Conheça o BRCK, o acesso à Internet desenvolvido para a África.
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0:01 - 0:04Viver em África é viver em sobressalto,
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0:04 - 0:07metafórica e literalmente
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0:07 - 0:10quando se pensa em ligação à rede
antes de 2008. -
0:10 - 0:15Embota tenham ocorrido
muitos saltos intelectuais e tecnológicos -
0:15 - 0:17na Europa e no resto do mundo,
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0:17 - 0:19a África ficou de fora.
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0:20 - 0:22Isso mudou, primeiro com os navios
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0:22 - 0:25quando tivemos o Renascimento,
a Revolução Científica -
0:25 - 0:28e também a Revolução Industrial.
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0:28 - 0:30E agora temos a Revolução Digital.
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0:31 - 0:34Estas revoluções não foram
igualmente distribuídas -
0:34 - 0:36pelos continentes e nações.
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0:36 - 0:38Nunca foram.
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0:39 - 0:42Este é um mapa dos cabos submarinos
de fibra ótica -
0:42 - 0:45que ligam a África ao resto do mundo.
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0:45 - 0:47O que eu acho incrível
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0:47 - 0:50é que a África está a transcender
o seu problema geográfico. -
0:50 - 0:52A África está a ligar-se ao resto do mundo
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0:52 - 0:54e a ela mesma.
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0:54 - 0:57O problema da ligação à rede
melhorou imenso, -
0:57 - 0:59mas permanecem algumas barreiras.
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0:59 - 1:02Foi neste contexto que começou o Ushahidi.
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1:03 - 1:07Em 2008, um dos problemas que enfrentamos
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1:07 - 1:10foi a falta de fluxo de informação.
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1:10 - 1:12Em 2008, houve um "apagão"
dos meios de comunicação, -
1:12 - 1:15quando houve violência
pós-eleitoral no Quénia. -
1:15 - 1:18Foi um momento muito trágico,
um momento muito difícil. -
1:18 - 1:22Então juntámo-nos e criámos
um "software" chamado Ushahidi. -
1:22 - 1:25Ushahidi significa "testemunho"
ou "testemunha" em suaíli. -
1:25 - 1:29Tenho muita sorte por trabalhar
com dois colaboradores fantásticos. -
1:29 - 1:31Estes são David e Erik.
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1:31 - 1:33Eu chamo-lhes irmãos de outra mãe.
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1:33 - 1:36Obviamente que eu tenho
uma mãe alemã algures. -
1:36 - 1:38Primeiro, trabalhámos juntos
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1:38 - 1:40para construir e aumentar o Ushahidi.
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1:40 - 1:43A ideia do "software"
foi reunir informações -
1:43 - 1:46de SMS, de "e-mails" e da "web",
e fazer um mapa -
1:46 - 1:48para podermos ver
o que estava a acontecer e onde -
1:48 - 1:51e podermos visualizar esses dados.
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1:51 - 1:53Depois do protótipo inicial,
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1:53 - 1:55começámos a fazer "software" livre
e de código aberto -
1:55 - 2:00para que outras pessoas não precisassem
de começar do zero, como nós. -
2:00 - 2:03Ao mesmo tempo,
também queríamos dar um retorno -
2:03 - 2:05à comunidade tecnológica local
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2:05 - 2:08que nos ajudou a aumentar o Ushahidi
e nos apoiou no início. -
2:08 - 2:11Foi por isso que fundámos
o iHub em Nairobi, -
2:11 - 2:16um espaço físico onde pudéssemos colaborar
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2:16 - 2:19e que agora faz parte
dum ecossistema tecnológico no Quénia. -
2:19 - 2:22Fizemos isto com o apoio
de diferentes organizações -
2:22 - 2:25como a MacArthur Foundation
e a Omidyar Network. -
2:26 - 2:29E pudemos aumentar a memória do "software"
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2:29 - 2:31que poucos anos depois se tornou
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2:31 - 2:34um "software" muito útil.
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2:34 - 2:37Ficámos deveras honrados
quando ele foi usado no Haiti -
2:37 - 2:40onde os cidadãos
podiam mostrar onde estavam -
2:40 - 2:42e quais eram as suas necessidades,
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2:42 - 2:45e também para lidar com os efeitos
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2:45 - 2:47da crise nuclear e do "tsunami" no Japão.
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2:48 - 2:50Este ano a Internet completa 20 anos,
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2:50 - 2:52e o Ushahidi fez cinco.
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2:53 - 2:55O Ushahidi não é apenas
o "software" que criámos. -
2:55 - 2:59É a equipa e também a comunidade
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2:59 - 3:03que usa essa tecnologia
de modos que não podíamos prever. -
3:03 - 3:07Não imaginávamos
que havia tantos mapas no mundo. -
3:08 - 3:11Há mapas de crises, mapas de eleições,
mapas de corrupção, -
3:11 - 3:14e até mapas de monitorização ambiental.
