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O que fazer com todos esses megadados?

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    A tecnologia já nos trouxe tantas coisas:
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    o pouso na Lua, a Internet,
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    a habilidade de sequenciar
    o genoma humano.
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    Mas ela também toca em vários
    dos nossos medos mais profundos,
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    e, há cerca de 30 anos,
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    o crítico cultural Neil Postman
    escreveu um livro
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    chamado "Divertindo-nos até a Morte",
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    que coloca isso de forma brilhante.
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    Eis o que ele disse,
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    comparando as visões distópicas
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    de George Orwell e Aldous Huxley.
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    Ele disse que Orwell temia
    que nos tornaríamos
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    uma cultura cativa.
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    Huxley temia que nos tornaríamos
    uma cultura trivial.
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    Orwell temia que a verdade seria
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    escondida de nós,
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    e Huxley temia que submergiríamos
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    num mar de irrelevância.
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    Em suma, é uma escolha
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    entre ter o Big Brother vigiando-nos
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    ou assistir ao Big Brother.
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    (Risos)
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    Mas não precisa ser assim.
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    Não somos consumidores passivos
    de dados e tecnologia.
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    Nós definimos seu papel
    em nossas vidas
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    e como fazemos sentido disso.
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    Mas para fazer isto,
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    precisamos prestar tanta atenção
    à maneira como pensamos
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    quanto à maneira como codificamos.
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    Temos que fazer perguntas,
    perguntas difíceis,
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    para ir além de apenas contar as coisas,
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    para realmente entendê-las.
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    Somos bombardeados
    constantemente com histórias
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    sobre quanta informação há no mundo,
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    mas quando se trata de megadados
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    e os desafios para sua interpretação,
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    tamanho não é tudo.
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    Há também a velocidade com que se move,
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    e as variedade de tipos de dados,
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    e aqui são só alguns exemplos:
  • 1:40 - 1:42
    imagens,
  • 1:42 - 1:46
    texto, [por favor, aguarde aqui
    até tornar-se útil, obrigado]
  • 1:46 - 1:48
    vídeo,
  • 1:48 - 1:50
    áudio.
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    O que reúne esses dados
    de tipos tão diferentes
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    é o fato de serem criados por pessoas
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    e de exigirem um contexto.
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    Bem, há um grupo de cientistas de dados
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    da Universidade de Illinois-Chicago,
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    que são chamados de
    Colaboração da Mídia da Saúde,
  • 2:05 - 2:08
    e vêm trabalhando com o
    Centro pelo Controle das Doenças
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    para entender melhor
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    o que as pessoas falam
    sobre parar de fumar,
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    o que falam sobre cigarros eletrônicos,
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    e o que podem fazer coletivamente
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    para ajudá-las a parar.
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    O interessante é que
    se você quiser entender
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    como que as pessoas falam sobre fumar,
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    primeiro tem que entender
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    o que elas querem dizer
    quando dizem "fumar".
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    E no Twitter, há quatro
    categorias principais:
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    número um: fumar cigarros;
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    número dois: fumar maconha;
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    número três: defumar costelas;
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    número quatro :
    mulheres quentes e gostosas.
  • 2:43 - 2:46
    (Risos)
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    Então você precisar refletir sobre
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    o que as pessoas falam
    sobre cigarros eletrônicos?
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    E há tantas maneiras diferentes
  • 2:53 - 2:55
    de falar disso - dá para ver no slide -
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    que é uma pesquisa bem complexa.
  • 2:58 - 3:00
    E isso nos lembra
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    que a língua é criada por pessoas,
  • 3:04 - 3:06
    e pessoas são confusas,
    e nós somos complexos
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    usamos metáforas e gírias e jargões
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    e fazemos isso 24/7
    em muitas línguas,
  • 3:12 - 3:15
    e assim que decidimos,
    já mudamos de novo.
  • 3:15 - 3:20
    Então, será que esses anúncios
    que a CCD divulgou,
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    esses comercias que apresentam uma mulher
  • 3:23 - 3:25
    com um buraco na garganta
    e que eram bastante explícitos
  • 3:25 - 3:27
    e bastante perturbadores,
  • 3:27 - 3:29
    influenciaram realmente
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    sobre a decisão de parar?
