Work Sucks!
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0:01 - 0:05qualquer sociedade livre devia basear-se no conceito de acto voluntário mas
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0:05 - 0:08acto voluntário por si só não leva a uma sociedade livre
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0:08 - 0:13voluntarismo tornou-se popular pelo conceito de que somos donos de nós próprios e
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0:13 - 0:16se é assim, deveriamos ser capazes de vender o nosso tempo, corpo e por isso
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0:16 - 0:18a nossa liberdade
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0:18 - 0:22o problema deste argumento é que não somos nossos donos, somos nós próprios
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0:22 - 0:25dizer que se possui algo implica a existência de um possuidor e de uma coisa que é
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0:25 - 0:26possuída
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0:26 - 0:29não podemos vender o nosso trabalho porque somos o nosso próprio trabalho
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0:29 - 0:33caso contrário continuar-se-ia a dormir quando o despertador toca enquanto
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0:33 - 0:35o trabalho vai trabalhar
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0:35 - 0:39bem, os argumentos de auto-propriedade parecem interessantes e até subentendem
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0:39 - 0:40o conceito de liberdade
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0:40 - 0:42na realidade é o contrário
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0:42 - 0:46a própria ideia de auto-propriedade faz das pessoas mercadorias, retirando
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0:46 - 0:51a humanidade aos humanos, as pessoas podem ser compradas e vendidas no mercado
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0:51 - 0:56noutra magnitude, a comercialização de seres humanos retirou a humanidade à sociedade
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0:56 - 0:58levou a uma derrocada que invalidou as qualidades humanas
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0:58 - 1:00qualquer pessoa alienada por completo das outras
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1:00 - 1:04uma sociedade na qual existimos em jaulas invisíveis
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1:04 - 1:07a comercialização exploração de pessoas sempre existiu
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1:07 - 1:09mas foi capitalizada por
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1:09 - 1:12Frederick Taylor e a sua teoria sobre gestão científica
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1:12 - 1:16no final do séc XIX Taylor queixou-se de que os trabalhadores eram preguiçosos
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1:16 - 1:19e que produziriam exponencialmente mais através de uma gestão mais rija
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1:19 - 1:20ele estudou os movimentos dos trabalhadores
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1:20 - 1:23para descobrir como aumentar a sua produtividade
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1:23 - 1:26foi revelado que se um trabalhador repete a mesma tarefa vezes sem conta
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1:26 - 1:29então pode criar mais produto
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1:29 - 1:33quem recusasse acatar o método de Taylor era despedido e via o seu salário reduzido
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1:33 - 1:37em pouco tempo surgiu uma nova classe de gerentes
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1:37 - 1:39ao passo que a altamente experiente força de trabalho
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1:39 - 1:42era transformada em trabalhadores pouco especializados
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1:42 - 1:45Taylor acreditava que tudo seria beneficiado com a sua metodologia
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1:45 - 1:48para sua surpresa, com o aumento de produtividade e lucros
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1:48 - 1:52os salários dos trabalhadores estagnaram e até diminuiram
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1:52 - 1:56gestão científica em conjunto com uma nova classe de gerentes rapidamente
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1:56 - 1:58se espalhou a todos os sectores da economia
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1:58 - 2:01toda a sociedade, as escolas, o local de trabalho, o governo
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2:01 - 2:04podia ser transformado em grandes linhas de montagem
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2:04 - 2:08a industria da fast food actual resume bem o legado de Taylor
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2:08 - 2:13atrás do balcão, as cozinhas estão ajustadas para que o trabalhador não tenha de mexer-se ou pensar
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2:13 - 2:17cada pessoa desempenha a mesma tarefa repetitiva indefinidamente como um robô
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2:17 - 2:21a fábrica de outrora tornou-se o espoente máximo do cubículo
