Toda a energia do universo é... — George Zaidan e Charles Morton
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0:09 - 0:11Não é fácil definir energia.
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0:11 - 0:12As coisas têm energia,
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0:12 - 0:15mas não podemos segurar
um alqueire de energia nas mãos. -
0:15 - 0:19Podemos ver os seus efeitos,
mas não a vemos diretamente. -
0:19 - 0:21Há diferentes formas de energia,
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0:21 - 0:22mas as diferenças entre elas
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0:22 - 0:25só se manifestam pela forma
como o seu ambiente se comporta. -
0:26 - 0:27Sabemos que a soma total
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0:27 - 0:30de todas as formas
de energia, no universo, -
0:30 - 0:32é sempre a mesma.
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0:32 - 0:34Para os químicos, há dois tipos
importantes de energia: -
0:34 - 0:37a energia de potencial químico
e a energia cinética. -
0:37 - 0:40A energia potencial é a energia
"armazenada". -
0:40 - 0:42Pensem num elástico esticado.
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0:42 - 0:44Se o cortarem, toda essa energia potencial
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0:44 - 0:47transforma-se em energia cinética,
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0:47 - 0:49de que nos apercebemos como uma dor.
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0:49 - 0:51Tal como um elástico esticado,
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0:51 - 0:53as ligações químicas
também armazenam energia -
0:53 - 0:55e, quando essas ligações se quebram,
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0:55 - 0:58essa energia potencial converte-se
noutras formas de energia, -
0:58 - 0:59como o calor ou a luz,
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0:59 - 1:01ou é usada para fazer
ligações diferentes. -
1:01 - 1:04A energia cinética
é a energia do movimento, -
1:04 - 1:06e as moléculas estão sempre em movimento.
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1:06 - 1:09Não vão necessariamente
a algum lado, embora pudessem ir, -
1:09 - 1:12mas estão a vibrar, a esticar,
a dobrar-se, e/ou a girar. -
1:12 - 1:14Vejam o exemplo do metano,
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1:14 - 1:16que é quatro hidrogénios
ligado a um carbono central. -
1:17 - 1:20Desenhado num papel
é apenas um tetraedro imóvel. -
1:20 - 1:22Mas, na realidade,
é uma confusão em movimento. -
1:23 - 1:24A energia cinética das moléculas
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1:24 - 1:27é exatamente a mesma forma de energia
que a energia que nós temos -
1:27 - 1:29quando estamos em movimento.
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1:29 - 1:31Nós podemos estar parados
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1:31 - 1:32mas as moléculas não podem.
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1:32 - 1:35Se retirarmos a energia cinética
a um grupo de moléculas, -
1:35 - 1:37elas movimentam-se menos,
mas nunca param totalmente. -
1:38 - 1:39Em qualquer grupo de moléculas
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1:39 - 1:42algumas têm mais energia
cinética do que outras. -
1:42 - 1:45E, se calcularmos a energia
cinética média do grupo, -
1:45 - 1:47teremos um número
relacionado matematicamente -
1:47 - 1:48com a temperatura.
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1:48 - 1:51Assim, quanto mais energia cinética
tiver um grupo de moléculas, -
1:51 - 1:53mais alta é a temperatura.
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1:53 - 1:55Isso significa que, num dia quente,
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1:55 - 1:57as moléculas do ar à nossa volta
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1:57 - 1:58estão a girar, a esticar, a dobrar-se
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1:58 - 2:01e, geralmente, movimentam-se
muito mais depressa -
2:01 - 2:02do que num dia frio.
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2:02 - 2:06A propósito, quente e frio
são termos relativos. -
2:06 - 2:08São sempre usados para comparar
uma coisa com outra coisa. -
2:08 - 2:10Assim, nesse dia quente de verão,
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2:10 - 2:12as moléculas do ar
têm mais energia cinética -
2:12 - 2:14do que as moléculas da nossa pele.
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2:15 - 2:17Quando essas moléculas do ar
esbarram connosco, -
2:17 - 2:20transferem parte da sua energia
para as moléculas da nossa pele -
2:20 - 2:23e sentimos isso como calor.
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2:23 - 2:25Num dia frio, as moléculas do ar
têm menos energia cinética -
2:25 - 2:27do que as moléculas da nossa pele.
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2:27 - 2:30Assim, quando esbarramos
nessas moléculas do ar, -
2:30 - 2:33transferimos parte da nossa
energia cinética para elas, -
2:33 - 2:36e sentimos isso como frio.
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2:36 - 2:39Podemos traçar o percurso
da energia à nossa volta. -
2:39 - 2:41Tentem-no no próximo churrasco.
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2:41 - 2:42Queimamos carvão,
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2:42 - 2:44e a libertação dessa energia potencial
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2:44 - 2:46revela-se como calor extremo e luz.
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2:46 - 2:50Aquecer as moléculas dos hambúrgueres,
dos cachorros ou dos vegetais, -
2:50 - 2:53faz com que elas vibrem
até as ligações se quebrarem -
2:53 - 2:55e se formarem novas estruturas químicas.
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2:55 - 2:57Demasiado calor e temos esturro;
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2:57 - 2:58o suficiente e temos o jantar pronto.
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2:58 - 3:00Uma vez dentro do corpo,
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3:00 - 3:03as moléculas dos alimentos,
deliciosas ou queimadas, -
3:03 - 3:05decompõem-se e libertam a energia
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3:05 - 3:08que é usada para nos manter vivos
neste preciso momento -
3:08 - 3:10ou é armazenada noutras moléculas
para mais tarde. -
3:11 - 3:13Quando a noite cai,
o ar quente do verão arrefece -
3:13 - 3:16e o fluxo da energia
dentro de nós abranda. -
3:16 - 3:19Depois, quando o ar atinge
a temperatura da nossa pele, -
3:19 - 3:21durante o mais curto dos momentos,
o fluxo suspende-se. -
3:21 - 3:24Depois, recomeça na direção oposta,
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3:24 - 3:27quando a energia abandona a superfície
mais quente da nossa pele -
3:27 - 3:29para voltar para o universo à nossa volta,
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3:29 - 3:32uma energia, que não é criada
nem destruída, -
3:32 - 3:34mas está sempre em mudança,
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3:34 - 3:36a fénix camaleónica do nosso mundo físico.
- Title:
- Toda a energia do universo é... — George Zaidan e Charles Morton
- Description:
-
Vejam a lição completa em: http://ed.ted.com/lessons/all-of-the-energy-in-the-universe-is-george-zaidan-and-charles-morton
A energia no universo nunca aumenta nem diminui — mas movimenta-se muito. A energia pode ser potencial (como um elástico esticado, à espera de ser cortado) ou cinética (como as moléculas que vibram no interior de qualquer substância). Embora não a possamos ver, sempre que cozinhamos o jantar ou trememos numa noite fria, sabemos que ela está ali. George Zaidan e Charles Morton adoram a energia.
Lição de George Zaidan e Charles Morton, animação de Pew36 Animation Studios.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TED-Ed
- Duration:
- 03:52
Margarida Ferreira approved Portuguese subtitles for All of the energy in the universe is... - George Zaidan and Charles Morton | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for All of the energy in the universe is... - George Zaidan and Charles Morton | ||
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