Mistérios do vernáculo: Bewilder — Jessica Oreck e Rachael Teel

Vejam a lição completa: http://ed.ted.com/lessons/mysteries-of-vernacular-bewilder-jessica-oreck-and-rachael-teel

A história da palavra "bewilder" é mais simples do que pensam. As raízes podem ser detetadas às palavras do inglês antigo "wilde" (não domesticado) e "deor" (animais não domesticados), que se combinaram na palavra "wilderness". Jessica Oreck e Rachael Teel reconstituem o caminho etimológico desde um estado natural até à total confusão.

Lição de Jessica Oreck e Rachael Teel, animação de Jessica Oreck.

Mistérios do vernáculo:

"Bewilder",

confundir ou desorientar completamente.

As raízes da palavra "bewilder"

podem ser encontradas na palavra
"wilde" no inglês antigo

e usava-se para nos referirmos
a qualquer coisa

que estava num estado natural,

sem ser cultivado,

ou sem ser domesticado.

Com o tempo, a palavra "wild"

era relacionada com frequência
à antiga palavra "deor" do inglês antigo.

"Deor", que era derivado

de uma antiga raiz indo-europeia

que significava "respirar",

era inicialmente usada
para descrever

qualquer animal não domesticado.

Isso acabou por se transformar
na palavra moderna "deer",

para um ruminante
da família Cervidae, um veado.

As duas palavras do inglês antigo.

usadas em conjunto,

deram "wilderness",

significando uma faixa
de terras não cultivadas,

habitadas sobretudo
por animais não domesticados.

A partir da palavra "wilderness",

nasceu a palavra "wilder".

"Wilder" alguém era
fazer com que alguém se perdesse

ou atraí-lo para os bosques.

No início do século XVII, o prefixo "be",

significando "totalmente",

juntou-se a "wilder"

para lhe dar um pouco mais de força.

Alguém que estivesse "bewildered"

estava totalmente perdido
no meio do bosque.

A partir deste passado sinuoso,

"bewilder" acabou por evoluir
para a atual definição

de estar totalmente desorientado.