Qual é o problema com o glúten? - William D. Chey
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0:06 - 0:10Talvez você já tenha visto "sem glúten"
em embalagens de alimentos, -
0:10 - 0:13em cardápios de comida para viagem,
frascos de xampu, -
0:13 - 0:16anúncios de apartamentos,
na etiqueta da sua camisa, -
0:16 - 0:20num martelo, tatuado na lombar,
ou no currículo de um amigo. -
0:20 - 0:23Na próxima vez
em que alguém começar a falar -
0:23 - 0:25sobre sua recém-descoberta
liberdade do glúten, -
0:25 - 0:27eis algumas perguntas que você pode fazer
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0:27 - 0:30e as respostas bem-informadas
que seu amigo, -
0:30 - 0:34sendo um indivíduo razoável
e que faz escolhas dietéticas sensatas -
0:34 - 0:39e que de forma alguma está apenas seguindo
uma dieta maluca, vai dar. -
0:39 - 0:41O que é glúten?
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0:41 - 0:44Glúten é um material proteico insolúvel,
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0:44 - 0:48constituído de duas proteínas
chamadas gliadina e glutenina. -
0:48 - 0:50Onde o glúten é encontrado?
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0:50 - 0:56O glúten é encontrado em alguns grãos,
especialmente trigo, centeio e cevada. -
0:56 - 1:00O que o glúten tem feito
durante toda a história humana -
1:00 - 1:03e por que de repente passamos
a nos importar com ele? -
1:03 - 1:07O glúten é responsável
pela consistência elástica da massa -
1:07 - 1:10e pela mastigabilidade dos alimentos
feitos com farinha de trigo, -
1:10 - 1:13como o pão e o macarrão.
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1:13 - 1:15Para algumas pessoas,
esses alimentos causam problemas, -
1:15 - 1:21ou seja, alergia a trigo, doença celíaca
e sensibilidade não celíaca ao glúten. -
1:21 - 1:24A alergia a trigo é uma condição incomum
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1:24 - 1:26que ocorre quando o sistema
imunológico de uma pessoa -
1:26 - 1:30gera uma reação alérgica
às proteínas do trigo, -
1:30 - 1:33levando a problemas brandos
e, em casos raros, -
1:33 - 1:37a uma reação potencialmente perigosa
chamada anafilaxia. -
1:37 - 1:40A doença celíaca é uma doença herdada,
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1:40 - 1:42na qual comer alimentos com glúten
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1:42 - 1:47leva à inflamação e danos
à parede do intestino delgado. -
1:47 - 1:49Isso prejudica
o funcionamento do intestino, -
1:49 - 1:54levando a problemas como dor na barriga,
inchaço, gases, diarreia, -
1:54 - 1:59perda de peso, erupções na pele,
problemas ósseos como a osteoporose, -
1:59 - 2:06carência de ferro, baixa estatura,
infertilidade, fadiga e depressão. -
2:06 - 2:09Se não tratada,
a doença celíaca aumenta o risco -
2:09 - 2:12de desenvolvimento
de alguns tipos de câncer. -
2:12 - 2:18Nos EUA, uma pessoa
de 100 a 200 tem doença celíaca. -
2:18 - 2:21Quando exames de sangue
sugerem essa possibilidade, -
2:21 - 2:24o diagnóstico é confirmado
através de uma biópsia. -
2:24 - 2:27O tratamento mais eficaz
é uma dieta sem glúten, -
2:27 - 2:31o que ajuda a curar o dano intestinal
e a melhorar os sintomas. -
2:31 - 2:35Algumas pessoas não têm
a doença celíaca, nem a alergia a trigo, -
2:35 - 2:39mas mesmo assim têm sintomas
ao comer alimentos com glúten. -
2:39 - 2:42Essas pessoas têm
sensibilidade não celíaca ao glúten. -
2:42 - 2:45Elas têm sintomas gástricos dolorosos
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2:45 - 2:51e sofrem de fadiga, confusão mental,
dores nas juntas e erupções na pele. -
2:51 - 2:55Uma dieta sem glúten tipicamente
ajuda a melhorar os sintomas. -
2:55 - 2:59Então, quantas pessoas têm de fato
essa sensibilidade ao glúten? -
2:59 - 3:04A ocorrência da sensibilidade ao glúten
na população em geral não é clara, -
3:04 - 3:08mas é provável que seja bem mais comum
que a alergia a trigo ou a doença celíaca. -
3:08 - 3:11O diagnóstico se baseia
no desenvolvimento dos sintomas, -
3:11 - 3:14na ausência de alergia a trigo
e de doença celíaca -
3:14 - 3:18e subsequente melhora
com uma dieta sem glúten. -
3:18 - 3:20Não existe exame de sangue
ou de tecido confiável, -
3:20 - 3:25em parte porque a sensibilidade
ao glúten não é uma única doença -
3:25 - 3:27e tem diferentes causas possíveis.
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3:27 - 3:30Talvez, por exemplo,
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3:30 - 3:33o glúten consiga ativar o sistema
imunológico no intestino delgado -
3:33 - 3:36ou fazer com que ele vaze.
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3:36 - 3:39Mas, às vezes, pessoas que alegam
sensibilidade ao glúten -
3:39 - 3:42são na verdade sensíveis
não às proteínas do trigo, -
3:42 - 3:46mas a frutanos, açúcares encontrados
no trigo e em outros alimentos. -
3:46 - 3:50O intestino humano não consegue
quebrar e absorver os frutanos. -
3:50 - 3:53Por isso, eles seguem
até o intestino grosso ou cólon, -
3:53 - 3:56onde são fermentados por bactérias,
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3:56 - 3:59produzindo gases e ácidos graxos
de cadeia curta. -
3:59 - 4:04Isso causa sintomas desagradáveis
em pessoas com problemas intestinais. -
4:04 - 4:10Outra explicação possível
é o "efeito nocebo". -
4:10 - 4:13Ele ocorre quando a pessoa acredita
que algo vai causar problemas -
4:13 - 4:16e, por causa dessa crença, acontece.
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4:16 - 4:22É o oposto do conhecido
e bem mais fortuito efeito placebo. -
4:22 - 4:25Tendo em vista todas as coisas negativas
sobre o glúten na mídia, -
4:25 - 4:27a reação-nocebo pode ter um papel
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4:27 - 4:31para algumas pessoas que acham ter
sensibilidade ao glúten. -
4:31 - 4:32Por todas essas razões,
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4:32 - 4:36fica claro que os problemas que as pessoas
desenvolvem ao comer trigo e outros grãos -
4:36 - 4:39não se devem exclusivamente ao glúten.
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4:39 - 4:43Então, um nome melhor
que "sensibilidade não celíaca ao glúten" -
4:43 - 4:45poderia ser "intolerância ao trigo".
- Title:
- Qual é o problema com o glúten? - William D. Chey
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Veja a lição completa: http://ed.ted.com/lessons/what-s-the-big-deal-with-gluten-william-d-chey
Se você esteve em um restaurante nos últimos anos, provavelmente viu as palavras "sem glúten" escritas em algum lugar do cardápio. Mas o que exatamente é o glúten e por que algumas pessoas não conseguem metabolizá-lo? E por que só recentemente ele parece ser um problema? William D. Chey revela os fatos por trás da doença celíaca, das alergias a trigo e da sensibilidade não celíaca ao glúten.
Lição de William D. Chey, animação de Stretch Films, Inc.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TED-Ed
- Duration:
- 05:18
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