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Três formas diferentes pelas quais os mamíferos dão à luz - Kate Slabosky

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    O que esses animais têm em comum?
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    Mais do que você imagina.
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    Assim como outras 5 mil espécies,
    eles são mamíferos,
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    ou membros da classe Mammalia.
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    Todos os mamíferos são vertebrados,
    ou seja, possuem espinha dorsal,
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    mas eles diferem dos demais vertebrados
    por algumas características específicas.
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    Entres elas, estão o sangue quente,
    os pelos corporais ou pelagem
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    e a capacidade de respirar
    por meio de pulmões
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    e de amamentar seus filhotes.
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    Apesar dessas semelhanças,
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    há muitas diferenças biológicas
    entre essas criaturas
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    e uma das mais marcantes
    é a forma como dão à luz.
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    Vamos começar pelos mais comuns:
    os mamíferos placentários.
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    Esse grupo inclui humanos,
    gatos, cães, girafas
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    e até a baleia-azul,
    o maior animal da Terra.
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    Sua placenta, um disco firme
    de tecido rico em sangue,
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    adere à parede do útero,
    para que o embrião se desenvolva.
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    É ela que mantém os filhotes vivos
    durante a gestação.
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    Diretamente ligada
    à corrente sanguínea da mãe,
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    ela leva nutrientes e oxigênio
    ao corpo do filhote
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    através do cordão umbilical,
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    e também excreta seus dejetos.
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    Mamíferos placentários podem ficar muito
    mais tempo no útero que outros mamíferos.
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    Filhotes de baleia-azul, por exemplo,
    ficam quase um ano no útero da mãe.
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    A placenta mantém o filhote vivo
    até o momento do parto,
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    quando o cordão umbilical se rompe
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    e os sistemas respiratório, circulatório
    e excretor do filhote começam a funcionar.
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    Com cerca de sete metros, uma baleia-azul
    recém-nascida já consegue nadar.
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    Ela passará os seis meses seguintes
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    bebendo 225 litros por dia
    do leite forte e gorduroso de sua mãe.
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    Enquanto isso, na Austrália,
    encontramos um segundo tipo de mamífero:
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    os marsupiais.
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    Os filhotes de marsupiais são tão
    minúsculos e delicados quando nascem
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    que precisam continuar seu desenvolvimento
    na bolsa abdominal da mãe.
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    O gato-tigre, um dos menores
    marsupiais do mundo,
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    pesa somente 18 miligramas ao nascer,
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    o equivalente a cerca
    de 30 grãos de açúcar.
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    O canguru, outro marsupial,
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    dá à luz apenas um filhote por vez,
    do tamanho de um caroço de feijão.
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    O filhote desce pelo meio
    das três vaginas da mãe
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    e aí precisa escalar
    até a bolsa abdominal,
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    onde passará de 6 a 11 meses mamando.
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    Mesmo depois que o bebê canguru
    sai do calor desse abrigo,
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    ele retorna para mamar.
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    Às vezes, a mãe cuida
    de até três bebês ao mesmo tempo.
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    Uma fêmea de canguru pode
    ter um filhote ainda no útero
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    e outro em sua bolsa absominal.
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    Em condições desfavoráveis,
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    a fêmea de canguru podem
    pausar a gestação.
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    Quando isso acontece, ela consegue
    produzir dois tipos diferentes de leite:
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    um para seu recém-nascido
    e outro para o mais velho.
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    A palavra "mammalia" significa "da mama",
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    termo um tanto impróprio
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    já que, embora os cangurus produzam leite
    a partir de mamilos em suas bolsas,
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    eles na verdade não possuem mama.
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    Os monotremas, com o terceiro e talvez
    mais estranho tipo de parto mamífero,
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    também não possuem mama.
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    Antes, havia centenas
    de espécies de monotrema,
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    mas só restam cinco delas:
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    quatro espécies de equidnas
    e o ornitorrinco.
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    "Monotrema" significa "abertura única",
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    referência ao único orifício
    que utilizam para reprodução,
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    excreção e postura de ovos.
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    Como as aves, os répteis, os peixes,
    os dinossauros e outros animais,
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    essas espécies põem ovos
    em vez parir seus filhotes.
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    Seus ovos têm casca mole
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    e, quando os filhotes a rompem,
    sugam leite de poros no corpo da mãe,
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    até que estejam grandes o bastante
    para se alimentarem sozinhos.
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    Apesar de porem ovos e terem outras
    adaptações não comuns em mamíferos,
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    como as patas com membranas
    do ornitorrinco, seu bico de pato
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    e o esporão venenoso que os machos
    da espécie têm nos pés,
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    esses animais são, na verdade, mamíferos.
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    Isso porque possuem as características
    que definem a classe Mammalia
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    e estão evolutivamente ligados
    ao restante da classe.
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    Seja placentária, marsupial ou monotrema,
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    cada uma dessas criaturas e seus métodos
    únicos de dar à luz, apesar de bizarros,
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    conseguiram durante muitos milênios
    trazer vida nova e diversidade
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    ao reino animal.
Title:
Três formas diferentes pelas quais os mamíferos dão à luz - Kate Slabosky
Speaker:
Kate Slabosky
Description:

Veja a lição completa: http://ed.ted.com/lessons/the-three-different-ways-mammals-give-birth-kate-slabosky

Todos os mamíferos têm algumas características em comum, como sangue quente e espinhas dorsais, mas, apesar de suas semelhanças, essas criaturas também apresentam muitas diferenças biológicas. Uma das diferenças mais marcantes é forma pela qual eles dão à luz. Kate Slabosky fala sobre os métodos placentário, marsupial e monotremado de dar à luz.

Lição de Kate Slabosky, animação de Compote Collective.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TED-Ed
Duration:
04:50

Portuguese, Brazilian subtitles

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