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3:15 - 3:18Sentimo-nos honrados
por isto ter raízes no Quénia -
3:18 - 3:21e por ser útil para pessoas
em todo o mundo -
3:21 - 3:24que estão a tentar entender
os diversos problemas que enfrentam. -
3:24 - 3:29Estamos a fazer mais para explorar
esta ideia de informações coletivas. -
3:29 - 3:33Como cidadã, se partilho informações
usando qualquer dispositivo, -
3:33 - 3:35posso informar sobre
o que está a acontecer, -
3:35 - 3:38e se vocês fizerem o mesmo,
podemos ter uma ideia melhor -
3:38 - 3:40do que está a acontecer.
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3:40 - 3:42Eu voltei para o Quénia em 2011.
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3:42 - 3:44O Erik voltou em 2010.
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3:44 - 3:46Uma realidade muito diferente.
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3:46 - 3:49Eu morava em Chicago
onde o acesso à Internet era abundante. -
3:49 - 3:51Nunca tive que lidar com um "apagão".
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3:52 - 3:54No Quénia, a realidade é muito diferente,
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3:54 - 3:57e uma coisa que ainda acontece,
apesar da rápida evolução -
3:57 - 4:00e da revolução digital,
é o problema da eletricidade. -
4:01 - 4:04As frustrações quotidianas
de lidar com isso -
4:04 - 4:07podem ser muito irritantes.
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4:07 - 4:09Os cortes de energia não são divertidos.
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4:09 - 4:11Imaginem-se sentados a trabalhar
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4:11 - 4:13e, de repente, a energia vai ao ar,
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4:13 - 4:16a ligação à Internet desaparece
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4:16 - 4:19e temos que pensar:
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4:19 - 4:22"Onde é que está o modem,
como é que volto a ligá-lo?" -
4:22 - 4:24E sabem que mais?
Temos que lidar com isso de novo. -
4:24 - 4:28Esta é a realidade do Quénia,
onde vivemos agora, -
4:28 - 4:30e de outras partes de África.
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4:30 - 4:33Outro problema que enfrentamos
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4:33 - 4:36é que os custos de comunicação
ainda são um desafio. -
4:36 - 4:41Custa cinco xelins quenianos
ou seja, 6 cêntimos de dólar, -
4:41 - 4:44ligar para os EUA, para o Canadá
ou para a China. -
4:45 - 4:49Adivinham quanto custa ligar
para o Ruanda, o Gana ou a Nigéria? -
4:49 - 4:51Trinta xelins quenianos!
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4:51 - 4:54Seis vezes mais caro
para falar dentro da própria África. -
4:54 - 4:57Além disso, se viajarmos
no interior de África, -
4:57 - 5:00as configurações das operadoras
de telecomunicações são diferentes. -
5:00 - 5:02É com esta realidade que lidamos.
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5:03 - 5:06Por isso, temos uma piada
no Ushahidi, em que dizemos: -
5:06 - 5:10"Se funciona em África,
vai funcionar em qualquer lado". -
5:10 - 5:12[A maioria usa a tecnologia
para definir a função. -
5:12 - 5:14Nós usamos a função
para guiar a tecnologia.] -
5:14 - 5:17E se pudéssemos resolver o problema
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5:17 - 5:20das falhas da Internet e da eletricidade
e reduzir o custo da ligação? -
5:20 - 5:22Poderíamos melhorar o armazenamento?
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5:22 - 5:25Criamos um mapa coletivo,
criámos o Ushahidi. -
5:25 - 5:27Poderíamos melhorar essas tecnologias
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5:27 - 5:31para mudar de rede automaticamente
quando se viaja de um país para outro? -
5:31 - 5:33Então olhámos para o modem,
-
5:33 - 5:36uma parte importante
da infraestrutura da Internet, -
5:36 - 5:41e perguntámo-nos porque é que
estamos a usar modems -
5:41 - 5:43que são feitos para um contexto diferente,
-
5:43 - 5:47onde há uma Internet omnipresente,
uma eletricidade omnipresente, -
5:47 - 5:51e estamos sentados aqui em Nairobi
onde não temos esse luxo. -
5:52 - 5:54Quisemos redesenhar o modem
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5:54 - 5:57para o mundo em desenvolvimento,
para o nosso contexto, -
5:57 - 5:59para a nossa realidade.
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5:59 - 6:03E se conseguíssemos ter uma ligação
com menos fricção? -
6:03 - 6:06Isto é o BRCK.
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6:07 - 6:09Funciona como um "backup" para a Internet
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6:09 - 6:14para que, quando a energia falhar,
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6:14 - 6:19ela se ligue automaticamente
à rede GSM mais próxima. -
6:19 - 6:22A ligação à rede móvel
está omnipresente em África. -
6:22 - 6:24Está em toda parte.
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6:24 - 6:27A maioria das cidades
tem pelo menos ligação 3G. -
6:27 - 6:30Porque não aproveitar isso?
