Return to Video

E se a energia viesse do mar | Laurent Bleriot | TEDxIlha da Reunião

  • 0:01 - 0:02
    Olá a todos.
  • 0:03 - 0:05
    Esses passos que eu acabei de dar
  • 0:05 - 0:10
    ao levantar desta poltrona
    confortável e vir ao centro do palco,
  • 0:10 - 0:14
    me fazem lembrar um pouco
    do percurso do empresário
  • 0:14 - 0:17
    que deve saber sair
    de sua zona de conforto
  • 0:17 - 0:21
    e correr riscos para encontrar
    novas áreas de desenvolvimento.
  • 0:23 - 0:29
    Sair da zona de conforto
    foi o que eu decidi fazer há cinco anos,
  • 0:29 - 0:33
    fazendo a louca aposta
    de lançar, na Ilha da Reunião,
  • 0:33 - 0:37
    um novo setor concentrado
    na valorização das algas,
  • 0:37 - 0:38
    para diferentes tipos de aplicação,
  • 0:38 - 0:42
    sobretudo uma aplicação
    energética, da qual eu vou falar.
  • 0:48 - 0:51
    A criança que eu fui nos anos 70,
  • 0:51 - 0:54
    que brincava com a sua pá
    e seu balde, como meu filho,
  • 0:54 - 0:57
    brincando nessa praia
    de St. Gilles na Ilha da Reunião,
  • 0:57 - 1:02
    jamais imaginaria que a energia
    podia nascer do oceano.
  • 1:04 - 1:08
    Sim, energia. Nós podemos produzir
    biocombustível a partir do oceano.
  • 1:08 - 1:13
    Então, vocês me dirão,
    como produzir esta energia?
  • 1:14 - 1:17
    Para compreender,
    devemos utilizar um microscópio
  • 1:17 - 1:19
    e olhar com atenção.
  • 1:19 - 1:22
    Isso que vocês estão
    vendo são microalgas.
  • 1:22 - 1:25
    Microalgas são micro-organismos vivos.
  • 1:25 - 1:29
    Existem centenas
    de milhares de variedades.
  • 1:29 - 1:32
    Algumas delas já são consumidas,
  • 1:32 - 1:34
    utilizadas na alimentação.
  • 1:34 - 1:36
    A mais conhecida é a espirulina,
  • 1:36 - 1:40
    que já era utilizada pelos incas.
  • 1:40 - 1:43
    Outras foram objeto
    de pesquisas aprofundadas
  • 1:43 - 1:46
    para conhecer seu potencial como óleo,
  • 1:46 - 1:48
    desde os anos 70.
  • 1:48 - 1:50
    Nos anos 70, devemos nos lembrar,
  • 1:50 - 1:53
    aconteceu o primeiro choque petrolífero.
  • 1:53 - 1:55
    Nesta época, o mundo
    passa por uma grande crise:
  • 1:56 - 1:58
    a dificuldade em fornecer petróleo.
    Ele se torna caro.
  • 1:58 - 2:01
    Mas, ainda assim,
    a indústria precisava funcionar.
  • 2:01 - 2:03
    Então os pesquisadores refletiram.
  • 2:03 - 2:07
    Algumas fontes de biocombustível
    pareciam facilmente acessíveis.
  • 2:07 - 2:11
    Eu falo do biocombustível
    produzido a partir da colza,
  • 2:11 - 2:13
    ou aquele produzido a partir do milho,
  • 2:13 - 2:16
    ou ainda aquele produzido da palma.
  • 2:16 - 2:18
    Esses biocombustíveis
    foram logo utilizados
  • 2:18 - 2:20
    e, durante este período,
  • 2:20 - 2:22
    surgiram as primeiras pesquisas
  • 2:22 - 2:25
    sobre os biocombustíveis
    a partir de microalgas.
