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Minimização dos Custos Totais da Produção Industrial

  • 0:00 - 0:05
    ♪ [música] ♪
  • 0:09 - 0:12
    - [Alex] Nesse capítulo,
    nós voltamos à mão invisível.
  • 0:12 - 0:14
    Mostraremos algumas
    propriedades notáveis
  • 0:14 - 0:18
    de mercados competitivos,
    propriedades que são produtos
  • 0:18 - 0:21
    de ações humanas
    mas não de concepções humanas.
  • 0:21 - 0:25
    Isto é, essas propriedades não foram
    nem projetadas nem intencionais,
  • 0:25 - 0:29
    talvez nem mesmo entendidas
    pelos que participam dos mercados.
  • 0:29 - 0:32
    E mesmo assim, pelo processo
    da mão invisível,
  • 0:32 - 0:34
    uma ordem espontânea evoluiu
  • 0:34 - 0:38
    na qual essas propriedades desejáveis
    são o resultado.
  • 0:38 - 0:39
    Vamos dar uma olhada.
  • 0:44 - 0:46
    Então, para contexto, relembre
    que nos capítulos anteriores
  • 0:46 - 0:48
    aprendemos que os mercados conectam
  • 0:48 - 0:51
    e coordenam ações
    em torno do mundo.
  • 0:51 - 0:54
    Pense a respeito da rosa
    e da coordenação de ações
  • 0:54 - 0:57
    as quais foram necessárias
    para entregar a rosa fresca
  • 0:57 - 1:00
    na sua porta no Dia dos Namorados.
  • 1:00 - 1:02
    Nós também aprendemos que
    o preço é um sinal
  • 1:02 - 1:04
    embrulhado em um incentivo.
  • 1:04 - 1:08
    Isto é, preços sinalizam em quais usos
    os recursos têm os valores mais altos
  • 1:08 - 1:12
    e fornecem o incentivo
    para mover esses recursos
  • 1:12 - 1:14
    para aqueles usos de maior valor.
  • 1:14 - 1:17
    Nós também aprendemos
    que empresas maximizam lucros
  • 1:17 - 1:18
    fazendo duas coisas.
  • 1:18 - 1:20
    Primeiro, ao produzir na quantidade
  • 1:20 - 1:23
    na qual o preço é igual ao custo marginal.
  • 1:23 - 1:26
    E segundo, ao entrarem em alguma atividade
    quando existe lucro,
  • 1:26 - 1:28
    quando o preço é maior
    do que custo médio,
  • 1:29 - 1:31
    e ao sair de uma atividade
    quando há perdas,
  • 1:31 - 1:34
    quando o preço é menor
    do que o custo médio.
  • 1:34 - 1:37
    Esse capítulo é sobre conectar
    essas ideias,
  • 1:37 - 1:39
    trazendo-as juntas.
  • 1:40 - 1:42
    Vamos mostrar
    que mercados competitivos
  • 1:42 - 1:45
    têm duas propriedades notáveis
    da mão invisível.
  • 1:45 - 1:48
    Primeiro, mercados competitivos
    fazem o balanço da produção
  • 1:48 - 1:52
    através das empresas em uma atividade,
  • 1:52 - 1:56
    de modo que os custos da atividade
    são minimizados
  • 1:56 - 1:58
    para qualquer quantidade na produção.
  • 1:58 - 2:02
    Segundo, decisões de entrada e saída
    fazem o balanço da produção
  • 2:02 - 2:04
    entre diferentes atividades
  • 2:04 - 2:08
    de forma que o valor total
    da produção é maximizada.
  • 2:09 - 2:11
    E explicaremos
    cada uma delas por sua vez.
  • 2:12 - 2:16
    Para mostrar como a mão invisível
    minimiza os custos totais da atividade,
  • 2:16 - 2:19
    começaremos com o que parece ser
    um problema bem diferente.
  • 2:19 - 2:21
    Suponha que você tenha duas fazendas
  • 2:21 - 2:24
    e deseja produzir
    5 toneladas de milho
  • 2:24 - 2:26
    com o mínimo de custos.
  • 2:26 - 2:27
    Como pode ser feito?
  • 2:27 - 2:30
    Olhando estas duas curvas
    de custos marginais,
  • 2:30 - 2:36
    pode-se dizer que, desde que o custo da
    produção de qualquer quantidade de milho
  • 2:36 - 2:41
    seja menor na Fazenda 2
    do que na Fazenda 1,
  • 2:41 - 2:42
    talvez a melhor coisa a se fazer
  • 2:42 - 2:46
    é produzir as 5 toneladas
    na Fazenda 2.
  • 2:46 - 2:48
    Vou mostrar para você que
    isso está errado.
  • 2:48 - 2:52
    Agora, vamos lembrar
    que nós podemos ler o custo
  • 2:52 - 2:55
    de produção de um número 'n' de milho
  • 2:55 - 2:58
    coma a altura da curva de custo marginal
    para aquela unidade.
  • 2:58 - 3:02
    Então, aqui está o custo da produção
    das 5 toneladas de milho.
  • 3:03 - 3:07