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2:21 - 2:24o capataz da fábrica foi substituido pelo fato e gravata
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2:24 - 2:29quase todos os empregos incluindo secretariado foi reduzido a tarefas monótonas
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2:29 - 2:31digitar, imprimir, atender a reuniões
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2:31 - 2:33e emitir relatórios que ninguém lê
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2:33 - 2:36E sempre igual todos os dias
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2:36 - 2:40estas masmorras, stress, luzes fluorescentes, sorrisos amarelos, tarefas de 2ª feira
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2:40 - 2:45disseram-nos que se fossemos para a Universidade seríamos Biólogos Marinhos, Psicólogos e Escritores
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2:45 - 2:49com a excepção de alguns, nada podia estar mais longe da verdade
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2:49 - 2:52a dívida média actual de um estudante ultrapassa os vinte mil euros
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2:52 - 2:55todos eles querem ser artistas, sociólogos e jornalistas de investigação
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2:55 - 2:57fizeram parte da realidade do cubículo
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2:57 - 3:01não por escolha própria, pois têm de pagar os empréstimos
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3:01 - 3:04estas pessoas serão arrebanhadas em escritórios estéreis como animais
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3:04 - 3:07porque o mundo não quer pessoas verdadeiramente criativas
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3:07 - 3:12o sector privado precisa de quem escreva memorandos, arquive e calcule lucros e prejuízos
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3:12 - 3:15os ritmos de trabalho bem definidos pelo gerente, quotas de produção
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3:15 - 3:19picar o ponto à entrada, à saída, nevegar na internet, fica-se até tarde
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3:19 - 3:22sonha-se acordado com como poderia ter sido a vida
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3:22 - 3:25porque isto não é viver. isto é morrer
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3:25 - 3:28enquanto se culpa habitualmente o governo por limitar a liberdade individual
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3:28 - 3:32nada ataca mais a liberdade e a soberania humana que o local de trabalho
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3:32 - 3:33uma pessoa pode comprar-nos
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3:33 - 3:34e extrair o nosso trabalho
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3:34 - 3:39todo um sistema de auto-vigilância assegura a obediência aos nossos superiores
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3:39 - 3:41as regras são omnipotentes
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3:41 - 3:44dizem-nos quando aparecer para trabalhar, quando podemos sair
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3:44 - 3:46e o que devemos fazer entretanto
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3:46 - 3:48controlam-nos, inspecionam-nos, espiam-nos
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3:48 - 3:53punem, proibem, avaliam, numeram e abusam
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3:53 - 3:54dizem-nos o que vestir,
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3:54 - 3:56treinam-nos sobre como falar
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3:56 - 3:58e obrigam-nos a competir como outros trabalhadores
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3:58 - 4:00quando respondemos mal ou cometemos um erro
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4:00 - 4:03podemos ser discilplinados ou repreendidos como uma criança
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4:03 - 4:11parafraseando Bob Black: a disciplina é o que a fábrica e o escritório e a loja têm em comum com a prisão e a escola o hospital psiquiátrico
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4:11 - 4:13é algo historicamente original e horrível
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4:13 - 4:20estava para além da capacidade de ditadores demoníacos como Nero, Genghis Khan e Ivan o Terrível
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4:20 - 4:22por todas as suas más intenções
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4:22 - 4:27eles não possuiam maquinaria para controlar o seu súbditos tão meticulosamente como os déspotas modernos
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4:27 - 4:30isto é uma completa aniquilação da dignidade humana
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4:30 - 4:32tranformando as pessoas em prisioneiros
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4:32 - 4:37nem os estados mais totalitaristas exerciam tanto domínio sobre os seus súbditos
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4:37 - 4:39costumavamos magoar-nos no recreio
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4:39 - 4:45agora sofremos de símdrome de sobreuso ocupacional, problemas musculo-esqueléticos, tendinites
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4:45 - 4:48radicolopatia vervical, prisão do nervo Ulnar