  • 2:25 - 2:27
    Os biocombustíveis de segunda geração,
  • 2:27 - 2:29
    esses que eu citei no início,
  • 2:29 - 2:32
    produzidos a partir
    de vegetais terrestres,
  • 2:32 - 2:34
    atraíram um interesse.
  • 2:34 - 2:37
    Rapidamente nós nos perguntamos
  • 2:37 - 2:42
    se a solução proposta
    não seria pior que o problema.
  • 2:42 - 2:44
    Por quê?
  • 2:44 - 2:46
    Porque nós nos demos conta...
  • 2:48 - 2:49
    desculpem...
  • 2:49 - 2:55
    nós nos demos conta que produzir
    biocombustível a partir da palma
  • 2:55 - 2:57
    conduzia a desastres ecológicos.
  • 2:57 - 3:00
    Vou dar alguns exemplos concretos: Bornéu.
  • 3:00 - 3:04
    Bornéu teve florestas primárias destruídas
  • 3:04 - 3:06
    para se poder produzir a palma.
  • 3:06 - 3:09
    Ou ainda, o exemplo do Brasil,
  • 3:09 - 3:13
    que se tornou um importante
    produtor de palma,
  • 3:13 - 3:16
    porém em detrimento da sua
    produção agrícola tradicional,
  • 3:16 - 3:20
    o que levou ao aumento da fome, em 2008.
  • 3:20 - 3:23
    Nesse contexto,
    existe um consenso mundial:
  • 3:23 - 3:27
    os biocombustíveis não poderiam, talvez,
  • 3:27 - 3:29
    substituir o petróleo.
  • 3:29 - 3:32
    Outras soluções foram encontradas,
  • 3:32 - 3:35
    incluindo aquelas que dizem
    respeito às microalgas.
  • 3:35 - 3:36
    Por que as microalgas?
  • 3:36 - 3:41
    Porque as microalgas têm certas vantagens
    em relação aos biocombustíveis que citei,
  • 3:41 - 3:43
    produzidos a partir da palma ou da canola.
  • 3:43 - 3:46
    Porque elas não concorrem
  • 3:46 - 3:47
    com a agricultura tradicional,
  • 3:47 - 3:51
    não sendo a qualidade da terra
    o que interessa na sua produção.
  • 3:51 - 3:56
    Podemos produzi-las em terras
    sem interesse agrícola.
  • 3:56 - 3:59
    Da mesma maneira, a microalga
    não precisa de muita água.
  • 3:59 - 4:02
    Ela vive na água, mas ela não a consome.
  • 4:02 - 4:04
    E a maior vantagem da microalga
  • 4:04 - 4:06
    é a sua capacidade de reprodução.
  • 4:06 - 4:08
    Quando você planta uma palmeira,
  • 4:08 - 4:10
    você pode fazer uma colheita por ano.
  • 4:10 - 4:13
    Você vai poder fazer a sua colheita
    e produzir o seu biocombustível.
  • 4:13 - 4:17
    Com a microalga, a colheita
    se faz a cada 24 e 48 horas.
  • 4:17 - 4:21
    A microalga tem uma capacidade
    de reprodução muito rápida.
  • 4:21 - 4:25
    Foi esta vantagem
    que foi descoberta nos anos 70
  • 4:25 - 4:28
    e foram necessários 40 anos de pesquisas
  • 4:28 - 4:30
    para atingir desenvolvimentos industriais.
  • 4:30 - 4:33
    Então, produzir biocombustível,
    a partir de microalgas:
  • 4:33 - 4:34
    sonho ou realidade?
  • 4:34 - 4:36
    É verdade que era um sonho nos anos 70.
  • 4:36 - 4:40
    Era uma ambição científica.
    Tínhamos demonstrado essa capacidade.
  • 4:40 - 4:45
    Mas ainda era necessário encontrar
    sistemas que permitissem
  • 4:45 - 4:48
    duplicar o que a natureza
    faz naturalmente.
