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Vamos a um outro uso muito
importante das "Triggers",

que é para uma função nobre

muito utilizada por administradores
de banco de dados,

a auditoria do que está acontecendo.

Então, eu posso criar uma tabela
que eu chamo de auditoria,

e registrar quando alguém cadastrou
alguma coisa, apagou ou removeu,

guardando esses dados como
backup, por exemplo,

ou simplesmente podemos saber
quem é que apagou o que e quando.

São informações muito importantes,

então, eu posso utilizar
a "Trigger" para isso.

Vamos a um exemplo.

Eu tenho um exemplo aqui pronto
para nós brincarmos, então.

Vou criar tabela de auditoria,
portanto, agora no início,

essa tabela vai guardar o "codigo"

a "hora" que esta ação aconteceu,

qual é a "operacao" em si,

a antiga informação e a nova.

Como eu mencionei, eu poderia
até mesmo guardar o usuário que fez isso,

mas eu vou manter, então, o exemplo
exatamente como estava,

vou criar aqui a tabela de auditoria.

Muito bem, a tabela criada.

E agora eu vou criar uma "PROCEDURE",

então, na sequência aqui
eu vou criar uma "PROCEDURE"

para dar uma automatizada nessa operação.

E com a "PROCEDURE" eu também posso

burlar, de certa maneira, se é que
burlar é a palavra correta,

mas eu posso com a "PROCEDURE"
fazer o "COMMIT" desse "INSERT",

eu posso registrar de fato
o que está acontecendo,

já que a "TRIGGER" me impede de chamar
esse tipo de operação dentro do seu corpo.

Então, nós vamos criar
uma "PROCEDURE" antes

que vai registrar a operação
na tabela de auditoria,

então, eu tenho aqui um "CREATE OR
REPLACE PROCEDURE registra",

"p_codigo, p_operacao, p_antigo, p_novo".

Eu tenho até um "PRAGMA
AUTONOMOUS_TRANSACTION" aqui

para que eu tenha certeza que a "TRIGGER"
vai poder executar com sucesso.

E aqui está a operação em si,

"INSERT INTO auditoria", as cinco
informações em si,

as quatro delas eu vou passar
como parâmetro,

mas uma delas eu não preciso,

uma delas é a data e hora atuais,

e aí eu apelo para o "SYSDATE"
para me dar essa informação.

Então, eu vou criar a "PROCEDURE",
vamos lá.

Procedimento criado, esse procedimento
então, vai registrar informação,

deixa eu trazer o "SET SERVEROUTPUT ON"
para baixo.

E agora sim eu vou
fazer a "TRIGGER".

Então, um "CREATE OR REPLACE
TRIGGER mudancas_salariais",

vou chamar sempre antes de "INSERT"
ou "UPDATE" ou mesmo "DELETE"

informações da tabela de empregados,

que é uma tabela sensível, tem
salários e tudo mais.

E para cada linha que
eu for fazer uma mudança,

eu vou fazer o seguinte procedimento,

eu vou fazer uma alternância,

então, tem um "CASE" bem aqui,

no momento que eu estiver inserindo,
então, o "INSERTING",

eu vou chamar o "registra",

passando o código do novo funcionário,

qual é a ação que eu quero registrar?

O "INSERTING".

A inserção, o ":OLD.sal" e o ":NEW.sal",

embora, como é um "INSERTING",
eu não tenho o antigo aqui,

essa informação vai ficar
zerada no final das contas.

O "UPDATING",
e a única diferença aqui

é que eu vou pegar código
antigo como referência,

e vai ser um "UPDATE"
e não uma "INSERT".

E no "DELETING", eu tenho
praticamente a mesma linha,

a diferença é que eu vou registrar
que a ação que aconteceu

foi uma remoção,
foi apagar.

E aqui eu vou executar,

portanto, vou criar
essa minha "TRIGGER".

Muito bem, então eu criei uma "TRIGGER",

a grande lógica por trás dessa "TRIGGER"
é que na verdade é uma "PROCEDURE",

e ela está sendo chamada
aqui no "registra".

Então, eu posso, portanto, ter uma
"TRIGGER" chamando "PROCEDURE",

não tem problema nenhum.

E agora sim eu vou fazer um teste,

então, eu tenho o "SET SERVEROUTPUT ON",

embora nesse exemplo ele se torne
desnecessário no final das contas.

Eu vou colocar para ter certeza
de alterar o formato da data

para um formato mais amigável
aqui no Brasil,

então, isso aqui é só para eu poder ter
a data e hora no formato mais interessante,

pronto, alterado.

E agora eu vou inserir um
novo funcionário,

eu estou inserindo aqui,
ele vai ser o código "1000",

e ele vai ter o salário
de R$2780,00 reais.

Quando eu clico aqui,
repare que uma linha foi inserida

e, além da linha inserida,

permita-me mostrar aqui
a tabela de funcionários

com esse novo funcionário,
"empno=1000".

Então, essa pessoa que eu acabei
de inserir também aqui,

repare que eu não passei
as outras informações,

eu só tenho o código e o salário
no final das contas,

que é o que interessa para a minha
"PROCEDURE" de auditoria.

Então, vou dar um
"SELECT * FROM auditoria",

repare que além da inserção
na tabela de funcionários,

essa linha aqui não existia,

ele também deu "INSERT",

ele disparou um "INSERT" automático
na minha tabela de auditoria.

O código "1000",

essa data e hora que eu acabei
de fazer a função, "INSERT",

o antigo salário não existe
e o novo salário é "2780".

Eu posso fazer um "UPDATE",

eu vou, então, atualizar
o salário desse mesmo funcionário.

Pronto, linha atualizada.

Eu vou olhar agora na
tabela de funcionário

e repare que eu dobrei
o salário dele.

O salário era de R$2.780 reais,

se tornou R$5.560 reais
agora da mesma pessoa "1000".

E agora na tabela de auditoria

eu tenho registrado não só o momento
que eu inseri o funcionário,

mas também o momento com data,
hora, minuto, tudo certinho

de quando eu mudei o salário dele,
quando eu dobrei o salário dele.

E pra terminar a demonstração,
por que não aproveitar

e apagar esse funcionário
que eu acabei de criar?

Então, um "empno = 1000"

e vou apagar esse funcionário,
portanto, está apagado.

E na tabela aqui no
"SELECT * FROM auditoria",

repare que eu tenho as três
operações registradas,

o momento que eu inseri o funcionário,

o momento que eu atualizei

e o momento que eu o removi.

Então, eu consigo ter a informação

e no código eu consigo saber
exatamente quem foi, não é?

Então, essas três operações
aconteceram para o meu empregado "1000".

Então, repare como acaba sendo simples
de criar uma tabela de auditoria

e dentro dessa tabela, portanto,
eu posso guardar qualquer informação,

para depois fazer algum tipo de acareação
ou saber se alguém apagou por engano,

ou deu um aumento de salário
que fosse indevido,

eu consigo, portanto, ter uma boa visão

do que acontece dentro
do meu banco de dados.