Rebecca Onie: E se o nosso sistema de saúde nos mantivesse saudáveis?
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0:00 - 0:02No meu primeiro ano na universidade,
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0:02 - 0:05eu me inscrevi para um estágio na minha unidade
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0:05 - 0:07nos Serviços Legais da Grande Boston.
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0:07 - 0:09Apresentei-me no primeiro dia,
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0:09 - 0:11pronta para fazer café e tirar fotocópias,
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0:11 - 0:15mas fui alocada junto a este advogado justo, profundamente inspirado,
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0:15 - 0:17chamado Jeff Purcell,
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0:17 - 0:19que me lançou na linha de frente
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0:19 - 0:21desde o primeiro dia.
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0:21 - 0:23E durante o período de nove meses,
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0:23 - 0:24eu tive a chance
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0:24 - 0:26de ter dezenas de entrevistas
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0:26 - 0:29com famílias de baixa renda, em Boston,
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0:29 - 0:32as quais vinham com problemas de habitação,
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0:32 - 0:35mas sempre tinham problemas de saúde subjacentes.
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0:35 - 0:37Então eu tive um cliente que veio,
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0:37 - 0:40prestes a ser despejado, porque não tinha pago o seu aluguel.
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0:40 - 0:42Mas ele não tinha pago o aluguel, claro,
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0:42 - 0:44porque estava pagando pelo seu medicamento contra o HIV
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0:44 - 0:47e não podia pagar os dois.
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0:47 - 0:48Nós tinhamos mães que vinham
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0:48 - 0:49porque as filhas tinham asma
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0:49 - 0:52e acordavam todas as manhãs cobertas de baratas.
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0:52 - 0:54E uma das nossas estratégias de litígio
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0:54 - 0:57era me mandar para a casa desses clientes
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0:57 - 0:59com estas grandes garrafas de vidro.
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0:59 - 1:01E eu colhia as baratas
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1:01 - 1:04e as colava neste papelão
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1:04 - 1:06que levávamos ao tribunal nos nossos casos.
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1:06 - 1:07E nós sempre ganhávamos
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1:07 - 1:10por que os juízes sempre ficavam chocados.
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1:10 - 1:12Muito mais eficiente, tenho que dizer,
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1:12 - 1:15do que qualquer outra coisa que aprendi depois no curso de Direito.
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1:15 - 1:18Mas, ao longo desses nove meses,
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1:18 - 1:20fiquei frustrada com a sensação de que
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1:20 - 1:23era como se nós estivéssemos intervindo muito depois
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1:23 - 1:25na vida de nossos clientes --
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1:25 - 1:27isto é, no momento em que nos procuraram,
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1:27 - 1:29eles já estavam em crise.
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1:29 - 1:32E no final do meu primeiro ano na universidade,
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1:32 - 1:33eu li um artigo sobre o trabalho
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1:33 - 1:35que o Dr. Barry Zuckerman estava fazendo
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1:35 - 1:37como Presidente da Pediatria
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1:37 - 1:39no Centro Médico de Boston.
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1:39 - 1:42E a sua primeira contratação foi um advogado para o serviço jurídico
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1:42 - 1:44para representar os pacientes.
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1:44 - 1:45Então, telefonei para o Barry
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1:45 - 1:48e, com a sua bênção, em outubro de 1995,
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1:48 - 1:50fui à sala de espera
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1:50 - 1:53da clínica pediátrica do Centro Médico de Boston.
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1:53 - 1:54Nunca vou esquecer,
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1:54 - 1:57as tevês passando esses intermináveis desenhos.
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1:57 - 2:00E a exaustão das mães,
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2:00 - 2:03que tinham pegado dois, três, às vezes quatro ônibus
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2:03 - 2:05para trazer seus filhos para o médico,
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2:05 - 2:07era muito vísível.
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2:07 - 2:08Os médicos, parecia,
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2:08 - 2:10nunca tinham tempo suficiente para todos os pacientes,.
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2:10 - 2:11como eles deveriam.
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2:11 - 2:12E durante o período de seis meses.,
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2:12 - 2:14eu os encontrava nos cantos dos corredores
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2:14 - 2:18e fazia uma pergunta ingênua mas fundamental:
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2:18 - 2:20"Se você tivesse recursos ilimitados,
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2:20 - 2:24qual seria a principal coisa que você daria aos seus pacientes?"