  • 4:48 - 4:51
    Yves disse agora há pouco,
    quando fazemos simplesmente,
  • 4:51 - 4:55
    quando produzimos a microalga
    para transformá-la em biocombustível,
  • 4:55 - 4:57
    estamos apenas acelerando um processo.
  • 4:57 - 4:59
    O petróleo é produzido
    a partir de fitoplânctons,
  • 4:59 - 5:02
    que durante milênios
    se acumulam no fundo do oceano,
  • 5:02 - 5:04
    e terminam por se transformar em petróleo.
  • 5:04 - 5:07
    Produzir e transformar
    microalgas em combustível
  • 5:07 - 5:09
    é acelerar esse processo
  • 5:09 - 5:16
    e extrair o óleo contido nas microalgas.
  • 5:16 - 5:18
    Então, sonho ou realidade?
  • 5:18 - 5:21
    É uma pergunta que todos estão se fazendo.
  • 5:22 - 5:25
    Bom, o sonho tornou-se realidade...
  • 5:25 - 5:27
    desculpem, o sonho tornou-se realidade
  • 5:27 - 5:30
    em junho de 2010,
  • 5:30 - 5:35
    quando um avião voou com combustível
    feito 100% de microalgas.
  • 5:35 - 5:37
    Esse evento mundial ocorreu
    na Alemanha, na ILA,
  • 5:37 - 5:39
    no salão aéreo da ILA,
  • 5:39 - 5:44
    graças a uma empresa
    que se tornou nossa parceira técnica.
  • 5:44 - 5:47
    É uma empresa alemã;
    não se trata do fabricante aeronáutico,
  • 5:47 - 5:51
    mas da empresa responsável
    pela produção do biocombustível.
  • 5:51 - 5:53
    Foi durante esse salão aéreo
  • 5:53 - 5:57
    que nós assinamos essa parceria
    com benefícios mútuos, norte-sul,
  • 5:57 - 6:00
    entre um grupo também com competência
  • 6:00 - 6:04
    e um pequeno território, uma "startup"
    que nós tínhamos criado dois anos antes.
  • 6:05 - 6:08
    É sobre isso que eu gostaria
    de falar agora,
  • 6:08 - 6:10
    sobre o exemplo da empresa.
  • 6:10 - 6:12
    Nossa empresa foi criada em 2008.
  • 6:12 - 6:14
    Ela nasceu de uma ambição,
  • 6:14 - 6:19
    a ambição de querer contribuir
    com o desenvolvimento do território
  • 6:19 - 6:20
    que me viu nascer.
  • 6:21 - 6:22
    Não foi fácil.
  • 6:22 - 6:25
    Isso deve ser dito para que
    não pareça conto de fadas.
  • 6:25 - 6:30
    Quando vemos esta história,
    uma pequena startup reconhecida
  • 6:30 - 6:33
    entre os 30 projetos para mudar
    a França em nível nacional,
  • 6:33 - 6:35
    não podemos deixar
    que o sucesso suba à cabeça.
  • 6:35 - 6:39
    E não deixamos,
    pois as dificuldades servem
  • 6:39 - 6:44
    para manter a humildade na vida.
  • 6:44 - 6:46
    As coisas não foram fáceis.
  • 6:46 - 6:50
    Para os chefes de empresas,
    ou chefes de empresas em potencial,
  • 6:50 - 6:52
    para os que têm fibra TEDx no DNA,
  • 6:52 - 6:55
    eu acredito que a gente tenha inscrita
    geneticamente em nós mesmos
  • 6:55 - 6:57
    essa vontade de empreender.
  • 6:57 - 7:01
    Para nós, a maior dificuldade
    quando temos uma iniciativa, uma ideia,
  • 7:01 - 7:02
    é convencer.
  • 7:03 - 7:07
    Você acredita no seu projeto,
    mas o outro não necessariamente acredita.
  • 7:07 - 7:08
    Ele não te conhece.
