Carl Schoonover: Como olhar dentro do cérebro
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0:00 - 0:04Esse é um desenho do cérebro de mil anos.
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0:04 - 0:06É um diagrama do sistema visual.
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0:06 - 0:09E algumas coisas parecem bem familiares hoje.
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0:09 - 0:13Dois olhos na base, o nervo óptico fluindo da parte de trás.
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0:13 - 0:16Tem um nariz muito grande
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0:16 - 0:19que não parece estar ligado a nada em particular.
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0:19 - 0:21E se comparamos isso
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0:21 - 0:23às representações do sistema visual mais recentes,
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0:23 - 0:26verão que as coisas tornaram-se substancialmente mais complicadas
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0:26 - 0:27através dos mil anos passados.
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0:27 - 0:30E isso porque hoje podemos ver o que está dentro do cérebro,
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0:30 - 0:33em vez de apenas olharmos para a sua forma em geral.
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0:33 - 0:37Imaginem que gostariam de entender como um computador funciona
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0:37 - 0:40e que só podiam ver um teclado, um mouse, uma tela.
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0:40 - 0:42Vocês não teriam como entender.
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0:42 - 0:44Vocês quereriam abri-lo, abri-lo todo,
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0:44 - 0:46e examinar a fiação dentro dele.
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0:46 - 0:48E, até pouco mais de um século atrás,
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0:48 - 0:50ninguém era capaz de fazer isso com o cérebro.
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0:50 - 0:52Ninguém tinha tido um vislumbre da fiação do cérebro.
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0:52 - 0:55E isso porque se vocês tirarem o cérebro do crânio
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0:55 - 0:56e cortarem uma fatia fina dele e
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0:56 - 0:59a colocarem em um microscópio mesmo muito poderoso,
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0:59 - 1:00não haverá nada.
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1:00 - 1:02É cinzento, sem forma.
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1:02 - 1:04Não tem estrutura. Não nos informa nada.
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1:04 - 1:07E tudo isso mudou no final do século XIX.
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1:07 - 1:11De repente, novos corantes químicos para o tecido cerebral foram desenvolvidos
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1:11 - 1:14e nos deram os primeiros vislumbres das fiações cerebrais.
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1:14 - 1:16Abriu-se o computador por completo.
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1:16 - 1:19Portanto, o que de fato lançou a neurociência moderna
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1:19 - 1:21foi uma coloração chamada Golgi.
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1:21 - 1:23E ela funciona de uma maneira muito específica.
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1:23 - 1:26Em vez de tingir todas as células dentro de um tecido,
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1:26 - 1:29ela, de alguma forma, apenas tinge cerca de um por cento delas.
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1:29 - 1:32Ela desmata a floresta, revela as árvores no seu interior.
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1:32 - 1:35Se tudo tivesse sido rotulado, nada seria visível.
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1:35 - 1:37Então, de alguma forma revela o que lá existe.
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1:37 - 1:39O neuroanatomista espanhol Santiago Ramon y Cajal,
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1:39 - 1:42que é considerado o pai da neurociência moderna,
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1:42 - 1:46aplicou essa coloração de Golgi, que produz dados como este,
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1:46 - 1:50e realmente nos proporcionou a noção moderna da célula nervosa, o neurônio.
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1:50 - 1:53E, se pensam que o cérebro é como um computador,
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1:53 - 1:55este é o transistor.
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1:55 - 1:57E imediatamente Cajal percebeu
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1:57 - 1:59que os neurônios não operam sozinhos,
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1:59 - 2:01mas estabelecem conexões com outros
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2:01 - 2:03que formam circuitos tal como num computador.
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2:03 - 2:07Hoje, um século depois, quando pesquisadores querem visualizar neurônios,
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2:07 - 2:09eles os iluminam a partir de dentro em vez de escurecê-los.
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2:09 - 2:11E há várias formas de fazer isto.
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2:11 - 2:12Mas uma das formas mais populares
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2:12 - 2:14tem a ver com a proteína verde fluorescente.
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2:14 - 2:16Agora, a proteína verde fluorescente,
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2:16 - 2:19que curiosamente é encontrada na água-viva bioluminescente,
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2:19 - 2:20é muito útil.
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2:20 - 2:23Porque se pudermos obter o gene da proteína verde fluorescente
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2:23 - 2:25e introduzi-lo numa célula,
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2:25 - 2:27esta célula ficará com brilho verde --
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2:27 - 2:30ou, qualquer uma das muitas variantes da proteína verde fluorescente,
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2:30 - 2:32conseguimos que uma célula brilhe com muitas cores diferentes.