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2:24 - 2:26E eu ouvia a mesma resposta sempre,
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2:26 - 2:29uma resposta que temos ouvido centenas de vezes desde então.
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2:29 - 2:33Eles diziam: "Todos os dias temos pacientes que vêm para a clínica --
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2:33 - 2:35a criança tem uma infecção no ouvido,
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2:35 - 2:37eu receito antibiótico.
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2:37 - 2:39Mas a questão principal é que não há comida em casa.
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2:39 - 2:41A questáo principal
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2:41 - 2:43é qua a criança está vivendo com outras 12 pessoas
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2:43 - 2:45em um apartamento de dois quartos.
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2:45 - 2:46E eu nem pergunto sobre esses problemas
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2:46 - 2:49porque não há nada que eu possa fazer.
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2:49 - 2:51Eu tenho 13 minutos com cada paciente.
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2:51 - 2:54Pacientes estão se empilhando na sala de espera da clínica.
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2:54 - 2:56Eu não tenho idéia de onde é a despensa de alimentos mais próxima.
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2:56 - 2:59E eu não tenho nenhuma ajuda."
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2:59 - 3:00Naquela clínica, mesmo hoje,
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3:00 - 3:02há dois assistentes sociais
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3:02 - 3:04para 24 mil pacientes pediátricos, .
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3:04 - 3:07o que é melhor do que muitas outras clínicas por aí.
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3:07 - 3:10Então a Health Leads nasceu dessas conversas --
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3:10 - 3:11um modelo simples
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3:11 - 3:13no qual médicos e enfermeiras
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3:13 - 3:15podem receitar alimentos nutritivos,
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3:15 - 3:16calor no inverno
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3:16 - 3:19e outros recursos básicos para os seus pacientes
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3:19 - 3:22da mesma maneira que eles receitam medicamentos.
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3:22 - 3:24Os pacientes então levam as suas receitas
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3:24 - 3:26para a nossa mesa na sala de espera da clínica
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3:26 - 3:30onde nós temos um núcleo de bem treinados colegas estudantes de Direito
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3:30 - 3:32que trabalham lado a lado com essas famílias
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3:32 - 3:34para conectá-las
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3:34 - 3:37com os recursos disponíveis existentes na área da comunidade.
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3:37 - 3:40Assim, começamos com uma mesa de jogo na sala de espera da clínica --
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3:40 - 3:42totalmente no estilo barraca de limonada.
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3:42 - 3:46Mas hoje temos mil estudantes universitários de Direito
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3:46 - 3:50que estão trabalhando para conectar quase 9 mil pacientes e suas famílias
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3:50 - 3:53com os recursos que eles precisam para ser saudáveis.
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3:53 - 3:55Há 18 meses
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3:55 - 3:58eu recebi este e-mail que mudou a minha vida.
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3:58 - 4:00E o e-mail era do Dr. Jack Geiger,
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4:00 - 4:03que escreveu para me felicitar pelo Health Leads
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4:03 - 4:04e para compartilhar, como ele disse,
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4:04 - 4:07um pouco do contexto histórico.
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4:07 - 4:10Em 1965, o Dr. Geiger fundou
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4:10 - 4:13um dos dois primeiros centros de saúde comunitários neste país,
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4:13 - 4:16numa área extremamente pobre no delta do Mississippi.
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4:16 - 4:19E tantos dos seus pacientes vinham
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4:19 - 4:21apresentando subnutrição
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4:21 - 4:23que ele começou a receitar alimentos para eles.
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4:23 - 4:26E eles levavam estas receitas ao supermercado local
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4:26 - 4:28que fornecia os alimentos
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4:28 - 4:30e então cobrava do orçamento farmacêutico da clínica
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4:30 - 4:33E quando o Office of Economic Opportunity (Escritório de Oportunidades Econômicas) em Washington, DC -
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4:33 - 4:35que estava subsidiando a clínica de Geiger --
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4:35 - 4:36descobriu isso,
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4:36 - 4:37ficaram furiosos.
