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Como o estresse afeta o nosso corpo - Sharon Horesh Bergquist

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    Estudando para uma prova?
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    Tem mais coisas para fazer
    do que tempo para fazê-las?
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    O estresse é uma sensação que todos temos
    quando desafiados ou sobrecarregados.
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    Porém, mais que algo que sentimos,
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    o estresse é uma reação fisiológica inata
    que viaja por todo o nosso corpo.
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    Em curto prazo,
    o estresse pode ser vantajoso,
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    mas, quando frequente demais
    ou persistente demais,
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    nossa reação primitiva de luta ou fuga
    não apenas muda o nosso cérebro,
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    mas também prejudica muitos
    dos outros órgãos e células do corpo.
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    A glândula adrenal libera
    os hormônios do estresse:
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    o cortisol, a epinefrina,
    também conhecida como adrenalina,
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    e a norepinefrina.
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    Esses hormônios,
    viajando pela corrente sanguínea,
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    chegam facilmente aos vasos
    sanguíneos e a ao coração.
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    A adrenalina faz o coração
    bater mais rápido
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    e aumenta a pressão sanguínea,
    causando hipertensão com o tempo.
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    O cortisol também faz com que o endotélio,
    ou o revestimento interno dos vasos,
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    não funcione corretamente.
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    Hoje, os cientistas sabem
    que esse é o primeiro passo
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    para o desencadeamento
    do processo de aterosclerose,
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    ou placas de colesterol
    que se acumulam nas artérias.
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    Juntas, essas mudanças podem aumentar
    as chances de um infarto ou derrame.
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    Quando o cérebro percebe o estresse,
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    ele ativa o sistema nervoso autônomo.
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    Através dessa rede de conexões nervosas,
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    o grande cérebro
    informa o sistema entérico
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    ou intestinal sobre o estresse.
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    Além de causar aquele frio na barriga,
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    essa ligação cérebro-intestino pode
    perturbar o movimento peristáltico natural
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    que conduz o alimento
    ao longo do tubo digestivo,
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    causando a síndrome
    do intestino irritável,
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    e pode aumentara sensibilidade
    estomacal ao ácido,
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    nos deixando mais suscetíveis a azia.
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    Através do sistema nervoso entérico,
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    o estresse também pode mudar a composição
    e o funcionamento da flora intestinal,
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    o que pode afetar nossa saúde digestiva
    e nossa saúde como um todo.
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    Por falar em digestão, será que
    o estresse crônico aumenta medidas?
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    Bem, sim.
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    O cortisol pode aumentar o apetite.
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    Ele diz ao corpo para reabastecer
    nosso estoque de energia
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    com alimentos e carboidratos
    ricos energeticamente,
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    nos deixando com vontade
    de comer guloseimas.
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    Altos níveis de cortisol
    também podem fazer
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    com que armazenemos as calorias extras
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    como gordura visceral
    ou abdominal profunda.
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    Esse tipo de gordura não só torna
    mais difícil abotoar as calças.
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    Ele libera ativamente hormônios
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    e substâncias químicas imunológicas
    chamadas citocinas,
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    que podem aumentar
    o risco de doenças crônicas
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    como doença cardíaca
    e resistência à insulina.
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    Enquanto isso, os hormônios do estresse
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    afetam os glóbulos brancos
    de diversas formas.
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    Inicialmente, eles ajudam na defesa
    contra invasores e a sarar um ferimento,
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    mas o estresse crônico pode debilitar
    o funcionamento de algumas dessas células,
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    nos deixando mais suscetíveis a infecções,
    e desacelerar o processo de cura.
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    Quer ter vida longa?
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    É bom reduzir o estresse crônico.
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    Isso porque ele pode inclusive estar
    associado a telômeros mais curtos,
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    as extremidades em forma
    de ponta de cadarço dos cromossomos,
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    que dizem a idade da célula.
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    Os telômeros cobrem os cromossomos
    para permitir que o DNA seja copiado
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    toda vez que uma célula se divide,
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    sem danificar o código genético dela,
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    e eles encurtam a cada divisão celular.
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    Quando os telômeros ficam curtos demais,
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    a célula não pode mais se dividir e morre.
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    Como se tudo isso não bastasse,
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    o estresse crônico tem ainda mais formas
    de sabotar nossa saúde,
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    tais como acne, queda de cabelo,
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    disfunção sexual, dores de cabeça,
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    tensão muscular,
    dificuldade de concentração,
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    fadiga e irritabilidade.
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    Então, o que tudo isso significa para nós?
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    Nossa vida sempre estará cheia
    de situações estressantes,
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    mas o importante para o nosso cérebro
    e para todo o nosso corpo
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    é a forma como reagimos a esse estresse.
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    Se encararmos tais situações como desafios
    que podemos controlar e dominar,
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    em vez de vê-las
    como ameaças insuperáveis,
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    vamos nos sair melhor no curto prazo
    e nos manteremos saudáveis no longo prazo.
Title:
Como o estresse afeta o nosso corpo - Sharon Horesh Bergquist
Speaker:
Sharon Horesh Bergquist
Description:

Veja a lição completa: http://ed.ted.com/lessons/how-stress-affects-your-body-sharon-horesh-bergquist

Nossa reação inata ao estresse é projetada para nos proporcionar uma explosão rápida de estado de alerta e energia elevados, necessários para que demos o nosso melhor. Mas o estresse não é de todo bom. Quando persistente demais ou frequente demais, o estresse pode prejudicar praticamente todas as partes do nosso corpo. Sharon Horesh Bergquist nos mostra o que acontece dentro do nosso corpo quando sofremos de estresse crônico.

Lição de Sharon Horesh Bergquist, animação de Adriatic Animation.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TED-Ed
Duration:
04:43

Portuguese, Brazilian subtitles

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