  • 7:08 - 7:11
    Muitas vezes, e falamos
    dos banqueiros há pouco,
  • 7:12 - 7:15
    eles tendem a projetar
    sobre você os seus próprios limites.
  • 7:15 - 7:19
    Nesse contexto, também afirmamos:
    nós somos capazes em Reunião,
  • 7:19 - 7:21
    não somos mais nem menos.
  • 7:21 - 7:22
    Nós temos que provar.
  • 7:22 - 7:26
    Então você pega o avião,
    você vai encontrar financiadores,
  • 7:26 - 7:29
    pois não temos, necessariamente,
    todos os recursos no território.
  • 7:29 - 7:33
    Entramos em uma competição,
    uma competição internacional.
  • 7:33 - 7:34
    É importante saber:
  • 7:34 - 7:38
    os americanos investiram centenas
    de milhões de euros nesta ideia,
  • 7:38 - 7:41
    assim como o Japão e a Europa.
  • 7:41 - 7:43
    Então você se aproxima da concorrência.
  • 7:43 - 7:45
    Você vai ver o que a concorrência faz.
  • 7:45 - 7:48
    Você deseja ter acesso às mesmas
    fontes de financiamento da concorrência.
  • 7:48 - 7:50
    Então a gente pega o avião,
  • 7:50 - 7:52
    infelizmente ainda movido a petróleo.
  • 7:52 - 7:55
    Tem a taxa de carbono
    também... Isso não é bom!
  • 7:55 - 7:58
    Mas, tudo bem, aí vamos
    nós bater às portas.
  • 7:58 - 8:02
    Somos recebidos pois somos reconhecidos
    entre as 30 startups mais influentes,
  • 8:02 - 8:05
    enfim, as mais avançadas sobre a temática.
  • 8:06 - 8:08
    Sinal de comunicação verbal acessível,
  • 8:08 - 8:12
    os investidores te recebem
    com os olhos brilhando
  • 8:12 - 8:18
    quando eles veem o projeto,
    o potencial que pode ter um tal projeto.
  • 8:18 - 8:21
    Mas, em determinado momento,
    o banqueiro te interpela:
  • 8:21 - 8:23
    "Eu acho o projeto magnífico, excelente,
  • 8:23 - 8:25
    vocês estão adiantados,
  • 8:25 - 8:28
    2008, vocês estão num
    bom momento, de fato.
  • 8:28 - 8:30
    Vocês assinaram uma boa parceria
  • 8:30 - 8:36
    com o líder mundial de produção
    de combustível, isso não é pouco".
  • 8:36 - 8:40
    Enfim, os banqueiros ou os investidores
  • 8:40 - 8:43
    te perguntam, dizendo:
  • 8:43 - 8:47
    "Eu acredito nesse projeto,
    mas tem um problema".
  • 8:47 - 8:51
    Então você pensa: "Um problema
    técnico? O que está acontecendo?
  • 8:51 - 8:53
    Será que vamos poder resolver?"
  • 8:53 - 8:59
    E ele te diz: "O problema
    é a sede da sua empresa.
  • 9:00 - 9:04
    Seria bom que vocês pudessem se aproximar
  • 9:04 - 9:10
    do centro financeiro, onde tudo acontece,
  • 9:10 - 9:14
    seja em Paris, seja na Europa".
  • 9:14 - 9:17
    E a resposta que eu dei,
    como bom reunionense que sou:
  • 9:17 - 9:20
    "Vejam, este projeto é
    geneticamente reunionense.
  • 9:20 - 9:22
    Eu o concebi em Reunião,
    nós o concebemos em Reunião,
  • 9:22 - 9:25
    talvez também para o exterior,
  • 9:25 - 9:28
    mas desejamos que ele
    comece em nosso território".
  • 9:28 - 9:31
    E nesse momento a gente vê
    que não vale a pena continuar.
  • 9:31 - 9:34
    Então a gente retorna,
    faz um voo durante a noite.