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2:32 - 2:33Voltando a falar do cérebro,
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2:33 - 2:37este é de um rato geneticamente modificado chamado “Brainbow” (cérebro arco-íris).
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2:37 - 2:39E é assim chamado, claro,
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2:39 - 2:42porque todos estes neurônios brilham com cores diferentes.
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2:42 - 2:46Às vezes os neurocientistas precisam identificar
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2:46 - 2:49os componentes moleculares individuais dos neurônios, as moléculas,
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2:49 - 2:51em vez da célula toda.
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2:51 - 2:52E há várias maneiras de fazer isto,
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2:52 - 2:54mas uma das mais populares
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2:54 - 2:56tem a ver com anticorpos.
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2:56 - 2:57E, sem dúvida, vocês estão familiarizados
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2:57 - 3:00com anticorpos agindo como os capangas do sistema imunitário.
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3:00 - 3:03Mas acontece que eles são muito úteis para o sistema imunitário
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3:03 - 3:05porque podem reconhecer moléculas específicas,
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3:05 - 3:07como, por exemplo, a proteína código
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3:07 - 3:10de um vírus que esteja invadindo o corpo.
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3:10 - 3:12E pesquisadores aproveitam este fato
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3:12 - 3:16para reconhecer moléculas específicas dentro do cérebro,
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3:16 - 3:19reconhecer subestruturas específicas da célula
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3:19 - 3:21e as identificar individualmente.
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3:21 - 3:24E muitas das imagens que estou mostrando a vocês aqui são muito lindas,
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3:24 - 3:26mas também são muito poderosas.
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3:26 - 3:28Elas têm um grande poder explanatório.
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3:28 - 3:30Esta, por exemplo, é uma coloração do anticorpo
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3:30 - 3:33contra os transportadores de serotonina numa fatia de cérebro de rato.
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3:33 - 3:35Vocês sem dúvida já ouviram falar de serotonina,
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3:35 - 3:38em relação à doenças como depressão e ansiedade.
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3:38 - 3:39Ouviram falar dos ISRS,
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3:39 - 3:42que são as drogas usadas para o tratamento dessas doenças.
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3:42 - 3:45E para se entender como a serotonina funciona,
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3:45 - 3:48é fundamental entender-se onde se encontra o mecanismo da serotonina.
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3:48 - 3:50E colorações de anticorpos como esta
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3:50 - 3:53podem ser usadas para entendermos este tipo de questão.
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3:53 - 3:56Eu gostaria de deixar-lhes com o seguinte pensamento:
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3:56 - 3:58Tanto as proteínas como os anticorpos verde fluorescentes
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3:58 - 4:01são, de partida, produtos completamente naturais.
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4:01 - 4:04Evoluíram naturalmente
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4:04 - 4:07para fazer uma água-viva com brilho verde por algum motivo,
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4:07 - 4:11ou para descobrir a proteína código de um vírus invasor, por exemplo.
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4:11 - 4:14E somente muito mais tarde os cientistas chegaram a esta cena
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4:14 - 4:16e disseram: Ei, essas são ferramentas,
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4:16 - 4:18essas são funções que poderíamos usar
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4:18 - 4:20em nossa própria paleta de ferramentas de pesquisas.”
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4:20 - 4:24E, em vez de usar as mentes humanas ineficazes
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4:24 - 4:26para criar estas ferramentas a partir do nada,
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4:26 - 4:29lá estavam estas soluções já prontas bem ali, na natureza,
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4:29 - 4:32desenvolvidas e aperfeiçoadas durante milhões de anos
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4:32 - 4:34pelo maior engenheiro de todos os tempos.
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4:34 - 4:35Obrigado.
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4:35 - 4:37(Aplausos)
- Title:
- Carl Schoonover: Como olhar dentro do cérebro
- Speaker:
- Carl Schoonover
- Description:
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Tivemos avanços notáveis na compreensão do cérebro, mas como podemos realmente estudar os neurônios dentro dele? Usando imagens lindíssimas, o neurocientista e companheiro TED Carl Schoonover mostra ferramentas que nos possibilitam ver dentro de nossos cérebros.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 19:17
Dimitra Papageorgiou approved Portuguese, Brazilian subtitles for How to look inside the brain | ||
Viviane Ferraz Matos accepted Portuguese, Brazilian subtitles for How to look inside the brain | ||
Viviane Ferraz Matos edited Portuguese, Brazilian subtitles for How to look inside the brain | ||
Viviane Ferraz Matos edited Portuguese, Brazilian subtitles for How to look inside the brain | ||
Nadja Nathan edited Portuguese, Brazilian subtitles for How to look inside the brain | ||
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Nadja Nathan added a translation |