersónico
    pode voar em 10 segundos
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    Nós vemos o primeiro fim do entorno do
    Lago Michigan e então todo o grande lago
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    10 elevado a cinco, em metros, a distância que
    um satélite percorre em 10 segundos
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    Longas formações de nuvens,
    o tempo de dia no Meio-Oeste
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    10 elevado a seis, 1 com seis zeros,
    um milhão de metros.
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    Em breve a Terra vai mostrar
    sua esfera
  • 1:51 - 1:56
    Somos capazes de ver toda a Terra agora,
    há pouco mais de um minuto ao longo da nossa viagem
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    A Terra parece diminuir em tamanho, mas as estrelas
    ao fundo estão mais longe,
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    elas parecem não se mover.
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    Uma linha estende-se à velocidade da luz,
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    num segundo atravessa a órbita
    da lua
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    Agora marcamos uma pequena parte da órbita
    onde a Terra se move ao em volta do sol
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    Agora a órbita passa nos
    planetas vizinhos
  • 2:30 - 2:34
    Vênus, Marte e Mercúrio
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    Entrando no campo de visão, o centro
    iluminado do Sistema Solar, o Sol.
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    Seguem-se os outros planetas,
    girando em suas grandes órbitas,
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    esta órbita pertence a Plutão.
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    As caudas de milhões de cometas escuros demais para se verem, completam o Sistema Solar
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    10 elevado a 14
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    Enquanto o Sistema Solar encolhe num
    ponto brilhante no escuro,
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    o nosso sol é apenas uma
    entre as estrelas.
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    Olhando daqui, nós notamos
    as constelações do Hemisfério Sul
  • 3:15 - 3:18
    por mais parada que elas apareçam
    do lado distante da Terra.
  • 3:22 - 3:26
    Este quadrado é 10 elevado a 16 metros,
    um ano-luz
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    não ainda fora da próxima estrela.
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    Nosso último passo de 10 segundos
    nos leva
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    10 anos luz mais distante.
    O próximo será 100.
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    Nossa perspectiva muda tanto
    em cada passo agora
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    que mesmo as estrelas de fundo
    vão parecendo converger.
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    Finalmente passamos a estrela brilhante
    Arctris e algumas da Ursa maior.
  • 3:46 - 3:49
    Normais, porém bem incomuns
    as estrelas e nuvens de gás cercam-nos,
  • 3:49 - 3:53
    enquanto atravessamos a
    Galáxia Via Láctea.
  • 3:58 - 4:01
    Passos gigantes levam-nos para
    os limites da Galáxia,
  • 4:02 - 4:04
    enquanto nos afastamos
    começamos a ver
  • 4:04 - 4:07
    a grande espiral
    olhando-nos.
  • 4:07 - 4:09
    O tempo e o caminho que escolhemos
    ao deixar Chicago,
  • 4:09 - 4:11
    trouxe-nos para fora da galáxia num trajeto
  • 4:11 - 4:13
    quase perpendicular
    ao seu disco.
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    Os dois pequenos satélites da nossa Galáxia,
  • 4:20 - 4:22
    são as nuvens de Magalhães.
  • 4:22 - 4:26
    Dez elevado a 22, metros.
    Um milhão de anos luz.
  • 4:28 - 4:31
    Grupos de galáxias trazem um novo
    nível de estrutura para a imagem,
  • 4:31 - 4:34
    pontos luminosos não são mais
    estrelas sozinhas,
  • 4:34 - 4:37
    mas galáxias de estrelas vistas
    como uma só.
  • 4:38 - 4:42
    Nós passamos o conjunto de galáxias
    do Grande Virgo entre muitas outras,
  • 4:42 - 4:45
    100 milhões de anos luz distante de nós,
  • 4:45 - 4:46
    enquanto aproximamos o limite
    de nossa visão,
  • 4:46 - 4:49
    paramos para voltar
    para casa.
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    Esta cena solitária, a galáxia
    como poeira
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    é como a maioria do espaço se parece.
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    Este vazio é normal.
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    A riqueza do nosso próprio bairro
    é a exceção.
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    A viagem de volta para o pic-nic
    em frente ao lago
  • 5:04 - 5:06
    será uma versão acelerada,
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    reduzindo a superfície da Terra em
    uma potência de dez
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    a cada 2 segundos.