Foi por isso que o construímos. -
6:30 - 6:33O outro motivo para a criação do sistema
-
6:33 - 6:36é que, quando a energia falha,
ele tem oito horas de bateria, -
6:36 - 6:37portanto podemos continuar a trabalhar,
-
6:37 - 6:39podemos continuar a ser produtivos,
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6:39 - 6:42e, diga-se de passagem,
ficamos menos tensos. -
6:44 - 6:48Para as áreas rurais, pode ser o meio
de comunicação mais importante. -
6:48 - 6:51A sensibilidade do "software" no Ushahidi
ainda está a ser desenvolvida -
6:51 - 6:54quando nos interrogamos
como podemos usar a nuvem -
6:54 - 6:58de forma mais inteligente.
para podermos analisar as diversas redes -
6:58 - 7:02e, sempre que acionarmos o "backup",
-
7:02 - 7:04ele escolha a rede mais rápida.
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7:04 - 7:06Assim, teremos uma capacidade multi-SIM
-
7:06 - 7:08para podermos ter múltiplos SIMs
-
7:08 - 7:11e, se uma rede for mais rápida,
é a ela que nos ligamos. -
7:11 - 7:16E, se o tempo de ligação
não for muito bom, -
7:16 - 7:17mudamos para a rede seguinte.
-
7:17 - 7:21A ideia é podermos ligar-nos à rede
em qualquer lugar. -
7:21 - 7:24Com equilíbrio de armazenamento,
isso é possível. -
7:24 - 7:28A outra coisa interessante para nós
— gostamos de sensores — -
7:28 - 7:31é a ideia de que podemos ter uma entrada
-
7:31 - 7:33para a Internet das Coisas.
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7:33 - 7:37Imaginem uma estação meteorológica
que possa ser ligada a isso. -
7:37 - 7:39É construída em forma modular
-
7:39 - 7:41para também podermos colocar
um módulo de satélite -
7:41 - 7:45para ter ligação à Internet
até mesmo em áreas muito remotas. -
7:45 - 7:48Da adversidade surge a inovação.
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7:48 - 7:52Como podemos ajudar
programadores e fabricantes no Quénia -
7:52 - 7:56a serem resilientes perante
uma infraestrutura problemática? -
7:56 - 7:59Quanto a nós, começámos
por resolver o problema -
7:59 - 8:01no nosso próprio quintal, no Quénia.
-
8:01 - 8:03Não sem dificuldades.
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8:03 - 8:05A nossa equipa tem sido um burro de carga
-
8:05 - 8:08a transportar componentes
dos EUA para o Quénia. -
8:08 - 8:12Nós tivemos conversas muito interessantes
com agentes alfandegários. -
8:12 - 8:13"O que é que está a levar"?
-
8:13 - 8:16E o financiamento local não participa
-
8:16 - 8:21no ecossistema de apoio
a projetos de "hardware". -
8:21 - 8:23Portanto, colocámos o BRCK no Kickstarter,
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8:23 - 8:27e sinto-me feliz por dizer que,
com o apoio de muita gente, -
8:27 - 8:28não apenas aqui, mas "online",
-
8:28 - 8:30lançámos o BRCK no Kickstarter
-
8:30 - 8:34e agora começa a parte interessante
de colocá-lo no mercado. -
8:35 - 8:38Vou terminar dizendo que,
se resolvermos isso para o mercado local, -
8:38 - 8:42poderá ter impacto não só
para os programadores em Nairóbi, -
8:42 - 8:45mas para os pequenos comerciantes
-
8:45 - 8:47que precisam
duma ligação à rede confiável, -
8:47 - 8:51pode reduzir o custo da ligação,
-
8:51 - 8:54e, esperemos, facilite a colaboração
entre países africanos. -
8:54 - 8:59A ideia é que os alicerces
da economia digital -
8:59 - 9:03sejam a ligação à rede
e o empreendedorismo. -
9:03 - 9:05O BRCK é a nossa contribuição
-
9:05 - 9:08para manter os africanos ligados à rede
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9:08 - 9:11e para os ajudar a conduzir
a revolução digital global. -
9:11 - 9:13Obrigada.
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9:13 - 9:16(Aplausos)
- Title:
- Conheça o BRCK, o acesso à Internet desenvolvido para a África.
- Speaker:
- Juliana Rotich
- Description:
-
Há comunidades tecnológicas a florescer por toda a África, segundo Juliana Rotich, co-fundadora do "software" aberto Ushahidi, com sede em Nairóbi. Mas ainda é um problema ligar-se e permanecer ligado à rede numa região com falhas frequentes de energia e ligação intermitente. Assim, Rotich e os seus amigos desenvolveram o BRCK, oferecendo uma ligação resiliente ao mundo em desenvolvimento.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 09:33
Isabel Vaz Belchior edited Portuguese subtitles for Meet BRCK, Internet access built for Africa | ||
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