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4:37 - 4:39E mandaram um burocrata para
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4:39 - 4:42dizer a Geiger que esperavam que ele usasse o dinheiro
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4:42 - 4:44para cuidados médicos --
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4:44 - 4:47ao que Geiger, famosa e logicamente, respondeu:
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4:47 - 4:49"A última vez que eu verifiquei meus livros médicos,
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4:49 - 4:54a terapia específica para subnutrição era comida ."
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4:54 - 4:55(Risos)
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4:55 - 4:58Então quando eu recebi este e-mail do Dr.Geiger,
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4:58 - 5:00eu sabia que podia me sentir orgulhosa
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5:00 - 5:02por ser parte da história.
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5:02 - 5:03Mas a verdade é que
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5:03 - 5:05eu estava arrasada.
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5:05 - 5:06Aqui estamos nós,
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5:06 - 5:1045 anos depois de Geiger ter receitado comida para seus pacientes,
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5:10 - 5:12e tenho médicos me dizendo,
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5:12 - 5:16"Nesses assuntos, nós aplicamos a política do 'não pergunte, não diga'."
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5:16 - 5:19Quarenta e cinco anos depois de Geiger,
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5:19 - 5:20Health Leads tem que reinventar
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5:20 - 5:23as receitas para os recursos básicos.
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5:23 - 5:26Eu tenho passado horas e mais horas
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5:26 - 5:30tentando dar sentido a este estranho Dia da Marmota (analogia sobre fazer previsões).
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5:30 - 5:32Como é que -- se por décadas
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5:32 - 5:35tivemos uma ferramenta boa e eficiente para manter pacientes,
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5:35 - 5:38especialmente pacientes de baixa renda, saudáveis --
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5:38 - 5:40nós não empregamos isso?
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5:40 - 5:43Se sabemos o que é necessário para ter um sistema de saúde,
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5:43 - 5:45ao invés de um sistema de doença,
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5:45 - 5:47por que não o fazemos?
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5:47 - 5:49Essas perguntas, no meu entendimento,
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5:49 - 5:52não são difíceis porque as respostas são complicadas,
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5:52 - 5:58elas são difíceis porque exigem que sejamos honestos com nós mesmos.
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5:58 - 6:01A minha crença é que é muito doloroso
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6:01 - 6:04articular nossas aspirações para nosso sistema de saúde
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6:04 - 6:07ou mesmo admitir que temos alguma.
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6:07 - 6:08Porque se o fizéssemos,
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6:08 - 6:09elas estariam tão distantes
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6:09 - 6:12da nossa realidade atual.
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6:12 - 6:15Mas isto não muda a minha crença
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6:15 - 6:18de que todos nós, profundamente,
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6:18 - 6:21aqui nesta sala e em todo o pais,
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6:21 - 6:24compartilhamos um conjunto semelhante de desejos.
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6:24 - 6:26Que se formos honestos com nós mesmos
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6:26 - 6:28e escutarmos silenciosamente,
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6:28 - 6:30que nós todos abrigamos
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6:30 - 6:34uma aspiração muito forte pelo nosso sistema de saúde
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6:34 - 6:37para que nos mantenha saudáveis.
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6:37 - 6:40Esta aspiração de que nosso sistema de saúde nos mantenha saudáveis
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6:40 - 6:42é muito poderosa.
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6:42 - 6:45E a forma como penso sobre isto
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6:45 - 6:47é que o sistema de saúde é como qualquer outro sistema.
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6:47 - 6:50É como um conjunto de escolhas que as pessoas fazem.
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6:50 - 6:51E se nós decidirmos
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6:51 - 6:54fazer um conjunto diferente de escolhas?
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6:54 - 6:57E se decidirmos pegar todas as partes do sistema de saúde
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6:57 - 6:59que foram afastadas de nós.
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6:59 - 7:01ficarmos firmes e dizermos: "Não.
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7:01 - 7:03Estas coisas são nossas.
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7:03 - 7:05Elas serão usadas para um propósito.
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7:05 - 7:07Elas serão usadas para realizar
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7:07 - 7:09nossas aspirações"?
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7:09 - 7:11E se tudo o que precisássemos
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7:11 - 7:13para realizar nossas aspirações para o sistema de saúde
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7:13 - 7:15estivesse aqui bem na nossa frente,
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7:15 - 7:16apenas esperando ser reinvindicado?
