Façam "design" para pessoas, não para prémios
-
0:00 - 0:03Eu tenho uma grande ideia que vai mudar o mundo.
-
0:03 - 0:04É fantástica, vai dar-vos a volta à cabeça.
-
0:04 - 0:07É o meu bebé lindo.
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0:07 - 0:09É assim, toda a gente adora um bebé lindo.
-
0:09 - 0:11Quer dizer, eu era um bebé lindo.
-
0:11 - 0:13Aqui estou eu e o meu pai, alguns dias depois de eu ter nascido.
-
0:13 - 0:15Então, no mundo do design de produtos,
-
0:15 - 0:18o bebé lindo é como o carro conceitual.
-
0:18 - 0:19É a grande atração.
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0:19 - 0:22Vocês olham e dizem: "Oh meu Deus! Eu compraria um sem pensar!".
-
0:22 - 0:25Então, por que é que os carros novos deste ano
-
0:25 - 0:28se parecem exatamente com os "carros novos" do ano passado?
-
0:28 - 0:30(Risos)
-
0:30 - 0:33O que aconteceu de errado entre o estúdio de design e a fábrica?
-
0:33 - 0:35Hoje eu não quero falar sobre bebés lindos,
-
0:35 - 0:38eu quero falar sobre a adolescência embaraçosa do design --
-
0:38 - 0:42aqueles anos estúpidos da adolescência
-
0:42 - 0:46em que estamos a tentar descobrir como funciona o mundo.
-
0:46 - 0:50Vou começar com um exemplo de um trabalho que fizemos, ligado à saúde de recém-nascidos.
-
0:50 - 0:52Então, aqui está um problema:
-
0:52 - 0:54quatro milhões de bebés em todo o mundo,
-
0:54 - 0:56a maioria em países em desenvolvimento,
-
0:56 - 0:58morrem todos os anos antes do primeiro aniversário,
-
0:58 - 1:00até mesmo antes de completar um mês de vida.
-
1:00 - 1:04Acontece que metade dessas crianças ou cerca de
1 800 000 recém-nascidos em todo o mundo, -
1:04 - 1:06sobreviveriam, se pudessem apenas mantê-los aquecidos
-
1:06 - 1:10nos primeiros três dias, talvez na primeira semana.
-
1:10 - 1:13Esta é uma unidade de cuidados intensivos neonatais
(UCIN) em Katmandu, no Nepal. -
1:13 - 1:16Todas estas crianças nos cobertores deviam estar
em incubadoras -- -
1:16 - 1:21algo assim. Isto é uma incubadora doada,
da marca japonesa Atom -
1:21 - 1:23que nós descobrimos numa UCIN em Katmandu.
-
1:23 - 1:25Isto é o que nós queremos.
-
1:25 - 1:28Provavelmente o que aconteceu foi que um hospital
no Japão renovou os equipamentos -
1:28 - 1:32e doou o material antigo para o Nepal.
-
1:32 - 1:35O problema é que sem técnicos, sem peças
de reposição, -
1:35 - 1:39doações como esta tornam-se sucata rapidamente.
-
1:39 - 1:42Por isso, isto parecia um problema em relação
ao qual poderíamos fazer algo. -
1:42 - 1:44Manter um bebé quente por uma semana,
-
1:44 - 1:46não é ciência de ponta.
-
1:46 - 1:48Então começámos.
-
1:48 - 1:51Fizemos parceria com uma instituição líder em
investigação médica, aqui em Boston. -
1:51 - 1:55Conduzimos meses de investigação no estrangeiro,
-
1:55 - 1:58tentando pensar como designers, um projeto
centrado no ser humano. -
1:58 - 2:01Vamos descobrir o que as pessoas querem.
-
2:01 - 2:03"Matámos" milhares de notas Post-it.
-
2:03 - 2:05Fizemos dúzias de protótipos até chegar a isto.
-
2:05 - 2:09Esta é a Incubadora Infantil NeoNurture,
-
2:09 - 2:13e existe nela muita inteligência incorporada.
E nós sentimo-nos ótimos. -
2:13 - 2:15A ideia aqui é, ao contrário do carro conceitual,
-
2:15 - 2:17nós queremos unir algo bonito
-
2:17 - 2:19a algo que realmente funcione.