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    A Colaboração da Mídia da Saúde
    respeitou o limite de seus dados,
  • 3:35 - 3:37
    mas conseguiram concluir
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    que esses comerciais;
    e talvez vocês tenham visto;
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    tiveram o efeito de disparar nas pessoas
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    um processo de raciocínio
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    que pode ter um impacto
    no comportamento futuro.
  • 3:48 - 3:52
    O que eu admiro e aprecio nesse projeto,
  • 3:52 - 3:53
    além do fato
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    de que é baseado
    numa real necessidade humana,
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    é que é um exemplo fantástico de coragem
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    em face a um mar de irrelevância.
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    Então não são só megadados que causam
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    desafios de interpretação,
    porque, convenhamos,
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    nós seres humanos temos
    um histórico bem rico
  • 4:13 - 4:16
    de pegar qualquer conjunto de dados,
    tão pequenos sejam eles,
  • 4:16 - 4:17
    e estragar tudo.
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    Há muitos anos, vocês devem se lembrar
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    que o ex-presidente Ronald Reagan
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    foi muito criticado por uma declaração
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    de que fatos são coisas estúpidas.
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    Isso foi um deslize no discurso,
    sejamos justos.
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    Ele queria, de fato, citar
    a defesa de John Adams
  • 4:34 - 4:37
    pelos soldados britânicos
    nos julgamentos do Massacre de Boston
  • 4:37 - 4:40
    de que fatos são coisas teimosas.
  • 4:40 - 4:42
    Mas, na verdade, acho que há
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    um pouco de sabedoria acidental
    no que ele disse,
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    porque fatos são coisas teimosas,
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    mas às vezes são estúpidos também.
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    Quero contar-lhes uma história pessoal
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    sobre porque isso é
    tão importante para mim.
  • 4:57 - 4:59
    Preciso respirar fundo.
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    Meu filho Isaac, quando tinha dois anos,
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    foi diagnosticado com autismo.
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    Era um garotinho feliz,
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    hilário, carinhoso, afetuoso,
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    mas os números em suas avaliações
    de desenvolvimento,
  • 5:11 - 5:14
    que analisavam coisas
    como o número de palavras;
  • 5:14 - 5:17
    até aquele momento: nenhuma;
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    gestos comunicativos
    e contato visual mínimo,
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    colocavam seu nível de desenvolvimento
  • 5:23 - 5:27
    a par com o de um bebê de nove meses.
  • 5:27 - 5:30
    O diagnóstico estava correto, de fato,
  • 5:30 - 5:33
    mas não mostrava a história completa.
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    E cerca de um ano e meio depois,
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    quando ele tinha quase quatro anos,
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    Encontrei-o em frente ao computador,
    um belo dia,
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    buscando no Google imagens de mulheres,
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    escrito "m-o-l-h-e-r-e-s".
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    Eu fiz o que qualquer pai obcecado faria,
  • 5:51 - 5:53
    imediatamente comecei
    a clicar no botão "voltar"
  • 5:53 - 5:56
    para ver o que mais ele tinha buscando.
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    E era, na ordem: homens,
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    escola, ônibus e computador.
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    E eu fiquei pasma,
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    porque não sabíamos
    que ele sabia soletrar,
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    muito menos ler, e então eu perguntei,
  • 6:12 - 6:14
    "Isaac, como você fez isso?"
  • 6:14 - 6:16
    Ele me olhou muito sério e disse:
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    "Digitei no quadradinho".
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    Ele estava se ensinando a comunicar-se,
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    mas estávamos olhando no lugar errado,
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    e é isso o que acontece
    quando as avaliações
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    e as análises superestimam
    um indicador;
  • 6:31 - 6:34
    nesse caso, a comunicação verbal;
  • 6:34 - 6:38
    e subestimam outros,
    como resolução criativa de problemas.
  • 6:39 - 6:42
    A comunicação era difícil para Isaac,
  • 6:42 - 6:44
    então ele encontrou uma alternativa
  • 6:44 - 6:47
    para descobrir o que ele precisava saber.
  • 6:47 - 6:49
    E, pensando bem,
    faz muito sentido,
  • 6:49 - 6:51
    porque formar uma pergunta,
  • 6:51 - 6:53
    é um processo muito complexo,
  • 6:53 - 6:56
    mas ele conseguiu andar
    boa parte do caminho
  • 6:56 - 7:00
    digitando uma palavra
    numa caixa de pesquisa.