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7:16 - 7:19Foi aqui que a Health Leads começou.
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7:19 - 7:20Nós começamos com o receituário --
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7:20 - 7:23um pedaço comum de papel --
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7:23 - 7:27e nós perguntamos, não o que o paciente precisa para ficar saudável --
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7:27 - 7:30antibiótico, inalador de ar, medicação --
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7:30 - 7:32mas o que o paciente precisa para ser saudável,
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7:32 - 7:35para não ficar doente em primeiro lugar?
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7:35 - 7:37E nós escolhemos usar as receitas
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7:37 - 7:39para aquele propósito.
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7:39 - 7:40Assim, a apenas algumas milhas daqui,
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7:40 - 7:42no Centro Nacional de Medicina para Crianças,
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7:42 - 7:44quando os pacientes entram no consultório médico,
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7:44 - 7:45eles respondem a algumas perguntas.
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7:45 - 7:48Perguntam a eles: "Fica sem comida no final do mês?"
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7:48 - 7:50Você tem uma moradia segura?"
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7:50 - 7:52E quando a médica começa a visita,
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7:52 - 7:55ela sabe a altura, o peso, se há alimentos na casa,
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7:55 - 7:56se a família está morando num abrigo.
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7:56 - 7:59E isto não só conduz a um melhor conjunto de escolhas clínicas,
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7:59 - 8:03mas o médico também pode receitar aqueles recursos para o paciente,
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8:03 - 8:07usando a Health Leads como qualquer outra subespecialidade de referência.
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8:07 - 8:09O problema é que,
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8:09 - 8:11uma vez que você tenha o gosto de como é
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8:11 - 8:13realizar suas aspirações para o sistema de saúde,
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8:13 - 8:15você quer mais.
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8:15 - 8:16Então nós pensamos,
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8:16 - 8:17se podemos ter médicos individuais
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8:17 - 8:21receitando esses recursos básicos para seus pacientes,
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8:21 - 8:23nós poderíamos ter um completo sistema de saúde
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8:23 - 8:26mudando sua acepção?
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8:26 - 8:27E nós fizemos uma tentativa.
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8:27 - 8:29Então agora no Centro Hospitalar Harlem,
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8:29 - 8:33quando chegam pacientes com alto índice de massa corporal,
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8:33 - 8:34o registro médico eletrônico
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8:34 - 8:38automaticamente gera uma receita para o Health Leads.
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8:38 - 8:40E nossos voluntários podem então trabalhar com eles
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8:40 - 8:43para conectar os pacientes a alimentação saudável e programas de exercícios
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8:43 - 8:44nas suas comunidades.
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8:44 - 8:45Nós criamos a acepção de
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8:45 - 8:47que se você é um paciente daquele hospital
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8:47 - 8:49com um IMC (Índice de Massa Corporal) elevado,
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8:49 - 8:51as quatro paredes do consultório do médico
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8:51 - 8:53provavelmente não irão dar todas as coisas
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8:53 - 8:54que você precisa para ser saudável.
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8:54 - 8:55Você precisa mais.
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8:55 - 8:56Assim, de uma maneira,
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8:56 - 8:58isto é apenas um reclassificação básica
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8:58 - 8:59do registro médico eletrônico.
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8:59 - 9:01E de outra maneira,
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9:01 - 9:03é uma transformação radical
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9:03 - 9:05do registro médico eletrônico,
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9:05 - 9:09de um repositório estático de informação diagnóstica
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9:09 - 9:12para uma ferramenta de promoção de saúde.
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9:12 - 9:13No setor privado,
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9:13 - 9:15quando você consegue aquele valor adicional
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9:15 - 9:17de um investimento de custo fixo,
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9:17 - 9:20isso é chamado de companhia de um bilhão de dólares.
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9:20 - 9:21Mas no meu mundo,
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9:21 - 9:24é chamado redutor de obesidade e diabetes.
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9:24 - 9:26É chamado sistema de saúde --
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9:26 - 9:29um sistema em que médicos podem receitar soluções
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9:29 - 9:31para melhorar a saúde,
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9:31 - 9:33não apenas gerenciar a doença.