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    Neste espaço de tempo,
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    vamos cobrir 90 % da
    distância restante
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    de volta a Terra.
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    Note a alternância entre grande atividade
    e relativa inatividade
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    Um ritmo que vai continuar todo
    o caminho até à nossa próxima meta:
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    Um protão e núcleo de um átomo
    de carbono abaixo da pele
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    da mão de um homem sonolento
    num pic-nic.
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    10 elevado a nove metros,
    10 a oitava
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    Sete
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    Seis
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    Cinco
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    Quatro
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    Três
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    Dois
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    Um
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    Estamos de volta ao nosso ponto inicial.
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    Desaceleramos para um metro,
    potência de 10 elevado a zero.
  • 6:02 - 6:05
    Agora reduzimos a distância em 90%
  • 6:05 - 6:07
    a cada 10 segundos.
  • 6:07 - 6:10
    Cada passo é muito menor do que
    o outro anterior.
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    Em 10 elevado a -2, 1/100 de um metro,
    1 cm,
  • 6:18 - 6:22
    aproximamos-nos da superfície da mão.
  • 6:24 - 6:28
    Em poucos segundos entraremos na pele.
  • 6:28 - 6:31
    Cruzando camada por camada das mais
    distantes células mortas,
  • 6:31 - 6:33
    para dentro de um pequeno
    vaso sanguíneo.
  • 6:34 - 6:37
    Camadas da pele branqueiam e
    tornam-se
  • 6:37 - 6:40
    uma camada externa da célula,
    fibras de colagénio.
  • 6:42 - 6:44
    Um capilar contendo células
    vermelhas do sangue
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    num grosseiro linfócito.
  • 6:47 - 6:49
    Entramos na célula,
  • 6:49 - 6:54
    entre as suas organelas vitais, a porosa
    parede do núcleo celular aparece.
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    O núcleo mantém a hereditariedade
    de um homem,
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    nas espirais
    do DNA
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    Enquanto nos aproximamos, vamos
    para a própria hélice dupla.
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    Uma molécula, como uma longa escada
    torcida cujos degraus
  • 7:08 - 7:13
    de bases emparelhadas escrevem 2x
    em um alfabeto de 4 letras,
  • 7:13 - 7:16
    as palavras de uma poderosa
    mensagem genética.
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    Numa escala atómica, a interação de
    4 elementos em movimento,
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    torna-se mais visível.
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    Focamos um grupo comum
    de 3 átomos de hidrogénio,
  • 7:25 - 7:28
    ligados por forças elétricas
    a um átomo de carbono,
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    4 eletrões formam a camada exterior
    do átomo de carbono
  • 7:31 - 7:33
    Eles aparecem em movimento quantum,
  • 7:33 - 7:35
    como um enxame de pontos cintilantes.
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    Em 10 elevado a menos 10,
    1 angstron,
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    achamo-nos exatamente
    entre estes elétrões exteriores.
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    Agora descobrimos os dois
    elétrons internos
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    mantidos num enxame mais apertado.
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    quando nos arrastamos para o atraente
    centro do átomo,
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    entramos num vasto
    espaço iluminado.
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    Finalmente o núcleo do Carbono,
    tão massivo e tão pequeno.
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    Este núcleo de carbono é constituído por
    6 protões e 6 neutrões.
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    Estamos no domínio de modelos universais.
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    Há protões e neutrões em cada núcleo;
    eletrões em cada átomo.
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    Átomos ligados a cada molécula
    fora da mais distante galáxia.
  • 8:18 - 8:20
    Como um simples protão enche a nossa cena,
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    alcançamos um
    conhecimento recente,
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    estes são alguns quarks em
    intensa interação?
  • 8:26 - 8:29
    A nossa jornada levou-nos através de
    40 potências de 10.
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    Se agora o campo de visão fosse a unidade,
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    então vimos muitos conjuntos
    de galáxias juntos.
  • 8:34 - 8:38
    Seria 10 elevado a 40, ou
    seja um e 40 zeros.
Title:
Potências de Dez
Video Language:
English
Duration:
09:01

Portuguese subtitles

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