    Agora, imagine que você produza
    todas as 5 toneladas na Fazenda 2.
  • 3:07 - 3:13
    Vamos mostrar uma maneira mais barata
    de se produzir as 5 toneladas.
  • 3:13 - 3:15
    Por exemplo, suponha que você vá produzir
  • 3:15 - 3:18
    635kg a menos na Fazenda 2.
  • 3:19 - 3:23
    Seus custos vão cair pela área A.
  • 3:24 - 3:28
    Claro que se agora você está produzindo
    635kg a menos,
  • 3:28 - 3:31
    para compensar isso,
  • 3:31 - 3:35
    você tem que produzir 635kg
    a mais na Fazenda 1.
  • 3:36 - 3:40
    Note que, para produzir esses 635kg
    na Fazenda 1,
  • 3:40 - 3:44
    seus custos sobem como indicado
    na área B.
  • 3:44 - 3:46
    Agora, aqui há um ponto-chave --
  • 3:46 - 3:50
    a área A é maior que a área B.
  • 3:50 - 3:55
    Ao mudar os custos da fazenda
    com os custos marginais mais altos
  • 3:55 - 4:00
    para a de menores custos marginais,
    você diminuiu seus custos
  • 4:00 - 4:03
    mais do que aumentou seu custos.
  • 4:03 - 4:07
    Você gerou uma economia representada
    na área C, a diferença.
  • 4:09 - 4:11
    Se você seguir por essa lógica,
  • 4:11 - 4:16
    isso implica que, sempre que
    o custo marginal de uma fazenda
  • 4:16 - 4:20
    for maior que o custo marginal de outra,
  • 4:20 - 4:24
    você pode economizar dinheiro
    e recursos
  • 4:24 - 4:29
    ao transferir a produção
    de onde está o maior custo marginal
  • 4:29 - 4:32
    para onde está o mais baixo.
  • 4:32 - 4:36
    E se você quisesse minimizar
  • 4:36 - 4:38
    o custo total da produção?
  • 4:39 - 4:42
    A lógica que apresentamos implica
  • 4:42 - 4:45
    se você quiser fazer isso,
  • 4:45 - 4:49
    você deve balancear sua produção
    entre as duas fazendas
  • 4:49 - 4:53
    de forma que os custos marginais
    das duas fiquem iguais.
  • 4:53 - 4:56
    Nesse caso, 4.064kg
    da Fazenda 2
  • 4:56 - 4:59
    e 1.016kg da Fazenda 2.
  • 4:59 - 5:02
    De novo, pense se não fosse esse o caso.
  • 5:02 - 5:06
    Se os custos marginais de produção
    na Fazenda 2 fossem mais altos
  • 5:06 - 5:10
    do que na fazenda 1, então você
    poderia reduzir seus custos
  • 5:10 - 5:15
    ao produzir menos na fazenda 2
    e mais na Fazenda 1.
  • 5:15 - 5:18
    Mas é claro, o contrário também é verdadeiro.
  • 5:18 - 5:23
    Se o custo marginal da Fazenda 1
    fosse maior do que na 2,
  • 5:23 - 5:26
    você iria querer
    produzir menos na Fazenda 1
  • 5:26 - 5:28
    e mais na fazenda 2.
  • 5:28 - 5:32
    Então, a maneira de minimizar
    seus custos totais de produção
  • 5:32 - 5:38
    é produzir de forma que
    os custos marginais da produção
  • 5:38 - 5:41
    sejam iguais nas duas fazendas.
  • 5:41 - 5:45
    Agora, vamos considerar
    um problema muito mais difícil.
  • 5:45 - 5:48
    Suponha que a fazenda da Pat
    esteja na Costa Oeste
  • 5:48 - 5:51
    e a fazenda de Alex
    a milhas de distância
  • 5:51 - 5:52
    na Costa Leste.
  • 5:52 - 5:55
    E deixe-nos supor
    que ninguém conheça
  • 5:55 - 5:58
    o custo marginal
    em ambas as fazendas.
  • 5:59 - 6:02
    Agora, o problema parece
    quase impossível.
  • 6:02 - 6:04
    Como poderíamos
    alocar a produção
  • 6:04 - 6:08
    através dessas duas fazendas
    para minimizar o custo total
  • 6:08 - 6:12
    quando ninguém sabe o custo marginal
    em ambas as fazendas?
  • 6:12 - 6:16
    Claramente, um planejamento central
    não teria informação suficiente
  • 6:16 - 6:19
    para resolver o problema.
  • 6:19 - 6:22
    E ainda assim, o mercado, sim,
    resolve o problema.
  • 6:22 - 6:25
    Porque mesmo que ninguém
    saiba o custo marginal
  • 6:25 - 6:27
    das fazendas,
  • 6:27 - 6:30
    Pat sabe o custo marginal
    da sua fazenda.
  • 6:31 - 6:34
    Alex sabe o custo marginal da sua fazenda.
  • 6:34 - 6:37
    E ambos sabem o preço do milho.
  • 6:38 - 6:41
    Agora, considere,
    como o lucro da Pat é maximizado?
  • 6:42 - 6:47
    Ele é maximizado ao escolher
    produzir tal quantidade
  • 6:47 - 6:51
    de forma que o preço é igual
    ao seu custo marginal.