  • 7:00 - 7:03
    Então, esse breve momento
  • 7:03 - 7:05
    teve um impacto muito profundo em mim
  • 7:05 - 7:07
    e em nossa família
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    porque nos ajudou a mudar
    nosso ponto de referência
  • 7:10 - 7:12
    a respeito do que estava
    acontecendo com ele,
  • 7:12 - 7:14
    e preocupar-nos um pouco menos
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    e apreciar mais sua desenvoltura.
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    Fatos são coisas estúpidas.
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    E são vulneráveis ao uso incorreto,
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    obstinado ou outro.
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    Eu tenho uma amiga,
    Emily Willingham, que é cientista,
  • 7:27 - 7:30
    que escreveu um texto
    para a Forbes há pouco tempo
  • 7:30 - 7:32
    com o título "As 10 coisas mais estranhas
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    já vinculadas com autismo".
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    É uma lista e tanto.
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    A Internet, culpada por tudo, certo?
  • 7:40 - 7:44
    E claro, as mães, porque sim.
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    Na verdade, esperem, tem mais,
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    há um monte de coisas
    aqui na categoria "mãe".
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    E dá para ver que é uma lista
    bem rica e interessante.
  • 7:54 - 7:56
    Eu gosto bastante
  • 7:56 - 8:00
    de ficar grávida próximo
    a estradas, pessoalmente.
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    O último é interessante,
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    porque o termo "mãe geladeira"
  • 8:04 - 8:07
    era, na verdade, a hipótese original
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    para a causa do autismo,
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    e denominava alguém
    que era fria e desamorosa.
  • 8:11 - 8:13
    E a esta altura,
    vocês devem estar pensando:
  • 8:13 - 8:14
    "Certo, Susan, nós entendemos,
  • 8:14 - 8:17
    é possível pegar dados
    e dá-los qualquer significado".
  • 8:17 - 8:21
    E é verdade, verdade absoluta.
  • 8:21 - 8:26
    Mas, o desafio é que
  • 8:26 - 8:29
    nós temos a oportunidade
  • 8:29 - 8:31
    de tentar fazer sentido disso nós mesmos,
  • 8:31 - 8:37
    porque, francamente, dados não criam
    significado. Nós criamos.
  • 8:37 - 8:40
    Então como pessoas de negócios,
    como consumidores,
  • 8:40 - 8:42
    como pacientes, como cidadãos,
  • 8:42 - 8:45
    temos uma responsabilidade,
    acredito eu,
  • 8:45 - 8:47
    de passar mais tempo
  • 8:47 - 8:50
    focando nossas habilidades
    de pensamento crítico.
  • 8:50 - 8:51
    Por quê?
  • 8:51 - 8:54
    Porque, a esta altura da nossa história,
    como temos ouvido
  • 8:54 - 8:56
    repetidamente,
  • 8:56 - 8:58
    conseguimos processar exabytes de dados
  • 8:58 - 9:00
    à velocidade da luz,
  • 9:00 - 9:03
    e temos o potencial
    de tomar más decisões
  • 9:03 - 9:05
    muito mais rápido e eficientemente,
  • 9:05 - 9:09
    e com um impacto muito maior
    do que tínhamos no passado.
  • 9:10 - 9:12
    Ótimo, não é?
  • 9:12 - 9:15
    E o que precisamos fazer, em vez disso
  • 9:15 - 9:17
    é passar um pouco mais de tempo
  • 9:17 - 9:20
    em coisas como ciências humanas
  • 9:20 - 9:23
    e sociologia, e ciências sociais,
  • 9:23 - 9:26
    retórica, filosofia, ética,
  • 9:26 - 9:28
    porque elas nos dão um contexto
    que é tão importante
  • 9:28 - 9:30
    para os megadados,
  • 9:30 - 9:33
    e porque nos ajudam
    a nos tornarmos pensadores críticos.
  • 9:33 - 9:38
    Porque afinal de contas,
    se eu conseguir identificar
  • 9:38 - 9:40
    um problema em um argumento,
    não importa tanto
  • 9:40 - 9:43
    se está expressado
    em palavras ou em números.