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9:33 - 9:35A mesma coisa na sala de espera da clínica.
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9:35 - 9:36Todos os dias neste país
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9:36 - 9:38três milhões de pacientes
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9:38 - 9:42passam por cerca de 150 mil salas de espera de clínicas neste país.
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9:42 - 9:44E o que eles fazem quando estão lá?
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9:44 - 9:48Eles sentam, eles observam o peixinho no aquário,
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9:48 - 9:50eles leem velhas edições
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9:50 - 9:52da revista Boa Limpeza.
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9:52 - 9:56Mas na maior parte do tempo nós apenas sentamos lá, esperando.
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9:56 - 9:57Como é que chegamos aqui,
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9:57 - 10:00devotamos centenas de acres e milhares de horas,
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10:00 - 10:02para esperar?
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10:02 - 10:03E se nós tivéssemos uma sala de espera
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10:03 - 10:05onde você não apenas senta quando está doente,
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10:05 - 10:07mas aonde você vai para ficar saudável.
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10:07 - 10:10Se os aeroportos podem se transformar em shoppings
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10:10 - 10:13e o McDonald's pode se tornar um espaço de recreação,
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10:13 - 10:16certamente nós podemos reinventar a sala de espera.
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10:16 - 10:18E isto é o que a Health Leads tem tentado fazer,
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10:18 - 10:20para recuperar aquela propriedade e aquele tempo
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10:20 - 10:22e usá-los como um portal
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10:22 - 10:23para conectar pacientes
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10:23 - 10:26com os recursos que eles precisam para serem saudáveis.
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10:26 - 10:27Temos um inverno rigoroso no Nordeste,
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10:27 - 10:30os seus garotos tem asma, o seu aquecedor foi desligado,
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10:30 - 10:32e certamente você está na sala de espera da emergência,
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10:32 - 10:34porque o resfriado piorou a asma do seu filho.
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10:34 - 10:37E se, ao invés de esperar ansiosamente por horas,
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10:37 - 10:40a sala de espera se tornasse o lugar
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10:40 - 10:42onde a Health Leads fizesse o seu aquecedor ser ligado?
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10:42 - 10:44E sem dúvida tudo isto requer
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10:44 - 10:46uma maior força de trabalho.
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10:46 - 10:49E se formos criativos, nós já temos isso também.
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10:49 - 10:51Nós sabemos que os nossos médicos e enfermeiras
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10:51 - 10:52e mesmo assistentes sociais
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10:52 - 10:54não são suficientes,
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10:54 - 10:56que os poucos minutos de assistência médica
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10:56 - 10:57são muito restritos.
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10:57 - 10:59Saúde requer mais tempo.
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10:59 - 11:02Requer um exército não clínico
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11:02 - 11:05de trabalhadores comunitários de saúde e gerentes de casos
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11:05 - 11:06e muitos outros.
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11:06 - 11:09E se uma pequena parte dessa próxima força de trabalho da saúde
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11:09 - 11:13fosse os 11 milhões de estudantes universitários deste país?
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11:13 - 11:16Livres de responsabilidades clínicas,
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11:16 - 11:18relutantes em ter um não como resposta
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11:18 - 11:20daquelas burocracias
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11:20 - 11:22que tendem a esmagar pacientes,
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11:22 - 11:24e com uma habilidade sem comparaçào
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11:24 - 11:25para a recuperação de informações
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11:25 - 11:28afiada por anos de uso do Google.
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11:28 - 11:31Agora para que não pensem que seja improvável
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11:31 - 11:32que um acadêmico voluntário
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11:32 - 11:34possa ter este tipo de compromisso,
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11:34 - 11:36eu tenho duas palavras para vocês.
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11:36 - 11:38March Madness (Loucura de Março - campeonato de basquete com times de 68 universidades).
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11:38 - 11:42Em média, o jogador de basquetebol da NCAA Division I
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11:42 - 11:45dedica 39 horas por semana para o esporte.
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11:45 - 11:48Nós podemos pensar que isto é bom ou ruím,
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11:48 - 11:50mas em qualquer dos casos é verdadeiro.
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11:50 - 11:52E a Health Leads é baseada no pressuposto
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11:52 - 11:54de que por muito tempo
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11:54 - 11:56nós temos pedido muito pouco para nossos universitários
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11:56 - 12:00no que se refere a um impacto real em comunidades vulneráveis.