  • 6:51 - 6:57
    Alex escolhe maximizar o lucro
    ao produzir a quantidade
  • 6:57 - 7:01
    de forma que o preço é igual
    ao seu custo marginal.
  • 7:01 - 7:05
    E desde que o preço do milho
    é o mesmo para os dois,
  • 7:05 - 7:08
    eles automaticamente escolhem
    alocar a produção
  • 7:08 - 7:13
    através das fazendas de forma que
    o custo marginal para Pat
  • 7:13 - 7:17
    é igual ao custo marginal para Alex.
  • 7:17 - 7:20
    E a produção é automaticamente alocada
  • 7:20 - 7:22
    de modo a minimizar custos.
  • 7:23 - 7:26
    Note que nem Pat nem Alex pretendem,
  • 7:26 - 7:30
    e nem mesmo talvez entendam esse resultado.
  • 7:30 - 7:33
    Somente através das operações
    do mercado,
  • 7:33 - 7:35
    através da operação da mão invisível,
  • 7:36 - 7:40
    essa produção é automaticamente
    alocada através dessas duas fazendas
  • 7:40 - 7:43
    para minimizar o custo total da produção.
  • 7:43 - 7:46
    Olhe o que acontece quando
    os preços mudam.
  • 7:46 - 7:50
    Conforme o preço muda, também muda
    a alocação da produção
  • 7:50 - 7:52
    através das duas fazendas
    de maneira que
  • 7:53 - 7:55
    os custos totais da atividade são
    minimizados.
  • 7:56 - 7:58
    Esse é realmente um resultado notável
  • 7:58 - 8:01
    e as pessoas talvez nem suspeitassem
  • 8:01 - 8:03
    antes do desenvolvimento da economia
  • 8:03 - 8:06
    e da habilidade de ver
    a mão invisível.
  • 8:07 - 8:10
    Vamos resumir a primeira propriedade
    da mão invisível.
  • 8:10 - 8:13
    Em um mercado competitivo
    com 'n' firmas,
  • 8:13 - 8:16
    todas elas defrontam
    o mesmo preço de mercado.
  • 8:17 - 8:20
    E para maximizar lucros,
    cada uma ajusta a produção,
  • 8:20 - 8:22
    ajusta a saída,
  • 8:22 - 8:26
    até que o preço seja igual
    ao custo marginal das mesmas.
  • 8:27 - 8:29
    Portanto, o que se segue é verdade.
  • 8:29 - 8:32
    Preço é igual ao custo marginal
    da Firma 1
  • 8:32 - 8:34
    que é igual ao custo marginal
    da Firma 2
  • 8:34 - 8:36
    que é igual ao custo marginal
    da Firma N.
  • 8:36 - 8:39
    Uma vez que esses custos marginais
    são todos o mesmo,
  • 8:40 - 8:45
    o custo total da atividade
    de produção é minimizado --
  • 8:45 - 8:49
    um resultado notável,
    devido à mão invisível.
  • 8:49 - 8:52
    A seguir veremos a segunda propriedade
    da mão invisível.
  • 8:53 - 8:55
    - [Narrador] Se deseja testar a si mesmo,
  • 8:55 - 8:56
    clique em "Questões Práticas."
  • 8:57 - 9:00
    Ou, se está pronto para seguir em frente
    clique em "Próximo Video".
  • 9:00 - 9:04
    ♪ [música] ♪
Title:
Minimização dos Custos Totais da Produção Industrial
Description:

Esta seção conecta várias ideias abordadas em vídeos anteriores sobre o sistema de preço e maximização de lucro. Nesse vídeo, começamos a entender duas funções básicas da Mão Invisível. Em mercados competitivos, o preço de mercado (com a ajuda da Mão Invisível) equilibra a produção através das empresas de forma que os custos totais de uma indústria sejam minimizados. Mercados competitivos também conectam diferentes indústrias. Pelo equilíbrio da produção, a Mão Invisível do mercado assegura que o valores totais da produção sejam maximizados entre diferentes indústrias. Usaremos o exemplo da minimização dos custos totais da produção de milho, e demostraremos nossas descobertas através de vários gráficos.

Curso de Microeconomia: http://mruniversity.com/courses/principles-economics-microeconomics

Tire dúvidas sobre o vídeo: http://mruniversity.com/courses/principles-economics-microeconomics/minimizing-industry-costs-production-invisible-hand#QandA

Próximo vídeo: http://mruniversity.com/courses/principles-economics-microeconomics/creative-destruction-definition-elimination-principle

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Video Language:
English
Team:
Marginal Revolution University
Project:
Micro
Duration:
09:06

Portuguese, Brazilian subtitles

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