  • 9:43 - 9:46
    E isso significa
  • 9:46 - 9:50
    ensinar-nos a encontrar
    o viés de confirmação
  • 9:50 - 9:52
    e falsas correlações
  • 9:52 - 9:56
    e ser capaz de identificar
    um apelo puramente emocional de longe,
  • 9:56 - 9:58
    porque uma coisa
    que acontece depois da outra
  • 9:58 - 10:01
    não significa que aconteceu
    por causa da outra, necessariamente,
  • 10:01 - 10:03
    e se me deixarem ser geek por em segundo,
  • 10:03 - 10:08
    os romanos chamavam isso de
    "post hoc ergo propter hoc",
  • 10:08 - 10:11
    "depois disso, logo causado por isso".
  • 10:11 - 10:15
    E significa questionar
    disciplinas como demografia.
  • 10:15 - 10:17
    Por quê? Porque são baseadas em suposições
  • 10:17 - 10:20
    sobre quem somos com base em nosso sexo
  • 10:20 - 10:21
    e nossa idade e onde vivemos
  • 10:21 - 10:24
    ao invés de dados sobre
    o que realmente pensamos e fazemos.
  • 10:24 - 10:26
    E já que temos esses dados,
  • 10:26 - 10:29
    Precisamos lidar com eles
    com o controle de privacidade apropriado
  • 10:29 - 10:33
    e o consentimento dos consumidores,
  • 10:33 - 10:36
    e além disso, precisamos ser claros
  • 10:36 - 10:38
    sobre nossas hipóteses,
  • 10:38 - 10:41
    as metodologias que usamos,
  • 10:41 - 10:43
    e nossa confiança no resultado.
  • 10:43 - 10:46
    Como dizia meu professor
    de álgebra no colégio,
  • 10:46 - 10:47
    mostre-me a matemática,
  • 10:47 - 10:51
    porque se eu não souber
    os passos que você deu,
  • 10:51 - 10:53
    não saberei os passos que não deu,
  • 10:53 - 10:55
    e se eu não souber
    as perguntas que você fez,
  • 10:55 - 10:58
    não saberei as perguntas que não fez.
  • 10:58 - 11:02
    E significa fazer-nos
    a pergunta mais difícil de todas:
  • 11:02 - 11:05
    Será que os dados realmente mostram isso,
  • 11:05 - 11:07
    ou será que o resultado faz-nos sentir
  • 11:07 - 11:10
    mais bem sucedidos e mais confortáveis?
  • 11:11 - 11:14
    A Colaboração da Mídia da Saúde,
  • 11:14 - 11:15
    ao final de seu projeto, conseguiu
  • 11:15 - 11:19
    descobrir que 87% dos tuítes
  • 11:19 - 11:21
    sobre aqueles comerciais contra o fumo
  • 11:21 - 11:25
    bastante explícitos e perturbadores
    expressavam medo,
  • 11:25 - 11:27
    Mas será que chegaram à conclusão
  • 11:27 - 11:30
    que eles realmente faziam
    as pessoas pararem de fumar?
  • 11:30 - 11:33
    Não. É ciência, não é mágica.
  • 11:33 - 11:36
    Então se formos liberar
  • 11:36 - 11:39
    o poder dos dados,
  • 11:39 - 11:42
    não precisamos assumir cegamente
  • 11:42 - 11:45
    a visão de Orwell
    de um futuro totalitário,
  • 11:45 - 11:49
    ou a visão de Huxley de um futuro trivial,
  • 11:49 - 11:52
    ou uma mistura horrível das duas.
  • 11:52 - 11:54
    O que temos que fazer
  • 11:54 - 11:57
    é tratar o pensamento crítico
    com respeito
  • 11:57 - 11:59
    e ser inspirados por exemplos
  • 11:59 - 12:01
    como a Colaboração da Mídia da Saúde,
  • 12:01 - 12:04
    e como dizem nos filmes de super-heróis,
  • 12:04 - 12:05
    vamos usar o nosso poder para o bem.
  • 12:05 - 12:08
    Obrigada.
  • 12:08 - 12:10
    (Aplausos)
Title:
O que fazer com todos esses megadados?
Speaker:
Susan Etlinger
Description:

Um conjunto de dados faz você se sentir mais confortável? Mais bem sucedido? Então é provável que sua interpretação esteja errada. Numa palestra surpreendentemente comovente, Susan Etlinger explica por que, à medida que recebemos cada vez mais dados, precisamos aprofundar nossa habilidade de pensamento crítico. Porque é difícil deixar para trás a contagem das coisas para realmente entendê-las.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
12:23

Portuguese, Brazilian subtitles

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