  • 9:34 - 9:37
    Ficamos meio decepcionados
    quando ouvimos esse tipo de coisa,
  • 9:37 - 9:41
    pois a gente ouve falar também que alguns
    não conhecem a Ilha da Reunião.
  • 9:41 - 9:45
    Os centros financeiros
    metropolitanos não sabem
  • 9:45 - 9:47
    onde se encontra a Ilha da Reunião.
  • 9:47 - 9:49
    Eles têm dificuldade
    de localizá-la em um mapa.
  • 9:49 - 9:52
    Outros dirão mesmo
  • 9:52 - 9:55
    que nós não fazemos parte
    das regiões de investimento prioritário,
  • 9:55 - 9:57
    é estatutário nos contratos deles.
  • 9:58 - 10:02
    Voltamos um pouco decepcionados.
  • 10:02 - 10:05
    Dizemos a nós mesmos: o que vamos fazer?
  • 10:05 - 10:08
    Quando revemos a ilha da janela do avião,
  • 10:08 - 10:12
    sentimos um turbilhão dentro de nós
  • 10:12 - 10:16
    que está em nosso sangue e faz
    com que a gente redescubra a energia:
  • 10:16 - 10:18
    "Vamos continuar, insistir.
    Vamos encontrar.
  • 10:18 - 10:21
    Vamos encontrar a fonte de financiamento".
  • 10:21 - 10:25
    Essa fonte foi encontrada localmente.
  • 10:25 - 10:28
    É um projeto financiado 100% localmente.
  • 10:28 - 10:33
    O projeto vai acontecer, enfim,
    sua fase industrial começa
  • 10:33 - 10:35
    no primeiro semestre de 2014.
  • 10:35 - 10:39
    Vamos então, finalmente,
    passar do estágio pré-industrial,
  • 10:39 - 10:41
    do laboratório,
  • 10:41 - 10:43
    à fase industrial,
  • 10:43 - 10:45
    no primeiro semestre de 2014,
  • 10:45 - 10:51
    não para permitir a produção
    de combustível para os veículos.
  • 10:51 - 10:54
    No início, vamos produzir eletricidade.
  • 10:54 - 10:58
    É isso que dizia a mim mesmo
    quando ouvia as intervenções há pouco,
  • 10:58 - 11:01
    acho que fechamos o ciclo;
  • 11:01 - 11:05
    o biocombustível pode servir
    na geração de eletricidade,
  • 11:05 - 11:07
    que permitirá o funcionamento de veículos,
  • 11:07 - 11:09
    talvez também servirá
    às bicicletas elétricas.
  • 11:09 - 11:11
    Esse é o futuro.
  • 11:11 - 11:13
    Eu acho que está na hora
    de mudar de paradigma
  • 11:13 - 11:18
    e inscrever nosso território
    nessa nova forma de economia,
  • 11:19 - 11:21
    sabendo que o desenvolvimento
    endógeno faz sentindo
  • 11:21 - 11:24
    e merece acontecer.
  • 11:24 - 11:25
    Obrigado a vocês.
  • 11:25 - 11:27
    (Aplausos).
Title:
E se a energia viesse do mar | Laurent Bleriot | TEDxIlha da Reunião
Description:

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx

Sem petróleo na Ilha da Reunião? Com o olhar atento, Laurent Blériot encontrou uma fonte prodigiosa de energia capaz de competir com o petróleo: um óleo de alta capacidade energética produzido a partir de algas do oceano Índico.
Presidente e cofundador da sociedade Bioalgostral, Laurent Blériot desenvolve, na Ilha da Reunião, unidades de produção de biomassa de algas para a transformação em biocombustível.
Seu sonho: tornar a ilha menos dependente de energia e abastecer, não soment veículos, mas também os aviões que nos levam de um ponto a outro do globo.

more » « less
Video Language:
French
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
11:32

Portuguese, Brazilian subtitles

Revisions Compare revisions