-
2:19 - 2:21E a nossa ideia é que este design
-
2:21 - 2:25inspire fabricantes e outras pessoas influentes
-
2:25 - 2:28a aceitar este modelo e a trabalhar nele.
-
2:28 - 2:31A má notícia:
-
2:31 - 2:35O único bebé alguma vez posto, efetivamente,
na Incubadora NeoNurture -
2:35 - 2:38foi esta criança, usada durante a sessão fotográfica,
para a revista Time. -
2:38 - 2:41O reconhecimento é fantástico.
-
2:41 - 2:44Queríamos que o design fosse divulgado para que
as pessoas o vissem. -
2:44 - 2:45Ganhou muitos prémios.
-
2:45 - 2:47Mas dava a sensação de prémio de consolação.
-
2:47 - 2:54Nós queríamos fazer coisas bonitas que
vão fazer do mundo um lugar melhor -
2:54 - 2:57e eu não acho que esta criança tenha ficado
o tempo suficiente para se aquecer. -
2:57 - 3:00Assim, parece que o design de inspiração
-
3:00 - 3:03na verdade não...
-
3:03 - 3:06...acho que o que eu quero dizer é que, para nós,
para o que eu quero fazer, -
3:06 - 3:10ou é demasiado lento ou simplesmente
não funciona, é ineficaz. -
3:10 - 3:13Eu quero mesmo projetar para obter resultados.
-
3:13 - 3:14Eu não quero criar coisas bonitas.
-
3:14 - 3:16Quero fazer do mundo um lugar melhor.
-
3:16 - 3:19Então, quando nós estávamos a desenhar
o NeoNurture, -
3:19 - 3:21nós prestámos muita atenção às pessoas
que usariam este equipamento -- -
3:21 - 3:24por exemplo: famílias pobres, médicos rurais,
-
3:24 - 3:28enfermeiras sobrecarregadas e até mesmo
a assistência técnica. -
3:28 - 3:30Nós pensávamos que tínhamos coberto tudo,
feito tudo de maneira correta. -
3:30 - 3:33Bem, acontece que existe uma constelação
inteira de pessoas -
3:33 - 3:36que tem de estar envolvida num produto para
que este tenha sucesso: -
3:36 - 3:39produção, financiamento, distribuição,
regulamentação. -
3:39 - 3:44Michael Free do PATH diz que se tem que descobrir
quem irá "escolher, usar e pagar as despesas" -
3:44 - 3:46de um produto assim.
-
3:46 - 3:48E eu tenho que fazer a pergunta...
-
3:48 - 3:51O capital de risco pergunta sempre: "Cavalheiro,
qual é o seu produto e quem é o cliente?" -
3:51 - 3:54Quem é o nosso cliente? Bem, aqui está um exemplo.
-
3:54 - 3:57Este é um diretor do hospital do Bangladeche,
do lado de fora das instalações. -
3:57 - 4:00Acontece que ele não compra nenhum
dos seus equipamentos. -
4:00 - 4:03Essas decisões são tomadas pelo
Ministério da Saúde -
4:03 - 4:05ou por doadores estrangeiros
-
4:05 - 4:06e os aparelhos apenas aparecem.
-
4:06 - 4:09De forma semelhante, aqui está um fabricante
multinacional de equipamento médico. -
4:09 - 4:12Acontece que eles têm de pescar onde o peixe está.
-
4:12 - 4:16Então, acontece que nos mercados emergentes,
onde os peixes estão, -
4:16 - 4:19está a classe média emergente desses países --
-
4:19 - 4:22doenças de riqueza: doenças do coração,
infertilidade. -
4:22 - 4:27Parece que realizar um projeto a pensar
nos resultados, de certa forma, -
4:27 - 4:30significa mesmo pensar em design para
a produção e distribuição. -
4:30 - 4:32Ok, essa foi uma lição importante.