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12:00 - 12:01Os times de esportes universitários dizem:
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12:01 - 12:03"Nós iremos passar dezenas de horas
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12:03 - 12:07em algum estádio no campus, de manhã muito cedo,
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12:07 - 12:10e nós iremos medir seu desempenho e o desempenho de seu time e,
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12:10 - 12:12se você não corresponder ou se não aparecer,
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12:12 - 12:14vamos cortá-lo do time.
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12:14 - 12:16Mas nós faremos enormes investimentos
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12:16 - 12:17no seu treinamento e desenvolvimento,
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12:17 - 12:20e nós lhe daremos um extraordinário grupo de companheiros".
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12:20 - 12:22E as pessoas fazem fila na porta
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12:22 - 12:25apenas pela chance de ser parte disso.
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12:25 - 12:26Então o nosso sentimento é,
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12:26 - 12:28se é bom o suficiente para o time de rugby,
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12:28 - 12:30é bom o sufiiciente para a saúde e a pobreza.
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12:30 - 12:33A Health Leads também recruta competitivamente
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12:33 - 12:34treina intensivamente,
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12:34 - 12:36orienta professionalmente,
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12:36 - 12:38exige um tempo significativo,
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12:38 - 12:40constrói um time consistente
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12:40 - 12:41e mede os resultados --
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12:41 - 12:44um tipo de Ensino para a América para o sistema de saúde.
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12:44 - 12:46Agora, nas dez principais cidades nos Estados Unidos,
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12:46 - 12:48com os maiores núneros de pacientes em tratamento,
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12:48 - 12:52cada uma delas tem pelo menos 20 mil estudantes universitários.
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12:52 - 12:55Somente Nova York tem meio milhão de estudantes universitários.
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12:55 - 12:58E isto não é apenas um tipo de força de trabalho de curto prazo
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12:58 - 13:00para conectar pacientes aos recursos básicos,
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13:00 - 13:04é a próxima geração de líderes condutores de assistência à saúde
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13:04 - 13:06que passaram dois, três, quatro anos
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13:06 - 13:08na sala de espera da clínica,
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13:08 - 13:12falando com os pacientes sobre suas mais básicas necessidades de saúde.
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13:12 - 13:13E eles partem com a convicção,
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13:13 - 13:15a habilidade e a eficiência
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13:15 - 13:19de realizar nossas mais básicas aspirações para a assistência de saúde.
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13:19 - 13:22E acontece que já há milhares desses caras lá fora..
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13:22 - 13:26Mia Lozada é a Chefe Residente de Medicina Interna
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13:26 - 13:27no Centro Médico da UCSF (Universidade da Califórnia, São Francisco),
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13:27 - 13:30mas, por três anos, como uma estudante
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13:30 - 13:31ela era uma voluntária da Health Leads
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13:31 - 13:34na sala de espera da clínica no Centro Médico de Boston.
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13:34 - 13:38Mia diz: "Quando meus colegas escrevem uma receita
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13:38 - 13:40eles pensam que o seu trabalho terminou.
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13:40 - 13:42Quando eu escrevo uma receita,
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13:42 - 13:44eu penso, a família pode ler esta receita?
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13:44 - 13:46Eles têm transporte para a farmácia?
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13:46 - 13:49Eles têm alimento para tomar com os remédios?
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13:49 - 13:51Eles têm seguro para cobrir a receita?
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13:51 - 13:53Estas são as questões que eu aprendi na Health Leads,
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13:53 - 13:55não na escola de medicina."
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13:55 - 13:57Agora, nenhuma dessas soluções --
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13:57 - 14:00o receituário, o registro médico eletrônico,
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14:00 - 14:01a sala de espera,
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14:01 - 14:02o exército de estudantes universitários --
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14:02 - 14:04é perfeita.
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14:04 - 14:06Mas eles são nossos para a investida --
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14:06 - 14:08exemplos simples
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14:08 - 14:11do vasto recurso subutilizado na assistência em saúde
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14:11 - 14:14que, se reclamarmos e realocarmos,
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14:14 - 14:17podem realizar nossas mais básicas aspirações
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14:17 - 14:19de assistência à saúde.