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4:48 - 4:52temos problemas nos olhos e na espinha que nem os melhores médicos conseguem resolver
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4:52 - 4:54desinteria como estilo de vida é a nova tendência
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4:54 - 4:58a par da legião de doenças como a diabetes, tensão alta e obesidade
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4:58 - 5:02executar a mesma tarefa dia após dia, semana após semana, ano após ano
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5:02 - 5:04é um atentado à psique humana
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5:04 - 5:10nada é mais prejudicial ao crescimento, à criatividade, ao progresso humanos, que o tédio do local de trabalho
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5:10 - 5:15quando se leva a cargo o mesmo trabalho monótono, é natural que nos sintamos esgotados no fim de cada dia
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5:15 - 5:20não admira que uma pessoa cumum gaste mais de quatro horas por dia a ver televisão
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5:20 - 5:23considerando que passamos oito horas a trabalhar
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5:23 - 5:24oito horas a dormir
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5:24 - 5:28depois de nos prepararmos para o trabalho, de irmos para o trabalho e comermos em casa
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5:28 - 5:32só dispomos de cinco horas para nós, e quatro delas são passadas em frente da televisão
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5:32 - 5:36realmente vivemos numa sociedade que alimenta, maximiza a estupidez
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5:36 - 5:38e atordoa a potencialidade humana
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5:38 - 5:42a repetição é inimiga de todos os trabalhadores, acorrentando a sociedade
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5:42 - 5:45apesar disso é o libertador do executivo e dos gerentes
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5:45 - 5:49em vez de utilizar tecnologia para libertar os indivíduos como poderia ser
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5:49 - 5:52o sector privado transformou as pessoas em engrenagens e mercadorias
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5:52 - 5:54ao passo que são eles os beneficiários
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5:54 - 5:59estas pessoas ganham a vida com a nossa, retiram-nos a dignidade e o sentido de propósito
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5:59 - 6:00e confiscam os nossos bens
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6:00 - 6:03o legado do projecto Taylor tornou-se ubíquo
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6:03 - 6:06nos últimos cem anos, os seus métodos foram estudados e testados
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6:06 - 6:09e refinados com imensa precisão
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6:09 - 6:12a gestão científica é o novo Deus actual
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6:12 - 6:14a sua tecnica impregnou tudo
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6:14 - 6:18a nossas escolas, o nosso local de trabalho, a inteligentsia, o governo
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6:18 - 6:20e até as nossas vidas são regidas por esta loucura
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6:20 - 6:26vemo-la por todo o lado, nos carros que conduzimos, na publicidade, no governo que não trabalha
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6:26 - 6:28e nas casas em que vivemos
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6:28 - 6:31quando algo é tão dominante, ficamos presos na sua rede
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6:31 - 6:34Todo os dias o mesmo, uma repetição sem fim
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6:34 - 6:38afogando a pessoa até que esta se sinta numa névoa escura submarina
- Title:
- Work Sucks!
- Description:
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When I originally wrote this essay, I included Fordism as other aspect of the dehumanizing of labor. It was too long so I cut it but you can still see the remnants.
This video is part 1 of 3 but they can all be watched separately. This video raises all sorts of questions and hopefully I'll answer your questions in the next two shorts.
Much of this was inspired by Bob Black's, The Abolition of Work. You can read it at: http://www.zpub.com/notes/black-work.html Better yet, you can listen to it at: http://www.audioanarchy.org/antiwork.html Also, check out some of the other anti-work essays on the list. They are all pretty good. I actually downloaded them, burned them as a MP3 and listened to them while driving to work. Ironic, eh?
You can read, The Principles of Scientific Management at: http://books.google.com/books?id=X_5_AAAAMAAJ&dq=principles+of+scientific+management&printsec=frontcover&source=bn&hl=en&ei=lttRS53_A47YtgPkoo2CCA&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=4&ved=0CBQQ6AEwAw#v=onepage&q=&f=false
Also, check out Brendan Mcooney's videos on Frederick Taylor. He does a much better job than myself and goes into more depth. http://www.youtube.com/watch?v=Wa4_ihxT9rI
- Video Language:
- English
- Duration:
- 08:33
Rodrigo Cardoso edited Portuguese subtitles for Work Sucks! |