-
4:32 - 4:37Segundo: nós aprendemos essa lição e tentámos
aplicá-la no nosso próximo projeto. -
4:37 - 4:40Então, começámos por encontrar um fabricante,
-
4:40 - 4:41uma organização chamada MTTS, no Vietname,
-
4:41 - 4:45que fabrica tecnologias de cuidados neonatais
para o Sudeste Asiático. -
4:45 - 4:47O nosso outro parceiro é a "East Meets West".
-
4:47 - 4:50É uma fundação americana que distribui
essa tecnologia -
4:50 - 4:53para hospitais pobres nas redondezas dessa região.
-
4:53 - 4:55Então, começámos a perguntar-lhes:
"Bem, o que é que vocês querem? -
4:55 - 4:57Qual é o problema que vocês querem resolver?"
-
4:57 - 4:59E eles disseram: "Bem, vamos trabalhar em
icterícia neonatal". -
4:59 - 5:03Este é mais um daqueles problemas globais
de quebra-cabeças. -
5:03 - 5:07A icterícia afeta dois terços dos recém-nascidos
em todo o mundo. -
5:07 - 5:12Desses recém-nascidos, aproximadamente
um em cada dez, -
5:12 - 5:14se não for tratado, a icterícia torna-se tão grave
-
5:14 - 5:17que leva a uma deficiência definitiva para toda a vida,
-
5:17 - 5:19ou até mesmo à morte das crianças.
-
5:19 - 5:22Há uma maneira de tratar a icterícia
-
5:22 - 5:24e é chamada de "exsanguíneo-transfusão".
-
5:24 - 5:27Então, como podem imaginar, isso é caro
e um pouco perigoso. -
5:27 - 5:30Há uma outra cura.
-
5:30 - 5:35É muito tecnológica, muito complexa,
um pouco assustadora. -
5:35 - 5:38Têm que incidir uma luz azul na criança --
-
5:38 - 5:42uma brilhante luz azul em toda a superfície
de pele possível. -
5:42 - 5:45Por que é isto um problema sério?
-
5:45 - 5:48Então, eu fui ao MIT.
-
5:48 - 5:51Ok, nós vamos descobrir porquê. (Risos)
-
5:51 - 5:54Então, aqui está um exemplo. Este é um
dispositivo suspenso de fototerapia -
5:54 - 5:57desenhado para hospitais americanos.
-
5:57 - 6:00E aqui está como é suposto que seja usado.
-
6:00 - 6:03Fica sobre o bebé, iluminando um único doente.
-
6:03 - 6:05Tirem-no de um hospital americano,
-
6:05 - 6:07enviem-no para uma instalação lotada na Ásia,
-
6:07 - 6:09aqui está como ele é realmente usado.
-
6:09 - 6:12A eficácia da fototerapia ocorre em função
da intensidade da luz. -
6:12 - 6:15Então, estes quadrados azuis-escuros mostram
onde a fototerapia é eficaz. -
6:15 - 6:18Aqui está como se parece em condições
de utilização real. -
6:18 - 6:19Então, estas crianças nas bordas
-
6:19 - 6:22não estão, de facto, a receber fototerapia eficaz.
-
6:22 - 6:25Mas, sem treino, sem algum tipo de medição de luz,
-
6:25 - 6:27como saberão?
-
6:27 - 6:29Vemos outros exemplos de problemas assim.
-
6:29 - 6:30Aqui está uma unidade neonatal
de cuidados intensivos -
6:30 - 6:33onde as mães vêm visitar os seus bebés.
-
6:33 - 6:35E lembrem-se que a mãe talvez tenha passado
por uma cesariana, -
6:35 - 6:37uma experiência que a deixa meio abatida.
-
6:37 - 6:39A mãe está a visitar o filho.
-
6:39 - 6:42Ela vê o bebé nu, deitado sob luzes azuis,
-
6:42 - 6:44parecendo um tanto vulnerável.
-
6:44 - 6:47Não é incomum para a mãe colocar um cobertor
sobre o bebé. -
6:47 - 6:51Do ponto de vista da fototerapia, talvez não seja
o melhor comportamento. -
6:51 - 6:54Na verdade, isso parece um pouco estúpido.
-
6:54 - 6:56Exceto, o que aprendemos
-
6:56 - 7:00é que não há utilizadores estúpidos - é mesmo
o que nós aprendemos. -
7:00 - 7:02Há apenas produtos estúpidos.