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14:19 - 14:22Estive nos Serviços Legais por cerca de nove meses
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14:22 - 14:25quando esta ideia do Heallth Leads começou a se infiltrar na minha mente.
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14:25 - 14:28E sabia que tinha que contar ao meu advogado, Jeff Purcell,
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14:28 - 14:29que eu precisava sair.
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14:29 - 14:30E eu estava tão nervosa,
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14:30 - 14:33porque pensava que ele ficaria desapontado comigo
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14:33 - 14:36por abandonar os nossos clientes por uma ideia maluca.
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14:36 - 14:38E eu sentei com ele e disse:
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14:38 - 14:40"Jeff, eu tive esta idéia
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14:40 - 14:42de que poderiamos mobilizar estudantes universitários
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14:42 - 14:45para atender as mais básicas necessidades de saúde dos pacientes."
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14:45 - 14:47E eu vou ser honesta,
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14:47 - 14:50o que eu mais queria é que ele não ficasse zangado comigo.
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14:50 - 14:52Mas ele disse isto:
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14:52 - 14:55"Rebecca, quando você tem uma visão,
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14:55 - 14:59você tem a obrigação de realizar aquela visão.
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14:59 - 15:02Você deve perseguir aquela visão."
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15:02 - 15:05E eu tenho que dizer, eu estava como que " Pare.
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15:05 - 15:07É muita pressão."
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15:07 - 15:09Eu só queria uma aprovação.
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15:09 - 15:10Eu não queria algum tipo de mandato.
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15:10 - 15:12Mas a verdade é que
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15:12 - 15:14tenho passado cada minuto desde então
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15:14 - 15:16perseguindo aquela visão.
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15:16 - 15:19Eu acredito que todos nós temos uma visão
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15:19 - 15:21para a saúde neste país.
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15:21 - 15:23Eu acredito que, no fim das contas,
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15:23 - 15:25quando medirmos nossa assistência à saúde,
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15:25 - 15:28não será pelas doenças curadas,
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15:28 - 15:31mas pelas doenças evitadas.
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15:31 - 15:34Não será pela excelência das nossas tecnologias
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15:34 - 15:36ou pela sofisticação dos nossos especialistas,
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15:36 - 15:39mas por quão raramente precisamos deles.
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15:39 - 15:40E acima de tudo,
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15:40 - 15:43eu acredito que quando nós medimos a assistência médica,
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15:43 - 15:46será, não pelo que o sistema era,
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15:46 - 15:48mas pelo que nós escolhemos que ele fosse.
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15:48 - 15:49Muito obrigada.
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15:49 - 16:00(Aplausos)
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16:00 - 16:01Muito obrigada.
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16:01 - 16:10(Aplausos)
- Title:
- Rebecca Onie: E se o nosso sistema de saúde nos mantivesse saudáveis?
- Speaker:
- Rebecca Onie
- Description:
-
Rebecca Onie faz perguntas audaciosas. E se as salas de espera fossem um lugar para melhorar diariamente o sistema de saúde? E se os médicos pudessem receitar alimentos, habitação e aquecimento no inverno? No TEDMED, ela descreve o Health Leads, uma organização que faz justamente isto -- e faz com a construção de uma base de voluntários como uma elite, dedicados como um time de esporte universitário.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 16:34
Dimitra Papageorgiou approved Portuguese, Brazilian subtitles for What if our health care system kept us healthy? | ||
Isabel Villan accepted Portuguese, Brazilian subtitles for What if our health care system kept us healthy? | ||
Isabel Villan edited Portuguese, Brazilian subtitles for What if our health care system kept us healthy? | ||
Isabel Villan edited Portuguese, Brazilian subtitles for What if our health care system kept us healthy? | ||
Isabel Villan edited Portuguese, Brazilian subtitles for What if our health care system kept us healthy? | ||
Isabel Villan edited Portuguese, Brazilian subtitles for What if our health care system kept us healthy? | ||
Luiz Alexandre Gruszynski edited Portuguese, Brazilian subtitles for What if our health care system kept us healthy? | ||
Luiz Alexandre Gruszynski edited Portuguese, Brazilian subtitles for What if our health care system kept us healthy? |