-
7:02 - 7:03Temos que pensar como existencialistas.
-
7:03 - 7:05Não é o quadro que teríamos pintado,
-
7:05 - 7:07é o quadro que pintámos na realidade.
-
7:07 - 7:10É o uso -- desenhado para o uso real.
-
7:10 - 7:11Como é que as pessoas vão usar isto, na realidade?
-
7:11 - 7:16De forma semelhante, quando pensamos
no nosso parceiro MTTS, -
7:16 - 7:19eles desenvolveram algumas tecnologias
surpreendentes para o tratamento de doenças
de recém-nascidos. -
7:19 - 7:21Aqui está um aquecedor e um CPAP.
-
7:21 - 7:24Não são caros, são mesmo robustos.
-
7:24 - 7:27No Vietname, 50 mil crianças foram tratadas
com esta tecnologia. -
7:27 - 7:28Mas aqui está o problema:
-
7:28 - 7:30Cada médico no mundo, cada administrador
de hospital, -
7:30 - 7:35todos viram televisão -- malditas repetições de "E.R.". ["Serviço de Urgência" -- série norte-americana.]
-
7:35 - 7:40Afinal, todos eles sabem como é suposto
parecer um equipamento médico. -
7:40 - 7:43Eles querem o Buck Rogers, não querem eficiência.
-
7:43 - 7:46Parece louco, parece estúpido,
-
7:46 - 7:48mas, na verdade, existem hospitais
que preferem não ter equipamentos -
7:48 - 7:51do que ter algo que parece barato e sujo.
-
7:51 - 7:54Novamente, se quisermos que as pessoas
confiem num equipamento, -
7:54 - 7:56este tem que parecer confiável.
-
7:56 - 7:57Então, se pensarmos em resultados,
-
7:57 - 8:00afinal a aparência importa.
-
8:00 - 8:02Juntámos então toda aquela informação.
-
8:02 - 8:04Tentámos, desta vez, fazer da forma certa.
-
8:04 - 8:06E aqui está o que desenvolvemos.
-
8:06 - 8:08Este é o aparelho de fototerapia Firefly [pirilampo],
-
8:08 - 8:11só que, desta vez, não parámos no carro conceitual.
-
8:11 - 8:15Desde o início, começámos a falar com
os fabricantes. -
8:15 - 8:18O nosso objetivo é criar um produto
de última geração -
8:18 - 8:20que o nosso parceiro MTTS possa mesmo fabricar.
-
8:20 - 8:24O nosso objetivo é estudar como eles trabalham,
os recursos aos quais têm acesso -
8:24 - 8:27para que eles possam construir este produto.
-
8:27 - 8:30É este o design em questão para a produção.
-
8:30 - 8:31Quando pensamos sobre o uso real,
-
8:31 - 8:34percebe-se que o Firefly tem um único berço.
-
8:34 - 8:36Apenas cabe um bebé.
-
8:36 - 8:40E a ideia aqui é óbvia: como devemos usar
este aparelho. -
8:40 - 8:42Se tentarmos colocar mais de uma criança,
-
8:42 - 8:43vamos empilhá-las umas em cima das outras.
-
8:43 - 8:44(Risos)
-
8:44 - 8:49Então, a ideia aqui é o que dizemos, queremos
tornar difícil usá-lo da maneira errada. -
8:49 - 8:51Noutras palavras: queremos fazer
a maneira certa de usá-lo -
8:51 - 8:53a mais fácil de o utilizar.
-
8:53 - 8:56Outro exemplo: novamente, uma mãe pateta.
-
8:56 - 8:59A mãe pateta acha que o bebé está com frio,
quer colocar um cobertor por cima dele. -
8:59 - 9:02Bem, por isso é que temos luzes em cima
e por baixo do bebé, na Firefly. -
9:02 - 9:04Se a mãe colocar um cobertor sobre o bebé,
-
9:04 - 9:07ele ainda estará a receber fototerapia eficaz, por baixo.
-
9:07 - 9:09Última história:
-
9:09 - 9:11Eu tenho um amigo na Índia que me disse
-
9:11 - 9:14que não se testou de verdade
nenhuma tecnologia eletrónica -
9:14 - 9:17para ser distribuída na Ásia
-
9:17 - 9:19até que se tenha treinado uma barata a subir
-
9:19 - 9:21e fazer chichi em cada componente no interior.
-
9:21 - 9:23(Risos)
-
9:23 - 9:25Vocês acham piada.
-
9:25 - 9:27No Peace Corps (Corpo da Paz), eu tinha um laptop
-
9:27 - 9:29e o ecrã tinha manchas de pixels mortos.
-
9:29 - 9:31E um dia, eu olhei para dentro e eram todos
formigas mortas -
9:31 - 9:34que tinham entrado para o meu laptop e morrido --
-
9:34 - 9:35pobres formigas!
-
9:35 - 9:38Então, com o Firefly, o que nós fizemos foi --
-
9:38 - 9:40o problema é que os componentes
eletrónicos aquecem -
9:40 - 9:43e tem que se usar aberturas ou ventiladores
para os manter frescos -- -
9:43 - 9:45na maioria dos produtos.
-
9:45 - 9:49Decidimos que não podíamos colocar um sinal
de "não entrar" nas aberturas. -
9:49 - 9:51Na verdade, livrámo-nos de todas essas coisas.
-
9:51 - 9:53Então, o Firefly está totalmente selado.
-
9:53 - 9:54Estas são os tipos de lições --
-
9:54 - 9:57por muito que tenha sido embaraçoso
ser um adolescente bastante pateta, -
9:57 - 9:59é muito pior ser um designer frustrado.
-
9:59 - 10:02Então, pensando sobre isso, o que eu quero mesmo
fazer é mudar o mundo. -
10:02 - 10:05Eu tenho que prestar atenção à produção
e à distribuição. -
10:05 - 10:08Tenho que prestar atenção em como é que as
pessoas irão, de facto, usar o aparelho. -
10:08 - 10:13Tenho mesmo que prestar atenção. Mesmo, não há
desculpas para o fracasso. -
10:13 - 10:14Eu tenho que pensar como um existencialista.
-
10:14 - 10:16Tenho que aceitar que não existem
utilizadores burros, -
10:16 - 10:18que há somente produtos burros.
-
10:18 - 10:20Temos que nos questionar com perguntas difíceis.
-
10:20 - 10:23Estamos a projetar para o mundo que nós queremos?
-
10:23 - 10:25Estamos a projetar para o mundo que temos?
-
10:25 - 10:27Estamos a projetar para o mundo que está a chegar,
-
10:27 - 10:29estando prontos ou não para isso?
-
10:29 - 10:32Eu entrei neste negócio de desenhar produtos.
-
10:32 - 10:36Desde então, aprendi que se queremos realmente
fazer a diferença no mundo, -
10:36 - 10:38temos que desenhar resultados.
-
10:38 - 10:39E este é o design que importa.
-
10:39 - 10:41Obrigado.
-
10:41 - 10:44(Aplausos)
- Title:
- Façam "design" para pessoas, não para prémios
- Speaker:
- Timothy Prestero
- Description:
-
Timothy Prestero pensou que tinha projetado a incubadora perfeita para os recém-nascidos nos países em desenvolvimento -- mas a sua equipa aprendeu uma dura lição quando não conseguiu colocar a ideia na linha de produção. Um manifesto sobre a importância do <i>design</i> para ser usado no mundo real, em vez de para ganhar prémios. (Filmado no TEDxBoston).
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 11:05
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Design for people, not awards | ||
Isabel Vaz Belchior approved Portuguese subtitles for Design for people, not awards | ||
Isabel Vaz Belchior edited Portuguese subtitles for Design for people, not awards | ||
Isabel Vaz Belchior edited Portuguese subtitles for Design for people, not awards | ||
Isabel Vaz Belchior edited Portuguese subtitles for Design for people, not awards | ||
Isabel Vaz Belchior edited Portuguese subtitles for Design for people, not awards | ||
Miguel Cabral de Pinho edited Portuguese subtitles for Design for people, not awards | ||
Miguel Cabral de Pinho edited Portuguese subtitles for Design for people, not awards |